Programe-se
Confira a agenda dos blocos de Carnaval; folia começa no dia 17 de janeiro
Os blocos de carnaval de rua divulgaram a agenda de eventos deste ano. As atrações começam em 17 de janeiro e vão até 17 de fevereiro. Confira a lista dos blocos por cada dia de folia no final da reportagem.
A expectativa das agremiações é receber um público de 1 milhão de pessoas durante a festa. O número é o mesmo registrado na folia de 2015.
Nesta terça-feira (5), o governo do Distrito Federal informou que vai aumentar o investimento na estrutura do Carnaval deste ano, mas que não haveria gasto com despesas artísticas. Assim, as escolas de samba ficam sem recursos do GDF, o que impossibilita a realização do desfile pelo segundo ano seguido.
Em 2015, o governo não destinou verba pública para a realização do Carnaval na capital. O corte incluía o montante repassado às escolas de samba e blocos tradicionais e também incidiu sobre a estrutura e os profissionais mobilizados para dar suporte aos grupos responsáveis pela festa na rua. As fantasias e alegorias que já tinham sido concluídas foram guardadas para os festejos deste ano.
De acordo com o secretário de cultura, Guilherme Reis, o GDF vai apoiar o evento cedendo banheiro químico, palcos, tendas, caixas de som, geradores, brigadistas e segurança privada. Nesse setor, a despesa pública vai passar de R$ 70 mil para R$ 780 mil. – 11 vezes mais.
A expectativa é de que cerca de 30 blocos de rua sejam beneficiados pelo aporte. Ao todo, eles devem mobilizar um público estimado de 1 milhão de pessoas – mesma quantidade do ano passado.
“Não é possível pela realidade financeira do momento fazer o repasse de recursos para as escolas de samba. A gente lamenta muito”, afirmou o secretário.
“Neste momento seria irresponsável, inadequado fazer um repasse no valor que se estabeleceu.” Segundo Reis, se o GDF fosse também investir no setor artístico carnavalesco, o desembolso total seria de R$ 13 milhões neste ano.
Blocos e escolas de samba deveriam procurar apoio “a partir de agora” da iniciativa privada, recomendou o secretário. O GDF também propõe que os organizadores continuem procurando apoio por meio de editais, como do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) ou da Lei Rouanet. Blocos de rua de sucesso no Carnaval, projetos como o “Babydoll de Nylon” e “Carnativos” não conseguiram ser contemplados pelos programas.
“Neste momento já temos aprovado um projeto que se chama ‘Maratona do samba’. É um belíssimo projeto no qual conseguimos aporte de R$ 900 mil para um mês de atividade intensa, em escolas, metrô, feiras e parques”, disse Reis. “Vão ser 30 dias de samba espalhado pela cidade.”
Agenda de blocos de rua
17 de janeiro
Abrindo A Roda – 10h no Parque do Sudoeste
Virgens Da Asa Norte – 14h no SBN (La Ursa)
23 de janeiro
Suvaco Da Asa – 10h no Cruzeiro/Sudoeste
24 de janeiro
Maria Vai Casoutras – 15h30 na Praça dos Prazeres (201 norte)
30 de janeiro
Bloco Encosta Que Cresce – 14h no Estacionamento da Funarte
Samba Do Peleja
Tuthankasmona – Tombando A Pyramide
31 de janeiro
Cafuçu Do Cerrado
Falta Pouco
2 de fevereiro
Rejunta Meu Bulcão – 19h na Praça dos Prazeres (201 Norte)
6 de fevereiro
Babydoll De Nylon – 14h na Praça do Cruzeiro
Bloco Agô – 11h na Praça Cultural da Torre de TV
Concentra Mais Não Sai
7 de fevereiro
Agoniza, Mas Não Morre
Bloco Do Amor
Bloco Do Bem – Música Eletrônica Brasileira
Concentra Mais Não Sai
8 de fevereiro
Aparelhinho e Acabou O Gás
Bloco Das Divinas Tetas
Concentra Mais Não Sai
9 de fevereiro
Calango Careta
Essa Boquinha Eu Já Beijei
14 de fevereiro
Anti-Bloco
Carnapati
15 de fevereiro
Bicibloco
Tesourinha
16 de fevereiro
Carnapati
17 de fevereiro
Tesourinha
Atualizado em 09/01/2016 – 12:58.
Mudança de vida
Ex-moradores de rua do DF ganham oportunidades de emprego na Sejus
O pedreiro Francisco Tavares, 40 anos, pai de três filhos, viveu quase três anos nas ruas, desde que perdeu o seu último emprego. No entanto, há três meses sua vida se transformou. Ele recebeu a abordagem do governo e dias depois foi nomeado para uma oportunidade de trabalho na Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). “Já tinha perdido as esperanças e, de repente, as portas do mercado de trabalho voltaram a se abrir para mim. Estou trabalhando com pintura, reforma, o que eu já sei fazer, mas me aprimorando. Essa oportunidade me trouxe condições de sustentar minha família e de sonhar com um futuro melhor”, celebrou.
Francisco é mais um dos beneficiados pelas políticas públicas do Governo do Distrito Federal (GDF) voltadas para à inclusão social de pessoas em situação de rua. Por meio do Decreto 46.250/2024, o Executivo oficializou a criação de 15 cargos dentro da estrutura do GDF destinados exclusivamente para atendimento deste público. A medida estabelece que os postos de trabalho sejam oferecidos nas estruturas administrativas da Sejus e das outras pastas que trabalham com temas relacionados a direitos humanos, qualificação profissional e assistência social.
A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, define a iniciativa como uma política de inclusão social inovadora. “A contratação de pessoas que já estiveram em situação de rua é uma forma de dignidade, ao oferecer trabalho e possibilidades reais de reintegração à sociedade. Este projeto piloto quebra barreiras e cria pontes para quem mais precisa, pois pessoas em situação de vulnerabilidade terão a chance de recomeçar e contribuir ativamente para o desenvolvimento do Distrito Federal”, afirma.
Mudança de vida
Gilvandro Soares, de 55 anos, foi mais um dos selecionados para fazer parte dessa iniciativa na Sejus. Ele relatou as dificuldades que passou neste período em que viveu nas ruas e como esta oportunidade deve mudar sua vida. “Foi um período difícil e sem privacidade. Esse emprego tem um impacto muito grande na minha vida. Agora tenho renda para adquirir o que eu quero e, mais importante, tenho muitos planos. A gente sonha quando não pode, tendo um salário fixo é outra coisa”.
Os selecionados para trabalhar na Sejus estão lotados no departamento de manutenção e participam das obras de revitalização de equipamentos públicos entregues pela pasta. Tanto Francisco quanto Gilvandro participaram da recente revitalização da sede da Associação Nova Cidadania, uma entidade sem fins lucrativos, que oferece atividades culturais e desportivas para pessoas idosas de Santa Maria.
A reserva de vagas de emprego para pessoas em situação de rua se soma às demais propostas do governo previstas no Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua. Criado em 25 de maio, o documento está dividido em sete eixos, entre os quais está o Eixo de Trabalho e Renda. Nele, o GDF reconhece a importância do trabalho e da geração de renda como meio de inclusão social e dignidade, e oferece estratégias para a consolidação desse objetivo.
Atualizado em 22/11/2024 – 19:05.
Segurança Pública
Sete RAs do Distrito Federal estão há mais de um ano sem registrar homicídios
O Distrito Federal tem reduzido de forma consistente o número de homicídios. Em 2024, alcançou as menores taxas já verificadas em toda a série histórica, chegando à redução de 35% no total de homicídios registrados em outubro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Como efeito positivo da estabilidade dos dados, algumas regiões administrativas têm se destacado e estão há mais de um ano sem registros desta natureza criminal.
Em novembro, Candangolândia e Sudoeste/Octogonal completaram 12 meses sem registro de homicídios. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, ressalta o esforço das forças de segurança, das demais áreas de governo e da sociedade civil na redução desses crimes: “O planejamento constante de nossas ações, tanto preventivas quanto repressivas, pautadas na integralidade, converge para promover a pacificação das regiões administrativas”.
O monitoramento dos crimes no DF, desenvolvido pela Subsecretaria de Gestão da Informação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), mostra, ainda, que Jardim Botânico, Cruzeiro, Riacho Fundo, Varjão e Arniqueira também integram a lista das cidades sem registro de homicídio em 12 meses.
“Trabalhamos para que todas as regiões administrativas alcancem essas taxas. Reconhecemos que ainda temos a evoluir e estamos constantemente em busca de novas soluções e parcerias com esse foco. No entanto, esses resultados precisam ser evidenciados e demonstram que o programa DF Mais Seguro – Segurança Integral está no caminho certo”, assegura Avelar.
Para a comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Ana Paula Barros Habka, os números refletem as permanentes ações da corporação pautadas em dados e estudos analíticos deste fenômeno criminal. “O policiamento ostensivo do Distrito Federal é permanentemente orientado pelos dados e análises de manchas criminais, sendo determinante para uma maior eficiência das ações de prevenção.”
O delegado-geral da Polícia Civil, José Werick, destaca, ainda, a atuação da instituição na responsabilização dos autores de crimes de homicídio. “Nosso empenho é intenso para que nenhum caso fique sem solução no Distrito Federal. Prova disso é a recente pesquisa divulgada pelo Instituto Sou da Paz, que nos posicionou como a unidade da Federação com a maior taxa de elucidação de homicídios do país”, afirma.
Operações integradas
A Subsecretaria de Operações Integradas da SSP-DF promove sistematicamente reuniões técnicas com as forças de segurança pública e demais agências do Governo do Distrito Federal (GDF) para aprimoramento do planejamento das ações com foco na redução de homicídios. A subsecretária Cintia Queiroz enfatiza que esses encontros são fundamentais para que todos possam atuar com o mesmo foco.
“Reuniões integradas entre diferentes esferas de governo, forças de segurança e sociedade civil são fundamentais para o enfrentamento da violência. Ao promover o compartilhamento de informações, a articulação de estratégias conjuntas e a troca de experiências, essas reuniões contribuem para a aplicação de políticas públicas e planejamento operacional mais eficazes e direcionadas”
Evidências
A Subsecretaria de Gestão da Informação é o setor encarregado da análise de dados e da elaboração de estudos diagnósticos na área de segurança pública. O papel dela é crucial no planejamento tático-operacional, fornecendo informações estratégicas para a execução de ações integradas.
“É imprescindível entender a dinâmica criminal em todo o Distrito Federal, considerando as particularidades regionais e as principais causas dessas ocorrências, para orientar de maneira mais eficaz a atuação conjunta das forças de segurança. Desta forma, estamos sempre em busca de criar ferramentas e análises que possam contribuir com nossas políticas e para servir de base para atuação de nossas forças de segurança”, ressalta o subsecretário de Gestão da Informação, George Couto.
Pesquisas recentes
Segundo o levantamento do Atlas da Violência 2024, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a capital federal tem a segunda menor taxa de homicídio: 13%. A cidade só perde para Florianópolis (8,9%), capital de Santa Catarina. Os dados se referem ao ano de 2022. Salvador (BA), Macapá (AP) e Manaus (AM) figuram entre as capitais com o maior número de assassinatos.
DF Mais Seguro – Segurança Integral
O programa DF Mais Seguro tem sido fundamental para o fortalecimento das políticas de segurança pública, por meio de uma abordagem inovadora, com base na integralidade, ou seja, com a participação de órgãos governamentais e população. Lançado há um ano, o objetivo da reformulação da política era sustentar a redução histórica da criminalidade no DF. A política, que vinha sendo implementada desde o início de 2023, foi oficialmente lançada em novembro do ano passado.
Atualizado em 22/11/2024 – 06:17.
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