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Flutua

Brasília recebe primeiro festival flutuante do Brasil em outubro

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Foto/Imagem: Divulgação


Flamingos, unicórnios, patos e cisnes gigantes prometem roubar a cena na capital do país no período de 1º a 31 de outubro. Primeiro festival flutuante do Brasil, o Flutua irá promover sessões de cinema, música e teatro ao ar livre, com botes e pedalinhos “instagramáveis” ancorados no lago do Parque da Cidade. A programação contará com a participação de artistas locais e atrações infantis. Os ingressos, que podem ser adquiridos pela internet, equivalem a flutuantes para duas ou quatro pessoas com meia entrada social mediante a doação de 1kg de alimento não perecível: R$ 70 (para duas pessoas) e R$ 140 (para 4 pessoas) segunda a quinta; e R$ 80 (para duas pessoas) e R$ 160 (para quatro pessoas) sexta, sábado e domingo. As sessões de música e teatro podem sofrer alterações no valor, conforme a atração.

Diante das novas alternativas culturais em meio à pandemia do novo coronavírus, a adaptação assinada pela Ilusoria Features é inspirada nos cinemas flutuantes de Paris (França) e Tel-Aviv (Israel), e tem como diferencial proporcionar entretenimento de forma lúdica e divertida. Tudo dentro dos protocolos de segurança sanitária, como distanciamento social, uso obrigatório de máscaras, aferição de temperatura e uso de álcool em gel. A sanitização das “embarcações” e dos espaços do evento também será feita com desinfetantes biodegradáveis.

“Nossa intenção é que em meio a este momento delicado, as pessoas possam se divertir com segurança e ficar mais leves, flutuando e fazendo suas selfies à vontade”, brinca Scarlett Rocha, produtora cultural e audiovisual, diretora do evento.

“O Flutua é não só o primeiro festival flutuante do Brasil, como também do Hemisfério Sul, no mundo inteiro. Aliás, é possível dizer que no mundo é a primeira vez que um evento nesse formato está oferecendo não só cinema, como também música e teatro. Isso não aconteceu nem em Paris, nem em Tel-Aviv, nem em Veneza”, complementa a também cineasta e fotógrafa.

Fechado há vários anos, o Pedalinho do Parque da Cidade será totalmente revitalizado a partir da parceria público-privada. As reformas do espaço resgatarão uma das mais antigas áreas de lazer da cidade, que marcou gerações de brasilienses.

Para flutuar

Localizado na altura do estacionamento 10 do Parque da Cidade, o Festival Flutua contará com mais de 100 sessões distribuídas em Mostra à Deriva (cinema), CineMúsica (shows com repertório inspirado no cinema), Jazz Centenários (música ao vivo no pôr-do-sol) e Flaminguinho (teatro infantil). Um dos destaques da programação, que será divulgada semanalmente, é a mostra de cinema Centenário Federico Fellini que, assim como as demais atrações, será transmitida em um telão de LED de 14m de comprimento por 9m de altura.

Cada sessão terá capacidade para até 300 pessoas distribuídas em um espaço de 2 mil m² de área coberta, com tenda de 10m de altura. Ao todo, serão dez pedalinhos (para duas pessoas), dez botes (para quatro pessoas) e 120 botes (para duas pessoas) ancorados em vagas demarcadas na água, obedecendo o distanciamento social obrigatório. Assim como nos drive-ins, a entrada se dá por ordem de chegada e no pier uma equipe de apoio fará o reboque de cada flutuante até a sua respectiva vaga por meio de cordas. Já para ir ao banheiro ou pedir lanche, basta sinalizar para a produção ir até o local com um caiaque voltado para esses tipos de deslocamentos.

Apesar de o lago ser raso, com profundidade variável entre 1m e 1,5m, o evento disponibilizará salva-vidas obrigatório para crianças e optativo para os adultos, para maior tranquilidade do público. A expectativa que é pelo menos 18 mil pessoas passem pelo local ao longo de 31 dias de festival. A pré-estreia do Flutua está marcada para o dia 30 de setembro com a exibição dos filmes E La Nave Va (às 18h, para convidados e imprensa) e Titanic (às 21h, para sorteados pelo Instagram do evento).

Atualizado em 21/09/2020 – 14:45.

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Entrada gratuita

Edição no Clube do Choro celebra 10 anos do Festival Divas do Samba

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Ao Vivo de Brasília
Divas do Samba

Jovelina, Ivone, Leci, Alcione, Beth: é inquestionável a contribuição fundamental das mulheres na construção do gênero musical que é a cara do Brasil. E o samba do DF também é comandado por mulheres, ou melhor, por divas.

Clécia Queiroz, Karynna Spinelli, Karla Sangaleti, Mirian Marques, Fernanda Jacob e Gija Barbieri são os nomes confirmados para a 4ª edição do Festival Divas do Samba, evento gratuito que celebra o protagonismo feminino no samba e dá visibilidade às mulheres que representam a força do gênero musical.

O encontro, com entrada gratuita, está marcado para os dias 6 e 7 de dezembro, no Clube do Choro de Brasília, no Eixo Monumental, e vem para comemorar o Dia Nacional do Samba, celebrado em 2 de dezembro, e os 10 anos do Divas do Samba, que teve sua primeira edição em 2014.

“O protagonismo feminino no projeto Divas do Samba reafirma a contribuição e a participação das mulheres na história do samba, que no passado cediam suas casas e terreiros e, muitas vezes, deixavam que seus maridos e companheiros assumissem o protagonismo de suas composições, simplesmente para que o samba pudesse existir e prosperar”, lembra Dhi Ribeiro, cantora que é referência do samba brasiliense, e esteve presente em todas as edições do projeto e nesta temporada assina como madrinha do Divas.

A diretora-geral do projeto, Ellen Oliveira, reforça que a missão do projeto é preservar o samba, que é patrimônio imaterial, e enaltecê-lo por meio das interpretações das mulheres que vão subir ao palco do festival.

Segundo a diretora, o objetivo também é mostrar a importância da mulher no samba, seja no palco ou nos bastidores. “A equipe é majoritariamente feminina. Nós temos mulheres na parte técnica como direção de palco, luz e roadies. O festival é idealizado, produzido e apoiado no crescimento feminino, destacando a mulher na cultura”, detalha Ellen.

Referências do samba

A curadoria para a 4ª edição faz jus à grandeza desse ritmo que é patrimônio imaterial da cultura brasileira, enaltece artistas do nosso quadradinho e traz grandes nomes do samba nacional, como a pernambucana Karynna Spinelli e a baiana Clécia Queiroz.

“Traremos para o Divas o espetáculo Cabeça Feita do meu último álbum, lançado este ano. É o terceiro de minha trajetória e traz canções autorais e arranjos feitos por meus músicos e por mim. Então, vamos levar ao palco do Divas o sotaque do samba de pernambuco”, anuncia Karynna.

Ainda segundo a cantora, 10 anos de Divas reflete uma vitória muito grande para o samba. “Eu me sinto extremamente honrada em fazer parte da história do projeto. Cantei no Divas em 2019, após uma pequena pausa no meu trabalho por questões de saúde, então esse palco foi o ninho que me trouxe de volta. É muito importante termos espaços e festivais, feitos por mulheres que movimentam a cadeia da música. O Divas traz isso”, complementa Spinelli.

Sobre o Festival

O Divas do Samba chega a sua quarta edição, sendo que a estreia do festival foi em 2 de dezembro de 2014, na Torre de TV, comemoração que também contou com o talento de Dhi Ribeiro, um dos grandes nomes do samba do DF. A segunda edição foi em 2019, com um tributo inesquecível à matriarca e rainha do samba, Ivone Lara. A última edição, já no Clube do Choro, foi em homenagem à Beth Carvalho, em 2022.

Atualizado em 20/11/2024 – 09:08.

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De 21/11 a 15/12

CCBB traz a Brasília obra de Torquato Neto em peça teatral com Tuca Andrada

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Ao Vivo de Brasília
Let's Play That
Foto/Imagem: Ashlley Melo

Neste que marca o retorno do ator ao teatro e à direção, apresenta uma leitura autoral sobre o poeta, escritor e jornalista piauiense Torquato Neto (1944-1972). Um dos mais importantes pensadores, artistas e provocadores da cultura brasileira nos anos 60/70, que se tornou conhecido em todo o país por ter sido uma das principais figuras do Tropicalismo.

Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo cumpre temporada na Galeria 4 do Centro Cultural Banco do Brasil – Brasília, de 21 de novembro a 15 de dezembro. Com ingressos a R$ 15 (meia entrada), à venda a partir de 15/11, a peça será apresentada de quinta a sábado, às 19h30, e domingo, às 18h30. A classificação indicativa é não recomendada para menores de 16 anos. Mais informações no site do CCBB Brasília.

Com texto de Tuca Andrada e dirigido pelo mesmo em parceria com sua amiga de adolescência Maria Paula Costa Rêgo, fundadora com Ariano Suassuna do Grupo Grial de Dança, o projeto surgiu a partir da leitura da obra “Torquatália”, uma antologia do Torquato Neto por Paulo Roberto Pires. E se alimentou da leitura de poemas, parcerias musicais, trabalhos jornalísticos, roteiros, correspondências e de um diário escrito de dentro de um hospital psiquiátrico.

Sem quarta parede, cuja encenação se desenvolve numa arena onde o público está dentro da ação, ao longo de 80 minutos o ator costura a dramaturgia fragmentada com canções de autoria de Torquato. Responsável por composições como Louvação e Geleia Geral, com Gilberto Gil; Mamãe Coragem e Nenhuma Dor, com Caetano Veloso; Let’s Play That, com Jards Macalé, e interpretadas em cena pelo ator na companhia dos músicos Caio Cesar Sitônio, que assina a direção musical, e Pierre Leite.

Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo é dividido em duas partes, mas sem intervalo. Na primeira, o ator mostra à assistência sua visão, impressões e marcas que teve ao se envolver com o poeta. Na segunda, o público é convocado a interagir, perguntando, fazendo observações, críticas e tirando dúvidas, o que torna o espetáculo renovado a cada noite.

Atualizado em 13/11/2024 – 10:25.

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