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Balanço

Cai número de crimes violentos no Distrito Federal no primeiro ano do Viva Brasília

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O número de homicídios no Distrito Federal caiu em comparação com o ano passado. De janeiro a junho de 2016, a Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social registrou 300 ocorrências — 20 a menos do que no mesmo período de 2015. Quanto ao conjunto de crimes violentos letais intencionais (homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte), a quantidade passou de 348 nos seis primeiros meses de 2015 para 326 no primeiro semestre deste ano. Os dados constam do balanço do primeiro ano do programa Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, apresentado nesta quinta-feira (21) na Escola de Governo.

A secretaria identificou queda também no tráfico de drogas — de 1.585 para 1.393 registros. Casos de porte de arma apreendidos diminuíram de 841 para 726 e de uso de porte de drogas de 3.920 para 3.601. Houve redução também na quantidade de tentativa de homicídio: de 513 para 460.

De acordo com a secretária da Segurança Pública, Márcia de Alencar Araújo, os números são reflexo do programa. “São ações não só punitivas, mas preventivas.” O Viva Brasília integra medidas de diversos órgãos para dar maior segurança, como maior policiamento, iluminação pública, poda de árvores e atividades culturais em um local.

Segundo o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, presente à divulgação do balanço, o resultado do primeiro ano de Viva Brasília é positivo. “O que a gente percebe, ao analisar o Pacto Pela Vida, após um ano de implementação, é que estamos no caminho certo. Tivemos no ano passado o menor número de homicídios para cada 100 mil habitantes nos últimos 22 anos.”

Crimes contra o patrimônio
Neste ano, os crimes contra o patrimônio tiveram 189 registros a mais que no ano passado. Em 2015, até junho, foram 2.525 ocorrências. Outro número que aumentou foi o de casos de estupro, que passou de 313 para 320 casos.

Para a secretária Márcia Araújo, o aumento no crime contra o patrimônio foi influenciado pelo cenário de crise econômica por que passa o Brasil. “O brasileiro não se sente seguro neste momento, não é apenas o brasiliense. Esse fenômeno de crimes contra o patrimônio acontece em todo o País”

Ações do Viva Brasília
Uma das regiões da capital federal com maior atuação do Viva Brasília foi o Setor Comercial Sul, por meio da ação Centro Legal. No local, não houve homicídios nem estupros nos últimos seis meses, e as ocorrências de tráfico de drogas também reduziram: de 104 no primeiro semestre de 2015 para 60 de janeiro a junho deste ano — queda de 42,3%. Uso e porte de entorpecentes tiveram redução ainda mais significativa: de 55,5%.

A ideia é que as ações promovidas pelo Centro Legal sejam levadas a outros locais de Brasília.

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Terça-feira, 22 de abril

Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

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As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.

A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.

O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Serasa Consumidor

Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

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Educação financeira
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Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.

Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.

Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.

Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.

“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.

Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.

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