Banco de Brasília
BRB tem lucro líquido de R$ 192 milhões no 3º trimestre de 2021, aumento de 68,3%
O Banco de Brasília (BRB) alcançou lucro líquido de R$ 192 milhões no terceiro trimestre de 2021, crescimento de 68,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em nove meses, o lucro líquido registrado foi de R$ 433 milhões, aumento de 38,1% na comparação com 2020.
O aumento do lucro líquido foi gerado pelo crescimento da carteira de crédito, ampliação da base e maior relacionamento com os clientes e aumento da receita com prestação de serviços. Também contribuiu para o resultado a venda de ações que estavam no ativo permanente do Banco, e que não geravam benefícios para os negócios.
Segundo o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, o terceiro trimestre de 2021 foi marcado pela retomada gradual da economia, pós pandemia, em um cenário desafiador. “Mesmo em um contexto adverso, conseguimos manter as margens de rentabilidade do Banco, onde observou-se um retorno sobre o patrimônio de 26,2%, um dos melhores do mercado. Isso sem deixar de lado nosso papel social na execução dos programas governamentais do GDF. Demos ainda continuidade à estratégia de expansão, física e digital, do BRB em outras regiões, alcançando a marca de 3,3 milhões de clientes”, afirma.
A carteira de crédito ampla chegou a R$ 20,7 bilhões e apresentou crescimento de 42,1% em 12 meses e de 10,7% no terceiro trimestre. Os destaques no terceiro trimestre foram no crédito imobiliário, no financiamento à Pessoa Jurídica, no crédito rural e no crédito consignado.
Principal carteira de crédito do BRB, o consignado apresentou crescimento de 24,2%, em 12 meses, atingindo saldo de R$ 9,7 bilhões. No terceiro trimestre, o aumento foi de 7,2%.
No financiamento imobiliário, o BRB manteve a posição de líder do mercado no Distrito Federal e, nacionalmente, ocupa a sexta posição do ranking. A carteira atingiu R$ 4,1 bilhões, o que representa 128,6% de crescimento em 12 meses e 18,5% de aumento na comparação com o segundo trimestre do ano.
O financiamento à micro e pequenas empresas registrou crescimento de 60,9% em 12 meses, atingindo R$ 1,6 bilhão. Na comparação do terceiro trimestre de 2021 com o mesmo período do ano passado, o aumento foi de 16,2%.
No crédito rural, o BRB registrou R$ 515 milhões de saldo com crescimento da carteira de 58,7% no acumulado do ano e 13,9% no terceiro trimestre de 2021.
BRB cada vez mais digital
A expansão digital do Banco tem sido destaque nos últimos 9 meses e se dá, sobretudo, por meio do Nação BRB FLA, braço digital do BRB e fruto de parceria estratégica com o Flamengo.
Com apenas 15 meses de atividade, o Nação BRB FLA já possuiu presença em mais de 5 mil municípios brasileiros, 39 países e 2,5 milhões de clientes.
O banco digital tem portfólio robusto, plataforma exclusiva de investimento com mais de 280 opções e marketplace +Mengão (maismengao.com.br) para resgate e troca de pontos adquiridos por produtos e serviços.
Como um todo, as transações digitais subiram. Atualmente, o BRB registra 75% de suas transações por meio dos canais internet e mobile, crescimento de 10 p.p., em relação ao terceiro trimestre do ano passado. Somente 3% das transações bancárias atualmente são realizadas por meio das agências físicas.
Clientes
Considerando o Nação BRB FLA, a base do BRB atingiu, até setembro, a marca de 3 milhões de clientes, somados os segmentos de Pessoa Física (PF) e Pessoa Jurídica (PJ). O crescimento é de 306% em relação ao ano passado. À época, o BRB possuía 738 mil clientes.
Em relação ao segundo trimestre de 2021, o crescimento da base foi de 60,4%, fruto da decisão estratégica de ampliação e diversificação da área de abrangência do BRB para além do Centro-Oeste.
Captação
O saldo de captação atingido no terceiro trimestre foi de R$ 23,2 bilhões, o que representa crescimento de 34,2% em 12 meses. Destaque para a captação dos depósitos a prazo, que totalizaram saldo de R$ 14,5 bilhões e crescimento de 41,7% em 12 meses.
Também merecem menção as captações com poupança, que atingiram saldo de R$ 2,7 bilhões, crescimento de 12% em 12 meses.
Desempenho financeiro
A margem financeira registrada foi de 7,6% em 9 meses, totalizando R$ 1,9 bilhão. Destaca-se as receitas com operações de crédito, que atingiram R$ 2,2 bilhões, representando crescimento de 15,8% no mesmo período.
As despesas com provisão para os devedores duvidosos foram de R$ 180 milhões no acumulado de 9 meses, crescimento de 12,2% na comparação com o mesmo período de 2020.
Inadimplência
A inadimplência encerrou o terceiro trimestre de 2021 em 1,64%, contra 1,56% em setembro de 2020. Mesmo assim, permanece abaixo da média de mercado, de 2,29%.
Como reflexo da pandemia de Covid-19, a carteira prorrogada totaliza R$ 1,7 bilhão, representando uma queda de 5,9% de redução em relação ao trimestre imediatamente anterior. A carteira prorrogada apresentou no terceiro trimestre uma inadimplência de 1,5%.
Os ratings de menor risco AA-C mantiveram-se praticamente estáveis com participação na carteira para 95,9% em setembro, variação de 0,1 p.p em relação ao trimestre anterior.
As receitas com prestação de serviços e tarifas atingiram R$ 162 milhões, no terceiro trimestre, um crescimento de 24,8%, quando comparadas ao terceiro trimestre de 2020. Ao longo do ano, essas receitas já atingiram R$ 446 milhões, crescimento de 12,3% em relação ao mesmo período de 2020.
As receitas com cartão de crédito tiveram, no terceiro trimestre, crescimento de 20,9%, totalizando R$ 21,7 milhões. Em nove meses, as receitas de cartão foram de R$ 56,9 milhões, incremento de 42,2% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Basileia
O BRB encerrou o terceiro trimestre com índice de Basileia de 14,5%, dos quais 12,8% no capital nível I e 1,7% no capital nível II, acima do nível regulatório de 9,6%.
Rede de atendimento
O BRB conta com 136 agências, sendo 119 no Distrito Federal e outras 17 no entorno do DF e nos estados de Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Ao número de agências, somam-se 128 correspondentes bancários (BRB Conveniência) e 24 correspondentes Imobiliários, além de 603 ATM próprios complementados por mais de 24 mil ATMs da Rede Banco 24 horas e rede compartilhada, garantindo ao BRB cobertura de atendimento em todo o território nacional.
Atualizado em 17/11/2021 – 18:10.
Novembro Azul
Retinopatia diabética afeta mais de 10 milhões de brasileiros
O Novembro Azul também é uma campanha de conscientização sobre o diabetes e suas complicações, como a retinopatia diabética. A doença ocular é causada por lesões nas pequenas artérias que irrigam a retina, danificando o tecido localizado no fundo do olho que capta as imagens interpretadas pelo cérebro. Dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) mostram que a doença é a principal causa de perda de visão entre pessoas de 20 a 64 anos de idade. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), mais de 10 milhões de brasileiros convivem com problemas associados à enfermidade, número que pode ser ainda maior devido à subnotificação dos casos.
Antônio Sardinha, oftalmologista do Hospital de Olhos de Cuiabá (HOC), enfatiza que a retinopatia diabética é uma complicação séria que pode ocorrer em qualquer estágio e tipo de diabetes. “A cegueira está associada à fase avançada da retinopatia diabética, caracterizada pela retinopatia proliferativa e suas manifestações, como neovascularização na retina ou no disco óptico, hemorragia pré-retiniana ou vítrea e proliferação fibrovascular, que pode resultar em descolamento de retina”, explica o especialista.
Entre os sintomas iniciais estão visão borrada, distorcida, presença de manchas flutuantes e áreas escuras na visão. “O problema pode evoluir silenciosamente, causando hemorragias em áreas da retina menos importantes e progredir para glaucoma, hemorragias maiores e descolamento de retina, o que pode levar à perda de visão”, alerta o especialista.
Ele ressalta que o exame de fundo de olho é crucial para o diagnóstico da retinopatia diabética. “Pacientes com diabetes tipo 1 devem realizar o exame anualmente após cinco anos do diagnóstico, enquanto os com diabetes tipo 2 devem ser examinados no momento do diagnóstico e anualmente depois disso. Gestantes com diabetes devem ser avaliadas precocemente, enquanto mulheres com diabetes gestacional apresentam baixo risco para retinopatia diabética”, explica o oftalmologista.
De acordo com o especialista, o tratamento inclui controle rigoroso do diabetes, ajustes nos hábitos alimentares e no estilo de vida, além de tratamento imediato do edema macular diabético, quando necessário, para prevenir a piora da visão e a cegueira. “Acompanhamento médico regular é essencial para determinar a gravidade da retinopatia e orientar o tratamento adequado”, conclui o oftalmologista do Hospital de Olhos de Cuiabá (HOC).
Atualizado em 24/11/2024 – 10:01.
Será enviado à CLDF
Governador Ibaneis Rocha anuncia projeto de lei para reduzir o ITBI no DF
O governador Ibaneis Rocha anunciou, nesta sexta-feira (22), um projeto de lei para alterar a alíquota do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), sendo de 1% na primeira transmissão de imóvel novo edificado e de 2% nos demais casos.
A fala ocorreu durante as comemorações dos 60 anos do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Distrito Federal (Sinduscon-DF), onde o chefe do Executivo foi homenageado pelo trabalho em prol do setor.
O projeto de lei será enviado em breve à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) para votação e, se aprovado, terá validade a partir de 1º de janeiro de 2025.
No discurso, o governador Ibaneis Rocha afirmou que a redução do tributo não vai afetar os investimentos no DF, que terá de R$ 8 bilhões a R$ 10 bilhões de investimentos para o próximo ano. “O compromisso no momento que a gente tivesse com as contas ajustadas era fazer essa redução. Ela tem um impacto muito grande, principalmente na vida das pessoas que compram seus imóveis, seja o primeiro imóvel, seja o primeiro imóvel novo. Porque quando você fala de redução de 3% para 2% você está falando de uma redução de quase 50% desse valor do ITBI. Isso faz uma diferença muito grande na vida das pessoas, porque os imóveis no Brasil são muito caros. E a gente, por outro lado, com essa redução para 1% do imóvel novo, aquele primeiro imóvel, aquela primeira escritura, a gente incentiva também a construção civil, porque os empresários vão investir mais. Então nós vamos ter um retorno disso aí na parte do ICMS, porque nós vamos vender mais ferro, cimento, tijolo, e vamos gerar mais emprego nas cidades, porque a cidade precisa de geração de emprego. A construção civil é muito importante para o Distrito Federal”, disse Ibaneis Rocha.
A redução na alíquota do ITBI faz parte do trabalho do GDF para fortalecer setores importantes da economia e colaborar com a geração de emprego e renda.
“Nós vamos ter uma redução na arrecadação em torno de R$ 500 milhões, mas que está perfeitamente acomodada dentro do nosso orçamento. Isso mostra que nós estamos trabalhando no caminho certo, com organização, sem deixar de fazer os investimentos necessários, mas também pensando no lado da geração de emprego na nossa cidade”, acrescentou Ibaneis Rocha.
Em 2015, o ITBI subiu de 2% para 3%. Em 2022, o Governo do Distrito Federal (GDF) reduziu temporariamente para 1% pelo período de três meses como parte do programa Pró-Economia II, criado para recuperar e fortalecer a economia da capital, afetada pela pandemia de covid-19. Agora, a redução virá por meio de lei, conforme explica o secretário de Economia, Ney Ferraz.
“A determinação do governador Ibaneis Rocha é trabalharmos sempre na construção de um ambiente favorável para o desenvolvimento econômico da nossa cidade. E a redução do ITBI converge nesse sentido, pois estimula as transações imobiliárias, novas construções, gera emprego e renda. Além disso, estamos estimulando também a arrecadação do ICMS, com a venda de material de construção, por exemplo. Ou seja, a redução é na verdade um estímulo para o crescimento da nossa economia. O melhor é que não se trata de uma medida temporária. A proposta do governo é manter as alíquotas de 2% para transações de imóveis usados e 1%, no caso de novos imóveis”, detalhou Ney Ferraz.
A medida foi bem recebida por diferentes setores. Para o presidente do Sinduscon-DF, Adalberto Valadão Júnior, a medida mostra uma visão inteligente do governo.
“Cabe a gente ser bastante grato e reconhecer esse esforço que o governador fez. São basicamente três motivos importantes pelo qual isso nos orgulha e nos agrada muito. Primeiro, é uma demonstração de sensibilidade com os pleitos do setor. Segundo, é a correção de um erro histórico, que como eu falei, aconteceu há cerca de 10 anos, quando numa sanha arrecadatória, o governo anterior aumentou o ITBI, prejudicando não só o setor produtivo, mas também boa parte da população. E terceiro, demonstra uma ideologia pouco presente hoje entre os políticos, mas que deveria estar mais presente e que é muito importante, que é compreender que carregar, que colocar peso sobre o empresário, sobre a população, isso só atrasa a vida de todo mundo”, avalia.
Em visão semelhante, o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), José Aparecido da Costa Freire, comemorou o anúncio. “Há tempos destacamos a necessidade de reduzir a carga tributária como uma medida essencial para impulsionar o investimento, a expansão e a inovação nos negócios. Essa iniciativa do GDF promove benefícios amplos, como a facilitação da regularização de imóveis, a redução de custos operacionais e o estímulo à formalização”, avalia.
Atualizado em 22/11/2024 – 23:37.
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