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Dr. Antônio Araújo

Dor no pescoço e na coluna pode ser causada por hérnia de disco

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hérnia de disco
Foto/Imagem: Freepik


A hérnia de disco é uma lesão que ocorre, na maioria das vezes, na região da lombar. É uma condição que pode provocar dores nas costas e alterações de sensibilidade em outras partes do corpo. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), trata-se de uma doença comum, já que oito em cada dez pessoas em todo o mundo já tiveram, têm ou podem vir a ter esse doloroso problema.

“Estamos falando de uma condição em que o material gelatinoso que se encontra no interior de um dos discos invertebrais da coluna vertebral se desloca para fora da posição normal, comprimindo os nervos adjacentes”, explica o Dr. Antônio Araújo, neurocirurgião da Clínica Araújo e Fazzito e do Hospital Sírio Libanês. De acordo com o especialista, isso leva a sintomas como dor intensa, formigamento, dormência e fraqueza em diferentes partes do corpo, dependendo da localização da hérnia.

Vale lembrar que a hérnia de disco, além das dores e sensibilidade, ainda podem, em alguns casos, causar dificuldade de locomoção e até mesmo incontinência urinária e fecal. Por isso, é importante sempre procurar um médico e não se automedicar.

Dor no pescoço e na coluna

Segundo o neurocirurgião, quando uma pessoa procura um médico com queixas de dores no pescoço ou coluna, existem algumas preocupações: este paciente tem assimetria facial ou postural, déficits de movimento ou fraqueza muscular? Qual o comportamento dessa pessoa? Ela tem características de ansiedade ou estresse? “Todos esses fatores contribuem para o surgimento de dores na coluna cervical e até mesmo de hérnia de disco”, comenta ele.

Apesar de ajudarem, exames de imagens, como raio X, tomografia e ressonância não são decisivos para a tomada de conduta do médico. “Esses exames são importantes para verificar o tamanho e local da lesão, ou seja, servem como complemento”, explica. O exame clínico, no entanto, é o mais importante. Saber sobre a dor do paciente, procurar saber o que ele faz durante o dia, se levanta peso, como trabalha, entre outras coisas.

Caso seja confirmado que aquela dor incômoda no pescoço e na coluna seja uma hérnia de disco, a conduta do médico vai variar caso a caso. De acordo com o Dr. Araújo, a doença costuma responder bem ao tratamento conservador. “Isso significa repouso, analgésicos e antiinflamatórios, além de fisioterapia e acupuntura em alguns casos”, explica.

Cirurgia é a solução?

A porcentagem de pessoas que necessitam de cirurgia nesses casos é muito pequena, a grande maioria das hérnias são resolvidas de formas menos agressivas. “Como qualquer cirurgia, esse procedimento gera riscos e por isso ela é realizada apenas em casos em que realmente exista a necessidade”, explica o Dr.

É sempre importante procurar um médico para que o diagnóstico seja feito corretamente, prezando pela saúde do paciente, causando menos riscos possíveis e, é claro, resolvendo o problema de maneira eficaz.

Prevenindo a hérnia de disco

Alguns fatores contribuem para o surgimento das hérnias, entre eles o sobrepeso, má postura, hábitos pouco saudáveis como cigarro e álcool e genética, ou seja, em muitos casos, é possível evitar.

“Manter uma alimentação saudável junto com a prática de exercícios físicos já é um grande passo para a prevenção, mas é importante realizar esses exercícios com um acompanhamento profissional para que seja feito de forma correta e não acarrete em outras lesões”, comenta o especialista. Além disso, o neurocirurgião frisa a importância de evitar cigarro e bebida alcoólica.

“Esses hábitos são ainda mais importantes quando a pessoa tem histórico familiar, já que as chances de desenvolver uma hérnia acabam sendo maiores”, finaliza o dr. Araújo.

Atualizado em 28/10/2023 – 08:48.

“Hoje é um lindo dia para salvar vidas”

Hemocentro de Brasília lança campanha da Semana Nacional do Doador de Sangue

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Hemocentro
Foto/Imagem: André Borges/Agência Brasília

A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) inicia nesta segunda-feira (25) a campanha da Semana Nacional do Doador de Sangue. Com o tema “Hoje é um lindo dia para salvar vidas”, a ação celebra o Dia Nacional do Doador de Sangue, comemorado em 25 de novembro, e promove uma série de atividades para conscientizar a população sobre a importância da causa.

Segundo a gerente de Captação de Doadores da FHB, Kelly Barbi, a campanha é uma oportunidade de homenagear quem salva vidas. “A Semana Nacional do Doador é dedicada ao reconhecimento e agradecimento aos doadores. É um gesto nobre, de cidadania, que precisa ser lembrado e incentivado todos os dias”, ressaltou.

As atividades começam no domingo (24), no Mitzvah Day, uma data especial da comunidade judaica dedicada ao voluntariado. Na ocasião, materiais informativos serão distribuídos no Eixão do Lazer para conscientizar a população sobre a importância da doação de sangue.

A programação especial se estende até sexta-feira (29). Durante a semana, os doadores serão recebidos com algumas surpresas e poderão participar de atividades como a distribuição de mudas e plantas nativas pelo projeto Ethos do Cerrado, sessões de massagem e reflexologia promovidas pelo Grupo Fuji e apresentações musicais. Na terça-feira (26), a campanha contará com uma doação coletiva organizada pela torcida do Atlético Mineiro.

Para reforçar a importância do doador de sangue, monumentos e prédios públicos do Plano Piloto, como o Teatro Nacional Cláudio Santoro, o BRB e o prédio do Detran-DF, estarão iluminados na cor vermelha durante toda a semana.

Estoques de sangue e tipos prioritários

O Hemocentro de Brasília precisa de uma média de 180 doações diárias para atender toda a rede pública de saúde do Distrito Federal e instituições conveniadas, como o Hospital da Criança, o Instituto de Cardiologia do DF e o Hospital das Forças Armadas. Atualmente, o número de doações está em torno de 170 por dia.

Os tipos sanguíneos mais necessários no momento são O positivo, O negativo, B positivo e A negativo, mas todos os doadores são bem-vindos. O voluntário pode agendar sua doação pelo site Agenda DF ou pelo telefone 160, opção 2. O Hemocentro também atende doadores sem agendamento, conforme a capacidade máxima de atendimento do dia.

Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente, a recomendação é consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue.

Quem teve gripe deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder doar sangue. Quem teve Covid-19 deve aguardar 10 dias após o fim dos sintomas, desde que sem sequelas. Se assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame. Pacientes diagnosticados com dengue clássica devem aguardar 30 dias para se candidatar à doação de sangue. Para dengue hemorrágica, o prazo é de seis meses.

Atualizado em 23/11/2024 – 17:32.

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Alexandre Gasperin

Tontura: especialista alerta para o risco de queda de idosos

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queda idoso
Foto/Imagem: Freepik

Segundo dados do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), 40% dos idosos com 80 anos ou mais sofrem quedas todos os anos. Boa parte dessas quedas são geradas por tonturas, condição perigosa que pode ser potencializada por inúmeras doenças. Sendo assim, torna-se cada vez mais necessária a conscientização da população com relação aos cuidados básicos para garantir a segurança e bem-estar dos idosos.

De acordo com o médico otorrinolaringologista do Hospital Paranaense de Otorrinolaringologia (IPO), Alexandre Gasperin, são mais de 70 doenças, somente da parte periférica do corpo, que têm como sintoma a tontura. “Além da área periférica do sistema de equilíbrio existe a parte neurológica, que pode causar tonturas também. É preciso sempre ter em mente que tonturas são sintomas, não são uma doença. Um profissional qualificado vai identificar a causa e indicar o tratamento, que é individualizado caso a caso. A recorrência das tonturas indica que o tratamento não está correto”, alerta o especialista.

Na maioria dos casos, as quedas, que são uma das causas mais frequentes de trauma entre os idosos, podem ser previstas e evitadas. De acordo Gasperin, diversas condições podem causar o desequilíbrio em idosos, entre elas as doenças do labirinto, alterações visuais, fraqueza muscular, doenças crônicas como o diabetes e problemas neurológicos.

“Para o tratamento, cada caso tem a sua particularidade, por isso o acompanhamento deve ser individualizado e pode incluir medicações, mudanças comportamentais e tratamentos de reabilitação. O tratamento correto é prescrito após o diagnóstico médico do quadro”, complementa o especialista.

Conheça algumas medidas simples que podem evitar as quedas:

Escadas: providenciar iluminação suficiente para que seja possível enxergar todos os degraus. Instale corrimão em ambos os lados para permitir o apoio indispensável. Evite piso escorregadio ou coloque um carpete preso nos degraus.

Cozinha: não guarde alimentos e utensílios em locais altos. Não utilize cadeiras ou bancos para tentar acessar armários. Limpe imediatamente o chão ao derramar algo. Evite cera e tapetes.

Banheiro: utilize um distribuidor de sabão líquido ao invés de sabonete solto. Instale corrimão na banheira e nas paredes do banheiro. Coloque adesivos antiderrapantes em áreas úmidas e nunca tranque a porta do banheiro.

Calçados: evite usar saltos e chinelos, opte por um calçado firme no pé. Utilize calçadeira para auxiliar a colocar o sapato.

Orientações gerais: não pule refeições, estômago cheio é importante. Use óculos, se necessitar, mas remova os de leitura ao caminhar. Não corra para atender o telefone ou a campainha. Conserte o assoalho se tiver tábuas soltas. Mantenhas os números de emergência, entre eles os de hospitais e de parentes e amigos, bem ao lado do telefone. Evite usar roupas muito compridas.

Atualizado em 23/11/2024 – 09:42.

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