Parque Ecológico Ezechias Heringer
Barracos em área de preservação ambiental são retirados no Guará

Uma operação integrada do governo de Brasília começou, na manhã desta sexta-feira (9), a retirar as edificações de madeirite, lona e telha que fazem parte de uma ocupação ilegal no Parque Ecológico Ezechias Heringer, no Guará. Elas estão no local há oito meses, e, por ser uma área de preservação ambiental, nenhum invasor precisa ser notificado.
Os ocupantes são, na maioria, catadores de materiais recicláveis. De acordo com a Administração Regional do Guará e a Polícia Militar do Distrito Federal, há relatos de tráfico de drogas, por parte de empresários e de moradores de áreas próximas. “A própria população nos procurou, e pedimos ao 4º Batalhão da PM que fizesse um estudo do local”, explica o administrador do Guará, André Brandão, que acompanhou a operação de hoje.
Segundo Brandão, são cerca de 30 barracos espalhados em uma área de cerca de 100 mil metros quadrados. Três deles foram retirados na manhã de hoje (9), e a previsão da Agência de Fiscalização (Agefis) e da Subchefia da Ordem Pública e Social, da Casa Militar — responsáveis pela coordenação das ações —, é que a operação dure até a próxima semana.
Órgãos do governo de Brasília participantes da operação no Ezechias Heringer
Três caminhões da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) seguiram com mudanças para locais indicados pelas pessoas. O entulho foi levado para o aterro controlado do Jóquei, enquanto os pertences deixados para trás foram encaminhados para o depósito da Agefis no Trecho 4 do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA).
Havia muito lixo onde estavam as construções e, de acordo com fiscais do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), além de degradar o meio ambiente, os resíduos reúnem as condições ideais para o aparecimento de mosquitos como oAedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus, e de baratas, escorpiões, ratos e cobras, entre outros animais.
Técnicos da Companhia Energética de Brasília (CEB) desfizeram ligações irregulares de energia. Agentes da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos ofereceram encaminhamento para abrigos, mas nenhum dos ocupantes aceitou.
A operação contou com 128 servidores do governo de Brasília. Seis caminhões, um guincho e um trator deram suporte no trabalho desta manhã.
Também integraram a atividade a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), o Conselho Tutelar do Guará, o Corpo de Bombeiros, o Departamento de Trânsito (Detran), a Polícia Militar, a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU).

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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