Cepi Sarah Kubitschek
Governador Ibaneis Rocha inaugura creche pública no Sol Nascente
A rede pública de ensino do Sol Nascente ganhou reforço do berçário ao maternal. Nesta terça-feira (17), o Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi) Sarah Kubitschek foi inaugurado pelo governador Ibaneis Rocha. A creche, construída na Quadra 500 do Trecho 1, tem capacidade para atender 188 crianças em período integral.
“É com muita alegria que estamos aqui, numa inauguração tão significativa para uma cidade com tantas carências. Nós fundamos a Região Administrativa do Sol Nascente/Pôr do Sol sabendo de tudo que enfrentaríamos. E estamos implementando o que há de melhor nessa cidade”, ressaltou Ibaneis Rocha. “Já inauguramos Restaurante Comunitário, escolas e creches. Temos certeza que venceremos todas as dificuldades aqui, que não são pequenas.”
Os 1.637,63 m² do Cepi Sarah Kubitschek oferecem toda a estrutura necessária para que crianças de até 3 anos passem 10 horas por dia na instituição. São dez salas de aulas, uma sala multiúso, lactário e sala de amamentação, pátio coberto, parquinho, cozinha, refeitório e estrutura administrativa completa. Para aplacar o calor dos dias mais quentes e garantir mais diversão, a creche ainda oferece diversos chuveirões na área externa.
“A garotada vai ficar aqui das 7h30 às 17h30. Os alunos brincam, socializam, aprendem a ter mais autonomia, fazem cinco refeições por dia, descansam e voltam para casa já de banho tomado”, contou a diretora do novo Cepi, Jeanne Monsueth. “É uma estrutura digna das melhores cidades, que oferece todo o conforto, a segurança e o acolhimento que os pequenos precisam”, completa.
A construção da unidade, no valor de R$ 6.437.414,61, foi viabilizada por um acordo judicial entre o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e a construtora Paulo Octávio. Ficou a cargo da empresa privada o financiamento e a execução da obra.
Creche sem fila
Para quem tem filho pequeno, a inauguração do Cepi Sarah Kubitschek representa um divisor de águas. “Eu não tinha com quem deixar o Mathias. Então, estou sem trabalhar há dois anos, desde o seu nascimento”, comentou a dona de casa Kezia Thielle, 24 anos. “Agora, com um Cepi do lado da minha casa, poderei procurar um emprego com a segurança de que meu filho estará bem-cuidado.”
O Governo do Distrito Federal (GDF) tem trabalhado intensamente para aumentar o acesso a creches públicas. Nos últimos cinco anos, mais de R$ 28 milhões foram mobilizados na entrega de nove creches públicas em Ceilândia, Samambaia, Pôr do Sol, Planaltina e Lago Norte. Outros 16 Cepis estão em construção, um investimento que supera os R$ 85 milhões.
“Temos, ainda, a construção de outras 17 unidades em processo de licitação. Vamos conseguir diminuir bastante a espera por vagas”, informou a secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá. “A creche tem um valor muito importante, principalmente em regiões onde as mães precisam ter um espaço para deixar seus filhos enquanto trabalham.”
Além da construção de novos Cepis, o GDF está recadastrando pais e responsáveis já inscritos na lista de espera por uma vaga em creches públicas no DF. “Temos muitas crianças cadastradas em duplicidade – o pai usa o CPF para pleitear uma vaga perto do trabalho, a mãe inscreve o CPF em busca de uma instituição perto de casa. Agora, o cadastro será feito com o CPF da própria criança”, explicou Hélvia.
No último dia 5, o governador Ibaneis Rocha também assinou um decreto permitindo que escolas ampliem suas instalações para receber um número maior de alunos. As creches, por exemplo, poderão ter mais de 200 crianças, capacidade máxima permitida até então pela SEEDF. Para que a ampliação seja feita, será preciso atender todos os critérios de segurança e acessibilidade.
O aumento da oferta de vagas para crianças de até 3 anos tem animado a cuidadora Fernanda Rosa da Silva, 23. “Eu estava trabalhando apenas nos finais de semana porque não tinha quem cuidasse da Ayla, que tem 1 aninho”, afirmou a moradora do P Sul, em Ceilândia. “É maravilhoso saber que poderei aumentar a renda da família enquanto minha filha ficará segura em uma creche”, conta ela.
Atualizado em 17/10/2023 – 19:54.
Será enviado à CLDF
Governador Ibaneis Rocha anuncia projeto de lei para reduzir o ITBI no DF
O governador Ibaneis Rocha anunciou, nesta sexta-feira (22), um projeto de lei para alterar a alíquota do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), sendo de 1% na primeira transmissão de imóvel novo edificado e de 2% nos demais casos.
A fala ocorreu durante as comemorações dos 60 anos do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Distrito Federal (Sinduscon-DF), onde o chefe do Executivo foi homenageado pelo trabalho em prol do setor.
O projeto de lei será enviado em breve à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) para votação e, se aprovado, terá validade a partir de 1º de janeiro de 2025.
No discurso, o governador Ibaneis Rocha afirmou que a redução do tributo não vai afetar os investimentos no DF, que terá de R$ 8 bilhões a R$ 10 bilhões de investimentos para o próximo ano. “O compromisso no momento que a gente tivesse com as contas ajustadas era fazer essa redução. Ela tem um impacto muito grande, principalmente na vida das pessoas que compram seus imóveis, seja o primeiro imóvel, seja o primeiro imóvel novo. Porque quando você fala de redução de 3% para 2% você está falando de uma redução de quase 50% desse valor do ITBI. Isso faz uma diferença muito grande na vida das pessoas, porque os imóveis no Brasil são muito caros. E a gente, por outro lado, com essa redução para 1% do imóvel novo, aquele primeiro imóvel, aquela primeira escritura, a gente incentiva também a construção civil, porque os empresários vão investir mais. Então nós vamos ter um retorno disso aí na parte do ICMS, porque nós vamos vender mais ferro, cimento, tijolo, e vamos gerar mais emprego nas cidades, porque a cidade precisa de geração de emprego. A construção civil é muito importante para o Distrito Federal”, disse Ibaneis Rocha.
A redução na alíquota do ITBI faz parte do trabalho do GDF para fortalecer setores importantes da economia e colaborar com a geração de emprego e renda.
“Nós vamos ter uma redução na arrecadação em torno de R$ 500 milhões, mas que está perfeitamente acomodada dentro do nosso orçamento. Isso mostra que nós estamos trabalhando no caminho certo, com organização, sem deixar de fazer os investimentos necessários, mas também pensando no lado da geração de emprego na nossa cidade”, acrescentou Ibaneis Rocha.
Em 2015, o ITBI subiu de 2% para 3%. Em 2022, o Governo do Distrito Federal (GDF) reduziu temporariamente para 1% pelo período de três meses como parte do programa Pró-Economia II, criado para recuperar e fortalecer a economia da capital, afetada pela pandemia de covid-19. Agora, a redução virá por meio de lei, conforme explica o secretário de Economia, Ney Ferraz.
“A determinação do governador Ibaneis Rocha é trabalharmos sempre na construção de um ambiente favorável para o desenvolvimento econômico da nossa cidade. E a redução do ITBI converge nesse sentido, pois estimula as transações imobiliárias, novas construções, gera emprego e renda. Além disso, estamos estimulando também a arrecadação do ICMS, com a venda de material de construção, por exemplo. Ou seja, a redução é na verdade um estímulo para o crescimento da nossa economia. O melhor é que não se trata de uma medida temporária. A proposta do governo é manter as alíquotas de 2% para transações de imóveis usados e 1%, no caso de novos imóveis”, detalhou Ney Ferraz.
A medida foi bem recebida por diferentes setores. Para o presidente do Sinduscon-DF, Adalberto Valadão Júnior, a medida mostra uma visão inteligente do governo.
“Cabe a gente ser bastante grato e reconhecer esse esforço que o governador fez. São basicamente três motivos importantes pelo qual isso nos orgulha e nos agrada muito. Primeiro, é uma demonstração de sensibilidade com os pleitos do setor. Segundo, é a correção de um erro histórico, que como eu falei, aconteceu há cerca de 10 anos, quando numa sanha arrecadatória, o governo anterior aumentou o ITBI, prejudicando não só o setor produtivo, mas também boa parte da população. E terceiro, demonstra uma ideologia pouco presente hoje entre os políticos, mas que deveria estar mais presente e que é muito importante, que é compreender que carregar, que colocar peso sobre o empresário, sobre a população, isso só atrasa a vida de todo mundo”, avalia.
Em visão semelhante, o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), José Aparecido da Costa Freire, comemorou o anúncio. “Há tempos destacamos a necessidade de reduzir a carga tributária como uma medida essencial para impulsionar o investimento, a expansão e a inovação nos negócios. Essa iniciativa do GDF promove benefícios amplos, como a facilitação da regularização de imóveis, a redução de custos operacionais e o estímulo à formalização”, avalia.
Atualizado em 22/11/2024 – 23:37.
Mudança de vida
Ex-moradores de rua do DF ganham oportunidades de emprego na Sejus
O pedreiro Francisco Tavares, 40 anos, pai de três filhos, viveu quase três anos nas ruas, desde que perdeu o seu último emprego. No entanto, há três meses sua vida se transformou. Ele recebeu a abordagem do governo e dias depois foi nomeado para uma oportunidade de trabalho na Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). “Já tinha perdido as esperanças e, de repente, as portas do mercado de trabalho voltaram a se abrir para mim. Estou trabalhando com pintura, reforma, o que eu já sei fazer, mas me aprimorando. Essa oportunidade me trouxe condições de sustentar minha família e de sonhar com um futuro melhor”, celebrou.
Francisco é mais um dos beneficiados pelas políticas públicas do Governo do Distrito Federal (GDF) voltadas para à inclusão social de pessoas em situação de rua. Por meio do Decreto 46.250/2024, o Executivo oficializou a criação de 15 cargos dentro da estrutura do GDF destinados exclusivamente para atendimento deste público. A medida estabelece que os postos de trabalho sejam oferecidos nas estruturas administrativas da Sejus e das outras pastas que trabalham com temas relacionados a direitos humanos, qualificação profissional e assistência social.
A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, define a iniciativa como uma política de inclusão social inovadora. “A contratação de pessoas que já estiveram em situação de rua é uma forma de dignidade, ao oferecer trabalho e possibilidades reais de reintegração à sociedade. Este projeto piloto quebra barreiras e cria pontes para quem mais precisa, pois pessoas em situação de vulnerabilidade terão a chance de recomeçar e contribuir ativamente para o desenvolvimento do Distrito Federal”, afirma.
Mudança de vida
Gilvandro Soares, de 55 anos, foi mais um dos selecionados para fazer parte dessa iniciativa na Sejus. Ele relatou as dificuldades que passou neste período em que viveu nas ruas e como esta oportunidade deve mudar sua vida. “Foi um período difícil e sem privacidade. Esse emprego tem um impacto muito grande na minha vida. Agora tenho renda para adquirir o que eu quero e, mais importante, tenho muitos planos. A gente sonha quando não pode, tendo um salário fixo é outra coisa”.
Os selecionados para trabalhar na Sejus estão lotados no departamento de manutenção e participam das obras de revitalização de equipamentos públicos entregues pela pasta. Tanto Francisco quanto Gilvandro participaram da recente revitalização da sede da Associação Nova Cidadania, uma entidade sem fins lucrativos, que oferece atividades culturais e desportivas para pessoas idosas de Santa Maria.
A reserva de vagas de emprego para pessoas em situação de rua se soma às demais propostas do governo previstas no Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua. Criado em 25 de maio, o documento está dividido em sete eixos, entre os quais está o Eixo de Trabalho e Renda. Nele, o GDF reconhece a importância do trabalho e da geração de renda como meio de inclusão social e dignidade, e oferece estratégias para a consolidação desse objetivo.
Atualizado em 22/11/2024 – 23:45.
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