Circula Brasília
BNDES libera R$ 10 milhões para obras na tão esperada saída norte

Começou esta semana o repasse dos recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) para as obras na saída norte. Elas foram reiniciadas no começo de junho após terem sido interrompidas em dezembro de 2014 por falta de verba. Dos R$ 146 milhões que serão aplicados no Trevo de Triagem Norte e na Ligação Torto-Colorado, R$ 10 milhões já estão disponíveis. Ainda há contrapartida de R$ 51 milhões do governo de Brasília, via Fonte 100, e R$ 10 milhões da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap).
As melhorias vão beneficiar cerca de 100 mil motoristas que passam pela região diariamente. E não fica limitado a condutores do DF: além dos moradores de Planaltina e Sobradinho, cidades goianas da Região Metropolitana do DF – como Formosa e Planaltina (GO) – e o tráfego de todos aos que se dirigem às Regiões Norte e Nordeste do país ou retornam delas.
Quem executa as obras é o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF). O recebimento dos recursos será de forma trimestral, até a conclusão dos serviços – a previsão é de 17 meses para o trecho Torto-Colorado e 24 meses para o Trevo de Triagem Norte. Essas melhorias na infraestrutura viária fazem parte do Circula Brasília — Programa de Mobilidade Urbana do Distrito Federal, lançado em 24 de maio de 2016.
A Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão foi quem conseguiu a liberação do montante, por meio da Subsecretaria de Captação de Recursos.
O que são o Trevo de Triagem Norte e a Ligação Torto-Colorado?
As medidas vão servir para acabar com problemas antigos, como a necessidade de recorrer à faixa reversa em horários de pico, de segunda a sexta-feira. O aumento da capacidade em um trecho da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) será resultado da construção de duas novas pistas — uma em cada sentido —, com três faixas cada uma. Serão 5,2 quilômetros de ampliação entre o Torto e o Colorado.
Uma das intervenções consiste em duas vias marginais e as respectivas pontes paralelas à Ponte do Bragueto. Quando as pistas estiverem concluídas, a passagem atual poderá ser destruída para dar lugar a uma nova. O trânsito será desviado, e o local ficará com três pontes.
O financiamento com o BNDES inclui contratação de empresa para auxiliar o DER-DF na supervisão das obras. Os trabalhos começaram em maio de 2014, mas foram paralisados por falta de verba em dezembro do mesmo ano, na gestão anterior. Recomeçaram em 1º de junho deste ano.
Conheça os projetos do trevo de triagem norte e o do sistema viário de ligação Torto-Colorado.

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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Economia
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