18,9 mil metros quadrados
Área pública ocupada irregularmente no Lago Sul começa a ser liberada

A Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) deu início nesta segunda-feira (22) à recuperação de área pública de 18,9 mil metros quadrados no Lote 19 do Conjunto 1 da QL 8 do Lago Sul. Serão retirados muros e cercas que impedem o acesso ao terreno ocupado irregularmente.
Apesar de entrar no cronograma das desobstruções da orla do Lago Paranoá, a ação nada tem a ver com o que tem sido feito desde 2015. Trata-se de uma decisão judicial de 2010 específica para o lote. No local, não serão desocupados apenas 30 metros contados a partir do lago. São 19,8 mil metros quadrados, mas, a princípio, serão mantidos com o ocupante os 900 metros quadrados da casa. Topógrafos fazem a avaliação do local.
Após a recuperação da área, o administrador regional do Lago Sul, Alessandro Paiva, assinará um termo que atesta a posse do terreno para a administração. A unidade ficará responsável por dar destinação para o endereço. “Queremos fechar parceria para as escolas poderem utilizar o espaço”, disse o administrador.
O espaço invadido tem quadra de tênis, quadra poliesportiva, campo de futebol, heliponto, churrasqueira, deck, entre outros equipamentos. A diretora-presidente da Agefis, Bruna Pinheiro, destacou a desobstrução da área como um passo para devolvê-la à população. “Essa é uma ação ajuizada há muitos anos [1997], e a decisão saiu recentemente. Não é só uma grande ocupação, tem até construção em área de preservação permanente. Devolvemos para o Distrito Federal um belo acesso ao lago.”
No primeiro dia de trabalho, coordenado pela Agefis, foram desobstruídos 15 mil metros quadrados com a derrubada de cercas e muros. Participaram da operação a Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap), a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), aPolícia Militar, a Secretaria de Gestão do Território e Habitação e a Subchefia da Ordem Pública e Social, da Casa Militar.

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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