Desde o início da pandemia
Apenas 65 cidades não registraram mortes por Covid-19 no Brasil
Apenas 65 cidades brasileiras não registraram mortes por Covid-19 desde o início da pandemia, segundo o monitoramento feito pela CNN. De acordo com o monitoramento do avanço do coronavírus no país, isso significa que apenas 1,16% do total de municípios do país não contabilizou mortes em decorrência da doença.
As regiões com mais cidades sem mortes pelo coronavírus são o Sudeste (23) e Nordeste (23). Estas são seguidas pelo Sul (8), Centro-Oeste (6) e Norte (5).
No Sudeste, apenas os estados de São Paulo e Minas Gerais possuem cidades sem mortes pela doença. Na região paulista, apenas Fernão e Sagres seguem sem óbitos.
Já o estado mineiro, que é a unidade federativa com o maior número de municípios, é também o estado com mais cidades sem mortes em decorrência da Covid-19: 21.
Após Minas Gerais, o estado com mais municípios sem mortes pela doença é a Bahia, que contabiliza 12.
No Nordeste, a segunda posição de estado com maior número de cidades sem óbitos é ocupada pela Paraíba (4) e pelo Rio Grande do Norte (4).
Em seguida, está o Piauí (2), sem mortes no São Luís do Piauí e Massepê. Por fim, está o estado do Maranhão, que não registrou mortes apenas na cidade de Santa Filomena.
Na região Centro-Oeste, o Mato Grosso do Sul contabilizou mortes em decorrência da doença em todo o território.
Seguem as unidades administrativas com regiões e cidades sem mortes: Goiás (sem óbitos registrados nas cidades Guarani de Goiás, Nova Roma, Sitio D’Abadia e Teresina de Goiás), em Mato Grosso (apenas a cidade de Araguainha) e no Distrito Federal, com apenas a região administrativa SIA sem mortes registradas.
Já no Sul, todos os três estados seguem com cidades sem mortes por Covid-19. No Rio Grande do Sul, são cinco municípios: Guabiju, Benjamin Constant do Sul, Pedras Altas, André da Rocha e Novo Tiradentes. Já em Santa Catarina, são dois: Flor do Sertão e Novo Horizonte.
No Paraná, apenas uma cidade segue sem mortes pela doença: Boa Esperança do Iguaçu.
Já no Norte, o Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Acre e Amapá registraram óbitos em todas as cidades. Apenas o Tocantins não contabilizou mortes em decorrência da Covid-19 em todo o estado: as cidades de Sucupira, Crixás do Tocantins, Mateiros, Lavandeira e Taipas do Tocantins não registraram mortes confirmadas pela doença.
Para o levantamento, foram analisados os dados epidemiológicos disponibilizados através das plataformas e boletins divulgados pelas secretarias estaduais de saúde.
A marca de 65 cidades sem mortes foi registrada mais de 15 meses após o primeiro óbito em decorrência da Covid-19. A primeira morte da doença no país ocorreu em 12 de março de 2020, em São Paulo. Já a primeira infecção confirmada foi registrada no Brasil alguns dias antes, em 26 de fevereiro de 2020.
Atualizado em 16/06/2021 – 09:42.
Sudeste lidera o ranking
Brasil contabiliza 1.578 casos de mpox (varíola dos macacos) em 2024
O Brasil registrou, ao longo de 2024, 1.578 casos confirmados de mpox. O painel de monitoramento do Ministério da Saúde contabiliza ainda 60 casos prováveis e 434 casos suspeitos da doença no país.
A maioria das infecções se concentra na faixa etária dos 30 aos 39 anos (751 casos), seguida pelos grupos de 18 a 29 anos (496 casos) e de 40 a 49 anos (275 casos). Os homens respondem por 81% dos casos confirmados, sendo que 70% declararam ter relações sexuais com homens.
Outro recorte divulgado pelo painel de monitoramento do ministério é o de raça e cor. Os dados mostram que 46% dos casos de mpox no Brasil se concentram entre brancos; 29%, entre pardos; e 11%, entre pretos.
O Sudeste lidera o ranking de regiões com mais infecções, com 1.269 casos. Em seguida estão Nordeste (137), Centro-Oeste (97), Norte (712) e Sul (61). Entre os estados, São Paulo e Rio de Janeiro aparecem na frente, com 866 e 320 casos, respectivamente.
Emergência global
A Organização Mundial da Saúde (OMS) convocou para a próxima sexta-feira (22) uma reunião do comitê de emergência para reavaliar o cenário de mpox no mundo. Em agosto, o mesmo comitê declarou a doença como emergência em saúde pública de importância internacional.
Dados da entidade revelam que, de 1º de janeiro de 2022 a 30 de setembro deste ano, 109.699 casos de mpox foram confirmados em todo o mundo, além de 236 mortes. Pelo menos 123 países reportaram casos da doença.
O continente africano responde pela maior parte das infecções – 11.148 casos confirmados entre 1º de janeiro a 3 de novembro de 2024, além de 46.794 casos suspeitos. A África contabiliza também 53 mortes confirmadas por mpox e 1.081 óbitos suspeitos.
A República Democrática do Congo segue liderando o ranking, com 8.662 casos confirmados, 39.501 casos suspeitos, 43 mortes confirmadas e 1.073 óbitos suspeitos pela doença. Em seguida aparecem Burundi, com 1.726 casos confirmados, e Uganda, com 359 casos confirmados.
Nova variante
Segundo a OMS, três novos países confirmaram casos importados da variante 1b: Reino Unido, Zâmbia e Zimbábue. Além disso, pela primeira vez, a transmissão local da nova variante foi detectada fora da África – no Reino Unido, três pessoas foram infectadas por um viajante.
Atualizado em 16/11/2024 – 13:27.
Medicina
Residência médica pode ser a melhor escolha para recém-formados
A residência médica é uma etapa fundamental para quem deseja se especializar em áreas específicas da medicina. Esse programa, oferecido em instituições de saúde credenciadas pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Ministério da Saúde, busca fornecer aprendizado teórico e prático em ambientes hospitalares, para que os médicos residentes adquiram competências, e aprimorem sua capacidade de atendimento e diagnóstico.
O que o estudante pode escolher?
Quando os candidatos optam pela residência médica, eles podem escolher entre várias especialidades como clínica médica, pediatria, ginecologia e obstetrícia, cirurgia geral, anestesiologia, entre outras.
Essas especialidades servem como base para subespecializações, como cardiologia, neurologia e medicina intensiva, permitindo que o médico recém-formado aprofunde seus conhecimentos em áreas específicas após a formação inicial.
Quanto tempo dura?
Geralmente, o período de duração da residência pode variar entre dois e seis anos, dependendo da especialidade escolhida. Os programas seguem uma rotina intensa, com jornadas de trabalho que podem ultrapassar 60 horas semanais.
Durante a formação, o residente passa por rodízios em diferentes setores do hospital, para aprimorar suas habilidades em diagnóstico, tratamento e tomada de decisões rápidas, especialmente em áreas de alta complexidade. Além disso, o programa oferece uma bolsa-auxílio aos residentes, financiada pelo governo ou pela própria instituição de saúde, garantindo suporte financeiro durante a especialização.
Como se consegue uma residência?
O processo seletivo para uma residência médica é altamente concorrido, com exames rigorosos que avaliam os conhecimentos teóricos dos candidatos. Entre os exames de acesso, o edital Enare é um dos mais importantes e abrangentes do Brasil.
Isso porque ele organiza o processo seletivo para diversos programas de residência, sendo reconhecido por facilitar o acesso dos candidatos a programas de qualidade em instituições renomadas. Além disso, o edital oferece uma plataforma centralizada para inscrições e resultados, tornando todo o processo mais acessível e organizado.
A inclusão do Enare contribui para a democratização do acesso às vagas de residência médica e amplia as oportunidades para médicos recém-formados em todo o território nacional.
Residência ou especialização: o que escolher?
A residência médica e a especialização são ambas modalidades de pós-graduação, mas diferem em carga horária e formato. A residência é mais intensiva, concede título e bolsa-auxílio, enquanto a especialização, com menor carga horária e autofinanciada, permite que o profissional se qualifique rapidamente.
Para escolher a modalidade certa, é preciso ter claramente os objetivos de carreira, como obter um título ou desenvolver conhecimentos técnicos. Ambas são reconhecidas pelo MEC, e o profissional pode combinar os cursos para aprimorar ainda mais a sua formação.
Portanto, a escolha pela residência médica oferece inúmeros benefícios, que incluem a valorização no mercado de trabalho e a possibilidade de atender em áreas específicas com maior qualificação e conhecimento técnico. Dessa forma, o médico residente se torna um profissional capacitado para lidar com casos complexos e promove uma assistência de qualidade à população.
Atualizado em 16/11/2024 – 09:47.
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