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Dia Mundial da Visão

A cada cinco segundos um adulto perde a visão no mundo, alerta OMS

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Dia Mundial da Visão
Foto/Imagem: Freepik


O Dia Mundial da Visão, celebrado anualmente na segunda quinta-feira de outubro pela International Agency for the Prevention of Blindness (IAPB), destaca a importância da saúde ocular e a necessidade de conscientização sobre questões relacionadas à visão. E os dados estão cada vez mais alarmantes. A cada cinco segundos, um adulto no mundo perde a visão, de acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, a situação é igualmente preocupante: mais de um milhão de pessoas estão cegas e outras quatro milhões apresentam deficiências visuais, com apenas 30% da capacidade de visão, conforme dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Esses números ressaltam a urgência de medidas preventivas, considerando que 90% dos casos de perda visual poderiam ser evitados com diagnósticos precoces.

“A prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais para evitar a progressão de doenças oculares”, afirma a Dra. Fabíola Marazato, oftalmologista do CBV – Hospital de Olhos. Ela enfatiza que “muitas condições, como catarata, glaucoma e retinopatia diabética, podem ser tratadas com sucesso se forem identificadas logo no início. Realizar exames oftalmológicos regulares é essencial para detectar problemas antes que se tornem graves.” A especialista alerta que a falta de cuidados pode levar a consequências irreversíveis e comprometer a qualidade de vida das pessoas.

Além dos exames regulares, a oftalmologista aponta que a conscientização sobre a saúde ocular deve ser uma prioridade para todos, independentemente da idade. “É importante que as pessoas estejam atentas a sinais de problemas de visão, como dificuldade para enxergar de perto ou de longe, e procurem um oftalmologista assim que notarem qualquer alteração. A informação é um poderoso aliado na prevenção”, destaca.

Para ajudar na preservação da visão, a Dra. Marazato recomenda adotar hábitos saudáveis no dia a dia. Aqui estão algumas dicas valiosas para proteger a saúde ocular:

1. Exames oculares regulares: consulte um oftalmologista anualmente para detectar problemas de visão precocemente.

2. Uso de óculos de sol: use óculos de sol com proteção UV para proteger os olhos dos raios solares nocivos.

3. Alimentação saudável: inclua na dieta alimentos ricos em vitaminas A, C e E, como cenouras, espinafre, frutas cítricas e nozes, que são benéficos para a saúde ocular.

4. Hidratação: beba bastante água para manter os olhos hidratados e evitar a secura ocular.

5. Redução do tempo de tela: faça pausas regulares ao usar dispositivos eletrônicos. Siga a regra 20-20-20: a cada 20 minutos, olhe para algo a 20 pés (cerca de 6 metros) de distância por 20 segundos.

6. Iluminação adequada: utilize iluminação adequada ao ler ou trabalhar para reduzir a tensão ocular.

7. Uso de proteção ocular: ao realizar atividades que possam representar risco para os olhos, como jardinagem ou uso de ferramentas, use óculos de proteção.

8. Evitar coçar os olhos: não coce os olhos para prevenir irritações e infecções.

9. Parar de fumar: evitar o tabagismo, pois ele está associado a várias doenças oculares, como catarata e degeneração macular.

10. Cuidado com lentes de contato: siga as orientações do oftalmologista sobre o uso e a higiene das lentes de contato.

A oftalmologista destaca, ainda, que pequenas mudanças na rotina podem fazer uma grande diferença a longo prazo. “A saúde ocular não deve ser negligenciada. Consultas periódicas ao oftalmologista são cruciais para garantir que a visão esteja sendo monitorada e tratada adequadamente. O cuidado com os olhos é uma responsabilidade coletiva e, com consciência e informação, podemos reduzir os riscos de deficiência visual”, conclui. Assim, ao se conscientizar e adotar medidas preventivas, é possível contribuir para um futuro com mais saúde visual para todos.

Xô, Aedes!

Casos de dengue no Distrito Federal caem 97% em relação ao ano passado

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Ao Vivo de Brasília
combate à dengue df
Foto/Imagem: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

O Distrito Federal continua a registrar queda no número de casos de dengue. Até 29 de março deste ano, a capital notificou 9,3 mil ocorrências suspeitas da doença, das quais 6,1 mil eram prováveis. No mesmo período de 2024, foram registrados quase 220 mil casos prováveis. Os dados estão no último boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF).

“Devemos registrar e comemorar esses dados, mas sem perder de vista os cuidados para combater a dengue. Afinal, alcançamos esse resultado por meio de um esforço conjunto da população e do governo. É um trabalho contínuo”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos Martins.

Aedes aegypti é responsável por transmitir não só o vírus da dengue, como também da febre amarela urbana, chikungunya e zika. Entre essas arboviroses, a capital federal contabilizou 129 casos suspeitos de chikungunya, dos quais 105 são considerados prováveis. Desses, 93,3% (98 ocorrências) correspondem a moradores do DF. Até o momento, 59 casos tiveram confirmação laboratorial, enquanto os demais seguem em investigação.

A chikungunya é uma doença febril aguda e sistêmica, causada por um arbovírus do gênero Alphavirus (CHIKV), e transmitida principalmente pelas fêmeas do mosquito. A infecção se destaca por sua elevada taxa de incapacitação, podendo causar sintomas persistentes em algumas pessoas.

Ação domiciliar dos Avas

Peça-chave no combate ao Aedes aegypti, a visita dos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) promove a prevenção de doenças, o mapeamento de territórios e a execução de atividades de vigilância por meio da coleta e da pesquisa.

Identificá-los é simples: os Avas usam colete e chapéu com abas, os dois da cor marrom-cáqui, além de uma camiseta branca. Eles também carregam uma bolsa amarela, onde armazenam seu material de trabalho.

Os agentes devem estar devidamente identificados com símbolos da SES-DF e com a designação de suas funções bem visíveis no uniforme. Na maioria dos casos, o profissional estará munido de um crachá com nome e foto, porém pode haver situações em que o servidor ainda esteja com seu crachá provisório.

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Sabin Diagnóstico e Saúde

Hemocromatose: como diagnosticar o excesso de ferro no sangue

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Hemocromatose - excesso de ferro no sangue
Foto/Imagem: Freepik

O ferro é um mineral essencial para o organismo, mas seu acúmulo pode causar danos sérios à saúde. A hemocromatose é um distúrbio no qual o corpo absorve mais ferro do que o necessário dos alimentos, e um diagnóstico preciso pode prevenir complicações graves em diversos órgãos, como fígado, coração, pâncreas e articulações.

A doença pode ser hereditária, causada por mutações genéticas, ou adquirida, quando surge devido a fatores externos, como transfusões sanguíneas frequentes, doenças hepáticas ou suplementação do mineral em excesso.

Os sintomas da hemocromatose podem variar e, muitas vezes, demoram anos para se manifestar. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), entre estes estão: fraqueza, fadiga, letargia, apatia e perda de peso. Em alguns casos, pode haver sinais específicos a depender do órgão afetado, como, por exemplo, arritmia (coração), diabetes (pâncreas) ou dor abdominal (hepatomegalia, termo médico para fígado grande).

Diagnóstico

O diagnóstico da hemocromatose envolve exames laboratoriais específicos que avaliam os níveis de ferro no sangue. Segundo a supervisora técnica do Sabin Diagnóstico e Saúde, Gélida Pessoa, identificar a doença com base nos sintomas pode ser difícil, por isso, exames de sangue podem indicar um caminho para o médico que avalia o paciente.

“Esses testes medem os níveis sanguíneos de ferro, a chamada ferritina (uma proteína que armazena ferro) e da transferrina, a proteína que transporta o ferro no sangue quando ele não está nos glóbulos vermelhos”, explica.

Dois procedimentos são a dosagem de ferritina sérica e a saturação da transferrina. Ambos podem indicar se os níveis destas proteínas estão deficitários ou elevados. Caso os índices estejam altos, o passo seguinte é investigar a origem da sobrecarga de ferro para determinar a melhor conduta médica.

Nos casos em que se suspeita de doença hereditária, uma das opções que podem ser indicadas pelo médico é o painel hereditário para hemocromatose. “Esse exame genético permite analisar múltiplos genes relacionados ao metabolismo do ferro, sendo essencial para confirmar casos hereditários e orientar o rastreamento familiar,” explica Gélida.

Em casos mais avançados, exames de imagem, como a ressonância magnética, podem ser utilizados para avaliar o grau de sobrecarga de ferro nos órgãos. “A ressonância é uma ferramenta importante na avaliação da carga férrica, especialmente no fígado e no coração, permitindo um planejamento terapêutico mais adequado”, acrescenta a supervisora técnica.

Prevenção

Embora a hemocromatose hereditária não possa ser evitada, algumas medidas podem ser adotadas para prevenir a forma adquirida da doença. Evitar o uso indiscriminado de suplementos de ferro sem orientação médica é um dos cuidados essenciais, assim como manter exames periódicos para monitorar os níveis de ferro no sangue, especialmente em pessoas com histórico familiar da doença.

Além disso, a alimentação também desempenha um papel importante na prevenção. Reduzir o consumo de carnes vermelhas e frutos do mar crus pode ajudar a controlar a absorção de ferro, assim como moderar a ingestão de bebidas alcoólicas, que podem sobrecarregar o fígado e agravar possíveis danos hepáticos.

Gélida reforça que, embora a hemocromatose seja difícil de diagnosticar nos estágios iniciais, a realização de check-ups anuais pode ser fundamental para a prevenção. “Manter exames regulares ao menos uma vez por ano é essencial não apenas para identificar a hemocromatose, mas também para monitorar outras alterações de saúde”, destaca.

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