Quatro parcelas de R$ 750 mil
Adasa recebe R$ 3 milhões para melhorar a gestão de água no Distrito Federal

A gestão dos recursos hídricos no Distrito Federal ganha mais um incentivo com o Programa de Consolidação do Pacto Nacional pela Gestão das Águas (Progestão), por meio de convênio com a Agência Nacional de Águas (ANA). Firmado em 5 de junho, o acordo prevê o repasse de R$ 3 milhões — divididos em quatro parcelas anuais de R$ 750 mil — para impulsionar o trabalho de acompanhamento de rios, córregos e ribeirões pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa).
Em contrapartida, o governo de Brasília vai atualizar sistemas de monitoramento e implementar processos para melhorar o uso da água pela população, pelos produtores rurais e pela indústria. “A ANA repassa o recurso para que os órgãos gestores se organizem e tornem a informação disponível para a agência”, explica a reguladora de Serviços Públicos da Coordenação de Serviços Públicos da Adasa, Magda Carvalho de Oliveira.
A primeira parcela já repassada refere-se a metas que o DF cumpre, em razão de ter uma agência reguladora especializada na gestão das águas. “São as metas federativas, aquelas comuns a todas as unidades da Federação. Elas já fazem parte da atuação da agência”, detalha Magda. Entre os objetivos já alcançados estão a integração de dados de usuários de recursos hídricos; o compartilhamento de informações sobre águas subterrâneas; a contribuição para difusão do conhecimento; a prevenção de eventos hidrológicos críticos; e a atuação para segurança de barragens.
Planos diretores para bacias hidrográficas do Distrito Federal
Graças à estrutura da Adasa, o governo de Brasília consegue focar na elaboração dos planos das cinco bacias hidrográficas do DF: a do Paranoá, a do Descoberto, a do Corumbá, a do São Bartolomeu e a do São Marcos. Trata-se de planos diretores desses rios e seus afluentes — a exemplo do plano de manejo para unidades de conservação —, e o primeiro a ser elaborado é o planejamento do uso do Rio Paranoá e seus afluentes. “Ela foi escolhida por ser a bacia mais importante para o DF, não só pelo abastecimento, mas pela questão ambiental”, justifica Magda.
O plano do Paranoá está em fase de elaboração do termo de referência para licitação que vai escolher a empresa responsável pelos estudos e pela criação do documento. Ainda não há prazo para que a concorrência seja publicada no Diário Oficial do Distrito Federal. Até 2020, todas as bacias deverão ter o planejamento definido.
Para o primeiro ano do convênio, também está prevista a criação do manual de procedimentos para a Sala de Situação, na sede da Adasa. O espaço funciona como uma central de informações — meteorológicas, ambientais e sobre a qualidade e a disponibilidade de água por cursos d’água do DF. O manual vai estabelecer os critérios para a tomada de decisões em momentos críticos, como inundações.

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
-
Economia
GDF vai classificar dívidas ativas para tentar reduzir inadimplência
-
E aniversário de Brasília
Semana Santa: confira o que abre e o que fecha no feriado prolongado
-
Taguatinga
Alameda Shopping celebra Páscoa com feira temática e programação especial
-
26 de abril
Dia nacional de prevenção à hipertensão alerta para o controle da doença
-
Acesso livre
Brasília 65 anos: tudo sobre a programação, transporte e segurança
-
Protegendo bebês
Saúde do DF é pioneira na aplicação de medicamento contra bronquiolite
-
Continua acumulada
Mega-Sena 2854 pode pagar prêmio de R$ 50 milhões neste sábado (19)
-
Painel de Monitoramento das Arboviroses
Brasil ultrapassa 1 milhão de casos prováveis de dengue em 2025