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4 de fevereiro

Dia Mundial do Câncer alerta para prevenção e diagnóstico precoce

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Dia Mundial do Câncer - Bruno Sarmento - Hospital de Base
Foto/Imagem: Davidyson Damasceno/Iges-DF
Agência Brasília

O Dia Mundial do Câncer, 4 de fevereiro, tem como objetivo conscientizar e mobilizar pessoas, instituições e governos sobre o tema. “Nesta data, precisamos ter em mente a prevenção, o diagnóstico inicial e o tratamento”, ressalta o gerente-geral de Assistência do Hospital de Base, Bruno Sarmento.

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), de 2020, atualmente o câncer é a segunda causa de morte no Brasil. Estima-se que, em 2029, será a primeira. Gerido pelo Iges-DF, o Hospital de Base é referência no tratamento oncológico de alta complexidade. O hospital oferece três tipos de tratamento: cirúrgico, quimioterápico ou sistêmico e de radioterapia. Por ano, são realizadas no Hospital de Base 22 mil consultas em oncologia clínica, 550 cirurgias oncológicas e tratados 600 pacientes na radioterapia. O Hospital de Base também é referência para o tratamento de pacientes oncohematológicos.

O Hospital de Base oferece cirurgias para tratamento de câncer em mastologia, ginecologia oncológica, cirurgia geral, cirurgia torácica, urologia, proctologia, neurocirurgia, ortopedia e cirurgia oncológica. Além dos cuidados paliativos, da clínica da dor e da nutrição oncológica

Bruno Sarmento explica que o Hospital de Base se destaca e é referência no tratamento oncológico por reunir praticamente todas as equipes de especialistas e as multidisciplinares no mesmo local. “Isso melhora o tratamento que oferecemos, os resultados alcançados e proporciona mais comodidade aos nossos pacientes”, destaca o médico.

Chefe da Unidade de Oncologia Clínica do Hospital de Base, Daniel da Motta Girardi reforça o fato de o hospital ser o único centro de alta complexidade em oncologia do Distrito Federal, um centro de referência para o tratamento de câncer como um todo, incluindo todos os tipos de neoplasia. “O nosso diferencial realmente é ter todas as especialidades dentro do hospital. Tudo o que o paciente precisa para o tratamento de câncer no Sistema Único de Saúde (SUS) está no Hospital de Base”, ressalta o médico.

De 30% a 50% das mortes por câncer podem ser evitadas. “A prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais”, reforça Girardi. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem cinco atitudes fundamentais para reduzir o risco de câncer: interrupção do tabagismo, controle da obesidade, vacinação em dia, alimentação saudável e realização de 150 minutos semanais de atividade física. Esses hábitos podem diminuir em até 30% o risco de surgimento de câncer.

No caso das mulheres, o câncer de mama é o mais comum. Nos homens, é o câncer de próstata. É importante estarmos atentos ao nosso corpo e a qualquer alteração. “Precisamos estar sempre vigilantes e fazermos os exames de rotina para, se identificarmos qualquer doença, podermos tratá-la o mais rápido possível”, destaca o médico.

Estoque crítico

A negativo: FHB oferece senhas preferenciais para doadores de sangue

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estoque Hemocentro de Brasília
Foto/Imagem: Divulgação/Hemocentro

A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) está distribuindo senhas preferenciais para doadores de sangue A negativo até 11 de dezembro. A medida prioriza o atendimento a esse grupo em um momento crítico, em que os estoques operam com apenas 66% do nível considerado ideal.

“A senha preferencial é uma estratégia que utilizamos quando os estoques de determinada tipagem atingem níveis críticos, como é o caso, agora, do A negativo. Precisamos restabelecê-lo a níveis considerados seguros, a fim de manter o atendimento regular aos hospitais”, explica a gerente de Captação de Doadores do Hemocentro de Brasília, Kelly Barbi.

A queda no volume de doações foi intensificada pelos diversos feriados do mês de novembro. “Com a proximidade das festas de fim de ano e das férias escolares, convidamos a população a doar sangue, realizar esse gesto solidário e altruísta para com os pacientes do DF que necessitam de transfusões para manter ou recuperar a saúde. Há um aumento histórico de transfusões nesse período, motivo pelo qual fazemos esse apelo junto à população”, completa Kelly.

O Hemocentro de Brasília é responsável por abastecer toda a rede de saúde pública do Distrito Federal, além de instituições conveniadas, como o Hospital da Criança, o Instituto de Cardiologia do DF e o Hospital das Forças Armadas.

Como funciona a senha preferencial

A senha preferencial para doadores A negativo será concedida mediante comprovação do grupo sanguíneo, seja com o cadastro no Hemocentro ou por meio de um exame de tipagem sanguínea. A medida otimiza o atendimento e prioriza as necessidades emergenciais, garantindo que o Hemocentro possa atender à alta demanda desses pacientes.

Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente deve consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue.

Quem teve gripe deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder doar sangue. Quem teve covid-19 deve aguardar 10 dias após o fim dos sintomas, desde que sem sequelas. Se assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame. Pacientes diagnosticados com dengue clássica devem aguardar 30 dias para se candidatar à doação de sangue. Para a dengue hemorrágica, o prazo é de seis meses.

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#VacinaDF

DF alcança o maior índice de cobertura vacinal dos últimos três anos

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Vacina DF
Foto/Imagem: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que as vacinas salvam mais de três milhões de vidas por ano. Os dados ajudam a dar a real dimensão da importância da adoção da vacinação como uma política pública essencial para a saúde coletiva. No Distrito Federal, essa realidade não é diferente. Não à toa, a capital do país tem se superado, ano após ano, nos índices de cobertura vacinal.

Segundo dados parciais da Secretaria de Saúde, o DF atingiu, de janeiro a agosto de 2024, o maior índice de cobertura vacinal dos últimos três anos, considerando os imunizantes previstos no Calendário Nacional de Vacinação e superando significativamente os percentuais alcançados em 2023 e 2022.

Entre os destaques, está a cobertura vacinal contra doenças como meningite e meningococcemia, causada pelo meningococo C. Na capital, a vacina Meningo C alcançou 100% de cobertura do público-alvo entre os oito primeiros meses deste ano, ultrapassando as metas esperadas e os resultados de 2023 (86%) e 2022 (81,5%).

DF acima da média

Outro imunizante que também registrou aumento na procura foi a vacina contra o rotavírus, que protege contra uma das principais causas de diarreia grave em crianças. Até agosto, a cobertura local era de 89,6%. Nos 12 meses de 2022 e 2023, os índices foram de 80,1% e 86,1%, respectivamente.

Em ambos os casos, o DF ficou acima da média nacional. O mesmo vale para a vacinação contra a tuberculose por meio da BCG, aplicada em recém-nascidos ainda nas primeiras horas de vida. Há quatro anos, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da portaria nº 581, estabeleceu a administração do imunizante em todas as maternidades públicas e instituições de saúde vinculadas ao IgesDF.

Foi justamente a procura pela vacina BCG no Sistema Único de Saúde (SUS) que levou Deivid Romulo da Silva, 38, a levar a pequena Sara Gabriela, de apenas três dias de vida, à Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Cruzeiro. “É muito importante estar com as vacinas em dia para proteger ela”, afirmou. “É muito bom poder ter um serviço tão importante e gratuito ao lado de casa”.

Quem também procurou a unidade de saúde para manter a Caderneta de Vacinação atualizada foi o aposentado Luís Alberto Santana, 65. O morador do Cruzeiro exibia orgulhoso o documento. “Agora estou imortal”, brincou. “Sempre que posso, estou aqui no posto tomando a vacina para me blindar de doenças futuras que acometem a gente. Prevenir é o melhor remédio”.

Estratégias de saúde

O aumento expressivo da cobertura vacinal local é resultado de diversas estratégias implementadas pelo GDF, como a ampliação do horário de funcionamento das unidades básicas de saúde (UBSs), a oferta de imunizantes em escolas e ações itinerantes com carros da vacina em localidades de difícil acesso. Ações extramuros aos finais de semana, em locais de grande circulação, também contribuíram para a melhoria das coberturas vacinais.

“Os indicadores refletem exatamente o que está acontecendo: a população vem buscando mais a vacina, e a estratégia adotada pelo Governo do Distrito Federal, de ir até onde a população está, tem tido sucesso”, detalhou a gerente de Rede de Frio da SES-DF, Tereza Luíza Pereira. “Estamos indo às escolas, supermercados, parques, feiras, promovendo a facilidade desse acesso às vacinas, o que resulta nesse impacto positivo na recuperação das nossas coberturas vacinais.”

A Rede de Frio do DF é responsável pelo recebimento e armazenamento de todas as vacinas distribuídas pelo Ministério da Saúde, além da normatização da aplicação, regulação, fiscalização e controle de qualidade das doses.

A servidora ressaltou que a imunização é uma das intervenções de saúde mais efetivas para o controle, eliminação e erradicação de diversas doenças, colaborando para a redução da morbimortalidade, principalmente entre as crianças. “Temos que lembrar que a vacina é para todos os ciclos de vida”, apontou. “Ela é crucial para prevenir contra doenças, reduzir o risco de adoecimento, hospitalização e principalmente de óbitos”.

Vacine-se

O Calendário Nacional de Vacinação contempla desde a população recém-nascida até os mais idosos. A cartela de vacinas disponíveis no SUS traz imunizantes como BCG, Hepatite B, Penta, VIP, Pneumo 10, VRH, Meningo C, Covid-19, Febre Amarela, Tríplice Viral, DTP, Hepatite A, Varicela, Pneumo 23, HPV4, MenACWY e dTpa – todos disponibilizados gratuitamente durante o ano inteiro nas UBSs do Distrito Federal.

Para se vacinar, é preciso comparecer à UBS mais próxima portando documento de identificação válido e atualizado. Crianças devem estar acompanhadas pelos pais ou responsáveis.

A ausência da Caderneta de Vacinação não é um impeditivo para vacinar. Quem perdeu o documento deve procurar a sala onde recebeu as vacinas e tentar resgatar o histórico de vacinação. Caso não seja possível, será imunizado de acordo com as vacinas preconizadas para cada faixa etária e será feito novo cartão.

Os locais de vacinação, assim como os imunizantes disponíveis em cada equipamento público de saúde, podem ser consultados no site da Secretaria de Saúde.

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