Xô, Aedes!
GDF e Marinha do Brasil iniciam parceria de combate à dengue
A região administrativa de Arniqueira foi a primeira a receber o reforço dos militares da Marinha do Brasil no combate à dengue. A atuação inédita do Comando do 7º Distrito Naval começou nesta quarta-feira (13) e seguirá para dar apoio em segurança e logística ao trabalho que já é desenvolvido diariamente pelos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF). Ao todo, são mais de 100 fuzileiros que chegaram para intensificar as ações contra o Aedes aegypti na cidade.
Os trabalhos estão concentrados no Areal, Setor Habitacional Arniqueira (SHA) e Área de Desenvolvimento Econômico (ADE). Os militares atuam em duplas junto aos servidores da vigilância ambiental visitando comércios e residências para identificar e eliminar o mosquito transmissor da dengue, além de orientar os cidadãos sobre a prática correta de combate à doença.
“O mutirão de zeladoria envolve o SLU, a Novacap, o GDF Presente e equipe da própria administração regional para agirem juntos na retirada de lixo, entulho e inservíveis em pontos críticos. É uma ação que o GDF tem realizado nas regiões administrativas, com equipes reforçadas e, hoje, com a importante participação da Marinha para nos dar apoio nas ações de combate à dengue”, afirmou o secretário-executivo das Cidades, Cláudio Trinchão.
De acordo com o capitão de corveta e fuzileiro naval da Marinha do Brasil, Thiago Zaniboni, os militares passaram por uma capacitação antes de atuarem nas ações contra o mosquito. “Eles fizeram treinamento teórico e prático na última terça-feira [12], e hoje pela manhã aprenderam como preencher as planilhas. A ideia é que a gente avalie como será o dia de hoje e, daqui a algumas semanas, retornemos para verificar se realmente houve queda nos índices da doença”, pontuou Zaniboni.
Foram priorizadas as quadras QS 6, 8 e 11 do Areal, que são áreas onde houve aumento considerável nos casos de dengue. A participação ativa da população, por meio de denúncias, também colaborou na atuação assertiva dos agentes em pontos com possíveis focos do mosquito.
“O contato que a população tem conosco é o que nos guia. Por meio das denúncias, a gente consegue ter uma visão mais ampla de locais onde está tendo proliferação do Aedes aegypti. Nós estamos atuando diariamente e, hoje, com uma ação ainda maior em parceria com a Marinha do Brasil para fazer esse pente-fino aqui no Areal”, detalhou a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental da região, Herica Marques.
Na outra ponta da atividade, a população reconhece o serviço realizado pelos agentes. É o caso da técnica de enfermagem Juciquele Carmo, 33 anos, que disse ficar aliviada em ver a atuação coordenada dos órgãos na rua onde mora. “Eu tive dengue há duas semanas, meus filhos também pegaram. Fiquei muito ruim, sem trabalhar. É importante que eles estejam aqui conosco, vendo tudo que está acontecendo e tomando atitudes. Se baterem na minha porta, eu com certeza vou abrir”, garantiu.
O trabalho também foi elogiado pelo segurança Sérgio Adriano, 54. Para ele, é inédita a ação envolvendo tantos órgãos no Areal. “Aqui estava precisando de algo assim. A gente está com medo. É a primeira vez que vejo tanta gente, tanto órgão aqui na região. Isso é excelente. Quanto mais agentes, melhor para nossa comunidade”, elogiou.
A administradora regional de Arniqueira, Telma Rufino, informa que as ações seguirão pelos próximos dias. “Aqui nós temos diversos órgãos de governo e mais 100 militares da Marinha para ajudar a conscientizar a população, visitando as casas e ensinando os moradores”, reforçou.
Atualizado em 13/03/2024 – 22:43.
“Hoje é um lindo dia para salvar vidas”
Hemocentro de Brasília lança campanha da Semana Nacional do Doador de Sangue
A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) inicia nesta segunda-feira (25) a campanha da Semana Nacional do Doador de Sangue. Com o tema “Hoje é um lindo dia para salvar vidas”, a ação celebra o Dia Nacional do Doador de Sangue, comemorado em 25 de novembro, e promove uma série de atividades para conscientizar a população sobre a importância da causa.
Segundo a gerente de Captação de Doadores da FHB, Kelly Barbi, a campanha é uma oportunidade de homenagear quem salva vidas. “A Semana Nacional do Doador é dedicada ao reconhecimento e agradecimento aos doadores. É um gesto nobre, de cidadania, que precisa ser lembrado e incentivado todos os dias”, ressaltou.
As atividades começam no domingo (24), no Mitzvah Day, uma data especial da comunidade judaica dedicada ao voluntariado. Na ocasião, materiais informativos serão distribuídos no Eixão do Lazer para conscientizar a população sobre a importância da doação de sangue.
A programação especial se estende até sexta-feira (29). Durante a semana, os doadores serão recebidos com algumas surpresas e poderão participar de atividades como a distribuição de mudas e plantas nativas pelo projeto Ethos do Cerrado, sessões de massagem e reflexologia promovidas pelo Grupo Fuji e apresentações musicais. Na terça-feira (26), a campanha contará com uma doação coletiva organizada pela torcida do Atlético Mineiro.
Para reforçar a importância do doador de sangue, monumentos e prédios públicos do Plano Piloto, como o Teatro Nacional Cláudio Santoro, o BRB e o prédio do Detran-DF, estarão iluminados na cor vermelha durante toda a semana.
Estoques de sangue e tipos prioritários
O Hemocentro de Brasília precisa de uma média de 180 doações diárias para atender toda a rede pública de saúde do Distrito Federal e instituições conveniadas, como o Hospital da Criança, o Instituto de Cardiologia do DF e o Hospital das Forças Armadas. Atualmente, o número de doações está em torno de 170 por dia.
Os tipos sanguíneos mais necessários no momento são O positivo, O negativo, B positivo e A negativo, mas todos os doadores são bem-vindos. O voluntário pode agendar sua doação pelo site Agenda DF ou pelo telefone 160, opção 2. O Hemocentro também atende doadores sem agendamento, conforme a capacidade máxima de atendimento do dia.
Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente, a recomendação é consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue.
Quem teve gripe deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder doar sangue. Quem teve Covid-19 deve aguardar 10 dias após o fim dos sintomas, desde que sem sequelas. Se assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame. Pacientes diagnosticados com dengue clássica devem aguardar 30 dias para se candidatar à doação de sangue. Para dengue hemorrágica, o prazo é de seis meses.
Atualizado em 23/11/2024 – 17:32.
Alexandre Gasperin
Tontura: especialista alerta para o risco de queda de idosos
Segundo dados do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), 40% dos idosos com 80 anos ou mais sofrem quedas todos os anos. Boa parte dessas quedas são geradas por tonturas, condição perigosa que pode ser potencializada por inúmeras doenças. Sendo assim, torna-se cada vez mais necessária a conscientização da população com relação aos cuidados básicos para garantir a segurança e bem-estar dos idosos.
De acordo com o médico otorrinolaringologista do Hospital Paranaense de Otorrinolaringologia (IPO), Alexandre Gasperin, são mais de 70 doenças, somente da parte periférica do corpo, que têm como sintoma a tontura. “Além da área periférica do sistema de equilíbrio existe a parte neurológica, que pode causar tonturas também. É preciso sempre ter em mente que tonturas são sintomas, não são uma doença. Um profissional qualificado vai identificar a causa e indicar o tratamento, que é individualizado caso a caso. A recorrência das tonturas indica que o tratamento não está correto”, alerta o especialista.
Na maioria dos casos, as quedas, que são uma das causas mais frequentes de trauma entre os idosos, podem ser previstas e evitadas. De acordo Gasperin, diversas condições podem causar o desequilíbrio em idosos, entre elas as doenças do labirinto, alterações visuais, fraqueza muscular, doenças crônicas como o diabetes e problemas neurológicos.
“Para o tratamento, cada caso tem a sua particularidade, por isso o acompanhamento deve ser individualizado e pode incluir medicações, mudanças comportamentais e tratamentos de reabilitação. O tratamento correto é prescrito após o diagnóstico médico do quadro”, complementa o especialista.
Conheça algumas medidas simples que podem evitar as quedas:
Escadas: providenciar iluminação suficiente para que seja possível enxergar todos os degraus. Instale corrimão em ambos os lados para permitir o apoio indispensável. Evite piso escorregadio ou coloque um carpete preso nos degraus.
Cozinha: não guarde alimentos e utensílios em locais altos. Não utilize cadeiras ou bancos para tentar acessar armários. Limpe imediatamente o chão ao derramar algo. Evite cera e tapetes.
Banheiro: utilize um distribuidor de sabão líquido ao invés de sabonete solto. Instale corrimão na banheira e nas paredes do banheiro. Coloque adesivos antiderrapantes em áreas úmidas e nunca tranque a porta do banheiro.
Calçados: evite usar saltos e chinelos, opte por um calçado firme no pé. Utilize calçadeira para auxiliar a colocar o sapato.
Orientações gerais: não pule refeições, estômago cheio é importante. Use óculos, se necessitar, mas remova os de leitura ao caminhar. Não corra para atender o telefone ou a campainha. Conserte o assoalho se tiver tábuas soltas. Mantenhas os números de emergência, entre eles os de hospitais e de parentes e amigos, bem ao lado do telefone. Evite usar roupas muito compridas.
Atualizado em 23/11/2024 – 09:42.
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