+Ônibus Brasília
Aplicativo permite consultar horários de ônibus e traçar rotas em tempo real
O governo de Brasília lançou nesta quarta-feira (31) um aplicativo que permite ao passageiro consultar os horários dos ônibus em tempo real e traçar destinos. A posição dos veículos será monitorada por GPS.
O +Ônibus Brasília também possibilita acesso à localização dos pontos de coletivos e às linhas existentes em todo o DF, com a previsão das próximas viagens.
Para o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, esse é um avanço muito significativo para a cidade. “Quando a pessoa tem a possibilidade de saber com exatidão o horário de ônibus, ela fica muito mais confortável e segura, pois só precisa ir para o ponto de ônibus na hora certa”, disse na cerimônia desta manhã no Palácio do Buriti.
Caso haja um acidente, por exemplo, o passageiro saberá a hora atualizada em que o transporte passará por onde ele está.
Para traçar possíveis rotas, basta definir um ponto de partida e um de chegada para saber quantas linhas fazem o itinerário e o horário delas.
Se o passageiro quiser saber apenas as opções que circulam por determinado lugar, é só informar a localização para ter acesso a todas as linhas que passam por ali.
O aplicativo já está disponível na Google Play (por enquanto, é preciso pesquisar como +Ônibus geocontrol) e, a partir de 15 de fevereiro, na Apple Store. Por enquanto, apenas informações referentes às linhas operadas pelas empresas Piracicabana e Marechal estão disponíveis.
Quem preferir acessar por meio de um endereço eletrônico, deve acessar o site do Bilhete Único, pelo banner do aplicativo.
A ferramenta foi desenvolvida por uma empresa contratada pelas concessionárias que operam o sistema.
Para o secretário de Mobilidade, Fábio Damasceno, a novidade vai evitar a espera desnecessária dos passageiros. “A intenção é informar o horário do ônibus que a pessoa quer pegar antes de ela sair de casa, por exemplo”, disse. “As pessoas vão conseguir planejar suas viagens com muito mais facilidade e conforto.”
De acordo com Damasceno, a plataforma está em teste e pode ser atualizada conforme sugestões feitas pelos próprios passageiros.
Centro vai monitorar os ônibus em tempo real – Fornecer as informações para a população foi possível graças a uma série de outras medidas. A primeira foi a instalação do GPS por meio de chips nos ônibus, que transmitem as informações para centros de comandos das empresas, que replicam os dados para o Centro de Supervisão Operacional do governo, também entregue hoje.
Esses dados recebidos pelo Centro de Supervisão Operacional em um mapa com o georreferenciamento dos coletivos, que funciona na sede do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), é que são repassados à população.
A ideia é que, a partir de agora, a gestão do sistema fique mais precisa e transparente. Com a criação do centro, o governo terá acesso aos horário e itinerários que os veículos cumprem diariamente em tempo real e poderá definir ações de forma mais rápida.
“Essa ferramenta vai beneficiar, inclusive, os próprios rodoviários, pois vamos perceber com mais precisão quanto tempo realmente cada linha precisa para fazer a viagem”, explicou o diretor-geral do DFTrans, Léo Carlos Cruz.
A fiscalização também será facilitada, pois haverá alerta para as vezes que houver furos de viagem, desvio de itinerário ou atraso, por exemplo. “O DFTrans poderá gerenciar melhor suas ordens de serviço e corrigir possíveis falhas na operação”, avaliou o secretário, ao informar que isso deve diminuir os atrasos muitas vezes sentidos pelos passageiros.
O novo espaço também receberá as informações do posicionamento dos ônibus por GPS, a princípio, das empresas Piracicabana e Marechal.
Elas são responsáveis pela operação nas seguintes regiões:
Piracicabana
- Cruzeiro
- Fercal
- Lago Norte
- Planaltina
- Plano Piloto
- Sobradinho
- Sobradinho II
- Sudoeste/Octogonal
- Varjão
Marechal
- Águas Claras
- Ceilândia
- Guará
- Taguatinga
- Park Way
Em 90 dias, toda a frota das cinco empresas que operam o sistema será acompanhada. O centro vai ser gerido pelo Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) e terá a participação de funcionários da Subsecretaria de Fiscalização, Auditoria e Controle da Secretaria de Mobilidade e das concessionárias.
As entregas fazem parte do Circula Brasília — Programa de Mobilidade Urbana do Distrito Federal.
Atualizado em 31/01/2018 – 11:25.
Novembro Azul
Retinopatia diabética afeta mais de 10 milhões de brasileiros
O Novembro Azul também é uma campanha de conscientização sobre o diabetes e suas complicações, como a retinopatia diabética. A doença ocular é causada por lesões nas pequenas artérias que irrigam a retina, danificando o tecido localizado no fundo do olho que capta as imagens interpretadas pelo cérebro. Dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) mostram que a doença é a principal causa de perda de visão entre pessoas de 20 a 64 anos de idade. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), mais de 10 milhões de brasileiros convivem com problemas associados à enfermidade, número que pode ser ainda maior devido à subnotificação dos casos.
Antônio Sardinha, oftalmologista do Hospital de Olhos de Cuiabá (HOC), enfatiza que a retinopatia diabética é uma complicação séria que pode ocorrer em qualquer estágio e tipo de diabetes. “A cegueira está associada à fase avançada da retinopatia diabética, caracterizada pela retinopatia proliferativa e suas manifestações, como neovascularização na retina ou no disco óptico, hemorragia pré-retiniana ou vítrea e proliferação fibrovascular, que pode resultar em descolamento de retina”, explica o especialista.
Entre os sintomas iniciais estão visão borrada, distorcida, presença de manchas flutuantes e áreas escuras na visão. “O problema pode evoluir silenciosamente, causando hemorragias em áreas da retina menos importantes e progredir para glaucoma, hemorragias maiores e descolamento de retina, o que pode levar à perda de visão”, alerta o especialista.
Ele ressalta que o exame de fundo de olho é crucial para o diagnóstico da retinopatia diabética. “Pacientes com diabetes tipo 1 devem realizar o exame anualmente após cinco anos do diagnóstico, enquanto os com diabetes tipo 2 devem ser examinados no momento do diagnóstico e anualmente depois disso. Gestantes com diabetes devem ser avaliadas precocemente, enquanto mulheres com diabetes gestacional apresentam baixo risco para retinopatia diabética”, explica o oftalmologista.
De acordo com o especialista, o tratamento inclui controle rigoroso do diabetes, ajustes nos hábitos alimentares e no estilo de vida, além de tratamento imediato do edema macular diabético, quando necessário, para prevenir a piora da visão e a cegueira. “Acompanhamento médico regular é essencial para determinar a gravidade da retinopatia e orientar o tratamento adequado”, conclui o oftalmologista do Hospital de Olhos de Cuiabá (HOC).
Atualizado em 24/11/2024 – 10:01.
Será enviado à CLDF
Governador Ibaneis Rocha anuncia projeto de lei para reduzir o ITBI no DF
O governador Ibaneis Rocha anunciou, nesta sexta-feira (22), um projeto de lei para alterar a alíquota do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), sendo de 1% na primeira transmissão de imóvel novo edificado e de 2% nos demais casos.
A fala ocorreu durante as comemorações dos 60 anos do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Distrito Federal (Sinduscon-DF), onde o chefe do Executivo foi homenageado pelo trabalho em prol do setor.
O projeto de lei será enviado em breve à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) para votação e, se aprovado, terá validade a partir de 1º de janeiro de 2025.
No discurso, o governador Ibaneis Rocha afirmou que a redução do tributo não vai afetar os investimentos no DF, que terá de R$ 8 bilhões a R$ 10 bilhões de investimentos para o próximo ano. “O compromisso no momento que a gente tivesse com as contas ajustadas era fazer essa redução. Ela tem um impacto muito grande, principalmente na vida das pessoas que compram seus imóveis, seja o primeiro imóvel, seja o primeiro imóvel novo. Porque quando você fala de redução de 3% para 2% você está falando de uma redução de quase 50% desse valor do ITBI. Isso faz uma diferença muito grande na vida das pessoas, porque os imóveis no Brasil são muito caros. E a gente, por outro lado, com essa redução para 1% do imóvel novo, aquele primeiro imóvel, aquela primeira escritura, a gente incentiva também a construção civil, porque os empresários vão investir mais. Então nós vamos ter um retorno disso aí na parte do ICMS, porque nós vamos vender mais ferro, cimento, tijolo, e vamos gerar mais emprego nas cidades, porque a cidade precisa de geração de emprego. A construção civil é muito importante para o Distrito Federal”, disse Ibaneis Rocha.
A redução na alíquota do ITBI faz parte do trabalho do GDF para fortalecer setores importantes da economia e colaborar com a geração de emprego e renda.
“Nós vamos ter uma redução na arrecadação em torno de R$ 500 milhões, mas que está perfeitamente acomodada dentro do nosso orçamento. Isso mostra que nós estamos trabalhando no caminho certo, com organização, sem deixar de fazer os investimentos necessários, mas também pensando no lado da geração de emprego na nossa cidade”, acrescentou Ibaneis Rocha.
Em 2015, o ITBI subiu de 2% para 3%. Em 2022, o Governo do Distrito Federal (GDF) reduziu temporariamente para 1% pelo período de três meses como parte do programa Pró-Economia II, criado para recuperar e fortalecer a economia da capital, afetada pela pandemia de covid-19. Agora, a redução virá por meio de lei, conforme explica o secretário de Economia, Ney Ferraz.
“A determinação do governador Ibaneis Rocha é trabalharmos sempre na construção de um ambiente favorável para o desenvolvimento econômico da nossa cidade. E a redução do ITBI converge nesse sentido, pois estimula as transações imobiliárias, novas construções, gera emprego e renda. Além disso, estamos estimulando também a arrecadação do ICMS, com a venda de material de construção, por exemplo. Ou seja, a redução é na verdade um estímulo para o crescimento da nossa economia. O melhor é que não se trata de uma medida temporária. A proposta do governo é manter as alíquotas de 2% para transações de imóveis usados e 1%, no caso de novos imóveis”, detalhou Ney Ferraz.
A medida foi bem recebida por diferentes setores. Para o presidente do Sinduscon-DF, Adalberto Valadão Júnior, a medida mostra uma visão inteligente do governo.
“Cabe a gente ser bastante grato e reconhecer esse esforço que o governador fez. São basicamente três motivos importantes pelo qual isso nos orgulha e nos agrada muito. Primeiro, é uma demonstração de sensibilidade com os pleitos do setor. Segundo, é a correção de um erro histórico, que como eu falei, aconteceu há cerca de 10 anos, quando numa sanha arrecadatória, o governo anterior aumentou o ITBI, prejudicando não só o setor produtivo, mas também boa parte da população. E terceiro, demonstra uma ideologia pouco presente hoje entre os políticos, mas que deveria estar mais presente e que é muito importante, que é compreender que carregar, que colocar peso sobre o empresário, sobre a população, isso só atrasa a vida de todo mundo”, avalia.
Em visão semelhante, o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), José Aparecido da Costa Freire, comemorou o anúncio. “Há tempos destacamos a necessidade de reduzir a carga tributária como uma medida essencial para impulsionar o investimento, a expansão e a inovação nos negócios. Essa iniciativa do GDF promove benefícios amplos, como a facilitação da regularização de imóveis, a redução de custos operacionais e o estímulo à formalização”, avalia.
Atualizado em 22/11/2024 – 23:37.
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