Curta nossa página

14 votos a favor e 8 contra

Câmara aprova mudança no sistema de gestão na saúde

Publicado

Foto/Imagem: Silvio Abdon/CLDF
Luís Cláudio Alves

A Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou na noite desta quinta-feira (24) o projeto de lei nº 001/2019, do Executivo, que transforma o Instituto Hospital de Base do DF (IHBDF) em Instituto de Gestão Estratégica da Saúde (IGESDF), mudando o modelo de administração de seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e do Hospital de Santa Maria. Inicialmente, o novo modelo de gestão seria estendido também ao Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) e ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), mas uma emenda assinada por 13 distritais retirou estas unidades da proposta.

O projeto foi aprovado com 14 votos favoráveis e oito contrários, após horas de debate e com a presença de servidores da área de saúde no auditório da Câmara e forte esquema de segurança. O texto foi aprovado com sete emendas, em dois turnos e redação final, e segue agora à sanção do governador Ibaneis Rocha. A votação foi concluída às 22h42, quase seis horas após seu início.

Votaram a favor da proposta os deputados Cláudio Abrantes (PDT), Daniel Donizet (PRP), Eduardo Pedrosa (PTC), Hermeto (PHS), Iolando (PSC), Jaqueline Silva (PTB), José Gomes (PSB), Martins Machado (PRB), Rafael Prudente (MDB), Reginaldo Sardinha (Avante), Robério Negreiros (PSD), Roosevelt Vilela (PSB), Telma Rufino (PROS) e Valdelino Barcelos (PP).

Já os votos contrários ao projeto foram dados pelos distritais Arlete Sampaio (PT), Chico Vigilante (PT), Fábio Félix (Psol), João Cardoso (Avante), Jorge Vianna (Podemos), Júlia Lucy (Novo), Leandro Grass (Rede) e Prof. Reginaldo Veras (PDT). Dos 24 deputados distritais, somente os deputados Agaciel Maia (PR) e Delmasso (PRB), ambos em viagem, não participaram da votação.

Emendas

Foram apresentadas oito emendas ao projeto, em primeiro turno, mas duas delas, de autoria do deputado Delmasso, que não participou da sessão, acabaram retiradas de tramitação. Entre as emendas aprovadas, estão as que retiram do texto o HMIB e o HRT. Outra emenda aprovada determina que o relatório e o plano de trabalho do IGESDF sejam disponibilizados nos sites da entidade e da Secretaria de Saúde, bem como o relatório mensal das atividades, com receitas, despesas, contratos, termos aditivos e documentos fiscais. Modificação também incluída no projeto prevê que o nome do diretor presidente do novo Instituto tenha que passar pela aprovação da Câmara Legislativa, inclusive nos casos de recondução. Outra inclusão aprovada mantém o nome das unidades de saúde, com a inclusão da sigla IGESDF. As demais são apenas correção de texto.

Na análise em segundo turno, os deputados apresentaram outras 34 emendas modificativas ao projeto, mas somente duas delas foram aprovadas e incorporadas ao texto. A emenda nº 32, de vários deputados, aprovada pela Câmara, estabelece que o servidor estatutário que for cedido ao IGESDF não sofrerá alteração na sua carga horária de trabalho, salvo a pedido do próprio servidor. Já a emenda nº 31, dos deputados Arlete Sampaio, Fábio Felix, Chico Vigilante, Julia Lucy, Prof. Reginaldo Veras e Leandro Grass, também aprovada, prevê que o Instituto envie à Câmara, anualmente, relatório circunstanciado com informações detalhadas para avaliação do alcance das metas e finalidades.

Debate

Durante todo o processo de votação, iniciado pouco antes das 16h, o grupo de oito parlamentares contrários usou o microfone diversas vezes apelando pela retirada do projeto de tramitação. Os deputados Chico Vigilante, Arlete Sampaio, Fábio Félix e Leandro Grass apresentaram questões de ordem pedindo a retirada de pauta do projeto, com o apoio da plateia, mas não foram atendidos pelo presidente Rafael Prudente.

O presidente da Comissão de Educação, Saúde e Cultura (CESC), Jorge Vianna, chegou a apresentar parecer contrário ao projeto na análise do seu colegiado, mas foi vencido também por 14 a 8. Na opinião de Vianna, o problema da saúde não é falta de gestão, mas falta de vontade política. A proposta também foi analisada e aprovada pelas comissões de Assuntos Sociais (CAS); de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) e de Constituição e Justiça (CCJ).

Chico Vigilante leu um pronunciamento sobre o tema e afirmou que a proposta promove uma transferência gradual da saúde para a iniciativa privada, além da precarização das relações de trabalho e da falta de transparência. O deputado questionou as melhorias no novo sistema de gestão e exemplificou que um exame de radiologia no Hospital de Base, que antes custava R$ 65, agora está custando R$ 92. O distrital também cobrou coerência do governador Ibaneis, que atacou o modelo durante a campanha, e do MDB, partido do mandatário, que questionou a Lei de criação do Instituto do Hospital de Base na Justiça.

Já a deputada Arlete Sampaio criticou a falta de anuência do Conselho de Saúde ao projeto. A deputada também argumentou que o Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público do Trabalho (MPT-DF) e o Ministério Público de Contas do DF (MPC-DF) emitiram recomendação conjunta, pedindo que a Câmara Legislativa não votasse o projeto de lei que expande o Instituto Hospital de Base para mais unidades.

O deputado Fábio Felix se queixou do pouco prazo para apresentação de emendas e discussão da proposta. “Estamos rasgando o Regimento Interno da Câmara”. Para ele, “a Casa está acuada e votando sob ameaça do governador, num verdadeiro atentado contra a democracia no DF”.

Leandro Grass defendeu nota da Ordem dos Advogados do Brasil no DF (OAB-DF), criticando a convocação extraordinária para votar a expansão do modelo de gestão do Instituto Hospital de Base (IHB). De acordo com a entidade, o projeto de lei tem grande relevância e não poderia ser aprovado “de forma tão rápida, sem debate com a população”. O deputado também afirmou que a proposta não tem previsão orçamentária e descumpre Lei Orgânica e a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “Projeto absurdo, primário e amador”, sentenciou ele.

João Cardoso cobrou que a população, os sindicatos e os servidores fossem ouvidos antes da apreciação da proposta. Ele informou que protocolou 11 ofícios cobrando contratos e dados do IHBDF. Já o deputado Prof. Reginaldo Veras destacou o lado político e cobrou coerência. Ele leu falas do governador durante a campanha eleitoral com críticas ao IHBDF. “É situação de estelionato eleitoral? “, questionou. A deputada Júlia Lucy também fez várias intervenções e condenou a pressa na análise do projeto. Segundo ela, “não se pode decidir política pública de uma forma tão atropelada e sem dados concretos”.

Defesa

Alguns parlamentares ocuparam a tribuna para defender a proposta do governo, apesar das vaias da plateia. O líder do governo, Cláudio Abrantes, sustentou que o projeto foi aprimorado a partir de sugestões apresentadas pelos próprios deputados distritais. De acordo com ele, a abrangência do novo regime foi reduzida para as áreas que mais precisam. Outros que se manifestaram em defesa do projeto foram os deputados Robério Negreiros, Eduardo Pedrosa, Daniel Donizet, Hermeto e Roosevelt Vilela.

Segurança Integral

Distrito Federal alcança menor taxa de homicídio dos últimos 48 anos

Publicado

Por

Ao Vivo de Brasília
Segurança Pública DF
Foto/Imagem: André Feitosa/Ascom SSP-DF

O sucesso do programa Segurança Integral, da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), implementado em 2023, e o trabalho integrado das forças de segurança pública fizeram com que o Distrito Federal superasse, mais uma vez, o recorde histórico na taxa de homicídios por 100 mil habitantes.

Balanço da pasta aponta que, em 2024, foram registrados 6,8 homicídios por grupo de 100 mil habitantes, índice mais baixo desde 1977, que teve 14/100 mil, portanto a menor taxa desse tipo de crime, em 48 anos. Essa metodologia, reconhecida internacionalmente, correlaciona o número de vítimas à população, oferecendo uma avaliação mais precisa e regionalizada dos níveis de violência.

Ao analisar os dados por número absoluto de vítimas de homicídio, verifica-se que o Distrito Federal atingiu o menor patamar dos últimos 40 anos, registrando 203 vítimas. O último número mais baixo da série histórica tinha ocorrido em 1984, quando houve 182 mortes decorrentes desse tipo de violência. Em toda a série histórica, desde 1977, a marca de maior incidência ocorreu em 2012, com 820 vítimas. Ou seja, uma queda de 75,24% em relação ao pico desse tipo criminal na série histórica.

No comparativo de 2024 com 2023, a redução no número absoluto de vítimas de homicídio do DF ficou em 13,2%, já que foram 203 vítimas de 2024, contra 234 de 2023. Ano passado, sete regiões do DF encerraram sem vítimas de homicídio: Arniqueira, Candangolândia, Cruzeiro, Jardim Botânico, Octogonal/Sudoeste, Riacho Fundo e Varjão.

Crimes violentos letais intencionais (CVLI)

O balanço criminal da pasta revelou, também, uma queda de 13,7% no número de vítimas de crimes violentos letais intencionais (CVLI), que incluem homicídios, feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, no comparativo entre 2024 e 2023. Em 2024, o Distrito Federal encerrou com 245 vítimas dessas naturezas, contra 284 de 2023, alcançando o menor patamar em 25 anos, ocorrido no ano 2000, quando o DF registrava 665 vítimas desses tipos criminais.

O ponto mais elevado para esse grupo de crimes foi registrado em 2012, com 870 vítimas, uma queda de 71,83%, desde quando começaram a ser observadas sucessivas quedas no número de vítimas de CVLI.

“Os resultados alcançados estabeleceram um novo marco histórico para a segurança pública do Distrito Federal. A redução na taxa de homicídios para 6,8 por 100 mil habitantes, a menor em 48 anos, e a queda expressiva nos Crimes Violentos Letais Intencionais são reflexos do trabalho integrado das forças de segurança e da eficácia do programa Segurança Integral. Esses números não são apenas estatísticas: representam vidas preservadas e o avanço do DF como um lugar mais seguro para todos”, afirmou o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar.

Feminicídios

Os feminicídios tiveram redução de 25,8% no ano passado, em relação ao ano anterior, quando foram registradas 23 mortes pelo crime de gênero. Em 2023 houve 31 vítimas. Essa redução é resultado das ações do eixo Mulher Mais Segura, do programa Segurança Integral, que concentra medidas preventivas e tecnologias voltadas para a proteção e o enfrentamento da violência contra a mulher, especialmente no âmbito doméstico e familiar. Uma das iniciativas do eixo é incentivar a denúncia como meio de interromper o ciclo de violência, permitindo que a rede de apoio possa agir de maneira mais eficiente. Isso ajuda a aumentar a notificação de casos, e a reduzir a subnotificação.

Ano passado, os programas Viva Flor e o Dispositivo de Proteção à Pessoa (DPP), da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), foram destaque na quarta edição do Prêmio Juíza Viviane Vieira do Amaral, após ficarem em primeiro lugar em uma das categorias do concurso promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O prêmio tem por finalidade contemplar experiência, atividade, ação, projeto, programa, produção científica ou trabalho acadêmico que contribua para a prevenção e o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher.

Mortalidade violenta do país

O Distrito Federal tem recebido destaque por importantes publicações nacionais em razão do trabalho na redução dos índices de criminalidade, tais como o Atlas da violência, o Anuário brasileiro de segurança pública (produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública) e o Mapa da segurança pública, produzido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

De acordo com o Atlas da violência 2024, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), realizado em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), última publicação sobre o assunto do referido instituto, que analisou as taxas de homicídios por unidade federativa, entre 2012 e 2022, o Distrito Federal figurou em primeiro lugar com o maior índice de redução da mortalidade violenta com -67,4%, seguido por São Paulo (-55,3%) e Goiás (-47,7%). O DF também foi o ente da federação que obteve a maior redução da taxa de homicídios registrados de jovens (15 a 29 anos) por 100 mil habitantes do País, entre 2012 e 2022 (-72,1%).

Segundo o Atlas da Violência dos Municípios 2024, Brasília passou a ocupar a posição de segunda capital mais segura do Brasil, atrás somente de Florianópolis (SC). Para tanto, a publicação considerou a taxa de homicídios estimada por 100 mil habitantes (2022), incluindo dados de óbitos classificados no Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/MS) como Mortes Violentas por Causa Indeterminada (MVCIs).

“A redução dos crimes violentos letais, como homicídios, latrocínios e feminicídios no Distrito Federal, reflete o trabalho consistente que tem sido realizado. Investimos na aplicação eficiente de recursos humanos e tecnológicos para potencializar o planejamento operacional. O trabalho regionalizado feito por meio das Áreas Integradas de Segurança Pública tem sido essencial para direcionar o policiamento a regiões estratégicas, com base em análises de manchas criminais e ferramentas de gestão inteligente. Isso nos permite agir de forma rápida e eficiente, trazendo impactos significativos para a população”, explicou o secretário Sandro Avelar. “Com a integração das forças de segurança pública, o trabalho conjunto com outros órgãos de governo e os resultados sólidos que estamos alcançando, estou certo de que Brasília se tornará a capital mais segura do país”, conclui.

“Os crimes violentos letais intencionais (CVLI) continuam em queda, mas essa redução nem sempre se traduz em um aumento da sensação de segurança da população. Isso ocorre porque, estatisticamente, homicídios estão frequentemente relacionados a pessoas já envolvidas com a criminalidade, e não à população em geral, que é mais impactada por crimes contra o patrimônio. Aqui na capital federal, os crimes patrimoniais também têm apresentado redução, permitindo que as pessoas se sintam mais seguras ao transitar pelas ruas. Para preservar e aprimorar essa qualidade de vida que temos, a participação social é fundamental”, destacou o secretário Sandro Avelar. Segundo o Índice de Progresso Social (IPS) Brasil 2024, Brasília segue como a capital brasileira com maior qualidade de vida para sua população.

Crimes Contra o Patrimônio (CCP)

Os Crimes Contra o Patrimônio (CCP) no Distrito Federal seguem em trajetória de queda. No comparativo entre os 12 meses de 2024 e 2023, houve uma redução de 14,9% nos crimes patrimoniais monitorados prioritariamente pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), que englobam os roubos a transeunte (-16,6%, de 12.781 registros para 10.659), em residência (-28,8%, de 219 para 156), de veículo (-21,1%, de 1.291 para 1.018), em transporte coletivo (-49,3%, de 452 para 229), em comércio (-28%, de 525 para 378) e o furto em veículo (-7,3%, de 7.231 para 6.706), o que demonstra a efetividade dos programas implementados. No total, isso representa 3.353 crimes evitados.

Entre as medidas do programa Segurança Integral, da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, está o Programa de Videomonitoramento Urbano (PVU), que faz parte do eixo Cidade Mais segura, que realiza o monitoramento integrado entre as forças de segurança e outros 31 órgãos, bem como instituições e agências do governo local e federal, atendendo a 32 das 35 Regiões Administrativas do Distrito Federal, com 1.300 câmeras instaladas, incluindo a região da Asa Norte. Em 2024, as novas regiões contempladas foram Vicente Pires e Arniqueira. Neste ano, o PVU alcançou a região do Sol Nascente/Pôr do Sol. Ao total, já foram investidos R$ 70 milhões no programa.

Participação social

O secretário Sandro Avelar destacou a importância de se manter um diálogo permanente com a comunidade para instituir ações regionalizadas, o que tem ocorrido por meio do eixo Cidadão Mais Seguro do programa Segurança Integral da pasta. Por meio desse eixo são realizadas reuniões com a população a partir dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs-DF) e iniciativas inovadoras, como a primeira Conferência Distrital de Segurança Pública (Confedisp), realizada no final do ano passado.

“A integração entre as forças de segurança pública e a sociedade tem sido essencial para o avanço de políticas públicas direcionadas às necessidades regionais. No caso dos crimes contra o patrimônio no Distrito Federal, destacamos a expressiva redução nos roubos em transportes coletivos, que caíram pela metade. Esse resultado é fruto do trabalho coordenado entre os órgãos envolvidos e do engajamento da população”, afirmou o secretário Sandro Avelar.

CONTINUAR LENDO

Atenção, cidadão!

IPVA 2025 começa a vencer em 24 de fevereiro; confira as datas de vencimentos

Publicado

Por

Ao Vivo de Brasília
IPVA 2025 DF
Foto/Imagem: Dênio Simões/Agência Brasília

O IPVA 2025 no DF começa a vencer em 24 de fevereiro, de acordo com a numeração final da placa do veículo, podendo ser pago à vista, com desconto ou em até seis parcelas. O dinheiro arrecadado com o tributo é investido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em áreas como educação, saúde, segurança e infraestrutura.

Em 2024, o montante previsto de arrecadação com o imposto foi de R$ 1,7 bilhão. Neste ano, a expectativa de lançamento é de R$ 2,2 bilhões, enquanto a expectativa de arrecadação do IPVA 2025 é de R$ 1,97 bilhão – são cerca de 1,18 milhão de veículos tributáveis no DF com lançamento de IPVA previsto.

Desconto

Há, ainda, o desconto de 10% que pode ser obtido com o pagamento em cota única, que vence junto com a primeira parcela do IPVA. Para obter esse abatimento, o veículo não pode ter débitos anteriores – que podem ser pagos até o vencimento da primeira parcela do imposto.

O secretário-executivo substituto de Fazenda da Secretaria de Economia, Daniel Carpovicz Botelho, ressaltou a importância da regularização dos débitos e também recordou que o prazo de indicação para a nota legal passou a ser de 2 a 20 de janeiro. A mudança tem por objetivo o envio de boletos em tempo hábil, já com o valor do desconto, que pode ser transformado em créditos para os veículos.

“É importante observar esse calendário com antecedência e organizar para se regularizar diante da composição de um imposto tão importante, que ajuda na realização de políticas públicas do governo”, destacou. Os valores arrecadados também são utilizados para a manutenção de ruas, avenidas e rodovias, além de serviços essenciais para a população, como saúde, educação, segurança e transporte.

Regularização

Para regularizar os débitos, o contribuinte deve acessar o site da Receita do DF ou o aplicativo da Secretaria de Economia e solicitar a emissão das parcelas em atraso.

É importante recordar que o contribuinte inadimplente pode ter o veículo apreendido durante as ações de fiscalização do Departamento de Trânsito (Detran-DF) e da Polícia Militar (PMDF).

A primeira medida administrativa do governo é a cobrança feita pela Receita do DF por telefone, e-mail ou aplicativo da Economia do DF sobre o débito. Caso o cidadão continue em débito após a cobrança, ele recebe um comunicado e depois será inscrito na dívida ativa. Se mesmo assim o contribuinte permanecer inadimplente, ele pode ser processado até por fim ter a execução fiscal.

Calendário

Calendario-IPVA-2025

Arte: Seec-DF

CONTINUAR LENDO
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais Lidas da Semana

© 2015-2024 AVB - AO VIVO DE BRASÍLIA - SIA Trecho 5, Ed. Via Import Center, Sala 425, Brasília - DF. Todos os Direitos Reservados. CNPJ 28.568.221/0001-80 - Nosso conteúdo jornalístico é complementado pelos serviços de notícias de agências nacionais e internacionais, assessorias de imprensa e colaboradores independentes. #GenuinamenteBrasiliense