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Banco de Brasília

BRB tem lucro líquido de R$ 242 milhões no 1º semestre de 2021, aumento de 20,9%

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BRB - Banco de Brasília
Foto/Imagem: Quinho/AVB


O Banco de Brasília (BRB) alcançou lucro líquido de R$ 242 milhões no primeiro semestre de 2021, crescimento de 20,9% na comparação com o mesmo período de 2020. No segundo trimestre de 2021, o lucro registrado foi de R$ 124,5 milhões, aumento de 34,7% em relação ao segundo trimestre do ano passado.

O resultado expressa a estratégia de expansão dos negócios do BRB com a ampliação da oferta de produtos e diversificação da base de clientes. Como reflexo, observou-se no período a ampliação da margem financeira e aumento das receitas de prestação de serviços.

Para o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, o Banco conseguiu cumprir todas as metas de negócios estabelecidas, apesar de um contexto adverso, ainda decorrente da segunda onda da pandemia de Covid-19. “O BRB cresceu em todas as linhas de negócio, atuando não só como banco tradicional, mas também como banco digital e como banco público, focado na execução dos programas sociais e na prestação de serviços para a população do Distrito Federal”, disse.

“Além disso, tivemos importantes entregas previstas no planejamento estratégico. Concluímos a parceria com a Wiz Soluções, com a qual estamos construindo um novo modelo de bancassurance, e com a Genial Investimentos para negócios de gestão e administração de recursos de terceiros. As parcerias possibilitarão ao BRB a diversificação das fontes de receita com a oferta de novos produtos”, afirmou o presidente do BRB.

Paulo Henrique Costa também ressaltou o desempenho do banco digital Nação BRB FLA, em parceria com o Flamengo, e que superou mais de 1,6 milhão de clientes em pouco mais de um ano desde o lançamento, em julho de 2020. Atualmente, com o banco digital, o BRB alcançou 39 países, todos os Continentes e 4.778 municípios brasileiros.

A carteira de crédito ampla chegou a R$ 18,7 bilhões, no segundo trimestre, o que representa aumento de 40,4% na comparação do 2T de 2020. Em relação ao 1T, 8,6% de crescimento. O principal destaque foi o financiamento imobiliário, cujo saldo alcançou cerca de R$ 3,5 bilhões, crescimento de 138,4% em 12 meses. Na comparação com o trimestre anterior, o crescimento foi de 19,7%. Esse desempenho garantiu ao BRB a liderança no segmento no Distrito Federal e a sexta posição geral no País.

Também merece destaque o crédito rural, cuja carteira ampla cresceu 50,9% no 2T frente ao 2T de 2020, atingido saldo de R$ 452 milhões. Principal carteira de crédito, o consignado, cresceu 25% no 2T de 2021 na comparação com o 2T do ano passado, refletindo o foco do Banco nas operações de menor risco.

No trimestre, a capacidade de contratação de crédito registrou crescimento de 21%, alcançando R$ 2,8 bilhões na comparação com o 2T de 2020. No acumulado do ano, a contratação de crédito atingiu R$ 5,2 bilhões.

BRB + Digital

O primeiro semestre de 2021 do BRB também foi marcado pela expansão do atendimento digital, sobretudo por meio do Nação BRB FLA, atualmente com mais de 1,6 milhão de clientes, presença em 4.778 municípios brasileiros, 39 países e em todos os continentes.

O Nação BRB FLA oferece aos seus clientes um portfólio completo. Entre os produtos e serviços destinados aos correntistas, estão seis diferentes tipos de cartões de crédito, seguros e uma plataforma de investimento exclusiva, fruto de parceria com a Genial, que disponibiliza mais de 280 opções diferentes de investimento, além de Home Broker para operar diretamente no mercado de ações.

Outro diferencial para os clientes é o marketplace exclusivo +Mengão, para resgate e troca de pontos adquiridos por produtos e serviços.

Como um todo, as transações digitais subiram consideravelmente. No caso do app mobile, foi registrado aumento de 58,8% nas operações por esse meio.

O BRB também investiu na melhoria da experiência do cliente e disponibilizou a nova versão do app com um look and feel mais intuitivo e funcional.

ESG

Como banco público, o BRB tem reforçado seu papel de protagonista do desenvolvimento econômico, social e humano. Por meio da operacionalização de programas socais e pagamento de benefícios do Governo do Distrito Federal, atendeu 332 mil famílias, o que representa cerca de 1,3 milhão de brasilienses, equivalente a mais de um terço da população total do DF.

Por conta da pandemia de Covid-19, o BRB também atuou no estímulo à economia com condições especiais de acesso ao crédito por meio de dois programas: Supera-DF (2020) e Acredita-DF (2021). Juntos, movimentaram R$ 8,2 bilhões, atendendo a 156 mil clientes. No primeiro semestre deste ano, o Acredita-DF, lançado em março, movimentou R$ 3,2 bilhões e atendeu 104 mil clientes pessoas físicas e quase 3 mil empresas.

Por meio de seu Instituto, entidade sem fins lucrativos, o BRB participou dos esforços da sociedade civil para a construção da ampliação de 100 leitos do Hospital Regional de Samambaia.

Inadimplência

A inadimplência encerrou o primeiro semestre de 2021 em 1,48% com queda de 0,1 p.p. em relação a junho de 2020 e estável em relação a março deste ano, e permanece abaixo da média de mercado, de 2,9%. Destaque-se que os créditos com atraso, entre 15 a 90 dias, apresentaram uma queda de 0,7 p.p, atingindo 1,8% no 2T de 2021 frente a 2,5% no 2T de 2020. A tendência de queda nos atrasos do BRB difere da alta observada no período, registada pelo mercado no segundo trimestre, que foi de 3%.

Os ratings de menor risco, AA-C aumentaram a sua participação na carteira para 96% em junho, ante a 95% em junho de 2020. Isso reflete a maior participação das operações de baixo risco na composição da carteira de crédito, notadamente consignado e crédito imobiliário, que juntos têm 67%.

As receitas com prestação de serviços e tarifas alcançaram R$ 156 milhões no 2T de 2021, com crescimento de 15,3% em 12 meses.

Merecem destaque também as receitas com corretagem de seguros, que caíram em 1,6% no semestre, atingindo R$ 114,1 milhões, e as receitas oriundas de cartões de crédito, que tiveram bom desempenho, totalizando R$ 35 milhões, aumento de 42,6%.

Captação

O saldo de captação junto aos clientes atingiu R$ 19,4 bilhões no semestre, praticamente em linha na comparação com o trimestre anterior, e crescimento de 42,5% em 12 meses. Destaque para a captação de poupança que, em 12 meses, apresentou aumento de 17%, atingindo saldo de R$ 2,6 bilhões.

Margem financeira

O aumento da base de clientes e volume de negócios possibilitaram um incremento de 12,5% da margem financeira, no comparativo de 12 meses, e atingindo o montante de R$ 632 milhões. No semestre, a margem financeira atingiu R$ 1,2 bilhão, crescimento de 13,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.

As provisões para créditos de liquidação duvidosa alcançaram no semestre R$ 141 milhões, crescimento de 41,9% na comparação com o mesmo período de 2020. Com isso, o resultado bruto de intermediação financeira atingiu R$ 1,1 bilhão, que reflete um crescimento de 11% comparativo semestral.

RPS

As receitas de prestação de serviços e tarifas atingiram um total de R$ 155,6 milhões, crescimento de 21% em relação ao trimestre anterior e 15,3% no comparativo de 12 meses. Destaque para corretagem de seguros e cartões de crédito, que respectivamente cresceram 20,5% e 55,4% em 12 meses.

Futuro

O BRB concluiu seu processo de reorganização societária com a AEBRB (Associação de Empregados do Banco de Brasília) e selecionou assessores financeiros e jurídicos para a estruturação de sua operação de emissão de ações no mercado (follow-on). O objetivo é a melhoria da estrutura de capital como sustentação da estratégia de expansão dos negócios

Basileia

O BRB encerrou o semestre com índice de Basileia de 14,7%, dos quais 13,4% no capital nível I e 1,3% no capital nível II, acima do nível regulatório de 9,6%.

Em junho de 2021, o BRB possuía mais de 1,8 milhão de clientes, crescimento de 175% em 12 meses. Os clientes pessoa física representam um total de 1.834 mil, aumento de 183% em 12 meses e 93,5% no trimestre. Os clientes pessoa jurídica totalizaram 34 mil e avançaram 11,3% em 12 meses e 6,2% no trimestre.

O BRB conta com 139 agências, sendo 128 distribuídas em todas as regiões do Distrito Federal e entorno, e outras 11 nos estados de Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Ao número de agências, somam-se 157 correspondentes bancários (BRB Conveniência) e 608 ATM próprios, complementados por mais de 23 mil ATM da Rede 24 horas, garantindo ao BRB cobertura de atendimento em todo território nacional.

O relatório completo você encontra em ri.brb.com.br.

Atualizado em 17/08/2021 – 09:55.

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Novembro Azul

Retinopatia diabética afeta mais de 10 milhões de brasileiros

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Retinopatia diabética
Foto/Imagem: Freepik

O Novembro Azul também é uma campanha de conscientização sobre o diabetes e suas complicações, como a retinopatia diabética. A doença ocular é causada por lesões nas pequenas artérias que irrigam a retina, danificando o tecido localizado no fundo do olho que capta as imagens interpretadas pelo cérebro. Dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) mostram que a doença é a principal causa de perda de visão entre pessoas de 20 a 64 anos de idade. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), mais de 10 milhões de brasileiros convivem com problemas associados à enfermidade, número que pode ser ainda maior devido à subnotificação dos casos.

Antônio Sardinha, oftalmologista do Hospital de Olhos de Cuiabá (HOC), enfatiza que a retinopatia diabética é uma complicação séria que pode ocorrer em qualquer estágio e tipo de diabetes. “A cegueira está associada à fase avançada da retinopatia diabética, caracterizada pela retinopatia proliferativa e suas manifestações, como neovascularização na retina ou no disco óptico, hemorragia pré-retiniana ou vítrea e proliferação fibrovascular, que pode resultar em descolamento de retina”, explica o especialista.

Entre os sintomas iniciais estão visão borrada, distorcida, presença de manchas flutuantes e áreas escuras na visão. “O problema pode evoluir silenciosamente, causando hemorragias em áreas da retina menos importantes e progredir para glaucoma, hemorragias maiores e descolamento de retina, o que pode levar à perda de visão”, alerta o especialista.

Ele ressalta que o exame de fundo de olho é crucial para o diagnóstico da retinopatia diabética. “Pacientes com diabetes tipo 1 devem realizar o exame anualmente após cinco anos do diagnóstico, enquanto os com diabetes tipo 2 devem ser examinados no momento do diagnóstico e anualmente depois disso. Gestantes com diabetes devem ser avaliadas precocemente, enquanto mulheres com diabetes gestacional apresentam baixo risco para retinopatia diabética”, explica o oftalmologista.

De acordo com o especialista, o tratamento inclui controle rigoroso do diabetes, ajustes nos hábitos alimentares e no estilo de vida, além de tratamento imediato do edema macular diabético, quando necessário, para prevenir a piora da visão e a cegueira. “Acompanhamento médico regular é essencial para determinar a gravidade da retinopatia e orientar o tratamento adequado”, conclui o oftalmologista do Hospital de Olhos de Cuiabá (HOC).

Atualizado em 24/11/2024 – 10:01.

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Será enviado à CLDF

Governador Ibaneis Rocha anuncia projeto de lei para reduzir o ITBI no DF

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Ibaneis anuncia PL para redução ITBI no DF
Foto/Imagem: Renato Alves/Agência Brasília

O governador Ibaneis Rocha anunciou, nesta sexta-feira (22), um projeto de lei para alterar a alíquota do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), sendo de 1% na primeira transmissão de imóvel novo edificado e de 2% nos demais casos.

A fala ocorreu durante as comemorações dos 60 anos do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Distrito Federal (Sinduscon-DF), onde o chefe do Executivo foi homenageado pelo trabalho em prol do setor.

O projeto de lei será enviado em breve à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) para votação e, se aprovado, terá validade a partir de 1º de janeiro de 2025.

No discurso, o governador Ibaneis Rocha afirmou que a redução do tributo não vai afetar os investimentos no DF, que terá de R$ 8 bilhões a R$ 10 bilhões de investimentos para o próximo ano. “O compromisso no momento que a gente tivesse com as contas ajustadas era fazer essa redução. Ela tem um impacto muito grande, principalmente na vida das pessoas que compram seus imóveis, seja o primeiro imóvel, seja o primeiro imóvel novo. Porque quando você fala de redução de 3% para 2% você está falando de uma redução de quase 50% desse valor do ITBI. Isso faz uma diferença muito grande na vida das pessoas, porque os imóveis no Brasil são muito caros. E a gente, por outro lado, com essa redução para 1% do imóvel novo, aquele primeiro imóvel, aquela primeira escritura, a gente incentiva também a construção civil, porque os empresários vão investir mais. Então nós vamos ter um retorno disso aí na parte do ICMS, porque nós vamos vender mais ferro, cimento, tijolo, e vamos gerar mais emprego nas cidades, porque a cidade precisa de geração de emprego. A construção civil é muito importante para o Distrito Federal”, disse Ibaneis Rocha.

A redução na alíquota do ITBI faz parte do trabalho do GDF para fortalecer setores importantes da economia e colaborar com a geração de emprego e renda.

“Nós vamos ter uma redução na arrecadação em torno de R$ 500 milhões, mas que está perfeitamente acomodada dentro do nosso orçamento. Isso mostra que nós estamos trabalhando no caminho certo, com organização, sem deixar de fazer os investimentos necessários, mas também pensando no lado da geração de emprego na nossa cidade”, acrescentou Ibaneis Rocha.

Em 2015, o ITBI subiu de 2% para 3%. Em 2022, o Governo do Distrito Federal (GDF) reduziu temporariamente para 1% pelo período de três meses como parte do programa Pró-Economia II, criado para recuperar e fortalecer a economia da capital, afetada pela pandemia de covid-19. Agora, a redução virá por meio de lei, conforme explica o secretário de Economia, Ney Ferraz.

“A determinação do governador Ibaneis Rocha é trabalharmos sempre na construção de um ambiente favorável para o desenvolvimento econômico da nossa cidade. E a redução do ITBI converge nesse sentido, pois estimula as transações imobiliárias, novas construções, gera emprego e renda. Além disso, estamos estimulando também a arrecadação do ICMS, com a venda de material de construção, por exemplo. Ou seja, a redução é na verdade um estímulo para o crescimento da nossa economia. O melhor é que não se trata de uma medida temporária. A proposta do governo é manter as alíquotas de 2% para transações de imóveis usados e 1%, no caso de novos imóveis”, detalhou Ney Ferraz.

A medida foi bem recebida por diferentes setores. Para o presidente do Sinduscon-DF, Adalberto Valadão Júnior, a medida mostra uma visão inteligente do governo.

“Cabe a gente ser bastante grato e reconhecer esse esforço que o governador fez. São basicamente três motivos importantes pelo qual isso nos orgulha e nos agrada muito. Primeiro, é uma demonstração de sensibilidade com os pleitos do setor. Segundo, é a correção de um erro histórico, que como eu falei, aconteceu há cerca de 10 anos, quando numa sanha arrecadatória, o governo anterior aumentou o ITBI, prejudicando não só o setor produtivo, mas também boa parte da população. E terceiro, demonstra uma ideologia pouco presente hoje entre os políticos, mas que deveria estar mais presente e que é muito importante, que é compreender que carregar, que colocar peso sobre o empresário, sobre a população, isso só atrasa a vida de todo mundo”, avalia.

Em visão semelhante, o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), José Aparecido da Costa Freire, comemorou o anúncio. “Há tempos destacamos a necessidade de reduzir a carga tributária como uma medida essencial para impulsionar o investimento, a expansão e a inovação nos negócios. Essa iniciativa do GDF promove benefícios amplos, como a facilitação da regularização de imóveis, a redução de custos operacionais e o estímulo à formalização”, avalia.

Atualizado em 22/11/2024 – 23:37.

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