Cidades organizadas
W3 Norte e outros setores do Distrito Federal serão repaginados, diz Ibaneis

Tornar as cidades mais organizadas e acessíveis aos pedestres é um dos compromissos que o Governo do Distrito Federal (GDF) tem adotado e vai levar para novas áreas, a exemplo do que já foi feito na W3 Sul, na Praça do Povo, ambas no Plano Piloto, e na Avenida Paranoá, localizada na região administrativa homônima. Há projetos em andamento para as praças da Bíblia, em Ceilândia, e do Relógio, em Taguatinga, e também para a W3 Norte, o Setor Hospitalar Norte e o Setor Bancário Sul, no Plano Piloto.
E não deve parar por aí. A intenção do GDF é que cada cidade possa receber projetos e ganhar praças, parques urbanos e calçadas com acessibilidade e arborização, priorizando aqueles que usam os espaços públicos.
“Temos um projeto de repaginar todas as cidades, com calçadas, meios-fios e plantio de árvores e gramas. Temos propostas de reformulação do Setor Hoteleiro Norte, Setor Hoteleiro Sul, da W3 Norte, da Praça da Bíblia e de outros locais”, afirma o governador Ibaneis Rocha.
Outro projeto em andamento é o da Avenida Hélio Prates. Em todos os casos, em andamento ou a serem feitos, o pensamento é na população que utiliza esses espaços, conforme explica o subsecretário de Projetos e Licenciamento de Infraestrutura da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do DF (Seduh), Vitor Recondo.
“É onde o pedestre anda. Brasília sempre privilegiou os carros. E a requalificação é o governo atuando onde precisa de acessibilidade para os pedestres. É onde as pessoas pegam ônibus, metrô. A ideia é que essas áreas tenham acessibilidade plena. Os centros das cidades precisam ser requalificados”, ressalta o subsecretário.
Andamento dos projetos
W3 Norte: Aguarda parecer definitivo do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) quanto à implantação de sistema de circulação binário (mão única) na W3, com estacionamentos e faixa de rolamento. Depois disso o projeto irá para o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan).
O projeto da W3 Norte prevê a reorganização dos estacionamentos e a implantação de calçadas acessíveis, ciclovia e das praças previstas no projeto original. Será executado nas quadras 700 da Asa Norte, onde o comércio é mais pujante.
A Seduh fez o projeto-piloto e afirma ter avaliação positiva do Iphan. O desafio é conciliar a topografia e criar áreas acessíveis em todos os espaços. Será necessário um trabalho maior na drenagem. O projeto também prevê arborização e uma ação com a Companhia Energética de Brasília (CEB) para implementação da iluminação em LED.
Praça do Relógio: É o projeto mais adiantado e aguarda publicação de portaria para ser aprovado. A Praça do Relógio terá recuperação do piso em pedra portuguesa, manutenção da fonte, criação de calçadas acessíveis, instalação de bancos e lixeiras, iluminação e a conexão dela com o projeto do boulevard que está previsto acima do Túnel de Taguatinga, que está sendo finalizado. A área no entorno do relógio será preservada devido ao seu tombamento.
Praça da Bíblia: O projeto está em elaboração. Será feita consulta pública junto à comunidade, assim como foi feito com a Praça do Relógio. A ideia é criar uma vila gastronômica e implementar playground, pista de skate e ponto de encontro comunitário (PEC). Também devem ser instalados bancos e o piso será recuperado no espaço que já é utilizado pela população para manifestações culturais. Como ainda vai passar pelo crivo da comunidade, o projeto pode sofrer alterações.
Setor Hospitalar Norte: Também está adiantado. A intenção do GDF é que o projeto saia pela Secretaria de Projetos Especiais por meio do programa Adote uma Praça, mas ainda está em fase orçamentária. Esse projeto é semelhante ao feito no Setor Hospitalar Sul, onde foram criadas áreas de estar, arborização, pergolados, sombreamento e calçadas acessíveis. A ideia é ligar o projeto até a W3 Norte e que as pessoas possam sair do shopping e do atacadão nas redondezas e ir até as quadras residenciais.
Setor Comercial Sul: O GDF entregou a Praça do Povo e agora trabalha nas obras das quadras 3 e 5. Na sequência, vai licitar as quadras 4 e 6.
Setor Bancário Sul: A intenção é corrigir problemas de desnível em áreas do Setor Bancário Sul, fazendo a acessibilidade junto à Praça dos Tribunais, no Setor de Autarquias, e no caminho ao metrô.

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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