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Dependência

Adolescentro oferece terapia para jovens viciados em internet

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Foto/Imagem: Pixabay


A cada mês, aproximadamente 1,5 mil jovens que chegam ao Adolescentro em busca de atendimento apresentam dependência em internet e eletrônicos – computador, celular e videogames, segundo relato dos pais. Essa condição – que é considerada uma doença e precisa ser tratada – provoca prejuízos na escola, nas relações familiares e na saúde, já que até a alimentação é deixada de lado.

Um desses pacientes é Vitor David de Moraes, de 17 anos, que chega a passar mais de 13 horas por dia em frente ao computador. “Eu acordo, lavo o rosto e vou para o computador. Só consigo sair depois da meia-noite. Passo a maior parte do tempo jogando online. É um time com cinco jogadores que enfrenta outro grupo na arena. São vários personagens, com habilidades diferentes”, relatou o garoto.

O jovem deixou de lado a vida real para se concentrar no mundo virtual, criado na plataforma do jogo League of Legends e assistir aos famosos animes produzidos no Japão. “Vitor deixa de comer, esqueceu dos amigos e, até mesmo, parou de frequentar a escola por dois anos”, relatou o pai, que precisa trabalhar o dia inteiro e, por essa razão, tem dificuldade para controlar as atividades do filho.

“É um garoto inteligente, acima da média, mas os prejuízos estão atropelando essa vantagem”, relatou a assistente social que o acompanha, Ana Miriam Garcia. “Por diversas vezes, tentei me livrar desse vício. De vez em quando desinstalo o jogo, mas é difícil”, reconheceu o adolescente.

A assistente social relata que, na maioria dos casos, o controle familiar é muito importante para mudar a situação, que pode levar meses ou anos para ser revertida. “Precisa haver uma rotina imposta pela família que deve ser cumprida. No caso do Vitor, ele usa estratégias para manipular de forma que as coisas saiam do jeito dele”, avaliou.

Alerta – A médica psiquiatra da unidade, Marinês Teixeira, destaca que os pais devem ser alertados. A dependência pode ser notada quando os jovens começam a prejudicar as atividades do cotidiano, como as escolares, e coloca as relações com a família e amigos em segundo plano em função do uso de eletrônicos.

“Nós últimos três anos, aparecem casos diariamente. Naqueles mais graves, os adolescentes passam em média 10 horas ininterruptas no celular ou computador. Nas situações menos graves, esse tempo chega a quatro ou cinco horas, o que já é muito”, alertou.

Segundo ela, é comum que esses adolescentes passem a madrugada toda nas redes sociais, jogos, assistindo filmes ou navegando na internet. Dependendo do caso, eles precisam ser medicados para regularizar o sono noturno.

“Se ele estuda pela manhã, não acorda para ir à escola. Se estuda à tarde, acorda ao 12h, almoça e volta para o celular. A falta de sono é porque o cérebro está sendo estimulado a cada segundo. Isso é um problema grave”, afirmou.

A doença também faz com que os adolescentes emagreçam, por não se alimentarem adequadamente e nos horários corretos. Eles também se tornam agressivos e desafiam os pais. “A família tem que estar ciente dos riscos à saúde. O tratamento pode levar anos. A recuperação não é imediata”, finalizou.

Para ter acesso ao tratamento, os jovens podem ser encaminhados pelas unidades de saúde ou buscar o atendimento espontaneamente. No local, o tratamento é oferecido para as faixas etárias de 10 a 18 anos. O acompanhamento é multidisciplinar com assistentes sociais, psicólogos, psiquiatras e odontologistas, entre outros profissionais.

Atualizado em 14/02/2018 – 21:30.

Segurança Pública

Sete RAs do Distrito Federal estão há mais de um ano sem registrar homicídios

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PCDF
Foto/Imagem: Divulgação/Sinpol-DF

O Distrito Federal tem reduzido de forma consistente o número de homicídios. Em 2024, alcançou as menores taxas já verificadas em toda a série histórica, chegando à redução de 35% no total de homicídios registrados em outubro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Como efeito positivo da estabilidade dos dados, algumas regiões administrativas têm se destacado e estão há mais de um ano sem registros desta natureza criminal.

Em novembro, Candangolândia e Sudoeste/Octogonal completaram 12 meses sem registro de homicídios. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, ressalta o esforço das forças de segurança, das demais áreas de governo e da sociedade civil na redução desses crimes: “O planejamento constante de nossas ações, tanto preventivas quanto repressivas, pautadas na integralidade, converge para promover a pacificação das regiões administrativas”.

O monitoramento dos crimes no DF, desenvolvido pela Subsecretaria de Gestão da Informação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), mostra, ainda, que Jardim Botânico, Cruzeiro, Riacho Fundo, Varjão e Arniqueira também integram a lista das cidades sem registro de homicídio em 12 meses.

“Trabalhamos para que todas as regiões administrativas alcancem essas taxas. Reconhecemos que ainda temos a evoluir e estamos constantemente em busca de novas soluções e parcerias com esse foco. No entanto, esses resultados precisam ser evidenciados e demonstram que o programa DF Mais Seguro – Segurança Integral está no caminho certo”, assegura Avelar.

Para a comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Ana Paula Barros Habka, os números refletem as permanentes ações da corporação pautadas em dados e estudos analíticos deste fenômeno criminal. “O policiamento ostensivo do Distrito Federal é permanentemente orientado pelos dados e análises de manchas criminais, sendo determinante para uma maior eficiência das ações de prevenção.”

O delegado-geral da Polícia Civil, José Werick, destaca, ainda, a atuação da instituição na responsabilização dos autores de crimes de homicídio. “Nosso empenho é intenso para que nenhum caso fique sem solução no Distrito Federal. Prova disso é a recente pesquisa divulgada pelo Instituto Sou da Paz, que nos posicionou como a unidade da Federação com a maior taxa de elucidação de homicídios do país”, afirma.

Operações integradas

A Subsecretaria de Operações Integradas da SSP-DF promove sistematicamente reuniões técnicas com as forças de segurança pública e demais agências do Governo do Distrito Federal (GDF) para aprimoramento do planejamento das ações com foco na redução de homicídios. A subsecretária Cintia Queiroz enfatiza que esses encontros são fundamentais para que todos possam atuar com o mesmo foco.

“Reuniões integradas entre diferentes esferas de governo, forças de segurança e sociedade civil são fundamentais para o enfrentamento da violência. Ao promover o compartilhamento de informações, a articulação de estratégias conjuntas e a troca de experiências, essas reuniões contribuem para a aplicação de políticas públicas e planejamento operacional mais eficazes e direcionadas”

Evidências

A Subsecretaria de Gestão da Informação é o setor encarregado da análise de dados e da elaboração de estudos diagnósticos na área de segurança pública. O papel dela é crucial no planejamento tático-operacional, fornecendo informações estratégicas para a execução de ações integradas.

“É imprescindível entender a dinâmica criminal em todo o Distrito Federal, considerando as particularidades regionais e as principais causas dessas ocorrências, para orientar de maneira mais eficaz a atuação conjunta das forças de segurança. Desta forma, estamos sempre em busca de criar ferramentas e análises que possam contribuir com nossas políticas e para servir de base para atuação de nossas forças de segurança”, ressalta o subsecretário de Gestão da Informação, George Couto.

Pesquisas recentes

Segundo o levantamento do Atlas da Violência 2024, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a capital federal tem a segunda menor taxa de homicídio: 13%. A cidade só perde para Florianópolis (8,9%), capital de Santa Catarina. Os dados se referem ao ano de 2022. Salvador (BA), Macapá (AP) e Manaus (AM) figuram entre as capitais com o maior número de assassinatos.

DF Mais Seguro – Segurança Integral

O programa DF Mais Seguro tem sido fundamental para o fortalecimento das políticas de segurança pública, por meio de uma abordagem inovadora, com base na integralidade, ou seja, com a participação de órgãos governamentais e população. Lançado há um ano, o objetivo da reformulação da política era sustentar a redução histórica da criminalidade no DF. A política, que vinha sendo implementada desde o início de 2023, foi oficialmente lançada em novembro do ano passado.

Atualizado em 22/11/2024 – 06:17.

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Secretaria de Justiça e Cidadania

Carreta do Na Hora estará em Samambaia nesta sexta (22) e sábado (23)

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Unidade Móvel Na Hora
Foto/Imagem: Divulgação/Sejus-DF

Dois dias de atendimento de serviços prestados por órgãos públicos estarão disponíveis para a comunidade na Unidade Móvel do Na Hora em Samambaia. A carreta estará nesta sexta-feira (22), das 9h às 16h, e no sábado (23), das 9h às 12h, em frente à administração regional da cidade.

A unidade móvel oferece à população serviços do BRB, Caesb, Codhab, Detran-DF, INSS, Neoenergia, Procon-DF, Receita Federal, entre outros. O Na Hora é vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF).

“Essa é a grande oportunidade de a comunidade local resolver as suas pendências ao lado de casa. A Carreta do Na Hora concentra os serviços prestados por órgãos públicos aos cidadãos e isso desburocratiza os serviços. E a Sejus trabalha para isso: facilitar a vida da população do DF. O Na Hora traz agilidade e conforto e prioriza a cidadania”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.

Lançada em fevereiro de 2022, a unidade móvel do Na Hora já promoveu 34.452 atendimentos à população. Também chamada de Carreta do Na Hora ou Na Hora Móvel, a iniciativa busca facilitar o acesso do cidadão, especialmente daqueles que vivem nas regiões mais distantes e vulneráveis do Distrito Federal, aos serviços de órgãos parceiros.

Atualizado em 22/11/2024 – 06:16.

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