Juliana Bogado
Outubro Rosa: canabidiol (CBD) se torna aliado de pacientes oncológicos
No mês de conscientização sobre o câncer de mama, cresce a discussão sobre novas formas de melhorar a qualidade de vida de pacientes oncológicos. O uso do canabidiol (CBD), extraído do cânhamo, tem se mostrado uma alternativa eficaz para o alívio dos sintomas associados ao tratamento, como dores crônicas, náuseas e ansiedade, trazendo mais conforto às mulheres que enfrentam a doença.
A Dra. Juliana Bogado, especialista em canabidiologia e coordenadora da EndoPure Academy, explica que a quimioterapia e a radioterapia são tratamentos essenciais para as pacientes diagnosticadas com câncer de mama, mas seus efeitos colaterais podem trazer dificuldade para a vida das mesmas. “O tratamento com canabinoides tem se mostrado um importante aliado no alívio dessas reações adversas, como dores intensas e náuseas constantes. Além disso, ele contribui para a redução da ansiedade, que afeta muitas mulheres durante o processo de tratamento oncológico”, afirma a especialista.
Entre os principais benefícios do CBD, destacam-se suas propriedades analgésicas e anti-inflamatórias. Estudos recentes apontam que o medicamento pode ajudar a aliviar dores crônicas, comuns durante os tratamentos de quimioterapia, e reduzir inflamações no corpo, melhorando o bem-estar geral da paciente. Além disso, o medicamento também tem efeito positivo no sono, um dos problemas enfrentados por quem passa por terapias mais agressivas.
“Muitas pacientes chegam ao consultório relatando dificuldades para dormir devido à ansiedade, estresse e à dor. E é aí que entra a terapia com canabinoides, ajudando a melhorar a qualidade do sono, o que é fundamental para uma boa recuperação, principalmente na fase de adaptação aos quimioterápicos. O grande benefício está em ser uma alternativa segura e eficaz, para ser usada em conjunto com a medicação tradicional, e sempre com acompanhamento médico”, destaca a médica.
Com a crescente popularidade do canabidiol como terapia complementar, mais pacientes e médicos estão buscando informações sobre seus benefícios. Juliana ressalta que o uso do CBD deve ser sempre orientado por um especialista, para garantir que ele seja utilizado de forma segura e adequada. “É importante que a terapia com canabinoides seja introduzida no tratamento de maneira consciente, respeitando as necessidades individuais de cada paciente e dosagem necessária. Com o acompanhamento correto, pode ser um grande aliado dos pacientes que se encontram na luta contra as doenças oncológicas”, finaliza a coordenadora.
A medicina canabinoide vem ganhando cada vez mais espaço e aceitação entre os pacientes, demonstrando que a ciência está no caminho certo ao oferecer mais uma ferramenta eficaz para o cuidado e bem-estar das pessoas.
Consultas online
UPA de Vicente Pires será a primeira do Centro-Oeste a oferecer telemedicina
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Vicente Pires será a primeira do Centro-Oeste a contar com o serviço de telemedicina. Com a medida, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IGESDF) pretende agilizar o atendimento a pacientes classificados como não urgentes.
O projeto-piloto está em fase de testes e deve ser implementado no próximo mês, com expansão prevista para outras unidades geridas pelo instituto. “A telemedicina permitirá que pacientes com condições pouco urgentes, como os de pulseiras verdes e amarelas sejam atendidos remotamente, enquanto os casos mais graves recebem atenção prioritária da equipe presencial. É uma solução inovadora para melhorar a qualidade do atendimento”, explica o superintendente das UPAs, Francivaldo Souza.
Após a triagem presencial e classificação, o paciente será chamado pelo painel e conduzido a um consultório equipado para a teleconsulta. Um técnico de enfermagem estará presente para auxiliar durante o atendimento com o médico, esclarecer dúvidas, encaminhar para exames e imprimir documentos como receitas e atestados, quando necessário.
Além de desafogar as unidades e otimizar os recursos, o modelo visa proporcionar mais agilidade e qualidade no atendimento. “Devido à necessidade de priorizar pacientes graves, pacientes classificados com menor gravidade – que, muitas vezes, poderiam ser atendidos nas unidades básicas de saúde – acabam aguardando um período maior para serem atendidos. A telemedicina permitirá um equilíbrio maior na gestão do tempo e dos recursos disponíveis nas UPAs 24h”, ressalta Francivaldo.
O superintendente explica que a telemedicina já é uma realidade no IGESDF desde 2020, porém até o momento o recurso era apenas para que médicos trocassem informações com especialistas em teleinterconsultas para discutir casos clínicos e tomar decisões, como ajustar medicamentos, avaliar exames ou liberar pacientes sem que precisassem se deslocar para outras unidades. Diferentemente disso, o novo sistema vai permitir que pacientes sejam atendidos diretamente por médicos por meio de consultas online.
Xô, Aedes!
Vigilância Ambiental em Saúde realiza ação contra a dengue no Plano Piloto
Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) realizaram vistorias na região central do Plano Piloto, nesta segunda-feira (27), em busca de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya, febre amarela e zika. Os Avas inspecionaram a Esplanada dos Ministérios na altura do Museu Nacional da República, além de áreas no Setor Bancário Sul e Setor de Diversões Sul, popularmente conhecido como Conic.
O Avas Hugo Ayala ressalta que ações desse tipo são constantes e que, durante o período das chuvas, os agentes preparam um cronograma para cobrir a maior quantidade de pontos possíveis no DF. “Nós fizemos uma ação direcionada aos espelhos d’água aqui da Região Central. Procuramos possíveis criadouros de larvas, verificamos as responsabilidades e fizemos o tratamento necessário, dando um encaminhamento para cada órgão responsável”, explicou.
Os espelhos d’água situados entre o Museu Nacional e a Biblioteca Nacional de Brasília receberam aplicação do larvicida biológico Bacillus thuringienses israelensis (Bti), distribuído pelo Ministério da Saúde (MS), para interromper o ciclo de desenvolvimento do Aedes aegypti.
Como explica a Avas Amanda Alves, o Bti tem uma ação residual de 15 semanas, mas a cada 15 dias os agentes retornam ao local para monitoramento, o que assegura a eficácia da medida. “Nós tivemos uma redução expressiva no número de casos, e eu acredito que isso se deva tanto ao trabalho dos Avas quanto ao comportamento da população em geral. Ações como as de hoje impedem que tenhamos aquele cenário do ano passado”, diz.
Redução de casos
Essas medidas de controle integram os esforços da Secretaria de Saúde (SES-DF) em impedir que outra epidemia de dengue se repita na capital – dados mais recentes revelam redução de 95,4% dos casos em relação ao mesmo período do ano passado. Os 858 Avas da pasta têm realizado visitas diárias a domicílios em todas as regiões do Distrito Federal. Do total de profissionais, 454 ingressaram em 2024 e 41 neste ano.
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