Cidades
Banco de Brasília (BRB) alcança lucro líquido de R$ 205,5 milhões
O Banco de Brasília (BRB) alcançou lucro líquido recorrente de R$ 205,5 milhões no primeiro semestre de 2020, crescimento de 27,7% em relação ao mesmo período do ano passado. No segundo trimestre deste ano, o lucro recorrente foi de R$ 98 milhões, aumento de 2,7% quando comparado ao segundo trimestre de 2019.
O aumento no lucro líquido recorrente foi gerado pelo crescimento do nível de negócios, que resultou na expansão da carteira de crédito e ampliação da margem financeira; maior relacionamento com os clientes, com melhora das receitas com prestação de serviços e tarifas, e controle da inadimplência.
Segundo o presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, “foi um primeiro semestre desafiador, no qual o BRB cumpriu duplo papel”. “Por um lado, cuidamos das pessoas ao minimizar os impactos financeiros decorrentes da pandemia da Covid-19 na vida das famílias e, por outro, executamos nosso plano de negócios com vistas a manter as margens de rentabilidade necessárias à Instituição. Acreditamos que cumprimos os dois objetivos, com bons resultados tanto para a sociedade quanto para os acionistas”, afirma.
A carteira de crédito ampla chegou a R$ 13,3 bilhões e apresentou crescimento de 39% em 12 meses e de 10,1% no trimestre. O principal destaque foi o crédito consignado, cujo saldo alcançou R$ 7,3 bilhões com evolução de 39,9% em 12 meses e de 8,3% no trimestre. Também merecem destaque o crédito imobiliário, que atingiu R$ 1,4 bilhão, crescimento de 63,1% em 12 meses e 22,2% no trimestre, e crédito à Pessoa Jurídica, que alcançou R$ 959 milhões de saldo, e aumento de 72,2% em um ano e 45,8% no trimestre.
No primeiro semestre de 2020 foram contratadas cerca de R$ 4,5 bilhões em operações de crédito, um crescimento de 119% comparado ao mesmo período do ano passado. No segundo trimestre de 2020, o montante contratado foi de R$ 2,3 bilhões, avanço de 86% na comparação com o segundo trimestre de 2019.
As despesas com provisão para devedores duvidosos no primeiro semestre deste ano foram de R$ 93 milhões, crescimento de 52% na comparação com o primeiro semestre de 2019.
Covid-19
Desde o início da pandemia do novo coronavírus, o Banco de Brasília (BRB) tem adotado medidas para minimizar os impactos decorrentes da crise. Pensando nisso, o Banco criou o Supera-DF, amplo programa que atendeu, de março a junho, cerca de 7 mil clientes Pessoa Jurídica (PJ), 29 mil clientes Pessoa Física (PF) e movimentou R$ 2,7 bilhões, quase três vezes mais do que o previsto inicialmente. Do total, R$ 1,34 bilhão é referente à prorrogação, ou seja, repactuação de financiamento contratados anteriormente e que estavam adimplentes até 18 de março, data em que o Supera-DF foi lançado. Vale destacar que 98,7% dos clientes que repactuaram estão adimplentes. O tempo médio de relacionamento com o BRB é de 20,5 anos para os clientes PF e de 7,4 anos para os PJ.
Além do estímulo à economia, o Supera-DF tem outros dois eixos: o de proteção social e cuidado com a saúde. Neste sentido, o Banco também fez doação de R$ 7,5 milhões para a compra de equipamentos para montagem de UTIs no DF (bombas de infusão e monitores) e de 2 milhões de máscaras para a população local. Já na parte social, o BRB beneficiou 121 mil famílias do DF por meio de programas sociais do Governo do Distrito Social, e no qual o Banco atuou como agente financeiro.
Inadimplência
A inadimplência encerrou o primeiro semestre de 2020 em 1,6% com queda de 0,4 p.p. em relação a junho de 2019 e estável em relação a março deste ano, e permanece abaixo da média de mercado, de 2,9%. Os ratings de menor risco, AA-C aumentaram a sua participação na carteira para 95,1% em junho, ante a 93,8% em junho de 2019.
As receitas com prestação de serviços e tarifas alcançaram R$ 267 milhões no primeiro semestre deste ano, com crescimento de 42,8% em 12 meses. No segundo trimestre, essas receitas totalizaram R$ 135 milhões e evolução de 38,8%, quando comparadas ao segundo trimestre de 2019.
Merecem destaque também as receitas com corretagem de seguros, que cresceram 75,8% no semestre, atingindo R$ 116 milhões, e as receitas oriundas de cartões de crédito que também tiveram bom desempenho, totalizando R$ 24,6 milhões, aumento de 18,6%.
Captação
O saldo de captação atingiu no semestre R$ 15,2 bilhões, o que representa crescimento de 10,9% em relação ao primeiro trimestre de 2020 e 24,7% em relação a junho de 2019.
Basileia
O Banco de Brasília (BRB) encerrou o semestre com índice de Basileia de 14,9%, dos quais 14% no capital nível I e 0,9% no capital nível II, acima do nível regulatório de 9,25%.
BRB + Digital
O primeiro semestre de 2020 do BRB também foi marcado pela expansão do atendimento digital. O Banco encerrou junho com mais de 111 mil clientes em sua agência digital. Em janeiro, o número ficava abaixo dos 4 mil. Para o próximo semestre, a expectativa é ainda maior, tendo em vista a parceria negocial estratégica firmada com o Flamengo para o recém-lançado NaçãoBRBFla.
Em junho de 2020, o BRB possuía um total de 679 mil clientes, crescimento de 6,2% em 12 meses. Os clientes pessoa física representam um total 648 mil, aumento de 5,5% nos últimos 12 meses e de 1,5% no trimestre. Já os clientes pessoa jurídica são 31 mil e avançaram 23,9% nos últimos 12 meses.
O BRB conta com 134 agências, sendo 125 distribuídas em todas as regiões do Distrito Federal e entorno, e outras 9 nos estados de Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Ao número de agências, somam-se 134 correspondentes bancários (BRB Conveniência) e 588 ATM próprios, complementados por mais de 40 mil ATM da Rede 24 horas, garantindo ao BRB cobertura de atendimento em todo território nacional.
O relatório completo você encontra em ri.brb.com.br.