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Xô, Aedes

Secretaria de Saúde testa novo sistema de fumacê para combater a dengue

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Foto/Imagem: Divulgação/Agência Saúde


Equipes da Secretaria de Saúde (SES) estiveram, nesta terça-feira (22), na Estância Mestre d’Armas, em Planaltina, para o primeiro teste de um novo sistema de “fumacê”, com maior potência. Enquanto o atual equipamento tem alcance de 30 m, o novo modelo supera os 100 m.

Outra diferença é a altura. O lançamento do produto atinge 20 metros, o que é suficiente para passar acima dos muros mais altos.

A velocidade também chamou a atenção dos servidores. Uma área de 25 hectares, com cerca de 500 imóveis, foi coberta em 45 minutos. Os agentes de Vigilância Ambiental, com uso de equipamentos individuais, precisam de três dias para fazer aplicação direta em área semelhante.

O diretor de Vigilância Ambiental, Jadir Filho, explicou que foi utilizado um larvicida biológico, produto inofensivo aos humanos, mas com potencial de eliminar as larvas do Aedes aegypti, mosquito transmissor de dengue, chikungunya e zika. O aparelho foi instalado em um trator porque, como está em desenvolvimento, ainda não há um veículo adaptado para recebê-lo.

Estudo

O subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, ressaltou que a atividade realizada nesta terça faz parte do desenvolvimento do aparelho. “A equipe técnica da Secretaria de Saúde participa da avaliação de desempenho”, explicou. O Ministério da Saúde e a FioCruz são parceiros da iniciativa.

Para validar a nova técnica, ainda serão observados o tamanho das gotículas lançadas no ar e o alcance obtido. O estudo também deve incluir análise de mosquitos coletados e dados sobre a redução dos casos de dengue na região. “O Distrito Federal tem um corpo técnico qualificado, com pós-doutores, doutores e mestres que podem contribuir muito nessa pesquisa”, completou Divino.

Uma área semelhante e com dados epidemiológicos parecidos será coberta a partir da tarde desta terça (22) por agentes de Vigilância Ambiental, que farão a visita em cada imóvel da região. A comparação dos resultados a serem obtidos ajudará a validar o novo equipamento.

Horário de fumacê

O horário selecionado para realizar o teste nesta terça-feira – às 17h –, está em consonância com a técnica empregada pela SES para a aplicação do “fumacê”. Diariamente, os carros passam nas localidades apontadas como áreas de infestação do Aedes aegypti, entre as 4h e as 7h ou das 18h às 21h, quando há menos vento.

O subsecretário de Vigilância à Saúde ressalta que o engajamento da população é fundamental para que as ações da SES tenham resultado. No caso da visita dos agentes, é fundamental receber as equipes e ajudar a identificar eventuais focos do mosquito.

No caso do “fumacê”, seja o modelo já em uso ou caso venha a ser adotado o equipamento testado, “é importante abrir portas e janelas para deixar o produto entrar dentro de casa”, recomenda Divino Valero. E, o mais importante: “A população deve manter as ações já conhecidas para evitar que criadouros do mosquito Aedes aegypti surjam dentro de casa”.

Atualizado em 22/03/2022 – 20:03.

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Nas agências do trabalhador

Semana começa com 613 oportunidades de emprego no Distrito Federal

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emprego DF
Foto/Imagem: Freeoik

A semana começa com 613 oportunidades de emprego nas agências do trabalhador  do Distrito Federal. Os salários variam entre R$ 1.412 e R$ 3 mil, com oportunidades que exigem experiência comprovada e outras que não.

Na Asa Norte há uma quantidade alta de chances, sendo 45 para auxiliar da linha de produção (R$ 1.515). O Guará, por sua vez, concentra 30 vagas para consultor de vendas, oferecendo um salário de R$ 1.585. Já na região de Taguatinga, mais de 30 espaços estão disponíveis para operador de caixa, com um salário na faixa dos R$ 1.500. Para quem procura oportunidades na área de arte-finalista, há duas vagas disponíveis na Asa Sul (R$ 1.800).

Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Atualizado em 25/11/2024 – 07:40.

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Novembro Azul

Retinopatia diabética afeta mais de 10 milhões de brasileiros

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Ao Vivo de Brasília
Retinopatia diabética
Foto/Imagem: Freepik

O Novembro Azul também é uma campanha de conscientização sobre o diabetes e suas complicações, como a retinopatia diabética. A doença ocular é causada por lesões nas pequenas artérias que irrigam a retina, danificando o tecido localizado no fundo do olho que capta as imagens interpretadas pelo cérebro. Dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) mostram que a doença é a principal causa de perda de visão entre pessoas de 20 a 64 anos de idade. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), mais de 10 milhões de brasileiros convivem com problemas associados à enfermidade, número que pode ser ainda maior devido à subnotificação dos casos.

Antônio Sardinha, oftalmologista do Hospital de Olhos de Cuiabá (HOC), enfatiza que a retinopatia diabética é uma complicação séria que pode ocorrer em qualquer estágio e tipo de diabetes. “A cegueira está associada à fase avançada da retinopatia diabética, caracterizada pela retinopatia proliferativa e suas manifestações, como neovascularização na retina ou no disco óptico, hemorragia pré-retiniana ou vítrea e proliferação fibrovascular, que pode resultar em descolamento de retina”, explica o especialista.

Entre os sintomas iniciais estão visão borrada, distorcida, presença de manchas flutuantes e áreas escuras na visão. “O problema pode evoluir silenciosamente, causando hemorragias em áreas da retina menos importantes e progredir para glaucoma, hemorragias maiores e descolamento de retina, o que pode levar à perda de visão”, alerta o especialista.

Ele ressalta que o exame de fundo de olho é crucial para o diagnóstico da retinopatia diabética. “Pacientes com diabetes tipo 1 devem realizar o exame anualmente após cinco anos do diagnóstico, enquanto os com diabetes tipo 2 devem ser examinados no momento do diagnóstico e anualmente depois disso. Gestantes com diabetes devem ser avaliadas precocemente, enquanto mulheres com diabetes gestacional apresentam baixo risco para retinopatia diabética”, explica o oftalmologista.

De acordo com o especialista, o tratamento inclui controle rigoroso do diabetes, ajustes nos hábitos alimentares e no estilo de vida, além de tratamento imediato do edema macular diabético, quando necessário, para prevenir a piora da visão e a cegueira. “Acompanhamento médico regular é essencial para determinar a gravidade da retinopatia e orientar o tratamento adequado”, conclui o oftalmologista do Hospital de Olhos de Cuiabá (HOC).

Atualizado em 24/11/2024 – 10:01.

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