R$ 200 mil em prêmios
Anunciados os filmes vencedores do 21º Troféu Câmara Legislativa

Os melhores filmes da mais tradicional vitrine da produção audiovisual do Distrito Federal foram anunciados na noite desta terça-feira (27), durante a solenidade de encerramento do 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Este ano, 12 filmes da cidade – seis curtas e seis longas – disputaram o 21º Troféu Câmara Legislativa, concorrendo a um total de R$ 200 mil em prêmios.
O longa “Catadores de História”, da diretora Tânia Quaresma, foi escolhido o melhor longa-metragem pelo júri oficial e vai receber R$ 80 mil. O filme mostra histórias de vida e da organização social dos catadores de lixo, ressaltando a importância desses personagens na gestão dos resíduos sólidos. Com músicas de Dimir Viana, André Luiz Oliveira, Renato Matos, Claudio Vinícius e GOG, o documentário também ganhou o Troféu CLDF na categoria “melhor trilha sonora” (R$ 6 mil). O longa também levou o prêmio de “melhor fotografia”, no valor de R$ 6 mil, em reconhecimento ao trabalho de Waldir de Pina.
Aclamado pelo público, o filme “Cora Coralina – Todas as Vidas” foi considerado o melhor longa pelo júri popular (R$ 20 mil). Do veterano Renato Barbieri, o documentário sobre a escritora goiana mescla partes ficcionais, construindo uma narrativa poética nas vozes de grandes atrizes brasileiras, entre elas Zezé Motta, Tereza Seiblitz e Carmila Márdila. “Cora Coralina” ganhou ainda o prêmio de “melhor edição de som” (R$ 6 mil), assinada por Micael Guimarães.
Curtas – Premiado em Gramado, “Rosinha”, de Gui Campos, foi eleito o “melhor curta” da Mostra Brasília pelo júri oficial, recebendo um prêmio no valor de R$ 30 mil. O filme narra uma história de amor envolvendo três personagens idosos, entre eles a que dá nome à produção: Rosinha – interpretada por Maria Alice Vergueiro, que levou o Troféu Câmara Legislativa na categoria “melhor atriz” (R$ 6 mil).
Já o documentário “Das raízes às Pontas”, de Flora Egécia, foi escolhido o “melhor curta” pelo público que acompanhou a mostra. O filme aborda o resgate das raízes negras a partir dos cabelos crespos.
Categoria técnicas – O prêmio de “melhor direção”, no valor de R$ 12 mil, foi entregue ao mestre Vladimir Carvalho, por seu documentário de longa-metragem “Cícero Dias, o compadre de Picasso”;. O filme trata da vida e da obra do pintor pernambucano Cícero Dias (1907-2003), um dos protagonistas do modernismo no Brasil e com fama internacional. O documentarista ganhou ainda o Troféu Câmara Legislativa de “melhor roteiro”.
O primeiro longa do diretor Santiago Dellape, “A repartição do tempo”, também recebeu prêmios em categorias técnicas: melhor ator (Edu Moraes), melhor direção de arte (Andrey Hermuche) e melhor montagem (Marcius Barbieri, Rafael Lobo e Santiago Dellape). O filme narra a história de um chefe de repartição pública que usa uma máquina do tempo para duplicar os funcionários e aumentar a produtividade.
Prêmios em parceria – Os filmes vencedores das categorias “melhor longa-metragem” e “melhor curta-metragem”, escolhidos pelo júri oficial do Troféu CLDF, receberam ainda o Prêmio CiaRIO: no valor de R$ 16 mil em locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria da empresa Moviecenter, e de R$ 8 mil em locação de equipamentos de iluminação, acessórios e aquinaria da empresa Naymar.
O júri oficial que escolheu os vencedores do Troféu Câmara Legislativa foi integrado pela atriz Maria Ceiça, do Rio de Janeiro; pelo professor de cinema Paulo Moraes, de Brasília, e pelo jornalista Marcelo Lyra, de São Paulo.
21º Troféu Câmara Legislativa do DF
Júri oficial
- Melhor longa-metragem (R$ 80 mil): “Catadores de Histórias”, de Tânia Quaresma
- Melhor curta-metragem (R$ 30 mil): “Rosinha”, de Gui Campos
- Melhor direção (R$ 12 mil): Vladimir Carvalho, por “Cícero Dias”
- Melhor ator (R$ 6 mil): Edu Moraes, de “A repartição do tempo”
- Melhor atriz (R$ 6 mil): Maria Alice Vergueiro, de “Rosinha”
- Melhor roteiro (R$ 6 mil): Vladimir Carvalho, por “Cícero Dias”
- Melhor fotografia (R$ 6 mil): Waldir de Pina, de “Catadores de Histórias”
- Melhor montagem (R$ 6 mil): Marcius Barbieri, Rafael Lobo e Santiago Dellape, por “A repartição do tempo”
- Melhor direção de arte (R$ 6 mil): Andrey Hermuche, de “A repartição do tempo”
- Melhor edição de som (R$ 6 mil): Micael Guimarães, de “Cora Coralina – Todas as Vidas”
- Melhor trilha sonora (R$ 6 mil): Dimir Viana, André Luiz Oliveira, Renato Matos, Claudio Vinícius e GOG, por “Catadores de Histórias”
Júri Popular
- Melhor longa-metragem (R$ 20 mil): “Cora Coralina – Todas as Vidas”, de Renato Barbieri
- Melhor curta-metragem (R$ 10 mil): “Das raízes às Pontas”; de Flora Egécia

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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