Xô, Aedes!
Vigilância Ambiental em Saúde realiza ação contra a dengue no Plano Piloto
Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) realizaram vistorias na região central do Plano Piloto, nesta segunda-feira (27), em busca de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya, febre amarela e zika. Os Avas inspecionaram a Esplanada dos Ministérios na altura do Museu Nacional da República, além de áreas no Setor Bancário Sul e Setor de Diversões Sul, popularmente conhecido como Conic.
O Avas Hugo Ayala ressalta que ações desse tipo são constantes e que, durante o período das chuvas, os agentes preparam um cronograma para cobrir a maior quantidade de pontos possíveis no DF. “Nós fizemos uma ação direcionada aos espelhos d’água aqui da Região Central. Procuramos possíveis criadouros de larvas, verificamos as responsabilidades e fizemos o tratamento necessário, dando um encaminhamento para cada órgão responsável”, explicou.
Os espelhos d’água situados entre o Museu Nacional e a Biblioteca Nacional de Brasília receberam aplicação do larvicida biológico Bacillus thuringienses israelensis (Bti), distribuído pelo Ministério da Saúde (MS), para interromper o ciclo de desenvolvimento do Aedes aegypti.
Como explica a Avas Amanda Alves, o Bti tem uma ação residual de 15 semanas, mas a cada 15 dias os agentes retornam ao local para monitoramento, o que assegura a eficácia da medida. “Nós tivemos uma redução expressiva no número de casos, e eu acredito que isso se deva tanto ao trabalho dos Avas quanto ao comportamento da população em geral. Ações como as de hoje impedem que tenhamos aquele cenário do ano passado”, diz.
Redução de casos
Essas medidas de controle integram os esforços da Secretaria de Saúde (SES-DF) em impedir que outra epidemia de dengue se repita na capital – dados mais recentes revelam redução de 95,4% dos casos em relação ao mesmo período do ano passado. Os 858 Avas da pasta têm realizado visitas diárias a domicílios em todas as regiões do Distrito Federal. Do total de profissionais, 454 ingressaram em 2024 e 41 neste ano.
Consultas online
UPA de Vicente Pires será a primeira do Centro-Oeste a oferecer telemedicina
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Vicente Pires será a primeira do Centro-Oeste a contar com o serviço de telemedicina. Com a medida, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IGESDF) pretende agilizar o atendimento a pacientes classificados como não urgentes.
O projeto-piloto está em fase de testes e deve ser implementado no próximo mês, com expansão prevista para outras unidades geridas pelo instituto. “A telemedicina permitirá que pacientes com condições pouco urgentes, como os de pulseiras verdes e amarelas sejam atendidos remotamente, enquanto os casos mais graves recebem atenção prioritária da equipe presencial. É uma solução inovadora para melhorar a qualidade do atendimento”, explica o superintendente das UPAs, Francivaldo Souza.
Após a triagem presencial e classificação, o paciente será chamado pelo painel e conduzido a um consultório equipado para a teleconsulta. Um técnico de enfermagem estará presente para auxiliar durante o atendimento com o médico, esclarecer dúvidas, encaminhar para exames e imprimir documentos como receitas e atestados, quando necessário.
Além de desafogar as unidades e otimizar os recursos, o modelo visa proporcionar mais agilidade e qualidade no atendimento. “Devido à necessidade de priorizar pacientes graves, pacientes classificados com menor gravidade – que, muitas vezes, poderiam ser atendidos nas unidades básicas de saúde – acabam aguardando um período maior para serem atendidos. A telemedicina permitirá um equilíbrio maior na gestão do tempo e dos recursos disponíveis nas UPAs 24h”, ressalta Francivaldo.
O superintendente explica que a telemedicina já é uma realidade no IGESDF desde 2020, porém até o momento o recurso era apenas para que médicos trocassem informações com especialistas em teleinterconsultas para discutir casos clínicos e tomar decisões, como ajustar medicamentos, avaliar exames ou liberar pacientes sem que precisassem se deslocar para outras unidades. Diferentemente disso, o novo sistema vai permitir que pacientes sejam atendidos diretamente por médicos por meio de consultas online.
Saúde em dia
Janeiro Roxo alerta para importância do diagnóstico precoce de hanseníase
Dados da Secretaria de Saúde indicam que os casos de hanseníase diminuíram nos últimos três anos no Distrito Federal. Foram registradas 108 ocorrências em 2024. O número é 29,4% menor que os 153 casos registrados em 2022. Em 2023 foram 130 registros da doença. Apesar da diminuição, o Brasil é o segundo país do mundo com a maior ocorrência de casos, segundo o Ministério da Saúde (MS). Com o objetivo de conscientizar a população e os profissionais de saúde, o mês de janeiro levanta atenção para o diagnóstico precoce da doença, fundamental para uma boa recuperação.
Atualmente, a Estratégia Global de Hanseníase 2021-2030, da Organização Mundial da Saúde (OMS), visa interromper a transmissão e alcançar a meta de zero casos. A subnotificação e o atraso do diagnóstico podem levar a sequelas a longo prazo. “O Janeiro Roxo coloca a doença em evidência e desperta a atenção da população para eventuais sintomas e lesões para os quais não haviam procurado assistência, geralmente por não achar que fosse algo importante”, enfatizou a Referência Técnica Distrital em dermatologia da SES-DF, Ana Carolina Igreja. “Também desperta nos próprios profissionais um alerta para a doença”, completou.
Sintomas
A hanseníase, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, é uma doença que atinge pessoas de ambos os sexos e de todas as faixas etárias. Ela pode apresentar evolução lenta e progressiva e, quando não tratada, pode causar sequelas como deformidades e incapacidade físicas, e comprometer os nervos periféricos, extremidades e a pele. A principal forma de transmissão é por via aérea – como gotas de saliva – provenientes de um contato prolongado com algum portador não diagnosticado e não tratado.
A especialista da SES-DF explica que o diagnóstico tardio decorre, muitas vezes, da negligência aos sintomas, que podem ser confundidos com outras doenças. “Os sinais mais comuns são manchas com sensibilidade alterada. Mas nódulos eritematosos [caroços vermelhos, dolorosos e inchados], áreas com alteração de sensibilidade, áreas com diminuição sudorese [suor] e pilificação [pelos no corpo] também são sintomas frequentes”, detalhou.
Tratamento
A doença tem cura e o tratamento, padronizado pelo MS, é realizado por meio da associação de três antimicrobianos, denominada de Poliquimioterapia Única (PQT). O tempo pode variar de seis a 12 meses, de acordo com a forma clínica da doença.
No DF, o atendimento às suspeitas é feito pelas unidades básicas de saúde (UBSs), que encaminham os casos em que haja necessidade aos serviços de referência – no Centro Especializado de Doenças Infecciosas (Cedin), no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e no Hospital Universitário de Brasília (HUB).
-
Loterias Caixa
Mega-Sena 2819 pode pagar prêmio de R$ 10 milhões nesta quinta-feira (23)
-
Abatimento no IPTU ou IPVA 2025
Prazo para indicações do Nota Legal é prorrogado até sexta-feira (24)
-
#VacinaDF
Saúde intensifica ações preventivas contra a dengue no DF
-
Butantan-DV
Vacinação em massa contra dengue não ocorrerá em 2025, diz ministra
-
Até 28/01
Prouni 2025: inscrições começam nesta sexta-feira, 24 de janeiro
-
Olha a sorte
Mega-Sena 2820 pode pagar prêmio de R$ 30 milhões neste sábado (25)
-
#VacinaBrasil
Sociedade médica alerta para baixa procura da vacina contra a dengue
-
#VacinaDF
Distrito Federal terá 50 locais de vacinação neste sábado (25); confira