Cidades
Black Friday ou Black Fraude? Especialistas dão dicas para evitar golpes
A Black Friday está chegando. A data, que tem como objetivo vender produtos com desconto, acontece no dia 25 de novembro. O período deve movimentar cerca de R$ 193 milhões somente no Distrito Federal. Neste ano, estima-se que 90,4% de empresários de 29 segmentos irão aderir aos preços promocionais, segundo estudo da Fecomércio-DF.
O órgão pontua que houve aumento na adesão de lojistas à Black Friday. Porém, é importante que os consumidores fiquem atentos a possíveis fraudes e propagandas enganosas feitas pelas empresas participantes, conhecidas como Black Fraude. Jéssica Marques, advogada do escritório Kolbe Advogados e Associados, traz orientações de como não cair em golpes. “Oriento que o consumidor, que pretende comprar algum produto nesta época, faça uma pesquisa de mercado, verifique com antecedência o valor do produto por ele almejado, para saber se as empresas estão realmente concedendo desconto ou se elas estão aumentado o valor do produto e aplicando uma diminuição no valor, induzindo o consumidor a erro”, diz a especialista.
Especialista, também advogada do escritório Kolbe Advogados e Associados, Débora Gontijo explica que as trocas são obrigatórias apenas quando o produto tem defeito de fabricação. “Os estabelecimentos comerciais, não são obrigados a realizar a troca de produtos que não tenham defeito de fabricação. O serviço é uma política interna em que a empresa concede o benefício aos consumidores”, conta. A advogada ressalta a importância do consumidor verificar a qualidade do produto durante as compras, para assim evitar aborrecimentos futuros. Nessa época, as empresas costumam alterar as regras de troca de produtos, o que não é errado.
As compras online também precisam de atenção especial. “O cliente precisa fazer todos os registros da compra, tirar fotos ou prints das páginas, para caso tenha algum problema de fraude consiga correr atrás dos seus direitos perante o judiciário, com todas as provas devidas”, destaca Débora.
Agora que você tem algumas preciosas dicas, não me vá cair em uma Black Fraude!