Não é fake!
GDF envia mensagens para reforçar vacinação de crianças e adolescentes
A Secretaria de Saúde começou a enviar mensagens de texto para lembrar os responsáveis sobre imunizantes atrasados em crianças e adolescentes. O envio das mensagens busca ampliar a cobertura vacinal, a fim de prevenir a reintrodução de doenças graves no Distrito Federal.
Até o final do ano, a Secretaria de Saúde deve mandar alertas sobre 21 tipos de imunizantes, uma vez ao mês. Ainda em novembro, cerca de 30 mil mensagens estão sendo disparadas por dia, totalizando, ao final, mais de 400 mil. “Essa ação é uma busca ativa para promover a ampliação das nossas coberturas vacinais e, assim, proteger a nossa população”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio.
O WhatsApp foi escolhido como ferramenta de comunicação por ser um canal amplamente utilizado e bem aceito pela população. As mensagens não pedem nenhuma informação pessoal e não solicitam dados sigilosos ou restritos. O envio das mensagens será contínuo, enquanto a situação vacinal estiver pendente.
Comunicação automática
Os lembretes são sobre doses atrasadas que previnem difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, meningite, dengue, pneumonia, poliomielite e diarreias graves. Neles, é possível ler informações básicas da criança ou do adolescente, como nome e último sobrenome.
O sistema pergunta automaticamente se a pessoa que recebeu a mensagem é a responsável. Em caso afirmativo, é informado sobre qual vacina está em atraso, a doença que ela previne e o risco de não se imunizar. Em seguida, o sistema questiona em quantos dias a pessoa pretende ir a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para regularizar a situação.
É essencial que o cidadão responda às mensagens automáticas, pois o sistema também é usado para outras comunicações importantes, como avisos sobre exames e consultas. Caso não haja interação, as notificações poderão ser cessadas, bem como atualizações fundamentais para a saúde de toda a família.
Consultas online
UPA de Vicente Pires será a primeira do Centro-Oeste a oferecer telemedicina
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Vicente Pires será a primeira do Centro-Oeste a contar com o serviço de telemedicina. Com a medida, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IGESDF) pretende agilizar o atendimento a pacientes classificados como não urgentes.
O projeto-piloto está em fase de testes e deve ser implementado no próximo mês, com expansão prevista para outras unidades geridas pelo instituto. “A telemedicina permitirá que pacientes com condições pouco urgentes, como os de pulseiras verdes e amarelas sejam atendidos remotamente, enquanto os casos mais graves recebem atenção prioritária da equipe presencial. É uma solução inovadora para melhorar a qualidade do atendimento”, explica o superintendente das UPAs, Francivaldo Souza.
Após a triagem presencial e classificação, o paciente será chamado pelo painel e conduzido a um consultório equipado para a teleconsulta. Um técnico de enfermagem estará presente para auxiliar durante o atendimento com o médico, esclarecer dúvidas, encaminhar para exames e imprimir documentos como receitas e atestados, quando necessário.
Além de desafogar as unidades e otimizar os recursos, o modelo visa proporcionar mais agilidade e qualidade no atendimento. “Devido à necessidade de priorizar pacientes graves, pacientes classificados com menor gravidade – que, muitas vezes, poderiam ser atendidos nas unidades básicas de saúde – acabam aguardando um período maior para serem atendidos. A telemedicina permitirá um equilíbrio maior na gestão do tempo e dos recursos disponíveis nas UPAs 24h”, ressalta Francivaldo.
O superintendente explica que a telemedicina já é uma realidade no IGESDF desde 2020, porém até o momento o recurso era apenas para que médicos trocassem informações com especialistas em teleinterconsultas para discutir casos clínicos e tomar decisões, como ajustar medicamentos, avaliar exames ou liberar pacientes sem que precisassem se deslocar para outras unidades. Diferentemente disso, o novo sistema vai permitir que pacientes sejam atendidos diretamente por médicos por meio de consultas online.
Xô, Aedes!
Vigilância Ambiental em Saúde realiza ação contra a dengue no Plano Piloto
Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) realizaram vistorias na região central do Plano Piloto, nesta segunda-feira (27), em busca de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya, febre amarela e zika. Os Avas inspecionaram a Esplanada dos Ministérios na altura do Museu Nacional da República, além de áreas no Setor Bancário Sul e Setor de Diversões Sul, popularmente conhecido como Conic.
O Avas Hugo Ayala ressalta que ações desse tipo são constantes e que, durante o período das chuvas, os agentes preparam um cronograma para cobrir a maior quantidade de pontos possíveis no DF. “Nós fizemos uma ação direcionada aos espelhos d’água aqui da Região Central. Procuramos possíveis criadouros de larvas, verificamos as responsabilidades e fizemos o tratamento necessário, dando um encaminhamento para cada órgão responsável”, explicou.
Os espelhos d’água situados entre o Museu Nacional e a Biblioteca Nacional de Brasília receberam aplicação do larvicida biológico Bacillus thuringienses israelensis (Bti), distribuído pelo Ministério da Saúde (MS), para interromper o ciclo de desenvolvimento do Aedes aegypti.
Como explica a Avas Amanda Alves, o Bti tem uma ação residual de 15 semanas, mas a cada 15 dias os agentes retornam ao local para monitoramento, o que assegura a eficácia da medida. “Nós tivemos uma redução expressiva no número de casos, e eu acredito que isso se deva tanto ao trabalho dos Avas quanto ao comportamento da população em geral. Ações como as de hoje impedem que tenhamos aquele cenário do ano passado”, diz.
Redução de casos
Essas medidas de controle integram os esforços da Secretaria de Saúde (SES-DF) em impedir que outra epidemia de dengue se repita na capital – dados mais recentes revelam redução de 95,4% dos casos em relação ao mesmo período do ano passado. Os 858 Avas da pasta têm realizado visitas diárias a domicílios em todas as regiões do Distrito Federal. Do total de profissionais, 454 ingressaram em 2024 e 41 neste ano.
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