Multa Zero
Detran-DF lança desafio para incentivar o não cometimento de infrações
Em 2021, o excesso de velocidade foi a infração de trânsito mais flagrada no Distrito Federal. Levantamento preliminar feito pelo Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF), revela que, de janeiro a dezembro do ano passado, foram registradas 1.584.122 autuações por desrespeito aos limites de velocidade estabelecidos nas vias. Esta é uma infração que tem preocupado o órgão de trânsito, pois potencializa muito os riscos de acidentes e ameaça a vida dos mais vulneráveis: pedestres e ciclistas.
Para o diretor-geral do Detran-DF, Zélio Maia, respeitar as normas de trânsito é exercer os direitos e deveres como cidadão. “Precisamos resgatar o senso de responsabilidade e cidadania de nossos condutores. Eles precisam se conscientizar de que, ao infringir uma regra de trânsito, a multa é o menor dos males, se comparado à possibilidade de provocar um acidente e ceifar uma vida ou deixar uma pessoa inválida de forma permanente, destaca o diretor-geral. Zélio Maia lembra ainda que é dever de todo condutor respeitar a sinalização e a velocidade da via independente da presença ou não de equipamentos de fiscalização eletrônica.
Estacionamento irregular e desrespeito à faixa exclusiva
Outro dado que também chama a atenção é a quantidade de condutores que insistem em estacionar o veículo de maneira irregular nas ruas do Distrito Federal. Somadas todas as situações previstas no artigo 181 do Código de Trânsito Brasileiro, o resultado é de 138.684 autuações registradas no ano passado.
Ao estacionar de forma inadequada, o condutor pode impedir ou atrasar o acesso de veículos de socorro a quem realmente precisa. Além disso, estacionar em calçadas ou passeios, por exemplo, faz com que o pedestre seja direcionado para a circulação na rua, colocando-o em situação de risco.
E sem falar naqueles que, sem direito, apoderam-se de vagas especiais reservadas para idosos ou pessoas com deficiência.
No ranking das infrações mais flagradas, em terceiro lugar está o desrespeito à faixa exclusiva destinada aos veículos de transporte público coletivo de passageiros: 133.536 notificações. Seguido pela falta do uso do cinto de segurança.
Em 2021, foram, 98.750 flagrantes de condutores ou passageiros sem utilizar o item de segurança. De acordo com a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), o cinto é um equipamento importante para a redução dos efeitos mais graves dos sinistros, como óbitos ou sequelas.
Celular ao volante, um risco real
A quarta conduta infratora, mas não menos perigosa, é o uso do celular ao volante. A quantidade de condutores flagrados utilizando o aparelho telefônico enquanto dirige pelas vias do DF é muito alta: 92.482. Vale destacar que a quantidade de pessoas que cometem esse tipo de infração pode ser muito maior que a registrada, já que nem sempre que os condutores que utilizam o celular são flagrados pela fiscalização de trânsito.
O diretor de Educação de Trânsito substituto, Régis Otávio, reconhece que o celular está muito presente no nosso dia a dia e que o seu uso se tornou, muitas vezes, imprescindível para a realização da maioria das atividades diárias. No entanto, ele destaca que não podemos descuidar da nossa responsabilidade com a vida no trânsito. “É preciso ter consciência dos riscos a que estamos submetidos ou submetemos outras pessoas ao utilizarmos o celular na direção de um veículo”, enfatiza Régis.
No vermelho, pare!
Avançar o sinal vermelho do semáforo ou o de parada obrigatória também é uma infração recorrente e está entre as cinco mais flagradas. De janeiro a dezembro do ano passado, foram registradas 86.085 autuações pelo artigo 208 do CTB. Cabe lembrar que esta é uma infração gravíssima que incide sete pontos na habilitação e prevê multa de R$ 293,47.
Preservando vidas
Mas nem sempre o alto valor da multa coíbe o condutor infrator contumaz, como é o caso da alcoolemia ao volante que possui multa de R$ 2.934,70 e prevê suspensão do direito de dirigir por 12 meses.
Mesmo não figurando entre as cinco infrações mais cometidas, a quantidade de pessoas flagradas dirigindo após o consumo de bebida alcoólica é preocupante. O levantamento do Detran-DF aponta que, em 2021, foram flagrados 27.195 condutores alcoolizados.
Para o diretor de Policiamento e Fiscalização de Trânsito, Glauber Peixoto, o alto quantitativo é reflexo da intensificação das operações com o foco na Lei Seca.
“Esses dados comprovam o empenho do Detran e dos demais órgãos de fiscalização viária em garantir segurança no trânsito à população do Distrito Federal. O nosso objetivo é preservar vidas”, reforça Peixoto
Redução de acidentes
E o trabalho intenso do Departamento tem surtido efeito. Em 2021, o DF registrou uma redução de 26% no quantitativo de mortes no trânsito, se comparado com o ano anterior, quando foi declarada a pandemia. Mesmo com os dados positivos, o diretor-geral do Detran, Zélio Maia, faz um alerta aos condutores para que respeitem as leis de trânsito, não apenas pelo receio de ser punido, mas principalmente em atenção à vida, a fim de evitar acidentes.
Multa Zero
Em 2021, o diretor-geral do Detran-DF, Zélio Maia, lançou o desafio Multa Zero, com o objetivo de incentivar os condutores a não cometer infrações de trânsito. Na maioria das situações, o infrator tem consciência da prática irregular, dessa forma, o erro poderia ser evitado. “O nosso intuito maior não é multar, mas educar os condutores, e a penalidade faz parte desse processo educativo para aqueles condutores que insistem em não cumprir as normas de segurança”, explica Zélio.
Atualizado em 16/01/2022 – 08:25.
Segurança Pública
Sete RAs do Distrito Federal estão há mais de um ano sem registrar homicídios
O Distrito Federal tem reduzido de forma consistente o número de homicídios. Em 2024, alcançou as menores taxas já verificadas em toda a série histórica, chegando à redução de 35% no total de homicídios registrados em outubro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Como efeito positivo da estabilidade dos dados, algumas regiões administrativas têm se destacado e estão há mais de um ano sem registros desta natureza criminal.
Em novembro, Candangolândia e Sudoeste/Octogonal completaram 12 meses sem registro de homicídios. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, ressalta o esforço das forças de segurança, das demais áreas de governo e da sociedade civil na redução desses crimes: “O planejamento constante de nossas ações, tanto preventivas quanto repressivas, pautadas na integralidade, converge para promover a pacificação das regiões administrativas”.
O monitoramento dos crimes no DF, desenvolvido pela Subsecretaria de Gestão da Informação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), mostra, ainda, que Jardim Botânico, Cruzeiro, Riacho Fundo, Varjão e Arniqueira também integram a lista das cidades sem registro de homicídio em 12 meses.
“Trabalhamos para que todas as regiões administrativas alcancem essas taxas. Reconhecemos que ainda temos a evoluir e estamos constantemente em busca de novas soluções e parcerias com esse foco. No entanto, esses resultados precisam ser evidenciados e demonstram que o programa DF Mais Seguro – Segurança Integral está no caminho certo”, assegura Avelar.
Para a comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Ana Paula Barros Habka, os números refletem as permanentes ações da corporação pautadas em dados e estudos analíticos deste fenômeno criminal. “O policiamento ostensivo do Distrito Federal é permanentemente orientado pelos dados e análises de manchas criminais, sendo determinante para uma maior eficiência das ações de prevenção.”
O delegado-geral da Polícia Civil, José Werick, destaca, ainda, a atuação da instituição na responsabilização dos autores de crimes de homicídio. “Nosso empenho é intenso para que nenhum caso fique sem solução no Distrito Federal. Prova disso é a recente pesquisa divulgada pelo Instituto Sou da Paz, que nos posicionou como a unidade da Federação com a maior taxa de elucidação de homicídios do país”, afirma.
Operações integradas
A Subsecretaria de Operações Integradas da SSP-DF promove sistematicamente reuniões técnicas com as forças de segurança pública e demais agências do Governo do Distrito Federal (GDF) para aprimoramento do planejamento das ações com foco na redução de homicídios. A subsecretária Cintia Queiroz enfatiza que esses encontros são fundamentais para que todos possam atuar com o mesmo foco.
“Reuniões integradas entre diferentes esferas de governo, forças de segurança e sociedade civil são fundamentais para o enfrentamento da violência. Ao promover o compartilhamento de informações, a articulação de estratégias conjuntas e a troca de experiências, essas reuniões contribuem para a aplicação de políticas públicas e planejamento operacional mais eficazes e direcionadas”
Evidências
A Subsecretaria de Gestão da Informação é o setor encarregado da análise de dados e da elaboração de estudos diagnósticos na área de segurança pública. O papel dela é crucial no planejamento tático-operacional, fornecendo informações estratégicas para a execução de ações integradas.
“É imprescindível entender a dinâmica criminal em todo o Distrito Federal, considerando as particularidades regionais e as principais causas dessas ocorrências, para orientar de maneira mais eficaz a atuação conjunta das forças de segurança. Desta forma, estamos sempre em busca de criar ferramentas e análises que possam contribuir com nossas políticas e para servir de base para atuação de nossas forças de segurança”, ressalta o subsecretário de Gestão da Informação, George Couto.
Pesquisas recentes
Segundo o levantamento do Atlas da Violência 2024, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a capital federal tem a segunda menor taxa de homicídio: 13%. A cidade só perde para Florianópolis (8,9%), capital de Santa Catarina. Os dados se referem ao ano de 2022. Salvador (BA), Macapá (AP) e Manaus (AM) figuram entre as capitais com o maior número de assassinatos.
DF Mais Seguro – Segurança Integral
O programa DF Mais Seguro tem sido fundamental para o fortalecimento das políticas de segurança pública, por meio de uma abordagem inovadora, com base na integralidade, ou seja, com a participação de órgãos governamentais e população. Lançado há um ano, o objetivo da reformulação da política era sustentar a redução histórica da criminalidade no DF. A política, que vinha sendo implementada desde o início de 2023, foi oficialmente lançada em novembro do ano passado.
Atualizado em 22/11/2024 – 06:17.
Secretaria de Justiça e Cidadania
Carreta do Na Hora estará em Samambaia nesta sexta (22) e sábado (23)
Dois dias de atendimento de serviços prestados por órgãos públicos estarão disponíveis para a comunidade na Unidade Móvel do Na Hora em Samambaia. A carreta estará nesta sexta-feira (22), das 9h às 16h, e no sábado (23), das 9h às 12h, em frente à administração regional da cidade.
A unidade móvel oferece à população serviços do BRB, Caesb, Codhab, Detran-DF, INSS, Neoenergia, Procon-DF, Receita Federal, entre outros. O Na Hora é vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF).
“Essa é a grande oportunidade de a comunidade local resolver as suas pendências ao lado de casa. A Carreta do Na Hora concentra os serviços prestados por órgãos públicos aos cidadãos e isso desburocratiza os serviços. E a Sejus trabalha para isso: facilitar a vida da população do DF. O Na Hora traz agilidade e conforto e prioriza a cidadania”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.
Lançada em fevereiro de 2022, a unidade móvel do Na Hora já promoveu 34.452 atendimentos à população. Também chamada de Carreta do Na Hora ou Na Hora Móvel, a iniciativa busca facilitar o acesso do cidadão, especialmente daqueles que vivem nas regiões mais distantes e vulneráveis do Distrito Federal, aos serviços de órgãos parceiros.
Atualizado em 22/11/2024 – 06:16.
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