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8 mil competidores

46ª edição da Corrida de Reis será em 31 de janeiro

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Marcada para 31 de janeiro, a etapa deste ano da Corrida de Reis abrirá 8 mil vagas para competidores a partir de 16 anos. A largada será às 9 horas entre o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha e o Ginásio Nilson Nelson, no Eixo Monumental. O anúncio da 46ª edição foi feito nesta quinta-feira (14), no estádio, pela secretária-adjunta do Esporte e Lazer, Leila Barros.

As inscrições são gratuitas e divididas em dois lotes: o primeiro em 15 de janeiro para 4 mil pessoas e o segundo no dia 20 para outras 4 mil. As fichas de inscrição estarão disponíveis no site da Secretaria-Adjunta do Esporte e Lazer, a partir das 9 horas.

Categorias
Assim como no ano passado, serão duas provas: categoria adaptada e prova popular de 6 quilômetros e de 10 quilômetros. Na corrida de 6 quilômetros, os participantes retornarão na altura da Rodoviária do Plano Piloto. Na prova de 10 quilômetros, os atletas passarão pela Rodoviária e voltarão perto da Alameda das Bandeiras, na Esplanada dos Ministérios.

Em razão da situação financeira do governo de Brasília, que passa por corte de gastos após rombo herdado da gestão passada e enquadramento nas regras da Lei de Responsabilidade Fiscal, não haverá premiação em dinheiro. Todos receberão medalhas e haverá troféus para os cinco primeiros colocados da categoria popular e os três primeiros da categoria adaptada.

A competição custará R$ 430 mil. Cerca de 17%, aproximadamente R$ 77 mil, vêm do governo local — recurso da própria Secretaria de Educação, Esporte e Lazer — destinado à estrutura como palco para a premiação, grades e banheiros químicos. O restante — R$ 353 mil — será financiado por dez patrocinadores.

São eles: a Associação Brasiliense de Construtores (Asbraco), Atacadão Dia a Dia, Brasal Refrigerantes, Banco de Brasília (BRB), Campeão da Construção, Federação das Indústrias do DF (Fibra), Hospital Home/Sportfisio, Laboratório Sabin, Sindicato da Construção Civil do DF (Sinduscon) e Supermercados SuperMaia.

Os kits com camiseta, número de identificação do corredor, chip eletrônico — que cronometra tempo e colocação — e instruções da competição serão entregues em 28 e 29 de janeiro, das 10 às 20 horas, no Ginásio Nilson Nelson. No dia da prova, os competidores receberão fruta, barra de cereal e isotônico. “Apesar das dificuldades, buscamos novamente parcerias para que a população pudesse ter esse momento de esporte e lazer, que é muito importante. Em especial, porque a Corrida de Reis é uma tradição na cidade”, destacou a secretária-adjunta do Esporte e Lazer, Leila Barros.

A logística de trânsito para o dia da corrida principal ainda será divulgada. Outros órgãos, como a Polícia Militar e o Departamento de Trânsito (Detran), também atuarão no evento.

Corrida mirim
Neste ano, a novidade será a Corrida de Reis Mirim. A prova ocorrerá em 23 de janeiro, no estacionamento do Ginásio Nilson Nelson. As inscrições abrirão no dia 19, também no site da pasta. Haverá mil vagas para crianças de 5 a 12 anos.

Serão 50 baterias, todas com premiação — os primeiros de cada uma ganharão uma bicicleta, e o restante, medalhas. Os kits com camiseta, boné, squeeze, fruta e barra de cereal serão entregues no dia da corrida. A prova seguirá o modelo da primeira Corrida da Criança, promovida em 11 de outubro de 2015. Na prova mirim, os participantes disputarão corridas de 300 metros e serão separados por faixa etária.

“Neste ano temos menos recursos do que em 2015, mas conseguimos incluir a corrida mirim porque, com a experiência anterior, foi possível enxugar [os gastos] ainda mais”, informou Leila. Os gastos com a Corrida de Reis Mirim estão dentro do orçamento total, de R$ 430 milhões.

Coordenador técnico da prova, Francisco Xavier, conhecido como Professor Xavier, orienta os pais a chegarem ao local uma hora antes do início da prova das crianças: “É um tempo necessário para pegar o kit e se organizar.”

Doação de alimentos
Como é de costume, as doações de 1 quilo de alimentos não perecíveis feitas pelos participantes serão bem-vindas. Em 2015, foram arrecadadas 35 toneladas em dois dias.

A arrecadação será repassada a instituições sem fins lucrativos cadastradas pela comissão organizadora do evento.

Histórico
Criada com o objetivo de trazer à capital atletas de outras unidades da Federação e corredores internacionais que vinham ao Brasil disputar a São Silvestre, em São Paulo, a Corrida de Reis teve a primeira edição em 6 de janeiro de 1971.

A primeira largada ocorreu no fim do Eixo Rodoviário Sul, e a chegada, na W3 Sul, em frente à antiga sede da TV Brasília. Pelo trecho de 8 quilômetros, correram 42 atletas — quase metade deles estrangeiros, como os futuros campeões olímpicos Frank Shorter, dos Estados Unidos, e Lasse Viren, da Finlândia. No ano seguinte, a prova foi para a W3 e tempos depois ganhou o Eixo Monumental.

Em 2011, a data da prova, que sempre era no fim de semana mais próximo de 6 de janeiro (Dia de Reis), foi transferida para o último sábado do mês.

Renaro Cardozo e Amanda Martimon, Agência Brasília

Atualizado em 15/01/2016 – 08:29.

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Será enviado à CLDF

Governador Ibaneis Rocha anuncia projeto de lei para reduzir o ITBI no DF

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Ao Vivo de Brasília
Ibaneis anuncia PL para redução ITBI no DF
Foto/Imagem: Renato Alves/Agência Brasília

O governador Ibaneis Rocha anunciou, nesta sexta-feira (22), um projeto de lei para alterar a alíquota do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), sendo de 1% na primeira transmissão de imóvel novo edificado e de 2% nos demais casos.

A fala ocorreu durante as comemorações dos 60 anos do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Distrito Federal (Sinduscon-DF), onde o chefe do Executivo foi homenageado pelo trabalho em prol do setor.

O projeto de lei será enviado em breve à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) para votação e, se aprovado, terá validade a partir de 1º de janeiro de 2025.

No discurso, o governador Ibaneis Rocha afirmou que a redução do tributo não vai afetar os investimentos no DF, que terá de R$ 8 bilhões a R$ 10 bilhões de investimentos para o próximo ano. “O compromisso no momento que a gente tivesse com as contas ajustadas era fazer essa redução. Ela tem um impacto muito grande, principalmente na vida das pessoas que compram seus imóveis, seja o primeiro imóvel, seja o primeiro imóvel novo. Porque quando você fala de redução de 3% para 2% você está falando de uma redução de quase 50% desse valor do ITBI. Isso faz uma diferença muito grande na vida das pessoas, porque os imóveis no Brasil são muito caros. E a gente, por outro lado, com essa redução para 1% do imóvel novo, aquele primeiro imóvel, aquela primeira escritura, a gente incentiva também a construção civil, porque os empresários vão investir mais. Então nós vamos ter um retorno disso aí na parte do ICMS, porque nós vamos vender mais ferro, cimento, tijolo, e vamos gerar mais emprego nas cidades, porque a cidade precisa de geração de emprego. A construção civil é muito importante para o Distrito Federal”, disse Ibaneis Rocha.

A redução na alíquota do ITBI faz parte do trabalho do GDF para fortalecer setores importantes da economia e colaborar com a geração de emprego e renda.

“Nós vamos ter uma redução na arrecadação em torno de R$ 500 milhões, mas que está perfeitamente acomodada dentro do nosso orçamento. Isso mostra que nós estamos trabalhando no caminho certo, com organização, sem deixar de fazer os investimentos necessários, mas também pensando no lado da geração de emprego na nossa cidade”, acrescentou Ibaneis Rocha.

Em 2015, o ITBI subiu de 2% para 3%. Em 2022, o Governo do Distrito Federal (GDF) reduziu temporariamente para 1% pelo período de três meses como parte do programa Pró-Economia II, criado para recuperar e fortalecer a economia da capital, afetada pela pandemia de covid-19. Agora, a redução virá por meio de lei, conforme explica o secretário de Economia, Ney Ferraz.

“A determinação do governador Ibaneis Rocha é trabalharmos sempre na construção de um ambiente favorável para o desenvolvimento econômico da nossa cidade. E a redução do ITBI converge nesse sentido, pois estimula as transações imobiliárias, novas construções, gera emprego e renda. Além disso, estamos estimulando também a arrecadação do ICMS, com a venda de material de construção, por exemplo. Ou seja, a redução é na verdade um estímulo para o crescimento da nossa economia. O melhor é que não se trata de uma medida temporária. A proposta do governo é manter as alíquotas de 2% para transações de imóveis usados e 1%, no caso de novos imóveis”, detalhou Ney Ferraz.

A medida foi bem recebida por diferentes setores. Para o presidente do Sinduscon-DF, Adalberto Valadão Júnior, a medida mostra uma visão inteligente do governo.

“Cabe a gente ser bastante grato e reconhecer esse esforço que o governador fez. São basicamente três motivos importantes pelo qual isso nos orgulha e nos agrada muito. Primeiro, é uma demonstração de sensibilidade com os pleitos do setor. Segundo, é a correção de um erro histórico, que como eu falei, aconteceu há cerca de 10 anos, quando numa sanha arrecadatória, o governo anterior aumentou o ITBI, prejudicando não só o setor produtivo, mas também boa parte da população. E terceiro, demonstra uma ideologia pouco presente hoje entre os políticos, mas que deveria estar mais presente e que é muito importante, que é compreender que carregar, que colocar peso sobre o empresário, sobre a população, isso só atrasa a vida de todo mundo”, avalia.

Em visão semelhante, o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), José Aparecido da Costa Freire, comemorou o anúncio. “Há tempos destacamos a necessidade de reduzir a carga tributária como uma medida essencial para impulsionar o investimento, a expansão e a inovação nos negócios. Essa iniciativa do GDF promove benefícios amplos, como a facilitação da regularização de imóveis, a redução de custos operacionais e o estímulo à formalização”, avalia.

Atualizado em 22/11/2024 – 23:37.

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Mudança de vida

Ex-moradores de rua do DF ganham oportunidades de emprego na Sejus

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Pedreiro Francisco Tavares - Emprego Sejus-DF
Foto/Imagem: Divulgação/Sejus-DF

O pedreiro Francisco Tavares, 40 anos, pai de três filhos, viveu quase três anos nas ruas, desde que perdeu o seu último emprego. No entanto, há três meses sua vida se transformou. Ele recebeu a abordagem do governo e dias depois foi nomeado para uma oportunidade de trabalho na Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). “Já tinha perdido as esperanças e, de repente, as portas do mercado de trabalho voltaram a se abrir para mim. Estou trabalhando com pintura, reforma, o que eu já sei fazer, mas me aprimorando. Essa oportunidade me trouxe condições de sustentar minha família e de sonhar com um futuro melhor”, celebrou.

Francisco é mais um dos beneficiados pelas políticas públicas do Governo do Distrito Federal (GDF) voltadas para à inclusão social de pessoas em situação de rua. Por meio do Decreto 46.250/2024, o Executivo oficializou a criação de 15 cargos dentro da estrutura do GDF destinados exclusivamente para atendimento deste público. A medida estabelece que os postos de trabalho sejam oferecidos nas estruturas administrativas da Sejus e das outras pastas que trabalham com temas relacionados a direitos humanos, qualificação profissional e assistência social.

A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, define a iniciativa como uma política de inclusão social inovadora. “A contratação de pessoas que já estiveram em situação de rua é uma forma de dignidade, ao oferecer trabalho e possibilidades reais de reintegração à sociedade. Este projeto piloto quebra barreiras e cria pontes para quem mais precisa, pois pessoas em situação de vulnerabilidade terão a chance de recomeçar e contribuir ativamente para o desenvolvimento do Distrito Federal”, afirma.

Mudança de vida

Gilvandro Soares, de 55 anos, foi mais um dos selecionados para fazer parte dessa iniciativa na Sejus. Ele relatou as dificuldades que passou neste período em que viveu nas ruas e como esta oportunidade deve mudar sua vida. “Foi um período difícil e sem privacidade. Esse emprego tem um impacto muito grande na minha vida. Agora tenho renda para adquirir o que eu quero e, mais importante, tenho muitos planos. A gente sonha quando não pode, tendo um salário fixo é outra coisa”.

Os selecionados para trabalhar na Sejus estão lotados no departamento de manutenção e participam das obras de revitalização de equipamentos públicos entregues pela pasta. Tanto Francisco quanto Gilvandro participaram da recente revitalização da sede da Associação Nova Cidadania, uma entidade sem fins lucrativos, que oferece atividades culturais e desportivas para pessoas idosas de Santa Maria.

A reserva de vagas de emprego para pessoas em situação de rua se soma às demais propostas do governo previstas no Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua. Criado em 25 de maio, o documento está dividido em sete eixos, entre os quais está o Eixo de Trabalho e Renda. Nele, o GDF reconhece a importância do trabalho e da geração de renda como meio de inclusão social e dignidade, e oferece estratégias para a consolidação desse objetivo.

Gilvandro Soares - Emprego Sejus-DF

Gilvandro Soares/Divulgação/Sejus-DF

Atualizado em 22/11/2024 – 23:45.

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