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Dr. Fábio Azevedo

Dentista alerta sobre os cinco sinais do diabetes que surgem na boca

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Sinais do diabetes que surgem na boca
Foto/Imagem: Freepik


O Brasil é o quinto país com maior incidência de diabetes no mundo, com cerca de 16,8 milhões de casos, segundo dados do Ministério da Saúde. A estimativa é que até 2030 a doença atinja 21,5 milhões de brasileiros, segundo a previsão do Atlas Internacional do Diabetes, da Federação Internacional do Diabetes.

O cenário fica mais preocupante quando se sabe que mais de 50% dos portadores da doença desconhecem sua condição.

Mas o detalhe é que os primeiros sinais do mal podem acometer a boca, como explica o Dr. Fábio Azevedo, especialista em implantodontia e consultor do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da S.I.N. Implant System.

“No começo, a diabetes geralmente não apresenta sintomas tão aparentes, mas a boca pode indicar evidências iniciais da doença, como secura, gengiva vermelha, halitose persistente e aftas”, conta Azevedo. “Além disso, pacientes com diabetes têm maior risco de desenvolver problemas de saúde bucal”, continua ele.

“Isso acontece porque o diabetes afeta o controle de glicemia no organismo, atingindo a circulação sanguínea e diminuindo o fluxo salivar, o que, como consequência, deixa a boca mais seca, com alteração do PH da saliva e perda do seu efeito protetor. Desta forma, a cavidade bucal fica mais propensa a infecções, como periodontite (infecção bacteriana dos tecidos da boca), além da maior suscetibilidade para ser atingida pelo vírus da herpes e cândida”, completa o especialista.

Por tudo isso, é importante mencionar que pacientes com diabetes devem fazer visitas regulares ao dentista, pelo menos a cada seis meses, além de redobrar os cuidados com a higiene bucal.

Mas, se o tema levantou suspeitas, vale a pena conferir com atenção os 5 sinais de diabetes que se manifestam na boca:

Gengiva vermelha e sensível: a alta taxa de glicose no sangue facilita para que a boca fique mais vulnerável ao crescimento de bactérias, surgindo, assim, a periodontite. “Em um primeiro momento, a proliferação destes microrganismos deixa as gengivas vermelhas, sensíveis, doloridas e inchadas, podendo haver até sangramento ao escovar”, explica o especialista, acrescentando, ainda, que a presença constante de periodontite, quando não tratada, leva à degradação dos tecidos da boca (gengiva e mucosa alveolar), e pode também contribuir para aumento da resistência à insulina, agravando o quadro da doença.

Boca seca: também conhecida como Xerostomia, a secura da boca decorre da menor produção de saliva, a partir do aumento de açúcar no sangue. “A boca seca afeta a capacidade de engolir e, até mesmo, altera o paladar”, explica Azevedo. “Vale lembrar que a saliva ajuda a retirar as partículas de alimentos e bactérias dos dentes, neutralizando os ácidos da boca, o que auxilia na prevenção das cáries e da gengivite, além de contribuir para afastar infecções por fungos como cândida”, completa o especialista. Portanto, ao menor sinal de boca seca, é importante correr no dentista.

Mau hálito: o chamado hálito cetônico, de quem tem diabetes, aparece quando a doença está descontrolada, quando os níveis de glicose estão muito altos ou muito baixos. “Nesta condição, o paciente apresenta um odor na boca semelhante a frutas envelhecidas”, enfatiza o dentista. “O problema começa quando o organismo passa a armazenar energia, em resposta à falta de glicose. Quando a queima da gordura armazenada ocorre, para dar conta do funcionamento do organismo, este processo recebe o nome de cetose, sendo que o mau cheiro característico da boca é liberado pela respiração”, explica Azevedo.

Perda de dentes: a maior propensão de doenças periodontais, cáries e outras infecções faz com que a perda de dentes seja mais comum em casos onde a diabetes está descontrolada. “O processo começa com gengivas inchadas e sangramentos recorrentes. Se nenhuma providência for tomada, o problema evolui e a gengiva vai ficando mais retraída, até que a infecção progride e reabsorve o osso ao redor do dente”, explica Azevedo. “Por isso, ao menor sinal, é importante procurar um dentista para buscar um tratamento, além de fazer a higiene bucal muito bem feita”, recomenda o especialista.

Aftas e machucados: a boca seca e os altos níveis de glicose fazem com que machucados e aftas na cavidade oral sejam mais comuns entre diabéticos – sobretudo quando o quadro está descompensado. “O problema acontece em virtude da má cicatrização na cavidade oral, má circulação e disfunção das células de defesa do organismo, além da maior presença de bactérias na gengiva”, alerta Azevedo.

Sobre a S.I.N. Implant System

Referência mundial em produtos para implantes dentários, a S.I.N Implant System tem DNA brasileiro e está no mercado desde 2003. Hoje, seu parque fabril de última geração entrega mais de 5 milhões de produtos acabados todos os anos, com presença em 22 países. Com uma trajetória de conquistas apoiada nos princípios da simplicidade, inovação e nanotecnologia, a S.I.N. Implant System oferece as melhores linhas de implantes dentários do mundo, além de componentes protéticos.

A empresa tem como visão oferecer o que há de melhor e mais seguro na área de implantodontia, utilizando, para isso, tecnologia de ponta e equipamentos de última geração, que passam por rigoroso controle de processos. A excelência em qualidade de seus produtos é garantida e comprovada por meio de certificações nacionais e internacionais.

O sonho de restaurar sorrisos, iniciado com a Sra. Neide e o Dr. Ariel Lenharo, continua vivo. Em tempo: Ariel Lenharo foi o primeiro doutor em implantodontia do Estado de São Paulo, tendo também realizado sua pós-graduação nos Estados Unidos, no Pankey Institute. A Sra. Neide e o Dr. Lenharo estiveram à frente da companhia até 2009, quando o controle acionário da S.I.N passou para o fundo de investimentos Southern Cross Group, equity firm líder e mais antigo dedicado ao mercado latino-americano, com mais de U$ 2,8 bilhões investidos em 38 empresas em todo o continente.

Xô, Aedes!

Casos de dengue no Distrito Federal caem 97% em relação ao ano passado

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Ao Vivo de Brasília
combate à dengue df
Foto/Imagem: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

O Distrito Federal continua a registrar queda no número de casos de dengue. Até 29 de março deste ano, a capital notificou 9,3 mil ocorrências suspeitas da doença, das quais 6,1 mil eram prováveis. No mesmo período de 2024, foram registrados quase 220 mil casos prováveis. Os dados estão no último boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF).

“Devemos registrar e comemorar esses dados, mas sem perder de vista os cuidados para combater a dengue. Afinal, alcançamos esse resultado por meio de um esforço conjunto da população e do governo. É um trabalho contínuo”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos Martins.

Aedes aegypti é responsável por transmitir não só o vírus da dengue, como também da febre amarela urbana, chikungunya e zika. Entre essas arboviroses, a capital federal contabilizou 129 casos suspeitos de chikungunya, dos quais 105 são considerados prováveis. Desses, 93,3% (98 ocorrências) correspondem a moradores do DF. Até o momento, 59 casos tiveram confirmação laboratorial, enquanto os demais seguem em investigação.

A chikungunya é uma doença febril aguda e sistêmica, causada por um arbovírus do gênero Alphavirus (CHIKV), e transmitida principalmente pelas fêmeas do mosquito. A infecção se destaca por sua elevada taxa de incapacitação, podendo causar sintomas persistentes em algumas pessoas.

Ação domiciliar dos Avas

Peça-chave no combate ao Aedes aegypti, a visita dos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) promove a prevenção de doenças, o mapeamento de territórios e a execução de atividades de vigilância por meio da coleta e da pesquisa.

Identificá-los é simples: os Avas usam colete e chapéu com abas, os dois da cor marrom-cáqui, além de uma camiseta branca. Eles também carregam uma bolsa amarela, onde armazenam seu material de trabalho.

Os agentes devem estar devidamente identificados com símbolos da SES-DF e com a designação de suas funções bem visíveis no uniforme. Na maioria dos casos, o profissional estará munido de um crachá com nome e foto, porém pode haver situações em que o servidor ainda esteja com seu crachá provisório.

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Sabin Diagnóstico e Saúde

Hemocromatose: como diagnosticar o excesso de ferro no sangue

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Hemocromatose - excesso de ferro no sangue
Foto/Imagem: Freepik

O ferro é um mineral essencial para o organismo, mas seu acúmulo pode causar danos sérios à saúde. A hemocromatose é um distúrbio no qual o corpo absorve mais ferro do que o necessário dos alimentos, e um diagnóstico preciso pode prevenir complicações graves em diversos órgãos, como fígado, coração, pâncreas e articulações.

A doença pode ser hereditária, causada por mutações genéticas, ou adquirida, quando surge devido a fatores externos, como transfusões sanguíneas frequentes, doenças hepáticas ou suplementação do mineral em excesso.

Os sintomas da hemocromatose podem variar e, muitas vezes, demoram anos para se manifestar. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), entre estes estão: fraqueza, fadiga, letargia, apatia e perda de peso. Em alguns casos, pode haver sinais específicos a depender do órgão afetado, como, por exemplo, arritmia (coração), diabetes (pâncreas) ou dor abdominal (hepatomegalia, termo médico para fígado grande).

Diagnóstico

O diagnóstico da hemocromatose envolve exames laboratoriais específicos que avaliam os níveis de ferro no sangue. Segundo a supervisora técnica do Sabin Diagnóstico e Saúde, Gélida Pessoa, identificar a doença com base nos sintomas pode ser difícil, por isso, exames de sangue podem indicar um caminho para o médico que avalia o paciente.

“Esses testes medem os níveis sanguíneos de ferro, a chamada ferritina (uma proteína que armazena ferro) e da transferrina, a proteína que transporta o ferro no sangue quando ele não está nos glóbulos vermelhos”, explica.

Dois procedimentos são a dosagem de ferritina sérica e a saturação da transferrina. Ambos podem indicar se os níveis destas proteínas estão deficitários ou elevados. Caso os índices estejam altos, o passo seguinte é investigar a origem da sobrecarga de ferro para determinar a melhor conduta médica.

Nos casos em que se suspeita de doença hereditária, uma das opções que podem ser indicadas pelo médico é o painel hereditário para hemocromatose. “Esse exame genético permite analisar múltiplos genes relacionados ao metabolismo do ferro, sendo essencial para confirmar casos hereditários e orientar o rastreamento familiar,” explica Gélida.

Em casos mais avançados, exames de imagem, como a ressonância magnética, podem ser utilizados para avaliar o grau de sobrecarga de ferro nos órgãos. “A ressonância é uma ferramenta importante na avaliação da carga férrica, especialmente no fígado e no coração, permitindo um planejamento terapêutico mais adequado”, acrescenta a supervisora técnica.

Prevenção

Embora a hemocromatose hereditária não possa ser evitada, algumas medidas podem ser adotadas para prevenir a forma adquirida da doença. Evitar o uso indiscriminado de suplementos de ferro sem orientação médica é um dos cuidados essenciais, assim como manter exames periódicos para monitorar os níveis de ferro no sangue, especialmente em pessoas com histórico familiar da doença.

Além disso, a alimentação também desempenha um papel importante na prevenção. Reduzir o consumo de carnes vermelhas e frutos do mar crus pode ajudar a controlar a absorção de ferro, assim como moderar a ingestão de bebidas alcoólicas, que podem sobrecarregar o fígado e agravar possíveis danos hepáticos.

Gélida reforça que, embora a hemocromatose seja difícil de diagnosticar nos estágios iniciais, a realização de check-ups anuais pode ser fundamental para a prevenção. “Manter exames regulares ao menos uma vez por ano é essencial não apenas para identificar a hemocromatose, mas também para monitorar outras alterações de saúde”, destaca.

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