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Na rua, não!

Lugar de lixo é no lixo: veja onde descartar inservíveis de forma correta

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Foto/Imagem: Pixabay
Agência Brasília

Simples assim. Coleta de lixo é sinônimo de saúde pública e, no DF, cada tipo de sujeira tem um local certo para seu descarte. Por isso que a participação da população é essencial no trabalho realizado pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU), que conta com equipamentos específicos para manter cada uma das regiões administrativas limpas. São ferramentas essenciais na manutenção do meio ambiente, além de gerar renda e emprego. Com os papa-lixos, papa-entulhos e papa-recicláveis, a coleta de lixo é mais segura e inteligente.

“O SLU hoje presta serviço de excelência dentro do DF. A gente consegue ter esse retorno até mesmo dentro da nossa Ouvidoria”, destaca o diretor-presidente do SLU, Silvio de Morais Vieira. “É uma questão de saúde e, por isso, temos um resultado positivo. Claro que ainda há muitos sujões, mas o cidadão, cada vez mais, tem tomado consciência da necessidade de se organizar para ser limpo. Limpeza traz saúde”, resume o gestor.

Ao todo, são mais de 700 equipamentos de coletas à disposição dos moradores e comerciantes, entre papa-lixo, papa-entulho e papa-reciclável, além de mais de 16 mil novas lixeiras instaladas em pontos estratégicos de grande circulação de pessoas. O número de papa-lixos espalhados em todo o Distrito Federal é de 447 e estão previstas novas aquisições para o ano que vem. “Uma nova licitação está em andamento para atender essa demanda”, explica o dirigente do SLU. “Cada uma dessas peças corresponde a cinco caminhões caçambas de entulhos enterradas, ou seja, consegue pegar uma quantidade de resíduos grande”, compara.

Usados somente para resíduos domiciliares não recicláveis, os papa-lixos são instalados em pontos estratégicos onde a coleta não é feita na porta da casa do cidadão e, sim, em pontos já utilizados para a coleta. Já o cidadão que conta com a coleta na porta da casa, basta ficar atento aos dias e horários certos. Para facilitar a vida do morador, o SLU criou um aplicativo gratuito com todas as informações necessárias para o serviço ser oferecido com primazia: SLU Coleta DF.

“É uma ferramenta autoexplicativa que tem vários itens que auxiliam o cidadão a saber os locais dos papa-lixos e papa-entulhos, acompanhar o trajeto do caminhão, além de ajudar o morador a não descartar os resíduos na hora errada”, observa o diretor-presidente do SLU. “Ele, fazendo o descarte próximo da hora da coleta, evita que o lixo seja rasgado por animais, sujando as vias”, salienta.

Como funciona cada um

As regiões administrativas com a maior quantidade de papa-lixos no DF são, na ordem, Sol Nascente/Pôr do Sol, com 66 unidades, seguidos de São Sebastião, 34, Gama, 31, e Recanto das Emas, 28. “O papa-lixo é de suma importância para uma cidade mais limpa, pois serve para atender locais onde o caminhão de coleta não percorre com regularidade”, destaca o administrador do Sol Nascente, Antonio José da Silva. “Assim, evita-se o acúmulo e o descarte irregular de lixo na cidade, minimizando a sujeira e os riscos de proliferação de doenças”, pondera.

Idalina Ferreira Damasceno, 46 anos, moradora do Trecho 3 do Sol Nascente, acha que os equipamentos de coleta de lixo disponibilizados pelo SLU são essenciais na manutenção da limpeza da cidade. “Tem rua que, por ser estreita, o caminhão de lixo não passa, então o papa-lixo é uma alternativa para descartarmos nosso lixo”, destaca. “Uma pena que muitas pessoas não fazem direito o dever de casa, se dão ao trabalho de ir até o local e deixam o lixo do lado de fora, não jogam dentro do recipiente”, lamenta.

Já os 14 papa-entulhos estão espalhados por regiões como Taguatinga, Asa Sul, Guará, Brazlândia, Planaltina, Gama, Ceilândia, Recanto das Emas, Santa Maria e Águas Claras.

As obras de construção de outros nove papa-entulhos já estão prontas e serão entregues em breve nas regiões de Santa Maria, Gama, Samambaia, Sobradinho, Sobradinho II, São Sebastião e Paranoá.

Há regras para o uso desse equipamento. Cada cidadão só pode descartar até um metro cúbico, o que equivale, por exemplo, a uma caixa d’água de mil litros. A partir desse volume é necessário a contratação de empresa especializada para a retirada dos resíduos.

Azulzinhos e descolados, os papa-recicláveis ou os Locais de Entrega Voluntária, os LEVs, são aqueles equipamentos plastificados oferecidos para os moradores que não têm coleta seletiva na porta de casa ou para quem mora em condomínio que não aderiu à separação dos resíduos em contêineres. Ao todo, são 241 desses compartimentos distribuídos pelo DF, 35 deles só em Taguatinga.

“Como é uma área central de Taguatinga, com uma quantidade enorme de gente passando por aqui todos os dias, ter um desses na Praça do Relógio é fundamental”, conta o morador de Ceilândia Fabrício Fernandes, 37 anos. “Pelo menos evita que aqueles que são mal educados joguem lixo pela calçada ou rua”, puxa a orelha.

Aliás, educação e bom senso são, de fato, fundamentais para que esses serviços oferecidos pelo SLU funcionem. No Gama, para driblar a insistência de um morador que não respeitava as normas de higiene pública, a administração da empresa usou de estratégia simples e eficiente, como conta o diretor-presidente do SLU: “Na entrada de uma rua tinha um buraco onde o sujeito estava acostumado a jogar lixo. Toda semana era mandado um caminhão com trator e retirado tudo. Então foram colocados lá dois papa-lixos e vamos fazer um ajardinamento, aí o cidadão fica com vergonha de colocar o lixo no lugar errado”.

Atualizado em 15/10/2022 – 17:36.

Segurança Pública

Sete RAs do Distrito Federal estão há mais de um ano sem registrar homicídios

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PCDF
Foto/Imagem: Divulgação/Sinpol-DF

O Distrito Federal tem reduzido de forma consistente o número de homicídios. Em 2024, alcançou as menores taxas já verificadas em toda a série histórica, chegando à redução de 35% no total de homicídios registrados em outubro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Como efeito positivo da estabilidade dos dados, algumas regiões administrativas têm se destacado e estão há mais de um ano sem registros desta natureza criminal.

Em novembro, Candangolândia e Sudoeste/Octogonal completaram 12 meses sem registro de homicídios. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, ressalta o esforço das forças de segurança, das demais áreas de governo e da sociedade civil na redução desses crimes: “O planejamento constante de nossas ações, tanto preventivas quanto repressivas, pautadas na integralidade, converge para promover a pacificação das regiões administrativas”.

O monitoramento dos crimes no DF, desenvolvido pela Subsecretaria de Gestão da Informação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), mostra, ainda, que Jardim Botânico, Cruzeiro, Riacho Fundo, Varjão e Arniqueira também integram a lista das cidades sem registro de homicídio em 12 meses.

“Trabalhamos para que todas as regiões administrativas alcancem essas taxas. Reconhecemos que ainda temos a evoluir e estamos constantemente em busca de novas soluções e parcerias com esse foco. No entanto, esses resultados precisam ser evidenciados e demonstram que o programa DF Mais Seguro – Segurança Integral está no caminho certo”, assegura Avelar.

Para a comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Ana Paula Barros Habka, os números refletem as permanentes ações da corporação pautadas em dados e estudos analíticos deste fenômeno criminal. “O policiamento ostensivo do Distrito Federal é permanentemente orientado pelos dados e análises de manchas criminais, sendo determinante para uma maior eficiência das ações de prevenção.”

O delegado-geral da Polícia Civil, José Werick, destaca, ainda, a atuação da instituição na responsabilização dos autores de crimes de homicídio. “Nosso empenho é intenso para que nenhum caso fique sem solução no Distrito Federal. Prova disso é a recente pesquisa divulgada pelo Instituto Sou da Paz, que nos posicionou como a unidade da Federação com a maior taxa de elucidação de homicídios do país”, afirma.

Operações integradas

A Subsecretaria de Operações Integradas da SSP-DF promove sistematicamente reuniões técnicas com as forças de segurança pública e demais agências do Governo do Distrito Federal (GDF) para aprimoramento do planejamento das ações com foco na redução de homicídios. A subsecretária Cintia Queiroz enfatiza que esses encontros são fundamentais para que todos possam atuar com o mesmo foco.

“Reuniões integradas entre diferentes esferas de governo, forças de segurança e sociedade civil são fundamentais para o enfrentamento da violência. Ao promover o compartilhamento de informações, a articulação de estratégias conjuntas e a troca de experiências, essas reuniões contribuem para a aplicação de políticas públicas e planejamento operacional mais eficazes e direcionadas”

Evidências

A Subsecretaria de Gestão da Informação é o setor encarregado da análise de dados e da elaboração de estudos diagnósticos na área de segurança pública. O papel dela é crucial no planejamento tático-operacional, fornecendo informações estratégicas para a execução de ações integradas.

“É imprescindível entender a dinâmica criminal em todo o Distrito Federal, considerando as particularidades regionais e as principais causas dessas ocorrências, para orientar de maneira mais eficaz a atuação conjunta das forças de segurança. Desta forma, estamos sempre em busca de criar ferramentas e análises que possam contribuir com nossas políticas e para servir de base para atuação de nossas forças de segurança”, ressalta o subsecretário de Gestão da Informação, George Couto.

Pesquisas recentes

Segundo o levantamento do Atlas da Violência 2024, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a capital federal tem a segunda menor taxa de homicídio: 13%. A cidade só perde para Florianópolis (8,9%), capital de Santa Catarina. Os dados se referem ao ano de 2022. Salvador (BA), Macapá (AP) e Manaus (AM) figuram entre as capitais com o maior número de assassinatos.

DF Mais Seguro – Segurança Integral

O programa DF Mais Seguro tem sido fundamental para o fortalecimento das políticas de segurança pública, por meio de uma abordagem inovadora, com base na integralidade, ou seja, com a participação de órgãos governamentais e população. Lançado há um ano, o objetivo da reformulação da política era sustentar a redução histórica da criminalidade no DF. A política, que vinha sendo implementada desde o início de 2023, foi oficialmente lançada em novembro do ano passado.

Atualizado em 22/11/2024 – 06:17.

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Secretaria de Justiça e Cidadania

Carreta do Na Hora estará em Samambaia nesta sexta (22) e sábado (23)

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Unidade Móvel Na Hora
Foto/Imagem: Divulgação/Sejus-DF

Dois dias de atendimento de serviços prestados por órgãos públicos estarão disponíveis para a comunidade na Unidade Móvel do Na Hora em Samambaia. A carreta estará nesta sexta-feira (22), das 9h às 16h, e no sábado (23), das 9h às 12h, em frente à administração regional da cidade.

A unidade móvel oferece à população serviços do BRB, Caesb, Codhab, Detran-DF, INSS, Neoenergia, Procon-DF, Receita Federal, entre outros. O Na Hora é vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF).

“Essa é a grande oportunidade de a comunidade local resolver as suas pendências ao lado de casa. A Carreta do Na Hora concentra os serviços prestados por órgãos públicos aos cidadãos e isso desburocratiza os serviços. E a Sejus trabalha para isso: facilitar a vida da população do DF. O Na Hora traz agilidade e conforto e prioriza a cidadania”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.

Lançada em fevereiro de 2022, a unidade móvel do Na Hora já promoveu 34.452 atendimentos à população. Também chamada de Carreta do Na Hora ou Na Hora Móvel, a iniciativa busca facilitar o acesso do cidadão, especialmente daqueles que vivem nas regiões mais distantes e vulneráveis do Distrito Federal, aos serviços de órgãos parceiros.

Atualizado em 22/11/2024 – 06:16.

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