Rio de Janeiro
Bienal Internacional do Livro terá novidade para o público infantil

A 19ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro começa no final do mês com uma novidade para o público infantil: o Pavilhão Pela Estrada a Fora…, montado logo na entrada do pavilhão de exposições Riocentro.
Montado em área de 500 metros quadrados, o cenário, especialmente preparado para as crianças, dá a impressão de estarem em uma floresta, dentro de um livro, que ganha vida. O espaço tem três tocas ilustradas com desenhos de personagens de fábulas, lendas e contos clássicos.
As crianças terão liberdade para explorar o cenário surpreendendo-se com a mudança de luz para marcar a passagem de tempo, sons de bichos e da natureza. Haverá também muitas atividades direcionadas aos pequenos, além de uma cabana que recria a floresta à noite. O local também poderá ser visitado por alunos de escolas públicas e privadas.
Ao longo dos dez dias de evento, de 30 de agosto a 8 de setembro, são esperadas 600 mil pessoas. Cinco milhões de exemplares estarão disponíveis para a venda. De segunda a quinta-feira, o horário de funcionamento é das 9h às 21h; na sexta-feira o público pode ir à Bienal das 9h às 22h e nos finais de semana, das 10h às 22h. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia entrada).
A diretora do evento Tatiana Zaccaro disse que a feira vai manter a característica de ser um “evento para todos os públicos”: crianças, adolescentes, adultos, pessoas que gostam de ler, as que ainda não têm o hábito de leitura ou que têm contato com a leitura de forma individual, associada a um tema do seu interesse, como games e histórias policiais.
Tatiana explicou que, nesta edição, optou-se por trabalhar com categorias bem segmentadas, para reforçar a lógica de criar uma Bienal para cada público. “Desta forma, consolidamos o posicionamento de que a Bienal é um evento para toda a família e para todos os públicos, independentemente das idades e do perfil”, salientou.
Grupos escolares
A visitação de grupos escolares já pode ser agendada no site da Bienal. Até agora, cerca de 112 mil estudantes já estão cadastrados para visitar o evento, considerado o maior festival literário do Brasil. O Projeto Visitação Escolar prevê participação dos estudantes nos dias úteis, das 9h às 17h, em dois turnos (manhã e tarde).
Desde a primeira edição da Bienal, mais de 1,5 milhão de estudantes visitaram o festival. Os alunos de escolas públicas, indicadas por secretarias de Educação parceiras dos organizadores do evento, têm gratuidade na visita e ainda recebem, das prefeituras e do estado, um cupom para a troca por um livro.
Também é possível comprar antecipadamente os ingressos para no site. Nesta edição, a feira terá duas vias de acesso: pelas avenidas Salvador Allende e Olof de Palme, que contam com estações de BRT. Para quem for de carro, haverá estacionamento no local e vagas extras no condomínio Ilha Pura, que fica ao lado do Riocentro.

#VacinaBrasil
Especialista reforça importância da imunização contra o sarampo

Após o Brasil recuperar, em novembro de 2024, o status de “país livre do sarampo” pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a confirmação de quatro casos da doença no primeiro trimestre de 2025 reacende a preocupação e reforça a importância da vacinação e de medidas preventivas. Três casos foram registrados em municípios do Rio de Janeiro e um caso foi importado no Distrito Federal, envolvendo uma mulher de 35 anos que viajou por diversos países.
A docente Profª Janize Silva Maia, da Escola da Saúde do Centro Universitário Facens, esclarece que é natural a preocupação sobre o assunto. “Embora considerados casos isolados, o Ministério da Saúde está adotando medidas para afastar a possibilidade de novos surtos. Isso porque, a infecção compromete o sistema imunológico e pode levar a complicações graves, especialmente em crianças menores de cinco anos, gestantes e pessoas com imunidade debilitada. Dentre as complicações mais severas estão pneumonia, encefalite e a panencefalite esclerosante subaguda, em casos raros”.
O sarampo é uma doença viral altamente contagiosa que se caracteriza inicialmente por febre alta (acima de 38,5 °C), tosse seca, coriza e conjuntivite, sintomas que podem ser confundidos com um quadro gripal ou alérgico. “Dias depois, surgem erupções vermelhas não pruriginosas, principalmente no rosto e atrás das orelhas, que se espalham para o restante do corpo. Outras manifestações podem incluir dor de garganta, manchas brancas na cavidade bucal, dores musculares, fadiga e irritação nos olhos”, explica.
Para a profissional, dentre as medidas para manter o Brasil livre do sarampo, a fundamental é a vacinação. “A imunização em massa não só reduz a disseminação do vírus, mas também promove proteção às populações vulneráveis, evitando surtos da doença. Campanhas têm sido reforçadas em diversas regiões do país para garantir altas taxas de cobertura vacinal e impedir a reintrodução do vírus”, comenta.
Quem pode se vacinar?
O imunizante que previne o sarampo é a vacina tríplice viral, responsável também pela prevenção da caxumba e rubéola. Devem buscar uma unidade de saúde:
Qualquer pessoa entre 1 e 29 anos deve receber duas doses, sendo a primeira com a tríplice viral aos 12 meses e a segunda aos 15 meses com a tetraviral ou tríplice viral + varicela.
Pessoas entre 30 e 59 anos devem receber uma dose da tríplice viral, se não imunizadas anteriormente, e trabalhadores da saúde devem receber duas doses, independentemente da idade, com intervalo de 30 dias entre as doses.
É importante ressaltar que essa vacina é contraindicada para gestantes, que deverão tomá-la somente após o nascimento do seu bebê.
“Pessoas que não sabem se foram imunizadas ou com quaisquer dúvidas devem procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para receberem informações sobre a sua situação e, eventualmente, tomarem a vacina. Manter a vacinação em dia é essencial para prevenir o sarampo e proteger a nossa saúde e a da nossa coletividade”, reforça a especialista.
Além disso, o trabalho de uma vigilância epidemiológica ativa, onde as equipes de saúde promovem o monitoramento dos casos suspeitos para a realização de bloqueios vacinais imediatos é essencial, assim como o controle sanitário em aeroportos e fronteiras, onde os viajantes precisam apresentar o comprovante de vacinação para entrada no país, além de receberem orientações caso apresentem sintomas da doença. “Ainda, é fundamental a relação de cooperação do Ministério da Saúde com os parceiros internacionais, como a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), monitorando a evolução da doença globalmente, para adaptação das estratégias brasileiras, conforme a necessidade”, conclui Janize.
Painel de Monitoramento das Arboviroses
Brasil ultrapassa 1 milhão de casos prováveis de dengue em 2025

O Brasil registrou, desde 1º de janeiro de 2025, 1.010.833 casos prováveis de dengue. De acordo com o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, o país contabiliza ainda 668 mortes confirmadas pela doença e 724 em investigação. O coeficiente de incidência, neste momento, é de 475,5 casos para cada 100 mil pessoas.
A título de comparação, no mesmo período do ano passado, quando foi registrada a pior epidemia de dengue no Brasil, haviam sido contabilizados 4.013.746 casos prováveis e 3.809 mortes pela doença, além de 232 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência, à época, era de 1.881 casos para cada 100 mil pessoas.
Em 2025, a maior parte dos casos prováveis se concentra na faixa etária de 20 a 29 anos, seguida pelos grupos de 30 a 39 anos, de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos. As mulheres concentram 55% dos casos e os homens, 45%. Brancos, pardos e pretos respondem pela maioria dos casos (50,4%, 31,1% e 4,8%, respectivamente).
São Paulo lidera o ranking de estados em número absoluto, com 585.902 casos. Em seguida estão Minas Gerais (109.685 casos), Paraná (80.285) e Goiás (46.98 casos). São Paulo mantém ainda o maior coeficiente de incidência (1.274 casos para cada 100 mil pessoas). Em seguida aparecem Acre (888), Paraná (679) e Goiás (639).
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