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Aplicação da vacina é gratuita

Campanha antirrábica já imunizou mais de 112 mil cães e gatos no DF

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vacinação contra a raiva cães e gatos
Foto/Imagem: Andre Borges/Agência Brasília


De janeiro a setembro, mais de 112 mil cães e gatos foram imunizados contra a raiva no Distrito Federal. A doença, que pode ser transmitida para humanos por meio de mordidas, arranhões e lambidas de animais infectados, possui letalidade próxima a cem por cento. Com o objetivo de manter a enfermidade sob controle, a Secretaria de Saúde realizou, ao longo de setembro, uma intensa campanha de vacinação antirrábica, com equipes em mais de 500 locais.

O subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos Martins, afirma que são disponibilizados postos de vacinação em vários locais do DF: “Temos levado o serviço a locais públicos de forma rotineira, inclusive aos sábados, para aumentar a adesão dos tutores de animais. Precisamos manter o DF livre da raiva, por isso é tão importante que a população leve seus pets para a vacinação anual”.

Mesmo após a campanha, o imunizante contra a raiva continua sendo aplicado gratuitamente ao longo de todo o ano, nos 15 Núcleos Regionais de Vigilância Ambiental em Saúde (Nuval). Em alguns núcleos, a vacina está disponível inclusive aos sábados. Clique aqui e confira a lista de postos disponíveis.

A médica veterinária da Subsecretaria de Vigilância em Saúde, Marcelle Farias, explica que as vacinas aplicadas em cães e gatos são seguras e passam por avaliação técnica. “A dose é a mesma para as duas espécies, independentemente do porte ou do peso do animal”, ressalta.

Sobre a raiva

A raiva é uma doença grave que atinge animais e humanos. O vírus se multiplica no local da lesão e migra para o sistema nervoso central, podendo causar encefalite aguda, que é fatal em quase todos os casos.

No mundo, estima-se que cerca de 60 mil pessoas morram anualmente devido à raiva, sendo crianças 40% dessas vítimas. A eliminação da raiva humana é possível, mas depende da vacinação em massa de cães e gatos domésticos, além de evitar o contato com animais silvestres.

O que fazer?

Em caso de mordida ou arranhão por animal suspeito, é fundamental lavar imediatamente o ferimento com água e sabão e procurar os serviços de saúde. Não existe tratamento específico para a raiva após o início dos sintomas, mas há um protocolo de prevenção pós-exposição que deve ser seguido rigorosamente.

Para mais informações sobre a doença e o protocolo pós-exposição, acesse o site da Secretaria de Saúde onde é possível consultar também a lista de postos de vacinação para cães e gatos, bem como os horários de funcionamento.

Ações imediatas e eficazes

TCDF determina medidas urgentes para o combate à dengue no DF

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Ao Vivo de Brasília
Agentes do GDF no combate à dengue
Foto/Imagem: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Em decisão unânime, o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) determinou que a Secretaria de Saúde do DF (SES/DF) adote ações imediatas e eficazes para reforçar o combate às doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, como a dengue. A decisão foi tomada após uma inspeção do Tribunal, que revelou falhas graves nas ações preventivas realizadas pela pasta, incluindo a ausência de registros informatizados das visitas domiciliares.

Risco para estudantes

Em visita à Região Administrativa de Ceilândia na terça-feira, dia 28 de janeiro, o presidente do TCDF, conselheiro Manoel de Andrade, inspecionou áreas abandonadas perto de unidades da Rede Pública de Ensino.

O terreno ao lado do Centro de Educação da Primeira Infância Jasmin e do Centro de Ensino Fundamental 02 está repleto de entulho e lixo, aumentando o risco de proliferação do mosquito. A creche e a escola atendem cerca de mil estudantes, incluindo de setores de maior vulnerabilidade social, como o Pôr do Sol e o Sol Nascente. “É preciso agir preventivamente para evitar outra epidemia como a do ano passado”, afirmou o presidente da Corte.

No entorno do Centro de Atenção Integral à Criança – Caic Professor Anísio Teixeira, onde estudam cerca de 450 alunos, também há muito entulho e risco de contaminação por dengue. A área em volta do EduSesc e do Centro de Atividades do Sesc, escola particular também na Ceilândia, é utilizada para descarte irregular de lixo e entulho, podendo servir de criadouro do mosquito transmissor da doença. “É inadmissível que a administração pública não cuide disso. O combate à dengue é uma missão de todos, mas o Estado tem que ir na frente”, defendeu o presidente do TCDF.

Equipes insuficientes

A fiscalização do TCDF identificou uma insuficiência significativa no número de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) em todas as Regiões Administrativas do DF, contrariando parâmetros ideais definidos pelas diretrizes nacionais. Em áreas como Plano Piloto, Águas Claras, Vicente Pires, Núcleo Bandeirante, Guará, Riacho Fundo I, Taguatinga e Candangolândia, o déficit ultrapassa 80% do ideal. Já Riacho Fundo II e Fercal estão um pouco mais próximas do recomendado, com 63% e 92% da força de trabalho necessária, respectivamente.

A auditoria ainda revelou que o número de Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (AVAS) também é inadequado. Atualmente, cada agente precisaria cobrir, em média, 2.345 imóveis, o que compromete gravemente a eficácia das ações de controle da dengue.

Determinações

Diante desse cenário, o Tribunal exigiu que a SES/DF realize com urgência um diagnóstico detalhado para dimensionar o número adequado de profissionais, tanto AVAS quanto ACS, para atender à demanda de forma eficaz. A secretaria deverá apresentar um plano com cronograma de implementação para garantir a efetividade das ações de controle da dengue.

Outra determinação do Tribunal é a criação de um sistema informatizado para registrar as visitas domiciliares dos agentes, integrando essas informações aos sistemas de saúde já existentes. A SES/DF também deverá desenvolver um sistema de monitoramento contínuo das medidas de controle, permitindo ajustes rápidos conforme as variações dos indicadores de saúde.

O TCDF recomendou ainda que a SES/DF adote um regime de zoneamento para que os AVAS atuem em áreas próximas às suas residências, otimizando os recursos e melhorando a territorialização, alinhando-se às diretrizes da Atenção Primária à Saúde.

Essas medidas visam a intensificar o combate à dengue, especialmente durante os períodos quentes e chuvosos, quando há um aumento significativo na transmissão da doença.  Em 2024, o Distrito Federal enfrentou uma epidemia de dengue. Nos três primeiros meses daquele ano, foram registrados 217 mil casos prováveis, superando o acumulado dos cinco anos anteriores, que somaram cerca de 214 mil casos.

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Qdenga

Menos de 20% do público-alvo no DF foi imunizado contra a dengue

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Ao Vivo de Brasília
vacina dengue Qdenga
Foto/Imagem: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Apenas 18,9% das crianças e dos adolescentes de 10 a 14 anos no Distrito Federal receberam as duas doses da vacina contra a dengue, que garante a imunização contra a doença. Os dados são da Secretaria de Saúde do DF.

Segundo a pasta, nem a metade das crianças e dos adolescentes na faixa etária definida como público-alvo recebeu a primeira dose contra a dengue no Distrito Federal – a cobertura, neste caso, é de 46%.

A Qdenga, produzida pelo laboratório japonês Takeda Pharma e aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), começou a ser distribuída no Sistema Único de Saúde (SUS) em fevereiro de 2024, em duas doses, com intervalo de 90 dias.

Por causa da capacidade limitada do fabricante, a distribuição das doses adquiridas pelo governo brasileiro precisou ser restrita ao grupo com idade entre 10 e 14 anos, que concentra o maior número de hospitalizações por dengue, depois dos idosos.

Alerta

Neste mês, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) emitiu um alerta sobre a baixa procura pela vacina contra a dengue. O imunizante está disponível para 1,9 mil cidades onde a doença é mais frequente. Entretanto, apenas metade das doses distribuídas aos estados e municípios foi aplicada.

De acordo com a Ministério da Saúde, de janeiro de 2024 a 20 de janeiro de 2025, foram distribuídas 6.370.966 doses. A Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) indica que somente 3.205.625 foram aplicadas até o momento.

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