Sorriso perfeito
Brasil ocupa 2º lugar no ranking mundial em estética dental

Segundo pesquisa da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética (SBOE), o Brasil ocupa o 2º lugar no ranking mundial dos que mais investem em estética dental, ficando atrás somente dos Estados Unidos. Procedimentos como lentes de contato e facetas de porcelana, além dos clareamentos em geral têm sido muito procurados. Mas como saber o procedimento mais indicado para cada caso?
As facetas e as lentes de contato dental se tornaram uma febre até mesmo entre os famosos. A cantora Marília Mendonça, por exemplo, foi uma das que aderiu ao procedimento recentemente e ficou satisfeita com o resultado. Mas, o que muita gente não sabe, é que existem diferenças entre facetas e lentes, e suas as indicações dependem da condição bucal de cada paciente. A dentista Ianara Pinho destaca que ambos podem ser comparados a uma película de cerâmica, e, levando em consideração a espessura do material, a diferença é que as facetas são mais espessas do que as lentes de contato, o que tem relação direta com as indicações e contraindicações de cada uma delas.
“Em casos de, por exemplo, necessidade de ligeiros aumentos de comprimento dentário, mudança sutil de forma e fechamento de espaços entre os dentes (diastemas) o tratamento reabilitador utilizando as lentes de contato consegue promover um resultado satisfatório. Já em situações em que há necessidade de correções como cor e pequenos desalinhamentos dentários, ou ainda em casos de dentes com restaurações antigas, o tratamento mais indicado lança mão das facetas cerâmicas”, explica Ianara.
Segundo ela, é importante conhecer e estudar as limitações de cada caso para que a indicação correta do tratamento permita um planejamento seguro. Isto ainda favorece a longevidade dos procedimentos estéticos em odontologia. E só quem tem propriedade para chegar a uma decisão é o especialista, ou seja, não é apenas da vontade do paciente.
Clareamentos em geral – O que também está com uma alta procura são os clareamentos, feitos com os peróxidos (carbamida e/ou hidrogênio). Atualmente existem três técnicas de clareamento dentário: caseiro, de consultório e associado. “As diferenças entre as técnicas guiam a indicação de cada uma, após avaliação de forma individual de cada caso. Isto porque este tipo de procedimento requer uma condição saudável de toda a região oral para que seja bem sucedido”, explica Ianara Pinho.
A dentista ainda alerta que é imprescindível a supervisão profissional antes, após e durante o processo de clareamento. Diante disso, desde 2015, há uma resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a qual determina o controle da comercialização de clareadores. Então, a venda desses produtos só podem ser feitas com a prescrição de dentistas habilitados e inscritos no conselho profissional.

Painel de Monitoramento das Arboviroses
Brasil ultrapassa 1 milhão de casos prováveis de dengue em 2025

O Brasil registrou, desde 1º de janeiro de 2025, 1.010.833 casos prováveis de dengue. De acordo com o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, o país contabiliza ainda 668 mortes confirmadas pela doença e 724 em investigação. O coeficiente de incidência, neste momento, é de 475,5 casos para cada 100 mil pessoas.
A título de comparação, no mesmo período do ano passado, quando foi registrada a pior epidemia de dengue no Brasil, haviam sido contabilizados 4.013.746 casos prováveis e 3.809 mortes pela doença, além de 232 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência, à época, era de 1.881 casos para cada 100 mil pessoas.
Em 2025, a maior parte dos casos prováveis se concentra na faixa etária de 20 a 29 anos, seguida pelos grupos de 30 a 39 anos, de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos. As mulheres concentram 55% dos casos e os homens, 45%. Brancos, pardos e pretos respondem pela maioria dos casos (50,4%, 31,1% e 4,8%, respectivamente).
São Paulo lidera o ranking de estados em número absoluto, com 585.902 casos. Em seguida estão Minas Gerais (109.685 casos), Paraná (80.285) e Goiás (46.98 casos). São Paulo mantém ainda o maior coeficiente de incidência (1.274 casos para cada 100 mil pessoas). Em seguida aparecem Acre (888), Paraná (679) e Goiás (639).
Perigos das redes
Desafio do desodorante: psicóloga faz alerta após morte de criança

Sarah Raissa Pereira de Castro, 8 anos, morreu após participar de um desafio viralizado nas redes sociais que consiste em inalar grandes quantidades de desodorante aerossol. A prática, conhecida como “desafio do desodorante”, resultou em uma parada cardiorrespiratória. A menina foi socorrida na última quinta-feira (10) e levada ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC), no Distrito Federal, mas teve morte cerebral confirmada dias depois.
Neste domingo (13), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias da morte da criança.
A chamada “trend” faz parte de uma categoria perigosa de desafios conhecida como chroming ou huffing, que estimula a inalação de vapores tóxicos de produtos de uso doméstico, como sprays de limpeza, tinta, esmalte e desodorantes.
Segundo especialistas, o impacto no organismo é devastador. Ao ser inalado, o produto entra rapidamente na corrente sanguínea pelos pulmões — órgãos extremamente vascularizados — e pode provocar arritmias cardíacas severas, culminando em parada cardíaca e óbito em poucos minutos.
Além disso, o desodorante contém substâncias como etanol (em níveis até 90% superiores aos encontrados em bebidas alcoólicas), ácido clorídrico e compostos antissépticos, que podem causar desde queimaduras internas até reações alérgicas extremas, como o edema de glote — quando a garganta se fecha, impedindo a respiração.
“A busca por aceitação nas redes sociais e o desejo de pertencer a um grupo pode fazer com que crianças e adolescentes se exponham a riscos extremos sem consciência das consequências”, explica a psicóloga Bruna Bettini, que atua em Brasília no espaço Uwake. “O cérebro ainda em desenvolvimento tem mais dificuldade de avaliar riscos e ponderar decisões. Por isso, o papel dos pais e responsáveis é essencial na mediação do que os filhos acessam e consomem digitalmente.”
Bettini também alerta para os impactos emocionais e sociais desses desafios. “Não é apenas sobre a curiosidade ou a brincadeira. Existe uma pressão silenciosa para se mostrar ‘valente’, ousado, engraçado. A validação por curtidas e comentários muitas vezes supera o senso de autopreservação.”
Riscos silenciosos, consequências fatais
O chroming não é novidade, mas tem ganhado força com a ampla circulação de vídeos curtos e virais em plataformas populares entre crianças e adolescentes. Seus efeitos imediatos se assemelham à intoxicação alcoólica: tontura, euforia, fala arrastada, vômitos, convulsões e dificuldade para respirar.
Os produtos inalados têm em comum a facilidade de acesso e o fato de estarem presentes em praticamente todos os lares.
O que fazer em caso de emergência?
Caso uma criança inale uma substância tóxica, a orientação médica é clara: deve ser levada imediatamente ao pronto-socorro. Pode haver necessidade de oxigenação por inalação ou intubação.
“Jamais se deve provocar o vômito ou oferecer qualquer substância, como leite ou água, sem orientação médica”, alertam especialistas.
Como prevenir?
Para Bruna Bettini, o diálogo dentro de casa é a ferramenta mais poderosa de prevenção. “Mais do que proibir, é preciso conversar com as crianças, entender o que estão assistindo, com quem estão interagindo e ensinar, com afeto e direcionamento, sobre os perigos da exposição irresponsável.”
Ela também defende a necessidade de maior responsabilidade por parte das plataformas digitais. “Estamos falando de conteúdos com potencial letal sendo acessados por crianças com poucos cliques. As empresas precisam agir com mais firmeza na moderação dessas tendências.”
Enquanto isso, famílias, escolas e sociedade civil enfrentam o desafio de proteger as infâncias em um ambiente digital onde os perigos nem sempre são visíveis.
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