Liberdade é não ter medo
Viva Flor: delegacias da mulher passam a oferecer dispositivo de segurança
O Viva Flor, programa de segurança preventiva voltado para vítimas de violência doméstica e familiar, foi ampliado. A partir desta quinta-feira (21), as duas unidades da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), na Asa Sul e Ceilândia, poderão oferecer os dispositivos de forma emergencial. Até então, o acesso à tecnologia dependia de decisão judicial, sendo restrito a mulheres que já contavam com medida protetiva.
“A ampliação do Viva Flor permite um atendimento ainda mais célere porque a vítima poderá receber o equipamento ainda na delegacia, antes mesmo da manifestação do judiciário”, avalia o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), Sandro Avelar. “Com isso, teremos a possibilidade de garantir a proteção dessa mulher logo após a comunicação da ocorrência policial”, completa.
Criado pelo Governo do Distrito Federal (GDF), o Viva Flor é um aparelho similar a um smartphone, oferecido às vítimas que se encontram em situação de risco extremo. Caso esteja em perigo, a mulher pode usar a ferramenta para acionar o serviço de emergência da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que localiza o chamado com tecnologias de georreferenciamento e destaca a viatura mais próxima para fazer o atendimento.
De acordo com a major Isabela Almeida, chefe do Centro de Políticas de Segurança Pública da PMDF, a corporação segue um protocolo de atendimento criado especialmente para o programa. “O primeiro passo é resguardar a segurança da vítima. Em seguida, procuramos entender porque o dispositivo foi acionado. Verificamos se o agressor está nas proximidades e, se for o caso, efetuamos a prisão”, conta.
Risco extremo
Com a ampliação, o Viva Flor fica reservado para as mulheres que sofreram violência física ou grave ameaça, tentativa de feminicídio e perseguição. O descumprimento de medida protetiva por parte do agressor também pode motivar o uso do dispositivo. A análise da existência de um risco extremo, fator preponderante para que a ferramenta seja disponibilizada, poderá ser feita pelo próprio delegado de polícia.
“Uma decisão judicial leva algum tempo para ser expedida. E muitas vezes a vítima saía desprotegida da delegacia de polícia”, observa a delegada-chefe da Deam II, de Ceilândia, Letízia Lourenço. “O judiciário continuará fazendo a indicação de uso do Viva Flor. Mas, em casos emergenciais, a mulher vai concluir o registro da ocorrência e já poderá sair com o dispositivo acionado e em funcionamento”, reforça.
O Viva Flor conta com 750 aparelhos – desses, aproximadamente 380 já estão nas mãos de mulheres em situação de risco. Os equipamentos são usados em regime de alternância – quando a ferramenta não se faz mais necessária, a mulher devolve o dispositivo para que possa ser usado por outra pessoa.
Para a titular da Secretaria da Mulher, Giselle Ferreira de Oliveira, ampliar o alcance do Viva Flor é essencial para a prevenção da violência contra a mulher. “Essa medida é uma resposta da força-tarefa que atua por trás do programa ao aumento dos casos de feminicídio no Distrito Federal”, aponta.
Criado em 2017, o Viva Flor é uma ação conjunta das secretarias de Segurança Pública e da Mulher, das forças de segurança pública, do Ministério Público, da Defensoria Pública e do Tribunal de Justiça do Distrito Federal.
O alerta
PMDF dá dicas de segurança durante festas e viagens de fim de ano
Fim de ano é época de descanso e diversão. Muitas pessoas aproveitam o período para ir a festas ou para viajar. Mas é importante ficar alerta para garantir que tudo possa correr em segurança. Por isso, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) dá algumas dicas para que a curtição não vire dor de cabeça.
Em eventos, a primeira dica já é um clássico: se beber, não dirija. “Se tiver um ‘amigo da vez’ [aquele que vai ficar sem beber para dirigir], excelente. Se não tiver, a PM sugere o uso de veículos de aplicativo, que aí a pessoa pode se divertir em segurança”, aponta o porta-voz da PMDF, capitão Otávio Munhoz.
Outras orientações dizem respeito ao patrimônio. “Se for frequentar algum bar, algum show, não precisa levar todos os cartões ou dinheiro em espécie. Só com o celular, a pessoa consegue usar o cartão virtual, que é fácil de usar e de bloquear, além de ter uma senha para acessar esse cartão”, sugere Munhoz.
Bolsas e mochilas devem estar sempre na parte da frente, ao alcance da vista. Também é recomendado evitar usar cordões ou outras joias que chamem muito a atenção de possíveis criminosos. Do lado de fora, se estiver de carro, a orientação é não deixar objetos à mostra no interior do veículo. “Tudo isso pode chamar a atenção para o crime de ocasião, que é o furto”, pontua o capitão.
Residência
Para quem vai viajar, há a preocupação com a residência que ficará vazia. O primeiro cuidado deve ser com as fechaduras. Se possível, somada à tradicional, a PMDF recomenda o uso das eletrônicas. “Elas têm uma senha, que é muito difícil de conseguir acertar, e ainda têm uma espessura maior. Então, podem ser um reforço”, explica o porta-voz da corporação. Ele ainda acrescenta que não se deve “jamais colocar chaves em lugares secretos”, a fim de que outras pessoas possam pegar.
Uma outra orientação é tentar manter uma impressão de movimento na casa. Isso pode ser feito com a utilização de lâmpadas com fotocélulas, que acedem diante da ausência de luz e se apagam ao nascer do dia. Também é importante cancelar assinaturas de jornais e revistas, caso as tenha, para que os materiais não se acumulem em frente ao imóvel. Vale ainda pedir a um familiar ou amigo de confiança para fazer visitas periódicas à residência, para conferir se tudo está em ordem.
Por fim, a PMDF também sugere discrição na hora de sair com as malas — para que potenciais criminosos não vejam — e, se possível, a aquisição de alarmes e câmeras de vigilância. “E se a pessoa tiver um pouco mais de condições, vale a pena contratar um seguro contra furto, roubo, dano elétrico, alagamento. Vale a pena investir”, arremata o capitão Munhoz.
1º semestre de 2025
Inscrições para os centros interescolares de línguas começam dia 04/01
Os Centros Interescolares de Línguas (CILs) do Distrito Federal terão inscrições para o 1º semestre de 2025 no período de 4 a 10 de janeiro, exclusivamente pelo site oficial da Secretaria de Educação do DF. As vagas são destinadas a estudantes da rede pública de ensino do DF, alunos de colégios militares e à comunidade em geral, a partir do 6º ano do ensino fundamental. E, em 2025, haverá um período único de inscrições para todos esses públicos.
A subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação da Secretaria de Educação, Francis Ferreira, chama a atenção para o período único de inscrições para todos os grupos que podem pleitear uma vaga. “É importante ficar atento, pois no ano que vem, haverá um período único de inscrições para estudantes da rede pública de ensino do DF, Colégio Militar de Brasília, Colégio Dom Pedro II e comunidade em geral”.
Apesar do período único de inscrições, o sorteio das vagas será feito em etapas de acordo com o grupo ao qual o indivíduo inscrito está inserido. Primeiro serão sorteadas as vagas para os estudantes da rede pública. Depois disso será a vez do sorteio para estudantes dos Colégios Militares de Brasília e Dom Pedro II. Só no final, serão ofertadas as vagas remanescentes para a comunidade.
As vagas estarão disponíveis em todos os 17 CILs espalhados pelo Distrito Federal. Serão ofertados cursos de Inglês, Espanhol, Francês e Japonês. O número total de vagas será divulgado até 2 de janeiro, quando cada CIL informará a disponibilidade.
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