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Sabin Diagnóstico e Saúde

Morte súbita: condições associadas ao problema podem ter causa genética

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Mal súbito condições associadas ao problema podem ter causa genética
Foto/Imagem: Freepik


Um mal que pode afetar tanto jovens quanto adultos. Mesmo aqueles que adotam um estilo de vida saudável não estão imunes. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC), a morte súbita acomete aproximadamente 300 mil brasileiros a cada ano. Esse tipo de óbito, que ocorre sem uma causa específica e de forma repentina, está relacionado, principalmente, a doenças do coração. Dentre as diversas alternativas para investigação das condições cardiovasculares, o estudo genético pode ser um importante aliado na prevenção e no tratamento personalizado.

Segundo a geneticista do Sabin Diagnóstico e Saúde, Rosenelle Araújo, variantes genéticas associadas a diversas condições cardíacas, como cardiomiopatias e arritmias, podem ser identificadas em até 20% dos indivíduos que apresentam quadros de mal súbito. “A partir dessa identificação, é possível realizar um diagnóstico preciso e o acompanhamento personalizado, além da perspectiva de testagem de familiares para definir outros indivíduos potencialmente afetados e que também se beneficiariam de medidas diferenciadas de acompanhamento, rastreamento e aconselhamento genético”, detalha.

Segundo a especialista, o fator genético como risco de morte súbita é mais comum em pessoas mais jovens, abaixo de 40 anos, principalmente quando existe histórico familiar de doenças cardíacas e/ou morte súbita.

Por isso, a especialista explica que é fundamental a avaliação do indivíduo que apresentou um episódio de morte súbita abortada, ou seja, aquela que foi revertida, principalmente quando outros fatores de risco não podem ser identificados. Quando essa avaliação não for possível, é indicada a avaliação dos familiares em primeiro grau.

A médica enumera algumas condições genéticas que podem elevar a probabilidade de um mal súbito. “Formas genéticas de dislipidemia, caracterizadas pela presença de níveis elevados de gorduras no sangue, podem aumentar o risco para doença cardíaca isquêmica. Além disso, dezenas de genes diferentes estão implicados em alterações estruturais cardíacas, como as cardiomiopatias hipertróficas, as cardiomiopatias dilatadas e as cardiomiopatias arritmogênicas. Outros genes estão associados a alterações genéticas conhecidas como canalopatias, que mesmo sem apresentar alterações estruturais, podem aumentar o risco de arritmias, também associadas à morte súbita”.

Nesse contexto, os testes genéticos podem ajudar a esclarecer a causa específica. Essa solicitação pelo médico assistente deve ser direcionada após avaliação clínica e realização de exames complementares mais indicados para cada caso.

Segundo o cardiologista do Sabin Diagnóstico e Saúde, Leonardo Severino, a investigação genética é solicitada quando há necessidade de comprovação diagnóstica de doença com esse caráter, sendo o exemplo mais importante a cardiomiopatia hipertrófica. “Sendo positiva, geralmente impõe-se estender a investigação para familiares de primeiro grau do paciente”.

O médico alerta que o infarto agudo do miocárdio (IAM) é considerado o maior responsável pelo mal súbito, em pessoas acima de 40 anos. “Também são causas importantes outras cardiopatias, como arritmias, doenças de válvulas e insuficiência cardíaca. Em mais jovens, dentre as causas de origem cardíaca, pode-se destacar a cardiomiopatia hipertrófica”.

Sabendo da principal causa de morte súbita, o médico alerta: “É importante que as pessoas estejam atentas aos fatores de risco que podem levar a um infarto do miocárdio, como diabetes, colesterol elevado, pressão alta, obesidade, sedentarismo, tabagismo, estresse, história familiar”.

Atualizado em 31/03/2024 – 10:08.

“Hoje é um lindo dia para salvar vidas”

Hemocentro de Brasília lança campanha da Semana Nacional do Doador de Sangue

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Hemocentro
Foto/Imagem: André Borges/Agência Brasília

A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) inicia nesta segunda-feira (25) a campanha da Semana Nacional do Doador de Sangue. Com o tema “Hoje é um lindo dia para salvar vidas”, a ação celebra o Dia Nacional do Doador de Sangue, comemorado em 25 de novembro, e promove uma série de atividades para conscientizar a população sobre a importância da causa.

Segundo a gerente de Captação de Doadores da FHB, Kelly Barbi, a campanha é uma oportunidade de homenagear quem salva vidas. “A Semana Nacional do Doador é dedicada ao reconhecimento e agradecimento aos doadores. É um gesto nobre, de cidadania, que precisa ser lembrado e incentivado todos os dias”, ressaltou.

As atividades começam no domingo (24), no Mitzvah Day, uma data especial da comunidade judaica dedicada ao voluntariado. Na ocasião, materiais informativos serão distribuídos no Eixão do Lazer para conscientizar a população sobre a importância da doação de sangue.

A programação especial se estende até sexta-feira (29). Durante a semana, os doadores serão recebidos com algumas surpresas e poderão participar de atividades como a distribuição de mudas e plantas nativas pelo projeto Ethos do Cerrado, sessões de massagem e reflexologia promovidas pelo Grupo Fuji e apresentações musicais. Na terça-feira (26), a campanha contará com uma doação coletiva organizada pela torcida do Atlético Mineiro.

Para reforçar a importância do doador de sangue, monumentos e prédios públicos do Plano Piloto, como o Teatro Nacional Cláudio Santoro, o BRB e o prédio do Detran-DF, estarão iluminados na cor vermelha durante toda a semana.

Estoques de sangue e tipos prioritários

O Hemocentro de Brasília precisa de uma média de 180 doações diárias para atender toda a rede pública de saúde do Distrito Federal e instituições conveniadas, como o Hospital da Criança, o Instituto de Cardiologia do DF e o Hospital das Forças Armadas. Atualmente, o número de doações está em torno de 170 por dia.

Os tipos sanguíneos mais necessários no momento são O positivo, O negativo, B positivo e A negativo, mas todos os doadores são bem-vindos. O voluntário pode agendar sua doação pelo site Agenda DF ou pelo telefone 160, opção 2. O Hemocentro também atende doadores sem agendamento, conforme a capacidade máxima de atendimento do dia.

Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente, a recomendação é consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue.

Quem teve gripe deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder doar sangue. Quem teve Covid-19 deve aguardar 10 dias após o fim dos sintomas, desde que sem sequelas. Se assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame. Pacientes diagnosticados com dengue clássica devem aguardar 30 dias para se candidatar à doação de sangue. Para dengue hemorrágica, o prazo é de seis meses.

Atualizado em 23/11/2024 – 17:32.

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Alexandre Gasperin

Tontura: especialista alerta para o risco de queda de idosos

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queda idoso
Foto/Imagem: Freepik

Segundo dados do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), 40% dos idosos com 80 anos ou mais sofrem quedas todos os anos. Boa parte dessas quedas são geradas por tonturas, condição perigosa que pode ser potencializada por inúmeras doenças. Sendo assim, torna-se cada vez mais necessária a conscientização da população com relação aos cuidados básicos para garantir a segurança e bem-estar dos idosos.

De acordo com o médico otorrinolaringologista do Hospital Paranaense de Otorrinolaringologia (IPO), Alexandre Gasperin, são mais de 70 doenças, somente da parte periférica do corpo, que têm como sintoma a tontura. “Além da área periférica do sistema de equilíbrio existe a parte neurológica, que pode causar tonturas também. É preciso sempre ter em mente que tonturas são sintomas, não são uma doença. Um profissional qualificado vai identificar a causa e indicar o tratamento, que é individualizado caso a caso. A recorrência das tonturas indica que o tratamento não está correto”, alerta o especialista.

Na maioria dos casos, as quedas, que são uma das causas mais frequentes de trauma entre os idosos, podem ser previstas e evitadas. De acordo Gasperin, diversas condições podem causar o desequilíbrio em idosos, entre elas as doenças do labirinto, alterações visuais, fraqueza muscular, doenças crônicas como o diabetes e problemas neurológicos.

“Para o tratamento, cada caso tem a sua particularidade, por isso o acompanhamento deve ser individualizado e pode incluir medicações, mudanças comportamentais e tratamentos de reabilitação. O tratamento correto é prescrito após o diagnóstico médico do quadro”, complementa o especialista.

Conheça algumas medidas simples que podem evitar as quedas:

Escadas: providenciar iluminação suficiente para que seja possível enxergar todos os degraus. Instale corrimão em ambos os lados para permitir o apoio indispensável. Evite piso escorregadio ou coloque um carpete preso nos degraus.

Cozinha: não guarde alimentos e utensílios em locais altos. Não utilize cadeiras ou bancos para tentar acessar armários. Limpe imediatamente o chão ao derramar algo. Evite cera e tapetes.

Banheiro: utilize um distribuidor de sabão líquido ao invés de sabonete solto. Instale corrimão na banheira e nas paredes do banheiro. Coloque adesivos antiderrapantes em áreas úmidas e nunca tranque a porta do banheiro.

Calçados: evite usar saltos e chinelos, opte por um calçado firme no pé. Utilize calçadeira para auxiliar a colocar o sapato.

Orientações gerais: não pule refeições, estômago cheio é importante. Use óculos, se necessitar, mas remova os de leitura ao caminhar. Não corra para atender o telefone ou a campainha. Conserte o assoalho se tiver tábuas soltas. Mantenhas os números de emergência, entre eles os de hospitais e de parentes e amigos, bem ao lado do telefone. Evite usar roupas muito compridas.

Atualizado em 23/11/2024 – 09:42.

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