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Gestantes

Secretaria de Saúde confirma dois casos de zika vírus em Brasília

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Dois casos de contaminação pelo zika vírus foram confirmados em Brasília neste ano. As duas pacientes são gestantes, têm 29 e 36 anos e estão nos inícios do segundo trimestre e do terceiro trimestre de gravidez. Uma foi atendida na rede pública de saúde e a outra, na rede particular. A suspeita é que uma delas, moradora de Águas Claras, tenha contraído a doença em Goiás (GO). A outra, moradora do Plano Piloto, pode representar o primeiro caso autóctone (originado na região) no Distrito Federal. Em 2015, o DF teve 14 suspeitas — dois casos foram confirmados, cinco, descartados e sete, inconclusivos. As duas confirmações eram de moradores que se contaminaram no Nordeste.

A confirmação foi divulgada pela Secretaria de Saúde em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (8), na sede da pasta. Equipes da Diretoria de Vigilância Ambiental, da Subsecretaria de Vigilância à Saúde, já estão nas localidades onde vivem as pacientes para procurar focos de proliferação do mosquito vetor da doença, o Aedes aegypti — transmissor também da dengue e das febres chikungunya e amarela. Esta última não ocorre em áreas urbanas do Brasil.

O subsecretário de Vigilância à Saúde, Tiago Coelho, aproveitou para reforçar o convite à sociedade para que todos se vejam como agentes no combate ao mosquito. “Não estamos medindo esforços para garantir o bem-estar das pacientes e das famílias”, garantiu. Com os dois casos confirmados, o DF passa a ser a 20ª unidade da Federação a ter o vírus. O subsecretário de Atenção Integrada à Saúde, Robinson Parpinelli, também participou da coletiva.

Microcefalia
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Saúde acompanha as pacientes e vai monitorá-las para detectar a possibilidade de microcefalia nos fetos por meio de ecografias. Segundo o subsecretário Coelho, a moradora do Plano já fez ultrassonografia e a malformação foi descartada. Em novembro, o Ministério da Saúde confirmou relação entre o zika vírus e a microcefalia — anomalia sem cura que compromete as habilidades cognitivas de recém-nascidos.

Além dos casos locais, houve uma nova ocorrência em Santo Antônio do Descoberto (GO), na região do Entorno, a terceira diagnosticada pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal. O acompanhamento e tratamento são de responsabilidade de Goiás.

Doença
Os sintomas de contaminação pelo zika vírus são parecidos com os da dengue e começam de três a 12 dias após a picada do mosquito. Os sinais de infecção são febre baixa e intermitente, dores de cabeça — atrás dos olhos e no corpo — e manchas vermelhas pelo corpo.

Qualquer paciente pode solicitar nas unidades de saúde da rede pública o exame para detectar o vírus. O Laboratório Central de Saúde Pública do DF constata o resultado em até cinco dias úteis.

Ações
A pasta da Saúde vai intensificar as ações de combate ao Aedes aegypti. Na próxima semana, Asa Norte, Lagos Sul e Norte receberão atividades que incluem inspeção de imóveis, orientação da comunidade, tratamento de focos do mosquito e limpeza de telhados de paradas de ônibus. As ações fazem parte de um plano de enfrentamento que começou por Sobradinho II, em 14 de dezembro do ano passado.

A força-tarefa é composta por 120 militares do Exército, 50 da Marinha, cem bombeiros militares, além de agentes da Defesa Civil, da Vigilância Ambiental do Distrito Federal (da Secretaria de Saúde), de servidores da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis), do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap).

Atualizado em 13/01/2016 – 09:00.

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Mudança de vida

Ex-moradores de rua do DF ganham oportunidades de emprego na Sejus

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Pedreiro Francisco Tavares - Emprego Sejus-DF
Foto/Imagem: Divulgação/Sejus-DF

O pedreiro Francisco Tavares, 40 anos, pai de três filhos, viveu quase três anos nas ruas, desde que perdeu o seu último emprego. No entanto, há três meses sua vida se transformou. Ele recebeu a abordagem do governo e dias depois foi nomeado para uma oportunidade de trabalho na Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). “Já tinha perdido as esperanças e, de repente, as portas do mercado de trabalho voltaram a se abrir para mim. Estou trabalhando com pintura, reforma, o que eu já sei fazer, mas me aprimorando. Essa oportunidade me trouxe condições de sustentar minha família e de sonhar com um futuro melhor”, celebrou.

Francisco é mais um dos beneficiados pelas políticas públicas do Governo do Distrito Federal (GDF) voltadas para à inclusão social de pessoas em situação de rua. Por meio do Decreto 46.250/2024, o Executivo oficializou a criação de 15 cargos dentro da estrutura do GDF destinados exclusivamente para atendimento deste público. A medida estabelece que os postos de trabalho sejam oferecidos nas estruturas administrativas da Sejus e das outras pastas que trabalham com temas relacionados a direitos humanos, qualificação profissional e assistência social.

A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, define a iniciativa como uma política de inclusão social inovadora. “A contratação de pessoas que já estiveram em situação de rua é uma forma de dignidade, ao oferecer trabalho e possibilidades reais de reintegração à sociedade. Este projeto piloto quebra barreiras e cria pontes para quem mais precisa, pois pessoas em situação de vulnerabilidade terão a chance de recomeçar e contribuir ativamente para o desenvolvimento do Distrito Federal”, afirma.

Mudança de vida

Gilvandro Soares, de 55 anos, foi mais um dos selecionados para fazer parte dessa iniciativa na Sejus. Ele relatou as dificuldades que passou neste período em que viveu nas ruas e como esta oportunidade deve mudar sua vida. “Foi um período difícil e sem privacidade. Esse emprego tem um impacto muito grande na minha vida. Agora tenho renda para adquirir o que eu quero e, mais importante, tenho muitos planos. A gente sonha quando não pode, tendo um salário fixo é outra coisa”.

Os selecionados para trabalhar na Sejus estão lotados no departamento de manutenção e participam das obras de revitalização de equipamentos públicos entregues pela pasta. Tanto Francisco quanto Gilvandro participaram da recente revitalização da sede da Associação Nova Cidadania, uma entidade sem fins lucrativos, que oferece atividades culturais e desportivas para pessoas idosas de Santa Maria.

A reserva de vagas de emprego para pessoas em situação de rua se soma às demais propostas do governo previstas no Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua. Criado em 25 de maio, o documento está dividido em sete eixos, entre os quais está o Eixo de Trabalho e Renda. Nele, o GDF reconhece a importância do trabalho e da geração de renda como meio de inclusão social e dignidade, e oferece estratégias para a consolidação desse objetivo.

Gilvandro Soares - Emprego Sejus-DF

Gilvandro Soares/Divulgação/Sejus-DF

Atualizado em 22/11/2024 – 19:05.

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Segurança Pública

Sete RAs do Distrito Federal estão há mais de um ano sem registrar homicídios

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Ao Vivo de Brasília
PCDF
Foto/Imagem: Divulgação/Sinpol-DF

O Distrito Federal tem reduzido de forma consistente o número de homicídios. Em 2024, alcançou as menores taxas já verificadas em toda a série histórica, chegando à redução de 35% no total de homicídios registrados em outubro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Como efeito positivo da estabilidade dos dados, algumas regiões administrativas têm se destacado e estão há mais de um ano sem registros desta natureza criminal.

Em novembro, Candangolândia e Sudoeste/Octogonal completaram 12 meses sem registro de homicídios. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, ressalta o esforço das forças de segurança, das demais áreas de governo e da sociedade civil na redução desses crimes: “O planejamento constante de nossas ações, tanto preventivas quanto repressivas, pautadas na integralidade, converge para promover a pacificação das regiões administrativas”.

O monitoramento dos crimes no DF, desenvolvido pela Subsecretaria de Gestão da Informação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), mostra, ainda, que Jardim Botânico, Cruzeiro, Riacho Fundo, Varjão e Arniqueira também integram a lista das cidades sem registro de homicídio em 12 meses.

“Trabalhamos para que todas as regiões administrativas alcancem essas taxas. Reconhecemos que ainda temos a evoluir e estamos constantemente em busca de novas soluções e parcerias com esse foco. No entanto, esses resultados precisam ser evidenciados e demonstram que o programa DF Mais Seguro – Segurança Integral está no caminho certo”, assegura Avelar.

Para a comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Ana Paula Barros Habka, os números refletem as permanentes ações da corporação pautadas em dados e estudos analíticos deste fenômeno criminal. “O policiamento ostensivo do Distrito Federal é permanentemente orientado pelos dados e análises de manchas criminais, sendo determinante para uma maior eficiência das ações de prevenção.”

O delegado-geral da Polícia Civil, José Werick, destaca, ainda, a atuação da instituição na responsabilização dos autores de crimes de homicídio. “Nosso empenho é intenso para que nenhum caso fique sem solução no Distrito Federal. Prova disso é a recente pesquisa divulgada pelo Instituto Sou da Paz, que nos posicionou como a unidade da Federação com a maior taxa de elucidação de homicídios do país”, afirma.

Operações integradas

A Subsecretaria de Operações Integradas da SSP-DF promove sistematicamente reuniões técnicas com as forças de segurança pública e demais agências do Governo do Distrito Federal (GDF) para aprimoramento do planejamento das ações com foco na redução de homicídios. A subsecretária Cintia Queiroz enfatiza que esses encontros são fundamentais para que todos possam atuar com o mesmo foco.

“Reuniões integradas entre diferentes esferas de governo, forças de segurança e sociedade civil são fundamentais para o enfrentamento da violência. Ao promover o compartilhamento de informações, a articulação de estratégias conjuntas e a troca de experiências, essas reuniões contribuem para a aplicação de políticas públicas e planejamento operacional mais eficazes e direcionadas”

Evidências

A Subsecretaria de Gestão da Informação é o setor encarregado da análise de dados e da elaboração de estudos diagnósticos na área de segurança pública. O papel dela é crucial no planejamento tático-operacional, fornecendo informações estratégicas para a execução de ações integradas.

“É imprescindível entender a dinâmica criminal em todo o Distrito Federal, considerando as particularidades regionais e as principais causas dessas ocorrências, para orientar de maneira mais eficaz a atuação conjunta das forças de segurança. Desta forma, estamos sempre em busca de criar ferramentas e análises que possam contribuir com nossas políticas e para servir de base para atuação de nossas forças de segurança”, ressalta o subsecretário de Gestão da Informação, George Couto.

Pesquisas recentes

Segundo o levantamento do Atlas da Violência 2024, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a capital federal tem a segunda menor taxa de homicídio: 13%. A cidade só perde para Florianópolis (8,9%), capital de Santa Catarina. Os dados se referem ao ano de 2022. Salvador (BA), Macapá (AP) e Manaus (AM) figuram entre as capitais com o maior número de assassinatos.

DF Mais Seguro – Segurança Integral

O programa DF Mais Seguro tem sido fundamental para o fortalecimento das políticas de segurança pública, por meio de uma abordagem inovadora, com base na integralidade, ou seja, com a participação de órgãos governamentais e população. Lançado há um ano, o objetivo da reformulação da política era sustentar a redução histórica da criminalidade no DF. A política, que vinha sendo implementada desde o início de 2023, foi oficialmente lançada em novembro do ano passado.

Atualizado em 22/11/2024 – 06:17.

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