Artistas independentes
Festival Cultura Candanga divulga cronograma de inscrições
Responsável por reunir um conjunto de eventos e ações culturais no Distrito Federal, o Festival Cultura Candanga divulgou o cronograma de inscrições para interessados em participar das atividades.
O projeto tem duração de seis meses e abrange todas as Regiões Administrativas (RA’s) do DF. Entre as diversas atividades que serão desenvolvidas ao longo de sua duração, as principais são os concursos de dança e de música autoral, de qualquer gênero, sendo elas, solo ou em grupo/banda.
Outro destaque do Festival Cultura Candanga será a realização de workshops e a gravação de um reality cinematográfico, com 16 episódios no total. Haverá gravações nas etapas de seletivas e na grande final.
Conforme destaca a organização, o Festival tem como objetivo fomentar a cultura na capital, além de promover a inclusão social de toda a sociedade, com o incentivo a uma cultura participativa.
“É um grande projeto elaborado com o objetivo de valorizar a cultura local do DF. Estamos abrindo espaço para que a comunidade possa conhecer os artistas e talentos que temos na capital federal e na Região do Entorno. Queremos contribuir para disseminar a classe artística daqui”, explica Carla Veras, umas das organizadoras do Festival.
Ainda conforme Veras, o Festival é direcionado aos diversos artistas independentes do DF e Entorno, seja pessoas interessadas em música e dança ou até mesmo Companhias e escolas.
Conforme pontua a organização do Festival, não existe idade mínima para realizar a inscrição, contudo, menores de 16 (dezesseis) anos, devem estar acompanhados por algum responsável, no momento de preencher o formulário e também durante o evento.
Inscrições e Seletivas
O período de inscrições, assim como as seletivas do Festival Cultura Candanga, já foram publicadas no edital disponibilizado no site do Festival.
A organização reforça que o candidato interessado deverá observar atentamente a qual grupo pertence a RA em que ele reside e efetuar a inscrição no período correto. Ao todo, serão cinco grupos. Veja:
● Grupo I
Plano Piloto, Lago Sul, Lago Norte, Jardim Botânico, São Sebastião e Paranoá;
● Grupo II
Gama, Samambaia, Santa Maria, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Riacho Fundo II e Candangolândia;
● Grupo III
Taguatinga, Ceilândia, Brazlândia, Águas Claras, Vicente Pires, Sol Nascente/Pôr do Sol e Arniqueira;
● Grupo IV
Guará, Park Way, Estrutural/Scia, SIA, Cruzeiro, Sudoeste/Octogonal e Núcleo Bandeirante;
● Grupo V
Fercal, Varjão, Itapoã, Sobradinho I, Sobradinho II e Planaltina.
Prazo de inscrição
As inscrições serão realizadas por meio do site do Festival, conforme o calendário abaixo:
● Grupo III – 26/02 a 20/03;
● Grupo I – 21/03 a 09/04;
● Grupo II – 11/04 a 06/05;
● Grupo IV – 09/05 a 25/05;
● Grupo V – 29/05 a 16/06
Datas das Seletivas
● Grupo III – 23 a 26/03 – Estacionamento da Administração de Ceilândia;
● Grupo I – 13 a 16/04 – Estacionamento 13 do Parque da Cidade;
● Grupo II – 11/05 a 14/05 – Estacionamento do Santa Maria Shopping;
● Grupo IV – 1° a 04/06 – Estacionamento Casa Cultural do Guará;
● Grupo V – 22/06 a 25/06 – Complexo Cultural de Planaltina.
Conforme registra a organização, nas seletivas, haverá ensaios e workshops preparatórios, além de shows de artistas convidados, brinquedos e ainda food trucks no local. A programação será elaborada para toda a família e a participação do público nos eventos da seletiva e da final são totalmente gratuitas.
A grande final do Festival Cultura Candanga será realizada no dia 22 de julho no Estacionamento do Estádio Mané Garrincha.
Atualizado em 09/03/2023 – 14:35.
Entrada gratuita
Edição no Clube do Choro celebra 10 anos do Festival Divas do Samba
Jovelina, Ivone, Leci, Alcione, Beth: é inquestionável a contribuição fundamental das mulheres na construção do gênero musical que é a cara do Brasil. E o samba do DF também é comandado por mulheres, ou melhor, por divas.
Clécia Queiroz, Karynna Spinelli, Karla Sangaleti, Mirian Marques, Fernanda Jacob e Gija Barbieri são os nomes confirmados para a 4ª edição do Festival Divas do Samba, evento gratuito que celebra o protagonismo feminino no samba e dá visibilidade às mulheres que representam a força do gênero musical.
O encontro, com entrada gratuita, está marcado para os dias 6 e 7 de dezembro, no Clube do Choro de Brasília, no Eixo Monumental, e vem para comemorar o Dia Nacional do Samba, celebrado em 2 de dezembro, e os 10 anos do Divas do Samba, que teve sua primeira edição em 2014.
“O protagonismo feminino no projeto Divas do Samba reafirma a contribuição e a participação das mulheres na história do samba, que no passado cediam suas casas e terreiros e, muitas vezes, deixavam que seus maridos e companheiros assumissem o protagonismo de suas composições, simplesmente para que o samba pudesse existir e prosperar”, lembra Dhi Ribeiro, cantora que é referência do samba brasiliense, e esteve presente em todas as edições do projeto e nesta temporada assina como madrinha do Divas.
A diretora-geral do projeto, Ellen Oliveira, reforça que a missão do projeto é preservar o samba, que é patrimônio imaterial, e enaltecê-lo por meio das interpretações das mulheres que vão subir ao palco do festival.
Segundo a diretora, o objetivo também é mostrar a importância da mulher no samba, seja no palco ou nos bastidores. “A equipe é majoritariamente feminina. Nós temos mulheres na parte técnica como direção de palco, luz e roadies. O festival é idealizado, produzido e apoiado no crescimento feminino, destacando a mulher na cultura”, detalha Ellen.
Referências do samba
A curadoria para a 4ª edição faz jus à grandeza desse ritmo que é patrimônio imaterial da cultura brasileira, enaltece artistas do nosso quadradinho e traz grandes nomes do samba nacional, como a pernambucana Karynna Spinelli e a baiana Clécia Queiroz.
“Traremos para o Divas o espetáculo Cabeça Feita do meu último álbum, lançado este ano. É o terceiro de minha trajetória e traz canções autorais e arranjos feitos por meus músicos e por mim. Então, vamos levar ao palco do Divas o sotaque do samba de pernambuco”, anuncia Karynna.
Ainda segundo a cantora, 10 anos de Divas reflete uma vitória muito grande para o samba. “Eu me sinto extremamente honrada em fazer parte da história do projeto. Cantei no Divas em 2019, após uma pequena pausa no meu trabalho por questões de saúde, então esse palco foi o ninho que me trouxe de volta. É muito importante termos espaços e festivais, feitos por mulheres que movimentam a cadeia da música. O Divas traz isso”, complementa Spinelli.
Sobre o Festival
O Divas do Samba chega a sua quarta edição, sendo que a estreia do festival foi em 2 de dezembro de 2014, na Torre de TV, comemoração que também contou com o talento de Dhi Ribeiro, um dos grandes nomes do samba do DF. A segunda edição foi em 2019, com um tributo inesquecível à matriarca e rainha do samba, Ivone Lara. A última edição, já no Clube do Choro, foi em homenagem à Beth Carvalho, em 2022.
Atualizado em 20/11/2024 – 09:08.
De 21/11 a 15/12
CCBB traz a Brasília obra de Torquato Neto em peça teatral com Tuca Andrada
Neste que marca o retorno do ator ao teatro e à direção, apresenta uma leitura autoral sobre o poeta, escritor e jornalista piauiense Torquato Neto (1944-1972). Um dos mais importantes pensadores, artistas e provocadores da cultura brasileira nos anos 60/70, que se tornou conhecido em todo o país por ter sido uma das principais figuras do Tropicalismo.
Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo cumpre temporada na Galeria 4 do Centro Cultural Banco do Brasil – Brasília, de 21 de novembro a 15 de dezembro. Com ingressos a R$ 15 (meia entrada), à venda a partir de 15/11, a peça será apresentada de quinta a sábado, às 19h30, e domingo, às 18h30. A classificação indicativa é não recomendada para menores de 16 anos. Mais informações no site do CCBB Brasília.
Com texto de Tuca Andrada e dirigido pelo mesmo em parceria com sua amiga de adolescência Maria Paula Costa Rêgo, fundadora com Ariano Suassuna do Grupo Grial de Dança, o projeto surgiu a partir da leitura da obra “Torquatália”, uma antologia do Torquato Neto por Paulo Roberto Pires. E se alimentou da leitura de poemas, parcerias musicais, trabalhos jornalísticos, roteiros, correspondências e de um diário escrito de dentro de um hospital psiquiátrico.
Sem quarta parede, cuja encenação se desenvolve numa arena onde o público está dentro da ação, ao longo de 80 minutos o ator costura a dramaturgia fragmentada com canções de autoria de Torquato. Responsável por composições como Louvação e Geleia Geral, com Gilberto Gil; Mamãe Coragem e Nenhuma Dor, com Caetano Veloso; Let’s Play That, com Jards Macalé, e interpretadas em cena pelo ator na companhia dos músicos Caio Cesar Sitônio, que assina a direção musical, e Pierre Leite.
Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo é dividido em duas partes, mas sem intervalo. Na primeira, o ator mostra à assistência sua visão, impressões e marcas que teve ao se envolver com o poeta. Na segunda, o público é convocado a interagir, perguntando, fazendo observações, críticas e tirando dúvidas, o que torna o espetáculo renovado a cada noite.
Atualizado em 13/11/2024 – 10:25.
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