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Atenção! Entrada gratuita no Zoo neste domingo para quem for se vacinar

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vacina gripe e sarampo
Foto/Imagem: Tony Winston/Agência Saúde-DF


O fim de semana será repleto de oportunidades para quem quiser atualizar o cartão de vacina, com 19 locais de atendimento neste sábado (18), incluindo escolas, shopping, supermercados e unidades de saúde. O destaque, porém, fica para o domingo (19): das 9h às 17h, uma equipe de 50 servidores da Secretaria de Saúde estará no Zoológico com vacinas contra a Covid-19 e imunizantes do calendário de vacinação para todas as faixas etárias, dos bebês aos idosos. Quem for se vacinar terá entrada gratuita. Crianças de até 12 anos terão direito a um acompanhante, também com entrada gratuita.

Confira aqui a lista completa dos locais de vacinação para o fim de semana.

“A vacinação é fundamental para as crianças, e a maior parte do público do Zoológico é composto por elas. Então essa união, além de trazer imunização para os pequenos, traz muita diversão e ensina os pequenos a respeitar a natureza, compreender a importância de preservar as espécies”, afirma o diretor-presidente do Zoológico, Raul Gonzalez Acosta.

“O que a gente espera nesta ação é que a gente consiga alcançar aquelas pessoas que não podem durante a semana ir a uma das nossas salas de vacina”, explica o diretor de Atenção Primária da Região Centro-Sul de Saúde, Luiz Henrique. A expectativa é a de atender famílias inteiras de todo o Distrito Federal.

No Zoológico, estarão disponíveis vacinas contra a Covid-19 para bebês a partir dos seis meses, crianças, adolescentes, adultos e idosos, sempre conforme o esquema vacinal preconizado para cada idade. Quem tem de cinco a 39 anos poderá receber a primeira dose, a segunda dose ou o reforço. Dos 40 aos 59 anos também haverá a oferta do segundo reforço. Acima dos 60 anos, será aplicada a vacina bivalente. Já as crianças de seis meses a quatro anos e onze meses podem tomar a primeira, a segunda ou a terceira dose da Pfizer Baby.

Quanto ao calendário de vacinação, vão ser 16 imunizantes diferentes, entre hepatite A e B, pólio, meningocócica, pneumocócica, febre amarela, tríplice viral, varicela, HPV e dTpa, entre outras. Há indicações específicas para cada faixa etária, bem como para mulheres gestantes e puérperas. No próprio Zoológico, a equipe da Secretaria de Saúde poderá indicar os imunizantes a serem aplicados em cada pessoa. É necessário levar documento de identidade e, se tiver, o cartão de vacina. Caso a pessoa não tenha o cartão, serão aplicadas as doses indicadas para a sua faixa etária.

Em 4 de dezembro, uma ação semelhante realizada no Zoológico registrou 1.522 doses aplicadas, 1.092 apenas contra a Covid-19.

Vacinação neste sábado

No sábado, o atendimento ocorre a partir das 8h em 19 locais em várias regiões administrativas. Há opções em unidades básicas de saúde (UBSs) da Asa Sul, Asa Norte, Santa Maria, Gama, Riacho Fundo, Núcleo Bandeirante, Guará, Estrutural e Ceilândia. Também haverá atendimento no Brasília Shopping (Plano Piloto), em uma quadra comercial de Santa Maria, em supermercados Atacadão Dia a Dia (Ceilândia), na Praça do DI (Taguatinga) e em escolas de Planaltina e Santa Maria.

No site da Secretaria de Saúde é possível conferir a lista completa de endereços, horários e imunizantes disponíveis em cada local. É necessário levar documento de identidade e, se tiver, o cartão de vacina.

Xô, Aedes!

Casos de dengue no Distrito Federal caem 97% em relação ao ano passado

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Ao Vivo de Brasília
combate à dengue df
Foto/Imagem: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

O Distrito Federal continua a registrar queda no número de casos de dengue. Até 29 de março deste ano, a capital notificou 9,3 mil ocorrências suspeitas da doença, das quais 6,1 mil eram prováveis. No mesmo período de 2024, foram registrados quase 220 mil casos prováveis. Os dados estão no último boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF).

“Devemos registrar e comemorar esses dados, mas sem perder de vista os cuidados para combater a dengue. Afinal, alcançamos esse resultado por meio de um esforço conjunto da população e do governo. É um trabalho contínuo”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos Martins.

Aedes aegypti é responsável por transmitir não só o vírus da dengue, como também da febre amarela urbana, chikungunya e zika. Entre essas arboviroses, a capital federal contabilizou 129 casos suspeitos de chikungunya, dos quais 105 são considerados prováveis. Desses, 93,3% (98 ocorrências) correspondem a moradores do DF. Até o momento, 59 casos tiveram confirmação laboratorial, enquanto os demais seguem em investigação.

A chikungunya é uma doença febril aguda e sistêmica, causada por um arbovírus do gênero Alphavirus (CHIKV), e transmitida principalmente pelas fêmeas do mosquito. A infecção se destaca por sua elevada taxa de incapacitação, podendo causar sintomas persistentes em algumas pessoas.

Ação domiciliar dos Avas

Peça-chave no combate ao Aedes aegypti, a visita dos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) promove a prevenção de doenças, o mapeamento de territórios e a execução de atividades de vigilância por meio da coleta e da pesquisa.

Identificá-los é simples: os Avas usam colete e chapéu com abas, os dois da cor marrom-cáqui, além de uma camiseta branca. Eles também carregam uma bolsa amarela, onde armazenam seu material de trabalho.

Os agentes devem estar devidamente identificados com símbolos da SES-DF e com a designação de suas funções bem visíveis no uniforme. Na maioria dos casos, o profissional estará munido de um crachá com nome e foto, porém pode haver situações em que o servidor ainda esteja com seu crachá provisório.

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Sabin Diagnóstico e Saúde

Hemocromatose: como diagnosticar o excesso de ferro no sangue

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Ao Vivo de Brasília
Hemocromatose - excesso de ferro no sangue
Foto/Imagem: Freepik

O ferro é um mineral essencial para o organismo, mas seu acúmulo pode causar danos sérios à saúde. A hemocromatose é um distúrbio no qual o corpo absorve mais ferro do que o necessário dos alimentos, e um diagnóstico preciso pode prevenir complicações graves em diversos órgãos, como fígado, coração, pâncreas e articulações.

A doença pode ser hereditária, causada por mutações genéticas, ou adquirida, quando surge devido a fatores externos, como transfusões sanguíneas frequentes, doenças hepáticas ou suplementação do mineral em excesso.

Os sintomas da hemocromatose podem variar e, muitas vezes, demoram anos para se manifestar. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), entre estes estão: fraqueza, fadiga, letargia, apatia e perda de peso. Em alguns casos, pode haver sinais específicos a depender do órgão afetado, como, por exemplo, arritmia (coração), diabetes (pâncreas) ou dor abdominal (hepatomegalia, termo médico para fígado grande).

Diagnóstico

O diagnóstico da hemocromatose envolve exames laboratoriais específicos que avaliam os níveis de ferro no sangue. Segundo a supervisora técnica do Sabin Diagnóstico e Saúde, Gélida Pessoa, identificar a doença com base nos sintomas pode ser difícil, por isso, exames de sangue podem indicar um caminho para o médico que avalia o paciente.

“Esses testes medem os níveis sanguíneos de ferro, a chamada ferritina (uma proteína que armazena ferro) e da transferrina, a proteína que transporta o ferro no sangue quando ele não está nos glóbulos vermelhos”, explica.

Dois procedimentos são a dosagem de ferritina sérica e a saturação da transferrina. Ambos podem indicar se os níveis destas proteínas estão deficitários ou elevados. Caso os índices estejam altos, o passo seguinte é investigar a origem da sobrecarga de ferro para determinar a melhor conduta médica.

Nos casos em que se suspeita de doença hereditária, uma das opções que podem ser indicadas pelo médico é o painel hereditário para hemocromatose. “Esse exame genético permite analisar múltiplos genes relacionados ao metabolismo do ferro, sendo essencial para confirmar casos hereditários e orientar o rastreamento familiar,” explica Gélida.

Em casos mais avançados, exames de imagem, como a ressonância magnética, podem ser utilizados para avaliar o grau de sobrecarga de ferro nos órgãos. “A ressonância é uma ferramenta importante na avaliação da carga férrica, especialmente no fígado e no coração, permitindo um planejamento terapêutico mais adequado”, acrescenta a supervisora técnica.

Prevenção

Embora a hemocromatose hereditária não possa ser evitada, algumas medidas podem ser adotadas para prevenir a forma adquirida da doença. Evitar o uso indiscriminado de suplementos de ferro sem orientação médica é um dos cuidados essenciais, assim como manter exames periódicos para monitorar os níveis de ferro no sangue, especialmente em pessoas com histórico familiar da doença.

Além disso, a alimentação também desempenha um papel importante na prevenção. Reduzir o consumo de carnes vermelhas e frutos do mar crus pode ajudar a controlar a absorção de ferro, assim como moderar a ingestão de bebidas alcoólicas, que podem sobrecarregar o fígado e agravar possíveis danos hepáticos.

Gélida reforça que, embora a hemocromatose seja difícil de diagnosticar nos estágios iniciais, a realização de check-ups anuais pode ser fundamental para a prevenção. “Manter exames regulares ao menos uma vez por ano é essencial não apenas para identificar a hemocromatose, mas também para monitorar outras alterações de saúde”, destaca.

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