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Exemplo

Com churros a R$ 1, mulher paga curso de direito e escola dos filhos

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Basta passar cinco minutos ao lado da vendedora de churros Maria Odete Silva na plataforma inferior da Rodoviária do Plano Piloto, para ver que os doces dela são os mais procurados. A mulher, de 46 anos, afirma que o amor e o carinho que acrescenta à receita tradicional – que leva farinha de trigo, sal, margarina, açúcar e baunilha – são o segredo do sucesso: é com esse dinheiro que ela paga a faculdade de direito, banca a escola dos dois filhos adolescentes e mantém a casa da família. O produto é vendido a R$ 1, nos sabores goiaba, chocolate, doce de leite e misto.

O primeiro contato com os churros aconteceu há sete anos. Maria Odete morava com o marido e os filhos em São Paulo, mas decidiu se mudar para a capital federal em busca de tratamento médico para o caçula, que tinha problemas para respirar e precisava viver em um lugar com menos poluição. A mulher viu na mudança uma oportunidade de romper com a rotina de empregada doméstica e deixar para trás todas as limitações da vida “sem nada além de arroz e feijão” que a família levava.

Ela passou então a viver com a família na casa do irmão mais novo, em Vicente Pires – a 20 quilômetros do local onde trabalha. O único quarto, que a obriga a dividir a cama com a filha mais velha enquanto o marido e o filho dormem no chão, virou sinônimo de conquista e estímulo. Maria Odete passou a vender calçados na loja do irmão na rodoviária. Uma colega deu então a ideia de aprender a fazer os doces, que ela abraçou sem ressalvas.

“Ela [a colega] me levou, me ensinou a fazer a massa. Foi assim”, lembra sorrindo. “Desde então eu acordo às 5h40 para preparar as coisas e trabalho de domingo a domingo, de 8h às 20h. Sou cheia de calos e queimaduras, aqui não tem espaço para mão lisinha. E sou muito feliz. Aos poucos, dentro do que alcanço com meus passos, tenho conseguido alcançar tudo.”

No contato com os clientes, Maria Odete imaginou como seria se tivesse curso superior. Depois de conciliar o trabalho com as aulas do Ensino para Jovens e Adultos (EJA), ela entrou para uma faculdade particular de direito na Asa Sul aos 41 anos. As atividades aconteciam pela manhã. A mulher já apresentou o TCC, sobre as dificuldades do governo em lidar com invasões de áreas de proteção permanente, e atualmente refaz quatro matérias.

“Eu escolhi esse curso pela minha idade, já estava em uma idade avançada, e o campo de direito é amplo. Para trabalho, quero passar em concurso público. Penso em ser promotora de Justiça. Quero fiscalizar leis. Quero ser uma fiscal das leis. Quero ajudar um pouco as outras pessoas”, explica.

O início não foi fácil. Maria Odete chegava a ir para a faculdade só para assinar chamada e então ir para a rodoviária para começar a vender os churros, para não deixar de ganhar dinheiro. Por vezes, funcionários da loja de calçados do irmão precisaram socorrê-la enquanto ela corria para fazer provas. Os estudos e exercícios eram feitos em um banco atrás do carrinho. Os livros eram todos da biblioteca. A mulher passou a contar com a ajuda do marido na venda dos 10 kg de churros que fabrica por dia.

“Tive medo de não conseguir. Entre o sétimo e o oitavo semestre, eu quase desisti. Eu achava que não dava conta, porque as matérias estavam cada vez mais difíceis e eu pensava ‘eu não vou dar conta, não vou dar conta’. Teve um semestre que fiquei todinho sem pagar, que tive dificuldade financeira”, lembra. “Minha professora me viu falando isso, entrou e disse: ‘se você chegou até aqui, você consegue muito mais’. Ela dizia que seria uma honra entregar minha carteirinha da OAB e que ainda iríamos advogar juntas. Isso me incentivou ainda mais.”

Maria Odete conta que sempre teve o apoio dos colegas, que emprestavam anotações e a lembravam das datas de prova e trabalhos. O filho caçula, que sonha em seguir a mesma carreira, e a filha mais velha, que pretende fazer medicina, também estimulavam a mulher nos momentos de dificuldade. Ela diz que a única pessoa que a questionou sobre a necessidade do estudo foi o marido, durante uma discussão.

“Ele falou em um momento estressado, disse que não sabia o porquê desse curso que faço, não sabia o porquê, desculpa pela expressão, essa ‘merda’ de faculdade. Mas nunca fui por ele, sempre quis crer que eu era capaz. Não sei se ele achava que eu não tinha capacidade ou que era fogo de palha. Mas eu sei para quê eu faço. Eu sei, quero provar não só para ele mas para mim mesma que sou capaz”, disse a vendedora de churros.

A mulher afirma que outra razão para insistir no curso foi a crença de que estudar liberta. “Você aprende muito, você cresce muito, você aprende a ver as coisas de outro jeito, abre sua mente. Sempre pensei isso, mas não tinha oportunidade. Pelo cansaço, sabe. Aí um dia pus na minha mente e pensei: ‘não, vou estudar agora’. Se eu não arranjasse esse agora logo, ele nunca viria. Fiz o EJA e pensei que era a minha hora de vencer.”

Maria Odete conta que já está se preparando para a prova da OAB, que acontece no dia 3 de abril. Entre os sonhos dela junto à carreira de direito estão conseguir levar os filhos à Disney, viajar pelo Brasil e trocar o carro da família.

“Eu também queria ter uma casa. Eu pensava, quando trabalhava nas casas de família, via aquelas salas bonitas, pensava ‘um dia vou ter uma sala dessas, uma casa desse jeito’. A casa do meus sonhos é com uma sala bonita, confortável, que eu me sinta bem. Nunca tive privacidade. Meus filhos também querem ter o canto deles. Eu queria uma casa com um quarto para cada, em Vicente Pires mesmo. E uma casa com piscina, já imaginou? Aí é sonho demais, é bom nem pensar, porque o tombo é alto”, brinca.

Trajetória difícil
Maria Odete passou os quatro primeiros anos com a avó em Araçuaí, no interior de Minas Gerais. A mãe era doméstica em São Paulo e mandava dinheiro todo mês para os gastos com ela e os dois irmãos. Depois, as crianças foram morar com a mulher, na casa de uma tia.

Quando Maria Odete tinha 7 anos, a mãe decidiu voltar para MG com os dois meninos. A despedida foi também a última vez que ela viu a mulher, que morreu quatro anos depois ao cair e ser atropelada por um caminhão de boias-frias. Aos 12, ela abandonou a escola e passou a trabalhar como doméstica.

“A vida foi boa não, mas o mundo nos criou. Agradeço a Deus que, tínhamos tudo para ir para o lado errado, mas Deus nos orientou e nos criou certinho”, diz.

Aos 17 anos, Maria Odete decidiu fazer o supletivo até a 8ª série. Dois anos depois ela se casou e se mudou para o interior, onde passou a trabalhar na colheita de algodão e amendoim. O relacionamento acabou três anos e meio depois, por causa de ciúmes, e a mulher voltou para São Paulo para voltar a ser empregada.

Anos depois ela conheceu o atual marido e teve os filhos – Maiara, com atualmente 17 anos, e Júnior, com 15. Uma enchente destruiu tudo o que eles tinham em casa, e a então patroa os ajudou emprestando um apartamento e dinheiro para a reforma.

“Ela pagava as contas, não precisei me preocupar com nada. Ela foi uma mãezona, a mãe que eu não tive. Ela pegou minha roupa toda cheia de lama, lavou tudo para mim, me ajudou a lavar a enchente. Eu trabalhava para pagar. Ela ia descontando o valor”, lembra.

Já de volta à casa da família, Maria Odete se viu incomodada. “Um dia eu acordei de manhã, meu filho queria pão. Eu não tinha dinheiro para comprar pão. Minha tia [com quem morou na infância] me deu R$ 10. Eu pensei bem e decidi comprar bala, pirulito e chiclete. Peguei um caixote, de uma tampa de guarda-roupa que eu perdi na enchente, forrei e comecei a vender meus docinhos. Fazia isso à tarde, na porta de casa, depois de chegar do trabalho.”

A mulher viu que a ideia funcionava e passou também a vender espetinhos. O dinheiro continuava no limite da necessidade. A vendedora de churros conta que um dia conseguiu juntar uma quantia para comprar pastel, mas acabou desistindo ao ser abordada por uma criança com fome.

“Ele era mais carinho e bem gostoso. Eu estava toda animada, peguei o dinheirinho pensando ‘hoje vou levar meu pastelzinho, uma delícia’. Mas aí um menino me abordou porque queria comida, uma bolacha recheada. Aí dei o dinheiro para ele. Fui com ele comprar uma bolacha para ele no mercado. Fiquei sem meu dinheiro, mas achei melhor dar para ele do que para mim. Pensei: ‘depois eu como’. Mas não comi até hoje”, ri.

Maria Odete diz não se lembrar de passar fome, mas afirma que a tia costuma contar algo diferente. “Ela fala que, quando eu era pequenininha, não tinha comida para me dar. Aí ela fazia uma chupetas com açúcar ou rapadura e farinha e punha na minha boca, para eu parar de chorar.”

A vendedora de churros, que já precisou esperar dois meses para juntar dinheiro suficiente para comprar um livro de menos de R$ 100 para a faculdade, afirma ter orgulho da própria trajetória.

“Acho que a gente trabalhando a gente vence. E é o que quero deixar para os meus filhos, que você só vence com luta. Sempre falo para eles que a mãe não pode deixar nada para eles, só o conhecimento, o estudo. Isso ninguém pode roubar deles. Não quero que eles passem o que eu passei. Estudo é a única herança que consigo deixar para eles, nem se alguém puser uma arma na cabeça deles consegue roubar isso”, conclui.

Raquel Morais, G1 DF

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Serasa Consumidor

Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

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Ao Vivo de Brasília
Educação financeira
Foto/Imagem: Freepik

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.

Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.

Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.

Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.

“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.

Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.

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E aniversário de Brasília

Semana Santa: confira o que abre e o que fecha no feriado prolongado

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Semana Santa o que abre e o que fecha em Brasília
Foto/Imagem: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

O feriado da Semana Santa será prolongado este ano, com início nesta quinta-feira (17) – quando foi determinado ponto facultativo pelo Governo do Distrito Federal (GDF) – e término na segunda-feira (21), dia da celebração do aniversário de Brasília. Durante cinco dias, alguns serviços terão o funcionamento alterado, enquanto outros funcionarão normalmente. Confira o que abre e fecha.

Transporte público

O transporte público estará gratuito durante os cinco dias, em virtude do programa Vai de Graça. Segundo a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF), a frota de ônibus será reforçada por conta dos eventos no Morro da Capelinha, em Planaltina, e na Esplanada dos Ministérios.

Serão reativadas quatro linhas – 504.2, 504.3, 609.2 e 617.1 – para os passageiros que forem assistir à Via Sacra. O número de viagens dos coletivos que operam entre as regiões administrativas e a Rodoviária do Plano Piloto será ampliado de acordo com a demanda. O reforço será até as 3h nas madrugadas de domingo, segunda e terça-feira.

Na quinta, os ônibus vão funcionar com os horários normais, de dia útil. Na sexta, no domingo e na segunda, os coletivos vão operar de acordo com a tabela de domingos e feriados. Já no sábado, os horários serão mantidos, respeitando a tabela já vigente do dia.

Além disso, a linha do Zebrinha 023.1, que faz o percurso entre a estação da Asa Sul e o Zoológico – que estará com acesso livre no feriado prolongado –, com saídas a cada 30 minutos, entre as 8h e as 17h30, vai funcionar de quinta a segunda. O serviço permite a integração com todas as linhas que operam na estação, como as provenientes de Sobradinho e Planaltina, bem como do metrô.

A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) também vai operar com horários especiais. Na quinta-feira, no sábado e na terça-feira, o funcionamento será das 5h30 às 23h30. Na sexta-feira, das 7h às 19h. No domingo e segunda-feira, das 9h às 23h30.

Sábado, domingo e segunda-feira, as estações estarão abertas para embarque e desembarque até as 23h30. Após este horário, entre as 23h30 e as 2h, apenas a Estação Central estará aberta para embarque e desembarque. As demais só ficarão abertas para desembarque.

Trânsito

O Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) informa que na sexta-feira, no domingo e na segunda-feira, o Eixo Rodoviário (DF-002) estará fechado para o fluxo de veículos das 6h às 18h e aberto para que a população aproveite o Eixão do Lazer.

As operações de mobilidade nas rodovias distritais – Estrada Parque Ceilândia (DF-095) e DF-001 (entre o viaduto de Samambaia e o viaduto do Pistão Sul) –, na BR-070 e na Barragem do Paranoá (período vespertino) serão realizadas normalmente na quinta-feira, mas não ocorrerão no sábado nem na segunda-feira. .

Não haverá atendimento presencial aos cidadãos na quinta, na sexta e na segunda-feira. O atendimento presencial à população será retomado na terça.

O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) informa que, em razão do ponto facultativo na quinta e dos feriados na sexta e na segunda-feira, não haverá expediente administrativo no período de quinta a segunda-feira, mas as ações de educação, fiscalização e engenharia de trânsito funcionarão normalmente. Os serviços digitais continuarão disponíveis pelo Portal de Serviços e pelo aplicativo Detran-DF Digital.

Segurança

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) funcionam 24 horas por dia, todos os dias da semana, de forma ininterrupta, incluindo finais de semana e feriados. As corporações podem ser acionadas a qualquer momento pelos números 190 e 193, respectivamente.

Todas as unidades da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) estarão operando normalmente durante o feriado, garantindo atendimento 24 horas à população. As 31 delegacias circunscricionais funcionarão ininterruptamente em regime de plantão.

As unidades da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam I e II) e da Criança e do Adolescente (DCA I e II) também permanecerão abertas 24 horas. Durante o feriado, os registros de ocorrências em flagrante delito serão realizados nas seguintes unidades: 1ª DP, 5ª DP, 6ª DP, 12ª DP, 13ª DP, 15ª DP, 16ª DP, 18ª DP, 20ª DP, 21ª DP, 24ª DP, 26ª DP, 27ª DP, 30ª DP e 33ª DP.

A Defesa Civil vai atuar em regime de plantão, com equipes de técnicos plantonistas todos os dias, durante 24 horas. Em caso de qualquer intercorrência, o cidadão pode acionar pelos telefones 193 ou 199.

Saúde

A Secretaria de Saúde (SES-DF) organizou um esquema especial para a Semana Santa.

– Samu: Atendimento 24 horas pelo telefone 192.

– Atendimento emergencial: As emergências dos hospitais regionais e a Casa de Parto de São Sebastião atendem de forma ininterrupta, em plantão 24h.

– Saúde bucal: A assistência nas unidades básicas de saúde (UBSs) e nos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) será interrompida na quinta (17), retornando ao atendimento normal na terça-feira (22). A urgência odontológica do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) funciona em plantão 24h durante a Semana Santa, a do Hospital Regional do Gama (HRG) funciona das 19h às 1h, na quinta (17), sexta (18) e segunda-feira (21).

– Vacinação: Não haverá vacinação de quinta (17) a segunda-feira (21). As salas de vacina voltarão a funcionar normalmente na terça (22).

– Unidades básicas de saúde (UBSs): A rede de UBSs fica fechada durante todo o feriado de Páscoa e no aniversário de Brasília, abrindo em horário normal na terça-feira (22).

– Caps: Os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) do tipo III e os Centros de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (Caps AD) III estarão abertos 24h. Já os Caps tipos I e II e o Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (Capsi) não abrem no feriado. Para atendimentos emergenciais em psiquiatria, as referências são o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) e o HBDF.

– Farmácias de Alto Custo: As unidades do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica funcionam no sábado (19), das 7h às 12h, fechando na quinta (17), na sexta (18), no domingo (20) e na segunda (21). O atendimento retorna na terça, às 8h.

– Ambulatórios e policlínicas: Os ambulatórios e as policlínicas ficam fechados de quinta (17) até segunda-feira (21).

– Hemocentro: O Hemocentro de Brasília terá funcionamento especial durante os feriados da Páscoa e do aniversário de Brasília. Na sexta (18) e na segunda (21), não haverá atendimento. Na quinta-feira (17) e no sábado (19), o atendimento será normal, das 7h15 às 18h. O Hemocentro não abre aos domingos.

De acordo com o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), as emergências do Hospital de Base (HBDF), do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e todas as unidades de pronto atendimento (UPAs) funcionarão normalmente, em regime de plantão 24 horas.

Na quinta-feira, os serviços terão funcionamento normal, incluindo os atendimentos ambulatoriais. Apenas as áreas administrativas não terão expediente. De sexta-feira a domingo, serão mantidas as atividades essenciais.

Para os pets, o Hospital Veterinário Público de Brasília (HVEP) estará fechado no feriado.

Assistência social

Os restaurantes comunitários têm programação especial durante o feriado. Funcionam de quinta-feira (17) a segunda-feira (21): Arniqueira, Brazlândia, Gama, Itapoã, Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, São Sebastião, Sol Nascente/Pôr do Sol, Samambaia Expansão, Sobradinho e Varjão.

As unidades de Ceilândia, Estrutural e Sol Nascente abrem apenas quinta-feira (17) e sábado (19). Santa Maria, Samambaia e Paranoá estarão fechadas para manutenção.

Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), durante o feriado, abrem normalmente a Central de Vagas, a UPS 24h e a Unidade de Acolhimento. Já as unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e Centro de Convivência (Cecon) estarão fechadas. O Centro Pop terá funcionamento das 7h30 às 17h para serviços básicos ao público. Sábados, domingos e feriados não há atendimentos particularizados, recepção, guarda de documentos e maleiro.

A Secretaria da Mulher (SMDF) informa que a Casa da Mulher Brasileira terá o funcionamento normal, 24 horas, para o alojamento de passagem. O mesmo vale para a Casa Abrigo. As unidades do Centro Especializados de Atendimento às Mulheres (Ceams) e o Espaço Acolher estarão fechados.

A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) terá o funcionamento alterado no feriado prolongado. Não haverá expediente nos núcleos de assistência jurídica e na sede administrativa. O Núcleo de Assistência Jurídica do plantão funciona 24 horas durante o período.

Justiça e Cidadania

As unidades do Conselho Tutelar e Centro Integrado 18 de Maio estarão fechadas no período. No entanto, as demandas urgentes dos conselhos podem ser registradas pelo telefone 125, contato da Coordenação de Denúncias de Violação dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cisdeca). Já as demandas urgentes do centro serão atendidas pelo telefone (61) 98314-0636, das 8h às 20h. Os núcleos do programa Direito Delas estarão fechados. Contudo, haverá atendimento em regime de plantão por meio do telefone (61) 9838-20130.

As unidades de atendimento do Na Hora e do Procon também estarão fechadas. Não haverá atendimento presencial nos serviços da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF).

Água e energia

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) informa que nos dias 17, 18 e 21 não haverá atendimento presencial na sede e nos escritórios de atendimento. As equipes de operação e manutenção da Caesb trabalharão normalmente.

Os consumidores que precisarem da companhia podem ligar para a Central de Atendimento, telefone 115. Também podem solicitar serviços pelo WhatsApp (61) 3029-8115. Outra opção é usar o aplicativo da Caesb para celular ou entrar no site da companhia.

A Neoenergia Brasília informa que na sexta-feira e na segunda-feira as lojas de atendimento presencial estarão fechadas. No sábado, elas funcionarão normalmente. Já os sete postos do Na Hora fecham na quinta-feira e voltam na próxima terça-feira (22).

Ao longo de todo o feriado, os clientes podem ainda acessar o atendimento da Neoenergia Brasília para serviços comerciais e para o plantão emergencial, disponível 24h no WhatsApp (61) 3465-9318 e pelo telefone 116.

Os serviços da CEB IPes voltados ao atendimento ao público (manutenção e registro de demandas) funcionam normalmente, 24h por dia.

Educação

Na sexta e na segunda-feira  não haverá expediente nas escolas da rede pública, creches públicas e parceiras. Na quinta-feira, devido ao ponto facultativo, cada instituição educacional pode fazer a adesão, contudo não existe obrigatoriedade, havendo reposição no calendário escolar.

Esporte

O Parque da Cidade estará aberto todos os dias. Os centros olímpicos e paralímpicos (COPs) do Distrito Federal estarão fechados nesta quinta, na sexta e na segunda. No sábado e no domingo não haverá aula e nem projeto Lazer Para Todos.

Trabalho

As agências do trabalhador ficarão fechadas durante o feriado.

Limpeza urbana

As unidades operacionais da autarquia funcionarão normalmente na Semana Santa, com exceção do domingo. Estarão em operação na quinta, sexta, sábado e segunda-feira a Unidade de Recebimento de Entulho (URE), o Aterro Sanitário de Brasília (ASB), as usinas de compostagem, além das instalações de recuperação de recicláveis (IRRs), transbordos e gerências de limpeza. Os papa-entulhos também permanecem abertos para receber os entulhos e restos de obras da população.

As coletas convencional e seletiva seguem cronograma normal, que pode ser consultado no aplicativo SLU Coleta DF ou no site.

Além do funcionamento normal dos serviços do SLU, haverá reforço de garis nos eventos festivos que ocorrerão na Esplanada dos Ministérios e instalação de 15 papa-recicláveis nas imediações dos shows.

Lazer

O Zoológico de Brasília funcionará todos os dias, das 8h às 16h, com entrada gratuita, em razão do programa Lazer para Todos. O parque fecha às 17h. Também com acesso de graça, o Jardim Botânico de Brasília estará aberto de quinta-feira a domingo, das 9h às 17h. Na segunda-feira, o espaço ficará fechado para manutenção seguindo as normas internas do JBB.

O Planetário de Brasília estará funcionando de sexta-feira a domingo, das 7h30 às 19h, com sessões às 11h, 14h30, 16h, 17h e 18h. O mirante da Torre de TV estará aberto para visitações de sexta a segunda-feira, das 9h às 18h45.

A Casa de Chá estará de portas abertas para receber o público de sexta-feira a segunda, sempre das 10h30 às 19h30. O acesso pela Esplanada dos Ministérios estará fechado. Estarão liberados os dois estacionamentos do Supremo Tribunal Federal (STF). Os acessos são feitos pela via S2, com duas opções de rota: parar no Panteão da Pátria ou subir pelo Palácio do Itamaraty.

Cultura

– Biblioteca Nacional de Brasília: fechada de quinta a segunda-feira, devido ao feriado e aos eventos em comemoração ao aniversário de Brasília que ocorrerão nas proximidades do local
– Biblioteca Pública de Brasília: aberta na quinta-feira; fechada de sexta a segunda-feira
– Centro Cultural Três Poderes: fechada de sexta a segunda-feira
– Cine Brasília: funcionamento normal, com programação especial para o aniversário de Brasília de sábado a segunda-feira
– Complexo Cultural de Samambaia: funcionamento normal
– Complexo Cultural de Planaltina: fechado
– Museu Nacional da República: fechado na sexta e na segunda; aberto no sábado, com programação especial em celebração ao aniversário de Brasília
– Museu Vivo da Memória Candanga: aberto na quinta-feira e fechado de sexta a segunda-feira
– Museu do Catetinho: aberto na quinta-feira e fechado de sexta a segunda-feira
– Memorial dos Povos Indígenas: aberto na quinta-feira e fechado de sexta a segunda-feira
– Teatro Nacional Claudio Santoro: aberto com programação especial para o aniversário de Brasília, de sábado a segunda-feira

Parques

Todas as unidades de conservação (UCs) administradas pelo Instituto Brasília Ambiental funcionarão normalmente entre quinta e segunda-feira. Veja abaixo os horários de funcionamento.

– Parque Ecológico do Anfiteatro Natural do Lago Sul: das 6h às 18h
– Parque Ecológico de Águas Claras: das 6h às 22h
– Parque Ecológico Areal: das 6h às 22h
– Parque Ecológico da Asa Sul: das 6h às 20h
– Parque Distrital das Copaíbas: das 6h às 18h
– Parque Ecológico Cortado: das 6h às 20h
– Monumento Natural Dom Bosco: das 6h às 20h
– Parque Ecológico Ezechias Heringer: das 6h às 22h
– Parque Ecológico do Gama: das 6h às 22h
– Parque Ecológico do Lago Norte: das6h às 20h
– Parque Ecológico Olhos d’Água: das 5h30 às 20h (portal principal) e das 6h às 18h (laterais)
– Parque Ecológico do Paranoá: das 6h às 20h
– Parque Ecológico Península Sul: das 6h às 18h
– Parque Ecológico do Riacho Fundo: das 6h às 18h
– Parque Ecológico Saburo Onoyama: das 6h às 18h
– Parque Ecológico Sucupira: das 6h às 18h
– Parque Ecológico Três Meninas: das 7h às 19h
– Parque Ecológico Veredinha: das 6h às 18h.

BRB

O Banco de Brasília (BRB) informa que as agências e correspondentes bancários não possuem expediente durante o feriado.

Ceasa

O mercado da Ceasa funciona normalmente, com feira e comercialização na quinta, no sábado e na segunda-feira. O espaço ficará fechado sexta-feira e domingo.

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