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Novo aplicativo da CLDF aproxima a população do processo legislativo

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Foto/Imagem: Reprodução


Em solenidade realizada no plenário, a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) realizou o lançamento oficial do aplicativo CLDF Online. A ferramenta confere ainda mais transparência ao processo legislativo, facilitando o acesso a todos os passos e documentos das propostas em tramitação na Casa. O objetivo é estimular a participação da sociedade civil no processo legislativo.

“Qualquer pessoa tem na palma da mão as informações completas de todas as propostas que tramitam aqui para acompanhar o trabalho que realizamos”, enfatizou o deputado Delmasso (Republicanos), vice-presidente da CLDF e responsável por supervisionar as ações de modernização do Legislativo.

O vice-governador Paco Brito afirmou que tornar o trabalho legislativo mais transparente e acessível é fundamental para a democracia porque as decisões que saem da CLDF têm impacto na vida das pessoas que vivem aqui. “Instalei o aplicativo e fiquei impressionado com tudo o que pode ser visto e acompanhado. A transparência dessa casa será colocada à vista de todos, ficando claro que a CDLF tem uma qualidade ímpar”, afirmou o representante do Poder Executivo.

Desenvolvido pela Coordenadoria de Modernização de Informática (CMI), a pedido da Vice-Presidência da Casa, o aplicativo permite acompanhar todos os projetos de lei em tramitação e ainda e opinar sobre o conteúdo da proposta.

Transparência ativa

Segundo o responsável pela Coordenadoria de Modernização de Informática (CMI), Marcelo Herbert, com o uso do aplicativo o processo de transparência dá um passo à frente porque o cidadão começa a receber notificações sobre qualquer movimentação nova nas questões em que registrou seu interesse.

Assim, seja para seguir um deputado, um tema específico, uma região administrativa ou até uma determinada proposta, o usuário é informado de qualquer nova proposição e de toda a evolução no processo legislativo. “No site o acesso é passivo, já com o CLDF Online, você configura seu interesse e passa a receber a notificação, fazendo com que o processo seja ativo”, explica o coordenador.

Participação

O cidadão pode opinar sobre a iniciativa que está em tramitação. Essa informação de curtir ou “descurtir” está visível para todos e também chega aos deputados, que passam a ter mais uma sinalização sobre como a sociedade avalia o assunto. Além disso, é possível entrar em contato com o autor da proposta.

A diretora do Instituto de Fiscalização e Controle (IFC) Jovita Rosa sugeriu que o aplicativo vá ainda mais longe e facilite até mesmo a apresentação de projetos de iniciativa popular. Esse tipo de proposta é permitida na CLDF, porém os procedimentos ainda não estão no mundo digital. “A CLDF é a nossa voz, o aplicativo deixa o cidadão mais próximo e, por isso, quero sugerir mais opções para a sociedade fazer projetos de iniciativa popular”, disse Jovita. A sugestão foi prontamente apoiada pelo deputado Delmasso. E o coordenador da CMI garantiu que a ferramenta pode ser preparada para essa função.

Na mesma linha, o Controlador-Geral do Distrito Federal, Paulo Martins, afirmou que “esse aplicativo vai mudar a forma como essa Casa aprecia os seus projetos devido à manifestação da sociedade”. Ele também garantiu que a CGDF vai colaborar com sugestões para aprimorar ainda mais o aplicativo.

A subsecretária de transparência da CGDF, Rejane Vaz de Abreu, afirma que “o CLDF Online prova a maturidade da CLDF na questão porque é uma ferramenta de transparência e participação social na medida em que vai ouvir a sociedade na avaliação dos projetos analisados”.

O presidente do Observatório Social de Brasília, Helder Rodrigues Lima, diz que “a iniciativa é louvável porque a ONG busca fomentar a fiscalização do cidadão quanto ao bom uso dos recursos públicos e para isso precisa das informações disponíveis e com fácil compreensão”.

Por fim, o deputado Delmasso lembrou que a CLDF tem outro aplicativo chamado Agora é Lei, destinado a deixar toda a legislação do DF na palma da mão do usuário. Além de outras iniciativas com objetivo de modernizar e conferir mais transparência às ações do Legislativo como o painel eletrônico de votações, o Portal da Transparência, a implantação do SEI em todas as áreas administrativas.

“Com as ações neste processo de modernização, a CLDF foi a primeira casa legislativa estadual a realizar sessão remota e totalmente informatizada, permitindo o funcionamento normal durante todo o período de pandemia”, registrou Delmasso. O vice-presidente ainda completou, afirmando que “nos últimos anos radicalizamos na transparência e nas ações de economia, viabilizando a devolução de quase R$400 milhões para o Executivo que foram aplicados em ações de combate à pandemia”.

Para usar

O CLDF Online já pode ser baixado nas lojas dos sistemas IOS Android. Para fazer o login, o cidadão precisa usar a plataforma federal “gov.br”, assegurando a entrada apenas de usuários únicos e verdadeiros, vinculados ao CPF.

Atualizado em 19/05/2022 – 19:33.

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Será enviado à CLDF

Governador Ibaneis Rocha anuncia projeto de lei para reduzir o ITBI no DF

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Ao Vivo de Brasília
Ibaneis anuncia PL para redução ITBI no DF
Foto/Imagem: Renato Alves/Agência Brasília

O governador Ibaneis Rocha anunciou, nesta sexta-feira (22), um projeto de lei para alterar a alíquota do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), sendo de 1% na primeira transmissão de imóvel novo edificado e de 2% nos demais casos.

A fala ocorreu durante as comemorações dos 60 anos do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Distrito Federal (Sinduscon-DF), onde o chefe do Executivo foi homenageado pelo trabalho em prol do setor.

O projeto de lei será enviado em breve à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) para votação e, se aprovado, terá validade a partir de 1º de janeiro de 2025.

No discurso, o governador Ibaneis Rocha afirmou que a redução do tributo não vai afetar os investimentos no DF, que terá de R$ 8 bilhões a R$ 10 bilhões de investimentos para o próximo ano. “O compromisso no momento que a gente tivesse com as contas ajustadas era fazer essa redução. Ela tem um impacto muito grande, principalmente na vida das pessoas que compram seus imóveis, seja o primeiro imóvel, seja o primeiro imóvel novo. Porque quando você fala de redução de 3% para 2% você está falando de uma redução de quase 50% desse valor do ITBI. Isso faz uma diferença muito grande na vida das pessoas, porque os imóveis no Brasil são muito caros. E a gente, por outro lado, com essa redução para 1% do imóvel novo, aquele primeiro imóvel, aquela primeira escritura, a gente incentiva também a construção civil, porque os empresários vão investir mais. Então nós vamos ter um retorno disso aí na parte do ICMS, porque nós vamos vender mais ferro, cimento, tijolo, e vamos gerar mais emprego nas cidades, porque a cidade precisa de geração de emprego. A construção civil é muito importante para o Distrito Federal”, disse Ibaneis Rocha.

A redução na alíquota do ITBI faz parte do trabalho do GDF para fortalecer setores importantes da economia e colaborar com a geração de emprego e renda.

“Nós vamos ter uma redução na arrecadação em torno de R$ 500 milhões, mas que está perfeitamente acomodada dentro do nosso orçamento. Isso mostra que nós estamos trabalhando no caminho certo, com organização, sem deixar de fazer os investimentos necessários, mas também pensando no lado da geração de emprego na nossa cidade”, acrescentou Ibaneis Rocha.

Em 2015, o ITBI subiu de 2% para 3%. Em 2022, o Governo do Distrito Federal (GDF) reduziu temporariamente para 1% pelo período de três meses como parte do programa Pró-Economia II, criado para recuperar e fortalecer a economia da capital, afetada pela pandemia de covid-19. Agora, a redução virá por meio de lei, conforme explica o secretário de Economia, Ney Ferraz.

“A determinação do governador Ibaneis Rocha é trabalharmos sempre na construção de um ambiente favorável para o desenvolvimento econômico da nossa cidade. E a redução do ITBI converge nesse sentido, pois estimula as transações imobiliárias, novas construções, gera emprego e renda. Além disso, estamos estimulando também a arrecadação do ICMS, com a venda de material de construção, por exemplo. Ou seja, a redução é na verdade um estímulo para o crescimento da nossa economia. O melhor é que não se trata de uma medida temporária. A proposta do governo é manter as alíquotas de 2% para transações de imóveis usados e 1%, no caso de novos imóveis”, detalhou Ney Ferraz.

A medida foi bem recebida por diferentes setores. Para o presidente do Sinduscon-DF, Adalberto Valadão Júnior, a medida mostra uma visão inteligente do governo.

“Cabe a gente ser bastante grato e reconhecer esse esforço que o governador fez. São basicamente três motivos importantes pelo qual isso nos orgulha e nos agrada muito. Primeiro, é uma demonstração de sensibilidade com os pleitos do setor. Segundo, é a correção de um erro histórico, que como eu falei, aconteceu há cerca de 10 anos, quando numa sanha arrecadatória, o governo anterior aumentou o ITBI, prejudicando não só o setor produtivo, mas também boa parte da população. E terceiro, demonstra uma ideologia pouco presente hoje entre os políticos, mas que deveria estar mais presente e que é muito importante, que é compreender que carregar, que colocar peso sobre o empresário, sobre a população, isso só atrasa a vida de todo mundo”, avalia.

Em visão semelhante, o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), José Aparecido da Costa Freire, comemorou o anúncio. “Há tempos destacamos a necessidade de reduzir a carga tributária como uma medida essencial para impulsionar o investimento, a expansão e a inovação nos negócios. Essa iniciativa do GDF promove benefícios amplos, como a facilitação da regularização de imóveis, a redução de custos operacionais e o estímulo à formalização”, avalia.

Atualizado em 22/11/2024 – 23:37.

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Mudança de vida

Ex-moradores de rua do DF ganham oportunidades de emprego na Sejus

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Pedreiro Francisco Tavares - Emprego Sejus-DF
Foto/Imagem: Divulgação/Sejus-DF

O pedreiro Francisco Tavares, 40 anos, pai de três filhos, viveu quase três anos nas ruas, desde que perdeu o seu último emprego. No entanto, há três meses sua vida se transformou. Ele recebeu a abordagem do governo e dias depois foi nomeado para uma oportunidade de trabalho na Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). “Já tinha perdido as esperanças e, de repente, as portas do mercado de trabalho voltaram a se abrir para mim. Estou trabalhando com pintura, reforma, o que eu já sei fazer, mas me aprimorando. Essa oportunidade me trouxe condições de sustentar minha família e de sonhar com um futuro melhor”, celebrou.

Francisco é mais um dos beneficiados pelas políticas públicas do Governo do Distrito Federal (GDF) voltadas para à inclusão social de pessoas em situação de rua. Por meio do Decreto 46.250/2024, o Executivo oficializou a criação de 15 cargos dentro da estrutura do GDF destinados exclusivamente para atendimento deste público. A medida estabelece que os postos de trabalho sejam oferecidos nas estruturas administrativas da Sejus e das outras pastas que trabalham com temas relacionados a direitos humanos, qualificação profissional e assistência social.

A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, define a iniciativa como uma política de inclusão social inovadora. “A contratação de pessoas que já estiveram em situação de rua é uma forma de dignidade, ao oferecer trabalho e possibilidades reais de reintegração à sociedade. Este projeto piloto quebra barreiras e cria pontes para quem mais precisa, pois pessoas em situação de vulnerabilidade terão a chance de recomeçar e contribuir ativamente para o desenvolvimento do Distrito Federal”, afirma.

Mudança de vida

Gilvandro Soares, de 55 anos, foi mais um dos selecionados para fazer parte dessa iniciativa na Sejus. Ele relatou as dificuldades que passou neste período em que viveu nas ruas e como esta oportunidade deve mudar sua vida. “Foi um período difícil e sem privacidade. Esse emprego tem um impacto muito grande na minha vida. Agora tenho renda para adquirir o que eu quero e, mais importante, tenho muitos planos. A gente sonha quando não pode, tendo um salário fixo é outra coisa”.

Os selecionados para trabalhar na Sejus estão lotados no departamento de manutenção e participam das obras de revitalização de equipamentos públicos entregues pela pasta. Tanto Francisco quanto Gilvandro participaram da recente revitalização da sede da Associação Nova Cidadania, uma entidade sem fins lucrativos, que oferece atividades culturais e desportivas para pessoas idosas de Santa Maria.

A reserva de vagas de emprego para pessoas em situação de rua se soma às demais propostas do governo previstas no Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua. Criado em 25 de maio, o documento está dividido em sete eixos, entre os quais está o Eixo de Trabalho e Renda. Nele, o GDF reconhece a importância do trabalho e da geração de renda como meio de inclusão social e dignidade, e oferece estratégias para a consolidação desse objetivo.

Gilvandro Soares - Emprego Sejus-DF

Gilvandro Soares/Divulgação/Sejus-DF

Atualizado em 22/11/2024 – 23:45.

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