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Tem Cara de Golpe

Associação Brasileira de Bancos dá dicas para evitar golpes no Carnaval

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golpe financeiro no Carnaval
Foto/Imagem: Tomaz Silva/Agência Brasil
Agência Brasil

Fraude do wi-fi falso e golpe do Pix são alguns dos golpes mais comuns que são aplicados no Brasil, principalmente durante o Carnaval. O alerta é da Associação Brasileira de Bancos (ABBC).

Por meio da campanha Tem Cara de Golpe a entidade está oferecendo orientações para a população, especialmente os foliões, sobre como se prevenir de fraudes financeiras durante essa festa popular.

Uma das principais dicas da Associação é para que o folião redobre os cuidados ao comprar comidas e bebidas em blocos de rua. A Associação Brasileira de Bancos (ABBC) orienta que o dono do cartão nunca deve entregá-lo diretamente ao vendedor, especialmente na rua ou estabelecimentos não habituais. Os criminosos podem se passar por comerciantes, memorizar a senha do cliente e trocar o cartão durante a transação.

Além disso, não se deve aceitar pagar uma compra se o visor de cobrança da máquina estiver quebrado ou apagado, impedindo a visualização do valor real da compra. Os golpistas podem inserir um valor muito acima do que a vítima teria que pagar, levando a prejuízos.

Outra dica é para que o pagamento seja feito preferencialmente por aproximação via celular. De acordo com a associação, esse tipo de pagamento é mais seguro, pois possibilita uma camada de autenticação adicional com biometria ou senha para acesso à carteira digital antes de efetuar o pagamento. Em cartões físicos, recomenda-se desativar função de aproximação para evitar que criminosos se aproveitem da aglomeração para capturar sinais do cartão e realizar débitos sem consentimento do usuário.

“Durante o Carnaval, além dos golpes com as máquinas de cartões, é frequente ocorrer  tentativas de roubo e furto do aparelho celular, já que os criminosos buscam conseguir acesso a aplicativos e contas bancárias para obter vantagens financeiras. Por isso, é importante que o cliente utilize senhas robustas e deixe ativadas diversas camadas de segurança, como autenticação de duplo fator, biometria ou leitor facial para os aplicativos”, disse Sílvia Scorsato, presidente da ABBC.

Golpes mais comuns

Um dos golpes mais recorrentes durante o Carnaval é o do link falso (phishing) relacionado à compra de ingressos. Neste golpe, os criminosos criam sites falsos para roubar dinheiro, simulando os sites oficiais de venda de ingressos para festas e camarotes. Neste caso, alerta a associação, é importante que o consumidor sempre verifique a autenticidade dos sites antes de proceder a compra, procurando por certificados de segurança e também conferindo a URL oficial dos vendedores autorizados.

Outra dica é sobre o famoso golpe do Pix, em que os criminosos se passam por vendedores, mas alteram o valor da compra antes de mostrar o QR Code na hora do pagamento. A recomendação é de que, em situações como essa, o folião esteja atento ao preço cobrado pelo produto antes de confirmar a transação bancária. Uma boa prática, orienta a ABBC, é diminuir o limite dos valores que podem ser transacionados pelo Pix.

Um outro golpe bastante comum nessa época do ano é o das falsas redes públicas de wi-fi. Por meio desse golpe, o criminoso pode espionar a navegação do celular e até interceptar informações e senhas em redes que estão desprotegidas. O mesmo pode ocorrer com totens de carregamento de bateria que ficam conectados em cabos USB suspeitos, facilitando a transmissão de malwares e invasão dos celulares. A dica aqui é para utilizar uma bateria extra com um carregador e cabo próprios.

Dicas de segurança

Para ficar mais seguro no Carnaval e evitar golpes e fraudes financeiros, a ABBC recomenda que os foliões ativem controles de segurança em seus celulares, tais como múltiplo fator de autenticação, ocultação e proteção de aplicativos bancários com a ativação do controle assistivo (em dispositivos Apple) e proteção contra roubo em dispositivos Android. Outro ponto importante é ter recursos de localização e bloqueio do dispositivo remotamente previamente configurados.

Em relação aos aplicativos bancários, é possível ativar as funções de proteção como localização, redução de limites de transferência, ocultação e proteção com senhas adicionais e ativação de controles de segurança para carteiras digitais para pagamento somente com senha biométrica.

Em casos de roubo ou furto de celular, a vítima deve procurar os órgãos de segurança para fazer um boletim de ocorrência e também avisar imediatamente o banco através dos canais de atendimento oficiais.

Também é importante comunicar a operadora de telefonia. Para bloquear completamente o dispositivo, é necessário ter anotado o número do IMEI de identificação do aparelho. Essa informação pode ser obtida diretamente no dispositivo, por meio das configurações do celular, na opção “Sobre o telefone”.

Crescimento de 6,6%

Banco do Brasil tem lucro recorde de R$ 37,9 bilhões em 2024

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Banco do Brasil
Foto/Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Banco do Brasil (BB) teve lucro líquido ajustado recorde de R$ 37,9 bilhões em 2024, com crescimento de 6,6% em relação a 2023. Segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (19) pela instituição financeira, apenas no quarto trimestre, o lucro totalizou R$ 9,6 bilhões, alta de 1,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

De acordo com o BB, o crescimento no lucro pode ser explicado pelo crescimento na margem financeira bruta (+11,2%), das receitas de prestação de serviços (+4,9%) e pela contenção das despesas administrativas, que cresceram 4,4% no ano passado e subiram menos que a inflação.

Carteira de crédito

A carteira de crédito ampliada do Banco do Brasil encerrou 2024 com saldo de R$ 1,3 trilhão, alta de 15,3% em relação a 2023. Os destaques foram as operações com pessoas físicas, com empresas e com o agronegócio.

Em relação às pessoas físicas, a carteira de crédito ampliada cresceu 7,3% no ano passado, somando R$ 336 bilhões. A expansão foi influenciada pela carteira de crédito consignado, que cresceu 9,8% no ano passado. A carteira de crédito para pessoas jurídicas totalizou R$ 461,1 bilhões, com alta de 18% em 12 meses.

A carteira ampliada do agronegócio somou R$ 397,7 bilhões, batendo o recorde registrado em 2023. O crescimento totalizou 2,9% em relação ao trimestre anterior e 11,9% em 12 meses. O BB manteve a liderança no crédito ao segmento.

A carteira de negócios sustentáveis, que engloba os empréstimos a projetos com impacto social e ambiental positivo, somou R$ 386,7 bilhões no ano passado, com alta de 12,7% em 12 meses. O montante corresponde a 30% do crédito total do banco.

Inadimplência

O índice de inadimplência acima de 90 dias das operações de crédito do banco ficou em 3,32% em dezembro de 2024, alta em relação aos 2,92% registrados no fim de 2023. Segundo o BB, a elevação decorreu principalmente do segmento de agronegócio, afetado por desastres climáticos no ano passado.

Com a inadimplência maior, a despesa com a provisão (reserva) para créditos de liquidação duvidosa subiu 16,9% no ano passado.

Receitas e despesas

As receitas com prestação de serviços cresceram 4,9% em 2024, totalizando R$ 35,5 bilhões. Os destaques foram os segmentos de consórcios (+17,4%); rendas do mercado de capitais (+16,7%); administração de fundos (+11,6%); e seguros, previdência e capitalização (+10,4%).

As despesas administrativas somaram R$ 37 bilhões, alta de 4,4% no ano passado, abaixo da inflação acumulada no ano passado e dentro das projeções do banco, que variavam entre 5% e 7%.

O BB também divulgou as projeções para 2025. Para este ano, a instituição prevê lucro líquido ajustado entre R$ 37 bilhões e R$ 41 bilhões, expansão de 5,5% a 9,5% na carteira de crédito. As receitas com prestação de serviços deverão ficar entre R$ 34,5 bilhões e R$ 36,5 bilhões; e os gastos administrativos, entre R$ 38,5 bilhões e R$ 40 bilhões.

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Combate à dengue em condomínios

Saiba como eliminar larvas e evitar a proliferação do Aedes Aegypti

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Ao Vivo de Brasília
dengue Aedes
Foto/Imagem: Freepik

Dados divulgados pelo Ministério da Saúde apontam aumento de 400% no número de casos de dengue em 2024, na comparação ao ano anterior. Ao todo, foram 6,4 milhões de casos e quase 6 mil mortes. E, de acordo com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), cerca de 90% dos criadouros do Aedes Aegypti, o mosquito transmissor da dengue, estão em ambientes domésticos e edifícios.

Neste sentido, os condomínios destacam-se como pontos críticos para a proliferação da doença. Em um período de chuvas intensas, é preciso cuidado com os espaços com alta concentração de pessoas e que abrangem locais úmidos, como jardins e piscinas.

Diante desses dados, Stefanya Lamounier, gerente operacional de serviços da Brasfort, empresa referência em manutenção e segurança condominial, aponta que administradores, síndicos, funcionários e moradores devem permanecer em alerta e tomar atitudes preventivas. “É de suma importância que todos estejam atentos ao ambiente ao redor. Certamente é fundamental promover campanhas de conscientização com os moradores para eliminar possíveis focos dentro dos apartamentos, mas cabe à administração e aos profissionais como síndicos e zeladores, instaurar vistorias periódicas e cuidar da limpeza de locais que possam ter acúmulo de água, como jardins, piscinas, lajes, calhas e, inclusive, o fosso do elevador – que é um espaço muitas vezes negligenciado”, destaca.

“Buscamos orientar os condomínios para a adoção de práticas preventivas eficazes. Por meio de uma gestão consciente e ações contínuas, nosso objetivo é criar um ambiente seguro para moradores, visitantes e, claro, para toda a comunidade”, conclui Lamounier.

Confira algumas das principais estratégias de combate à dengue recomendadas pela especialista:

Vistorias contínuas e estratégicas

Mapeamento de áreas críticas: criar um mapa de risco do condomínio, identificando locais propensos ao acúmulo de água, como jardins, piscinas, lajes, calhas, fossos de elevador e áreas de serviço.

Checklist detalhado: utilizar um checklist específico para cada área, garantindo que nenhum ponto seja negligenciado.

Frequência aumentada em períodos chuvosos: intensificar as vistorias durante o período de chuvas, quando o risco de acúmulo de água é maior.

Registro e acompanhamento: manter um relatório digital ou físico das inspeções, com fotos e descrições dos problemas encontrados e das ações tomadas.

Capacitação e engajamento dos colaboradores

Treinamentos especializados: oferecer capacitações periódicas sobre identificação de criadouros, uso de larvicidas e técnicas de limpeza preventiva.

Atribuição de responsabilidades: designar tarefas específicas para cada colaborador, como a limpeza de calhas, inspeção de ralos ou manutenção de piscinas.

Incentivo à proatividade: estimular os colaboradores a reportar possíveis focos e sugerir melhorias nos processos de prevenção.

Uso de tecnologia: fornecer ferramentas, como aplicativos, para registro de vistorias ou drones para inspeção de áreas de difícil acesso, como telhados e lajes.

Orientação personalizada aos moradores

Comunicação direta e personalizada: enviar mensagens individuais (por e-mail ou via aplicativos de condomínio) com orientações específicas para cada unidade, como cuidados com vasos de plantas, sacadas e áreas de serviço.

Visitas educativas: realizar visitas periódicas às unidades para orientar os moradores sobre como eliminar criadouros em seus espaços privativos.

Material informativo diferenciado: distribuir guias práticos com ilustrações e dicas simples, como: “10 minutos por semana para combater a dengue”.

Envolvimento das crianças: promover atividades lúdicas e educativas para os pequenos, transformando-os em agentes multiplicadores da prevenção.

Ações diferenciadas nas áreas comuns

Uso de telas inteligentes: instalar telas de nylon com sistema de autolimpeza em ralos externos e canaletas.

Sistema de drenagem aprimorado: investir em soluções de drenagem que evitem o acúmulo de água em jardins e áreas externas.

Substituição de pratos de plantas por modelos antimosquito: utilizar pratos com designs que não acumulem água ou substituí-los por areia.

Monitoramento de piscinas e fontes: instalar sensores que alertam sobre a necessidade de manutenção ou tratamento da água.

Sobre a Brasfort

A Brasfort é uma empresa especializada em soluções 360º e integradas de vigilância, segurança eletrônica, limpeza, conservação e manutenção. Foi fundada em 1987 em Brasília e conta com uma cartela extensa de clientes, seja na iniciativa pública ou privada. Emprega mais de 6 mil funcionários no Distrito Federal e outras Unidades da Federação, além de ser pioneira em seu segmento, ao implementar em 2014, um programa de política de integridade, que estabelece princípios, diretrizes e funções de compliance em todos os níveis.

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