Qual Empresa me Ligou
Anatel quer solução definitiva para acabar com telemarketing abusivo
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) espera chegar a uma solução definitiva para o problema das chamadas de telemarketing abusivo até o final deste ano. A informação foi repassada nesta quarta-feira (1º), durante apresentação do balanço das ações para resolver a questão.
Desde junho do ano passado, a Anatel vem adotando medidas cautelares para diminuir o número deste tipo de ligações. Entre elas estão, o bloqueio de usuários e a autorização às prestadoras para que efetuem a cobrança de chamadas curtas de até 3 segundos, que não era permitida.
“A agência não está só olhando para o Brasil. No mundo inteiro, muitos países estão passando por problemas semelhantes. Estamos estudando as melhores práticas para construir uma solução definitiva para o Brasil”, disse o conselheiro da agência, Arthur Coimbra. “A gente espera que, até o final do ano, tenhamos uma solução definitiva”, afirmou.
Uma das ações seria a implementação da autenticação de chamadas, que serviria como uma espécie de um selo de garantia da origem da chamada. Por meio dela, a pessoa poderia saber que empresa está ligando e até o motivo da ligação. Além de dar ao usuário a opção de saber quem está querendo entrar em contato, a medida também ajudaria a evitar golpes aplicados por telefone.
Em fevereiro, a agência deve fazer diversas reuniões com associações de empresas de telemarketing e cobrança para colher sugestões e críticas da implantação de medidas de identificação e autenticação de chamadas. Segundo ao Anatel, o objetivo é identificar “formas de se buscar o equilíbrio entre a atividade legal que desempenham e o uso racional dos serviços de telecomunicações.”
Chamadas
Na semana de edição da primeira cautelar promovida pela Anatel, no período de 5 a 11 de junho de 2022, cerca de 4 bilhões de chamadas curtas eram feitas por semana. Na semana de 15 a 21 de janeiro de 2023, o número foi de 2,47 bilhões de chamadas.
De acordo com a superintendente de Relações com Consumidores da Anatel, Cristiana Camarate, mesmo com as medidas, as redes de telecomunicações ainda têm um número bastante elevado ligações.
“O que temos de junho até agora é uma redução de 40% do total de chamadas realizadas por semana. Isso representa cerca de 41 bilhões de chamadas curtas de até 3 segundos que deixaram de ser realizadas”, disse. “É como se cada brasileiro deixasse de receber 200 chamadas no período”, disse.
Portal
A Anatel lançou, nesta quarta-feira (1º), o portal Qual Empresa me Ligou para consulta, por meio do número originador da chamada recebida, o nome da empresa que está ligando para telefones fixos ou móveis.
O superintendente de Outorga e Recursos à Prestação da Anatel, Vinícius Caram, disse que a utilização da ferramenta se dará de forma simples, sem a necessidade de login ou senha.
“Ela vai dar informação de qual pessoa jurídica fez a ligação. O consumidor, ao receber um numero ele coloca na página e vai identificar qual a empresa está ligando”, disse.
Segundo a agência, nessa primeira etapa, estão sendo disponibilizadas as informações das seguintes prestadoras de serviços de telecomunicações: Algar, Claro, Oi, Sercomtel, Tim e Vivo. No decorrer dos próximos meses, serão agregadas as informações das demais prestadoras.
A questão envolvendo o telemarketing abusivo chegou até o Supremo Tribunal Federal (STF), que julgará entre os dias 10 e 17 de fevereiro o agravo regimental apresentado contra decisão do ministro Edson Fachin que rejeitou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7166 proposta por entidades do setor contra uma norma da Anatel que obriga o uso do código 0303 nas ligações de telemarketing.
Dr. Thiago Morbi
Febre Amarela: entenda os sintomas e transmissão para se proteger
De acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde, até o dia 28 de janeiro o Estado de São Paulo registrou oito casos, com quatro mortes, por febre amarela em 2025. Ao longo de todo o ano passado foram dois casos da doença e apenas uma morte nos 645 municípios de São Paulo. Esse aumento reforça o alerta sobre a importância da prevenção, da importância da vacinação, especialmente em regiões próximas a áreas de mata em que a circulação do vírus é maior.
O infectologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. Thiago Morbi, destaca que a conscientização da população para a vacinação é a principal ferramenta de combate à doença. “A vacina contra a febre amarela é altamente eficaz, segura e proporciona proteção ao longo da vida com uma única dose. Pessoas não imunizadas devem procurar a vacinação o quanto antes, especialmente em épocas de maior transmissão e em áreas de risco”, explica Dr. Thiago.
Desde 2017, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a dose única como suficiente para garantir imunidade vitalícia.
O que é a febre amarela
A febre amarela é uma doença infecciosa, viral, transmitida pela picada de mosquitos infectados e categorizada por dois ciclos: no ciclo urbano, o vetor é o Aedes aegypti, enquanto no ciclo silvestre, mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes transmitem o vírus após picarem macacos infectados. Nesses casos, humanos não vacinados tornam-se hospedeiros acidentais ao entrarem em áreas de matas.
Os sintomas mais comuns são febre súbita, dores musculares, náuseas e dor de cabeça, mas podem evoluir para quadros graves, como insuficiência hepática, hemorragias e até falência de múltiplos órgãos. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, 20% a 50% dos casos graves podem levar ao óbito. Não há um tratamento específico para a febre amarela, apenas o manejo dos sintomas e cuidados intensivos em casos mais sérios.
“A prevenção é crucial, e a vacinação é a medida mais eficiente. Para quem não pode se vacinar, como imunossuprimidos e gestantes, é indispensável o uso de repelentes, roupas de manga longa e mosquiteiros”, complementa o infectologista.
Vacinação é a chave
Desde 2018, a vacina contra a febre amarela está disponível gratuitamente em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do Brasil. Recentemente, o Governo de São Paulo intensificou campanhas de vacinação seletiva em áreas próximas a parques e regiões de mata, reforçando a busca ativa por não vacinados. Além disso, o Ministério da Saúde enviou 100 mil doses extras para o estado de São Paulo no início de janeiro, com o objetivo de evitar novos surtos e aumentar a cobertura vacinal em regiões vulneráveis.
A vacina deve ser administrada pelo menos 10 dias antes do deslocamento para áreas de risco, e é indicada a partir dos 9 meses de idade, sendo que pessoas com mais de 60 anos devem ser avaliadas previamente pelo médico especialista. “O imunizante oferece de 95% a 99% de proteção e é suficiente com apenas uma dose para garantir imunidade ao longo da vida”, conta o infectologista.
Além da vacinação
Além de garantir a imunização, a população pode adotar medidas simples para reduzir os criadouros de mosquitos, como eliminar recipientes com água parada e usar telas de proteção em janelas. O Dr. Thiago Morbi reforça a importância dessas ações: “a conscientização da comunidade é essencial para reduzir a proliferação de mosquitos e proteger a saúde coletiva contra a febre amarela e outras doenças transmitidas por vetores, como dengue e Zika vírus.”
Conta de luz
Aneel anuncia bandeira tarifária verde para fevereiro de 2025
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informa que o volume de chuvas e as boas condições dos níveis dos reservatórios garantiram a bandeira tarifária verde para o mês de fevereiro de 2025. Com isso, os consumidores não terão custo adicional nas contas de energia devido à previsão da geração hidrelétrica favorável.
A medida é válida para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN) do país. É o terceiro mês consecutivo que a bandeira verde é acionada.
A Aneel reforça que, mesmo que as condições de geração sejam favoráveis, é necessário continuar com hábitos de consumo consciente para evitar desperdícios e contribuir para a sustentabilidade do setor elétrico.
Bandeiras tarifárias
Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos de R$ 1,885 (bandeira amarela), R$ 4,463 (bandeira vermelha patamar 1) e R$ 7,877 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. De setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, vigorou uma bandeira de escassez hídrica de R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.
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