Feitas pelo telefone 156
Secretaria de Educação divulga resultados de telematrícula e de remanejamento escolar
A Secretaria de Educação, Esporte e Lazer divulgou nesta quarta-feira (23) os resultados das telematrículas (feitas pelo telefone 156) para alunos da rede pública. A lista pode ser consultada no site da Secretaria-Adjunta de Educação. A relação dos pedidos de remanejamento (transferência para outra escola) aprovados estará disponível na escola de origem do estudante.
Dos 42.309 que se inscreveram pelo sistema — sete mil a mais em relação ao ano passado —, 39.588 (dos ensinos fundamental e médio, da Educação de Jovens e Adultos e de algumas escolas de educação infantil) já têm as vagas garantidas. Os 2.721 restantes devem aguardar novo resultado em janeiro. São crianças de 4 e 5 anos da Estrutural, do Paranoá, de Planaltina, do Recanto das Emas e de São Sebastião, regiões administrativas onde não há escolas de educação infantil suficientes para atender à demanda.
Além dos inscritos, neste ano o número de contemplados neste primeiro momento também aumentou em relação a 2014. A secretaria garantiu matrícula para 2016 a 93,57% dos que se candidataram contra 85,1% do ano passado (35.174 pleitearam vagas e 29.960 conseguiram).
Avanço
O secretário de Educação, Esporte e Lazer, Júlio Gregório Filho, avalia positivamente os resultados. “Houve avanço em relação a 2014, já que 100% dos alunos dos ensinos fundamental e médio foram atendidos.”
De 26 de janeiro a 4 de fevereiro (somente em dias úteis), os responsáveis têm de ir ao colégio que aparece no resultado para efetivar a matrícula. O comparecimento é necessário para garantir o lugar dos novos alunos inscritos por meio do telefone 156, de quem pediu remanejamento escolar e dos estudantes que vão trocar de nível (do ensino fundamental para o médio, por exemplo).
As vagas que sobrarem serão ofertadas de 15 a 19 de fevereiro, apenas para quem não fez a telematrícula. A lista será divulgada no balcão de cada escola, onde os responsáveis devem fazer a inscrição, por ordem de chegada. As aulas estão previstas para começar em 29 de fevereiro.
Creches
Interessados em concorrer a uma vaga nas creches conveniadas com a secretaria precisam se cadastrar no Sistema I-Educar, de 19 a 22 de janeiro. Para isso, é necessário ir à coordenação regional de ensino correspondente à unidade de ensino e apresentar originais e cópias da certidão de nascimento ou de um documento de identidade da criança — que pode ter até 5 anos —, CPF ou RG do responsável e comprovante de residência.
Os inscritos serão avaliados conforme critérios sociais de prioridade de atendimento, como baixa renda e risco nutricional, e chamados de acordo com a pontuação e o surgimento de vagas. Outras informações podem ser consultadas no Manual de Atendimento à Educação Infantil.
Documentação necessária
Educação infantil, ensinos fundamental e médio, Educação de Jovens e Adultos (EJA), Centro Interescolar de Línguas e educação do campo: original e cópia da certidão de nascimento, duas fotos 3×4, comprovante de residência e informações sobre tipo sanguíneo e fator RH. No caso de estudantes menores de idade, o responsável deverá apresentar RG e CPF.
Também é obrigatório apresentar:
Educação infantil: cópia do cartão de vacina atualizado.
Ensino fundamental: declaração provisória de matrícula ou histórico escolar e relatório avaliativo bimestral (anos iniciais), no caso de a matrícula ser efetivada no decorrer do ano letivo, ou ficha individual do estudante (séries/anos finais).
Ensino médio: declaração provisória de matrícula ou histórico escolar e ficha individual do estudante (no caso de a matrícula ser efetivada no decorrer do ano letivo).
EJA: declaração provisória de matrícula ou histórico escolar. Caso a documentação esteja incompleta ou inexistente, deverão ser seguidos os procedimentos administrativos indicados no Manual da Secretaria Escolar 2010.
Educação especial: declaração provisória de matrícula ou histórico escolar e relatório avaliativo bimestral (anos iniciais), no caso de a matrícula ser efetivada no decorrer do ano letivo ou ficha individual do estudante (séries/anos finais). Também é obrigatório anexar a documentação de cada etapa/modalidade e incluir diagnóstico clínico, expedido por profissional habilitado, identificando a deficiência e/ou transtorno global do desenvolvimento (TGD), além de relatório de avaliação e intervenção educacional, caso tenha. O responsável deverá apresentar RG e CPF.
Atualizado em 29/12/2015 – 11:10.
Mudança de vida
Ex-moradores de rua do DF ganham oportunidades de emprego na Sejus
O pedreiro Francisco Tavares, 40 anos, pai de três filhos, viveu quase três anos nas ruas, desde que perdeu o seu último emprego. No entanto, há três meses sua vida se transformou. Ele recebeu a abordagem do governo e dias depois foi nomeado para uma oportunidade de trabalho na Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). “Já tinha perdido as esperanças e, de repente, as portas do mercado de trabalho voltaram a se abrir para mim. Estou trabalhando com pintura, reforma, o que eu já sei fazer, mas me aprimorando. Essa oportunidade me trouxe condições de sustentar minha família e de sonhar com um futuro melhor”, celebrou.
Francisco é mais um dos beneficiados pelas políticas públicas do Governo do Distrito Federal (GDF) voltadas para à inclusão social de pessoas em situação de rua. Por meio do Decreto 46.250/2024, o Executivo oficializou a criação de 15 cargos dentro da estrutura do GDF destinados exclusivamente para atendimento deste público. A medida estabelece que os postos de trabalho sejam oferecidos nas estruturas administrativas da Sejus e das outras pastas que trabalham com temas relacionados a direitos humanos, qualificação profissional e assistência social.
A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, define a iniciativa como uma política de inclusão social inovadora. “A contratação de pessoas que já estiveram em situação de rua é uma forma de dignidade, ao oferecer trabalho e possibilidades reais de reintegração à sociedade. Este projeto piloto quebra barreiras e cria pontes para quem mais precisa, pois pessoas em situação de vulnerabilidade terão a chance de recomeçar e contribuir ativamente para o desenvolvimento do Distrito Federal”, afirma.
Mudança de vida
Gilvandro Soares, de 55 anos, foi mais um dos selecionados para fazer parte dessa iniciativa na Sejus. Ele relatou as dificuldades que passou neste período em que viveu nas ruas e como esta oportunidade deve mudar sua vida. “Foi um período difícil e sem privacidade. Esse emprego tem um impacto muito grande na minha vida. Agora tenho renda para adquirir o que eu quero e, mais importante, tenho muitos planos. A gente sonha quando não pode, tendo um salário fixo é outra coisa”.
Os selecionados para trabalhar na Sejus estão lotados no departamento de manutenção e participam das obras de revitalização de equipamentos públicos entregues pela pasta. Tanto Francisco quanto Gilvandro participaram da recente revitalização da sede da Associação Nova Cidadania, uma entidade sem fins lucrativos, que oferece atividades culturais e desportivas para pessoas idosas de Santa Maria.
A reserva de vagas de emprego para pessoas em situação de rua se soma às demais propostas do governo previstas no Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua. Criado em 25 de maio, o documento está dividido em sete eixos, entre os quais está o Eixo de Trabalho e Renda. Nele, o GDF reconhece a importância do trabalho e da geração de renda como meio de inclusão social e dignidade, e oferece estratégias para a consolidação desse objetivo.
Atualizado em 22/11/2024 – 19:05.
Segurança Pública
Sete RAs do Distrito Federal estão há mais de um ano sem registrar homicídios
O Distrito Federal tem reduzido de forma consistente o número de homicídios. Em 2024, alcançou as menores taxas já verificadas em toda a série histórica, chegando à redução de 35% no total de homicídios registrados em outubro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Como efeito positivo da estabilidade dos dados, algumas regiões administrativas têm se destacado e estão há mais de um ano sem registros desta natureza criminal.
Em novembro, Candangolândia e Sudoeste/Octogonal completaram 12 meses sem registro de homicídios. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, ressalta o esforço das forças de segurança, das demais áreas de governo e da sociedade civil na redução desses crimes: “O planejamento constante de nossas ações, tanto preventivas quanto repressivas, pautadas na integralidade, converge para promover a pacificação das regiões administrativas”.
O monitoramento dos crimes no DF, desenvolvido pela Subsecretaria de Gestão da Informação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), mostra, ainda, que Jardim Botânico, Cruzeiro, Riacho Fundo, Varjão e Arniqueira também integram a lista das cidades sem registro de homicídio em 12 meses.
“Trabalhamos para que todas as regiões administrativas alcancem essas taxas. Reconhecemos que ainda temos a evoluir e estamos constantemente em busca de novas soluções e parcerias com esse foco. No entanto, esses resultados precisam ser evidenciados e demonstram que o programa DF Mais Seguro – Segurança Integral está no caminho certo”, assegura Avelar.
Para a comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Ana Paula Barros Habka, os números refletem as permanentes ações da corporação pautadas em dados e estudos analíticos deste fenômeno criminal. “O policiamento ostensivo do Distrito Federal é permanentemente orientado pelos dados e análises de manchas criminais, sendo determinante para uma maior eficiência das ações de prevenção.”
O delegado-geral da Polícia Civil, José Werick, destaca, ainda, a atuação da instituição na responsabilização dos autores de crimes de homicídio. “Nosso empenho é intenso para que nenhum caso fique sem solução no Distrito Federal. Prova disso é a recente pesquisa divulgada pelo Instituto Sou da Paz, que nos posicionou como a unidade da Federação com a maior taxa de elucidação de homicídios do país”, afirma.
Operações integradas
A Subsecretaria de Operações Integradas da SSP-DF promove sistematicamente reuniões técnicas com as forças de segurança pública e demais agências do Governo do Distrito Federal (GDF) para aprimoramento do planejamento das ações com foco na redução de homicídios. A subsecretária Cintia Queiroz enfatiza que esses encontros são fundamentais para que todos possam atuar com o mesmo foco.
“Reuniões integradas entre diferentes esferas de governo, forças de segurança e sociedade civil são fundamentais para o enfrentamento da violência. Ao promover o compartilhamento de informações, a articulação de estratégias conjuntas e a troca de experiências, essas reuniões contribuem para a aplicação de políticas públicas e planejamento operacional mais eficazes e direcionadas”
Evidências
A Subsecretaria de Gestão da Informação é o setor encarregado da análise de dados e da elaboração de estudos diagnósticos na área de segurança pública. O papel dela é crucial no planejamento tático-operacional, fornecendo informações estratégicas para a execução de ações integradas.
“É imprescindível entender a dinâmica criminal em todo o Distrito Federal, considerando as particularidades regionais e as principais causas dessas ocorrências, para orientar de maneira mais eficaz a atuação conjunta das forças de segurança. Desta forma, estamos sempre em busca de criar ferramentas e análises que possam contribuir com nossas políticas e para servir de base para atuação de nossas forças de segurança”, ressalta o subsecretário de Gestão da Informação, George Couto.
Pesquisas recentes
Segundo o levantamento do Atlas da Violência 2024, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a capital federal tem a segunda menor taxa de homicídio: 13%. A cidade só perde para Florianópolis (8,9%), capital de Santa Catarina. Os dados se referem ao ano de 2022. Salvador (BA), Macapá (AP) e Manaus (AM) figuram entre as capitais com o maior número de assassinatos.
DF Mais Seguro – Segurança Integral
O programa DF Mais Seguro tem sido fundamental para o fortalecimento das políticas de segurança pública, por meio de uma abordagem inovadora, com base na integralidade, ou seja, com a participação de órgãos governamentais e população. Lançado há um ano, o objetivo da reformulação da política era sustentar a redução histórica da criminalidade no DF. A política, que vinha sendo implementada desde o início de 2023, foi oficialmente lançada em novembro do ano passado.
Atualizado em 22/11/2024 – 06:17.
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