#VacinaDF
No DF, 220 mil pessoas estão com a segunda dose contra a Covid-19 atrasada
Mais de 1,9 milhão de pessoas tomaram a segunda dose da vacina contra a Covid-19 no Distrito Federal, mas o número poderia ser maior. De acordo com as estimativas da Secretaria de Saúde, são cerca de 220 mil pessoas que já poderiam ter recebido a segunda dose, mas ainda não compareceram a um local de vacinação.
Uma das explicações para o atraso é o novo prazo para a segunda dose: 28 dias após a primeira aplicação, no caso da CoronaVac; e de 56 dias ou oito semanas para AstraZeneca ou Pfizer, independentemente da data prevista no cartão. Em caso de atraso, ainda é possível se vacinar.
O estoque na Rede de Frio Central conta hoje com mais de 403.708 doses da Pfizer e mais de 547,3 mil doses da CoronaVac, além do que já foi distribuído para os locais de vacinação.
“Aqui no DF temos todas as doses disponíveis para a população”, afirma o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero. Ele lembra que há também disponibilidade para quem, por qualquer motivo, ainda não tomou a primeira dose.
Também é aplicada a dose de reforço para todos que completaram o ciclo vacinal há cinco meses completos. “Se você vai viajar e ainda não observou esse detalhe da vacina, é fundamental, até para ir com mais tranquilidade”, aconselha o gestor.
A única exceção é para a dose de reforço da Janssen. A Secretaria de Saúde aguarda o envio de novas doses pelo Ministério da Saúde para a aplicação nas 58.362 pessoas que foram imunizadas com essa vacina.
Efetividade das vacinas
O acompanhamento da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da Secretaria de Saúde detalha a efetividade da campanha de vacinação. A subida da proporção da população com a primeira dose (linha verde) e com a segunda dose ou dose única (linha preta) ocorre em paralelo à queda do número de casos (linha azul), de internações em leitos de UTI (linha roxa) e de óbitos (linha vermelha).
O gráfico mostra, por exemplo, a elevação do índice de vacinação, entre os meses de julho a setembro, e a redução da ocupação dos leitos de UTI e de óbitos, a partir de outubro.
Até o domingo (5), o DF registrava 88,73% da população vacinável (acima de 12 anos de idade) com a primeira dose, ou 74,95% da população total. No caso da segunda dose, os índices são de 77,71% do público vacinável ou 65,64% da população.
Ao todo, foram aplicadas 4.523.319 vacinas no DF, sendo 2.287.948 de primeira dose, 1.945.222 de segunda dose, 58.362 de dose única, 222.104 de dose de reforço e 9.683 de dose adicional. Essa última voltada para pessoas imunossuprimidas, que devem comparecer a um local específico de vacinação com cartão de vacina, documento de identidade com foto e laudo ou relatório médico.
O resultado é a diminuição do número de infecções, também confirmada pelos dados de domingo. A média de casos nos últimos sete dias ficou em 65, abaixo da média do período anterior, que era de 71. O índice de transmissão, o chamado RT Diário, está em 0,78, também abaixo dos 0,82 registrados sete dias antes. Quando esse número está abaixo de 1, significa que a transmissão está em desaceleração.
A queda do número de casos também se reflete nas internações. Dos 65 leitos de UTI Covid no DF, 36 estão ativos, dos quais 13 estavam vagos no domingo. Vale ressaltar que dos 23 pacientes internados nesses leitos, três têm residência fora do DF. Já no Hospital de Campanha do Gama, com 100 leitos com suporte ventilatório para pacientes com covid-19, 88 estavam vagos no domingo, um índice de ocupação de 12%.
Atualizado em 07/12/2021 – 08:30.
Segurança Pública
Sete RAs do Distrito Federal estão há mais de um ano sem registrar homicídios
O Distrito Federal tem reduzido de forma consistente o número de homicídios. Em 2024, alcançou as menores taxas já verificadas em toda a série histórica, chegando à redução de 35% no total de homicídios registrados em outubro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Como efeito positivo da estabilidade dos dados, algumas regiões administrativas têm se destacado e estão há mais de um ano sem registros desta natureza criminal.
Em novembro, Candangolândia e Sudoeste/Octogonal completaram 12 meses sem registro de homicídios. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, ressalta o esforço das forças de segurança, das demais áreas de governo e da sociedade civil na redução desses crimes: “O planejamento constante de nossas ações, tanto preventivas quanto repressivas, pautadas na integralidade, converge para promover a pacificação das regiões administrativas”.
O monitoramento dos crimes no DF, desenvolvido pela Subsecretaria de Gestão da Informação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), mostra, ainda, que Jardim Botânico, Cruzeiro, Riacho Fundo, Varjão e Arniqueira também integram a lista das cidades sem registro de homicídio em 12 meses.
“Trabalhamos para que todas as regiões administrativas alcancem essas taxas. Reconhecemos que ainda temos a evoluir e estamos constantemente em busca de novas soluções e parcerias com esse foco. No entanto, esses resultados precisam ser evidenciados e demonstram que o programa DF Mais Seguro – Segurança Integral está no caminho certo”, assegura Avelar.
Para a comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Ana Paula Barros Habka, os números refletem as permanentes ações da corporação pautadas em dados e estudos analíticos deste fenômeno criminal. “O policiamento ostensivo do Distrito Federal é permanentemente orientado pelos dados e análises de manchas criminais, sendo determinante para uma maior eficiência das ações de prevenção.”
O delegado-geral da Polícia Civil, José Werick, destaca, ainda, a atuação da instituição na responsabilização dos autores de crimes de homicídio. “Nosso empenho é intenso para que nenhum caso fique sem solução no Distrito Federal. Prova disso é a recente pesquisa divulgada pelo Instituto Sou da Paz, que nos posicionou como a unidade da Federação com a maior taxa de elucidação de homicídios do país”, afirma.
Operações integradas
A Subsecretaria de Operações Integradas da SSP-DF promove sistematicamente reuniões técnicas com as forças de segurança pública e demais agências do Governo do Distrito Federal (GDF) para aprimoramento do planejamento das ações com foco na redução de homicídios. A subsecretária Cintia Queiroz enfatiza que esses encontros são fundamentais para que todos possam atuar com o mesmo foco.
“Reuniões integradas entre diferentes esferas de governo, forças de segurança e sociedade civil são fundamentais para o enfrentamento da violência. Ao promover o compartilhamento de informações, a articulação de estratégias conjuntas e a troca de experiências, essas reuniões contribuem para a aplicação de políticas públicas e planejamento operacional mais eficazes e direcionadas”
Evidências
A Subsecretaria de Gestão da Informação é o setor encarregado da análise de dados e da elaboração de estudos diagnósticos na área de segurança pública. O papel dela é crucial no planejamento tático-operacional, fornecendo informações estratégicas para a execução de ações integradas.
“É imprescindível entender a dinâmica criminal em todo o Distrito Federal, considerando as particularidades regionais e as principais causas dessas ocorrências, para orientar de maneira mais eficaz a atuação conjunta das forças de segurança. Desta forma, estamos sempre em busca de criar ferramentas e análises que possam contribuir com nossas políticas e para servir de base para atuação de nossas forças de segurança”, ressalta o subsecretário de Gestão da Informação, George Couto.
Pesquisas recentes
Segundo o levantamento do Atlas da Violência 2024, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a capital federal tem a segunda menor taxa de homicídio: 13%. A cidade só perde para Florianópolis (8,9%), capital de Santa Catarina. Os dados se referem ao ano de 2022. Salvador (BA), Macapá (AP) e Manaus (AM) figuram entre as capitais com o maior número de assassinatos.
DF Mais Seguro – Segurança Integral
O programa DF Mais Seguro tem sido fundamental para o fortalecimento das políticas de segurança pública, por meio de uma abordagem inovadora, com base na integralidade, ou seja, com a participação de órgãos governamentais e população. Lançado há um ano, o objetivo da reformulação da política era sustentar a redução histórica da criminalidade no DF. A política, que vinha sendo implementada desde o início de 2023, foi oficialmente lançada em novembro do ano passado.
Atualizado em 22/11/2024 – 06:17.
Secretaria de Justiça e Cidadania
Carreta do Na Hora estará em Samambaia nesta sexta (22) e sábado (23)
Dois dias de atendimento de serviços prestados por órgãos públicos estarão disponíveis para a comunidade na Unidade Móvel do Na Hora em Samambaia. A carreta estará nesta sexta-feira (22), das 9h às 16h, e no sábado (23), das 9h às 12h, em frente à administração regional da cidade.
A unidade móvel oferece à população serviços do BRB, Caesb, Codhab, Detran-DF, INSS, Neoenergia, Procon-DF, Receita Federal, entre outros. O Na Hora é vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF).
“Essa é a grande oportunidade de a comunidade local resolver as suas pendências ao lado de casa. A Carreta do Na Hora concentra os serviços prestados por órgãos públicos aos cidadãos e isso desburocratiza os serviços. E a Sejus trabalha para isso: facilitar a vida da população do DF. O Na Hora traz agilidade e conforto e prioriza a cidadania”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.
Lançada em fevereiro de 2022, a unidade móvel do Na Hora já promoveu 34.452 atendimentos à população. Também chamada de Carreta do Na Hora ou Na Hora Móvel, a iniciativa busca facilitar o acesso do cidadão, especialmente daqueles que vivem nas regiões mais distantes e vulneráveis do Distrito Federal, aos serviços de órgãos parceiros.
Atualizado em 22/11/2024 – 06:16.
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