Mamanalgesia
Amamentar o bebê durante ou após vacina ajuda a reduzir desconforto
Neste mês do aleitamento materno e também da primeira infância (período que vai da gestação até os 6 anos), o Hospital Pequeno Príncipe incentiva a amamentação como uma prática fundamental para o desenvolvimento das crianças. O leite materno é rico em anticorpos e imunoglobulinas, que conferem proteção contra infecções nos primeiros meses de vida, até que o lactente comece a receber as primeiras doses de vacina. Além desses benefícios, um outro é pouco conhecido: a mamanalgesia.
A prática consiste no aleitamento do bebê durante a aplicação de imunizantes injetáveis, reduzindo a dor. A mamanalgesia foi recomendada oficialmente pelo Ministério da Saúde em 2015, por meio de uma nota técnica da Coordenação de Saúde da Crianças – que incentiva a amamentação como estratégia para redução do estresse e para conforto físico durante a administração de vacinas.
“A aplicação de vacinas durante o aleitamento materno pode auxiliar na redução da dor, mas precisa ser realizada com muito cuidado, evitando que o bebê se engasgue com o leite caso chore ou se assuste durante a aplicação da vacina. Amamentar a criança após a vacinação também é uma estratégia muito benéfica para reduzir o desconforto e acalmá-la”, explica a médica e coordenadora do Centro de Vacinas Pequeno Príncipe, Heloisa Ihle Garcia Giamberardino.
Outros benefícios da amamentação
- Nutricionalmente balanceada e com capacidade de digestão perfeita;
- Fortalece vínculos, por meio do contato, troca de olhar e carinho;
- Aumenta o QI (quociente de inteligência) no período escolar;
- Colabora na evolução do neurodesenvolvimento;
- Contribui com o raciocínio, memória e locomoção;
- Auxilia no desenvolvimento craniofacial (mastigação, fala, respiração e dentes);
- Promove a coordenação entre a sucção, a respiração e a deglutição;
- Aprimora a mobilidade, postura e tonicidade da musculatura facial;
- Proporciona um crescimento ósseo mais adequado e simétrico.
E quando não é possível amamentar?
Quando a mulher não pode amamentar, seja por causas emocionais, sociais ou fisiológicas, faz-se necessário o uso das fórmulas infantis ou compostos lácteos de acordo com definição de um pediatra. E, nesses casos, é possível estimular o vínculo e o desenvolvimento de outras formas.
O neuropediatra Alfredo Löhr Junior, do Hospital Pequeno Príncipe, lembra que o desenvolvimento de uma pessoa está ligado à nutrição adequada e à genética, além do ambiente em que ela está inserida. “No ambiente, podemos estimular o bebê desde o nascimento com incentivos visuais, sonoros – como a fala, música –, assim como estímulos táteis”, ensina.
Para benefícios da estrutura da face, é possível utilizar uma mamadeira com controle menor de fluxo. “Assim, a criança fará um esforço para sugar mais próximo do que é realizado no bico do peito”, realça a fonoaudióloga Cibele Fontoura, do Hospital Pequeno Príncipe.
Vale ressaltar que, para mulheres que amamentam ou não, ter uma rede de apoio, que inclui família, amigos e sociedade, é essencial, já que principalmente no puerpério a mãe vivencia modificações físicas e psíquicas.
Agosto Dourado
Agosto é o mês que simboliza a conscientização acerca da importância da amamentação – um direito do bebê e de todas as mães, seja em casa, no trabalho e quando estão privadas de liberdade. E também, a partir de 2023, é o mês da primeira infância, com o objetivo de conscientizar sobre a atenção e cuidado integral nesta fase que é fundamental para o desenvolvimento da criança. A Semana Mundial de Aleitamento Materno de 2023, lembrada de 1.º a 7 de agosto, tem como tema: “Apoie a amamentação: faça a diferença para mães e pais que trabalham.” A data é uma iniciativa da Aliança Mundial para Ação de Aleitamento Materno. O objetivo é proteger, promover e apoiar o aleitamento materno em todo o mundo. Desde 2016, a instituição alinha a campanha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.
Sobre o Hospital Pequeno Príncipe
Com sede em Curitiba (PR), o Pequeno Príncipe, maior hospital exclusivamente pediátrico do Brasil, é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, que oferece assistência hospitalar há mais de 100 anos para crianças e adolescentes de todo o país. Disponibiliza desde consultas até tratamentos complexos, como transplantes de rim, fígado, coração, ossos e medula óssea. Atende em 35 especialidades, com equipes multiprofissionais, e realiza 60% dos atendimentos via Sistema Único de Saúde (SUS). Conta com 361 leitos, 68 de UTI, e em 2022, ainda com as restrições impostas pela pandemia de coronavírus, realizou cerca de 250 mil atendimentos e 18 mil cirurgias que beneficiaram pacientes do Brasil inteiro.
Atualizado em 04/08/2023 – 05:48.
“Hoje é um lindo dia para salvar vidas”
Hemocentro de Brasília lança campanha da Semana Nacional do Doador de Sangue
A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) inicia nesta segunda-feira (25) a campanha da Semana Nacional do Doador de Sangue. Com o tema “Hoje é um lindo dia para salvar vidas”, a ação celebra o Dia Nacional do Doador de Sangue, comemorado em 25 de novembro, e promove uma série de atividades para conscientizar a população sobre a importância da causa.
Segundo a gerente de Captação de Doadores da FHB, Kelly Barbi, a campanha é uma oportunidade de homenagear quem salva vidas. “A Semana Nacional do Doador é dedicada ao reconhecimento e agradecimento aos doadores. É um gesto nobre, de cidadania, que precisa ser lembrado e incentivado todos os dias”, ressaltou.
As atividades começam no domingo (24), no Mitzvah Day, uma data especial da comunidade judaica dedicada ao voluntariado. Na ocasião, materiais informativos serão distribuídos no Eixão do Lazer para conscientizar a população sobre a importância da doação de sangue.
A programação especial se estende até sexta-feira (29). Durante a semana, os doadores serão recebidos com algumas surpresas e poderão participar de atividades como a distribuição de mudas e plantas nativas pelo projeto Ethos do Cerrado, sessões de massagem e reflexologia promovidas pelo Grupo Fuji e apresentações musicais. Na terça-feira (26), a campanha contará com uma doação coletiva organizada pela torcida do Atlético Mineiro.
Para reforçar a importância do doador de sangue, monumentos e prédios públicos do Plano Piloto, como o Teatro Nacional Cláudio Santoro, o BRB e o prédio do Detran-DF, estarão iluminados na cor vermelha durante toda a semana.
Estoques de sangue e tipos prioritários
O Hemocentro de Brasília precisa de uma média de 180 doações diárias para atender toda a rede pública de saúde do Distrito Federal e instituições conveniadas, como o Hospital da Criança, o Instituto de Cardiologia do DF e o Hospital das Forças Armadas. Atualmente, o número de doações está em torno de 170 por dia.
Os tipos sanguíneos mais necessários no momento são O positivo, O negativo, B positivo e A negativo, mas todos os doadores são bem-vindos. O voluntário pode agendar sua doação pelo site Agenda DF ou pelo telefone 160, opção 2. O Hemocentro também atende doadores sem agendamento, conforme a capacidade máxima de atendimento do dia.
Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente, a recomendação é consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue.
Quem teve gripe deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder doar sangue. Quem teve Covid-19 deve aguardar 10 dias após o fim dos sintomas, desde que sem sequelas. Se assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame. Pacientes diagnosticados com dengue clássica devem aguardar 30 dias para se candidatar à doação de sangue. Para dengue hemorrágica, o prazo é de seis meses.
Atualizado em 23/11/2024 – 17:32.
Alexandre Gasperin
Tontura: especialista alerta para o risco de queda de idosos
Segundo dados do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), 40% dos idosos com 80 anos ou mais sofrem quedas todos os anos. Boa parte dessas quedas são geradas por tonturas, condição perigosa que pode ser potencializada por inúmeras doenças. Sendo assim, torna-se cada vez mais necessária a conscientização da população com relação aos cuidados básicos para garantir a segurança e bem-estar dos idosos.
De acordo com o médico otorrinolaringologista do Hospital Paranaense de Otorrinolaringologia (IPO), Alexandre Gasperin, são mais de 70 doenças, somente da parte periférica do corpo, que têm como sintoma a tontura. “Além da área periférica do sistema de equilíbrio existe a parte neurológica, que pode causar tonturas também. É preciso sempre ter em mente que tonturas são sintomas, não são uma doença. Um profissional qualificado vai identificar a causa e indicar o tratamento, que é individualizado caso a caso. A recorrência das tonturas indica que o tratamento não está correto”, alerta o especialista.
Na maioria dos casos, as quedas, que são uma das causas mais frequentes de trauma entre os idosos, podem ser previstas e evitadas. De acordo Gasperin, diversas condições podem causar o desequilíbrio em idosos, entre elas as doenças do labirinto, alterações visuais, fraqueza muscular, doenças crônicas como o diabetes e problemas neurológicos.
“Para o tratamento, cada caso tem a sua particularidade, por isso o acompanhamento deve ser individualizado e pode incluir medicações, mudanças comportamentais e tratamentos de reabilitação. O tratamento correto é prescrito após o diagnóstico médico do quadro”, complementa o especialista.
Conheça algumas medidas simples que podem evitar as quedas:
Escadas: providenciar iluminação suficiente para que seja possível enxergar todos os degraus. Instale corrimão em ambos os lados para permitir o apoio indispensável. Evite piso escorregadio ou coloque um carpete preso nos degraus.
Cozinha: não guarde alimentos e utensílios em locais altos. Não utilize cadeiras ou bancos para tentar acessar armários. Limpe imediatamente o chão ao derramar algo. Evite cera e tapetes.
Banheiro: utilize um distribuidor de sabão líquido ao invés de sabonete solto. Instale corrimão na banheira e nas paredes do banheiro. Coloque adesivos antiderrapantes em áreas úmidas e nunca tranque a porta do banheiro.
Calçados: evite usar saltos e chinelos, opte por um calçado firme no pé. Utilize calçadeira para auxiliar a colocar o sapato.
Orientações gerais: não pule refeições, estômago cheio é importante. Use óculos, se necessitar, mas remova os de leitura ao caminhar. Não corra para atender o telefone ou a campainha. Conserte o assoalho se tiver tábuas soltas. Mantenhas os números de emergência, entre eles os de hospitais e de parentes e amigos, bem ao lado do telefone. Evite usar roupas muito compridas.
Atualizado em 23/11/2024 – 09:42.
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