Mão na Massa
Projeto oferece cursos para mulheres em situação de vulnerabilidade social
Resultado de acordo de cooperação entre a Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) e o Instituto BRB, o projeto Mão na Massa vai oferecer cursos na área de gastronomia, para mulheres em situação de vulnerabilidade. A vida de 336 mulheres deverá ser impactada pelo programa.
A iniciativa é parte do projeto Rede Sou + Mulher, que visa promover o empreendedorismo e a autonomia econômica das mulheres. Para subsidiar as ações voltadas ao público feminino, o programa contou com o apoio da BRBCARD, que doou parte dos recursos gerados pela distribuição do cartão Mulher. Inclusive, a utilização desse cartão continuará a gerar renda para futuros programas como esse. Os interessados em solicitar o cartão podem acessar o site do BRB. Quanto mais o cliente usar o cartão, mais recursos serão aportados no programa.
Sobre o projeto, o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, acredita na importância de ações que reduzam a dependência econômica das mulheres. “Com foco nas áreas de gastronomia, artesanato, costura e empreendedorismo, o ‘Mão na Massa’ viabiliza a qualificação e a reintegração de mulheres em estado de vulnerabilidade social ao mercado de trabalho”, disse.
O presidente acrescentou que, participando de projetos como esse, o BRB cumpre a missão de ajudar a população de Brasília em todas as dimensões, apoiando ações de equidade de gênero que auxiliem no combate à violência doméstica, como é o caso desse projeto. “Aliás, acreditando nisso, reafirmamos o nosso compromisso e, a partir de agora, a cada real gerado para os próximos programas, o BRB aportará mais um real”, disse Paulo Henrique Costa.
Para a Secretária da Mulher, Ericka Filippelli, o projeto nasce com o objetivo de promover a autonomia financeira das mulheres. “Muitas delas, que chegam até nós, vivem alguma situação de violência. Na maioria dos casos, identificamos falta de estudo, de capacitação e de experiência profissional. Com os cursos oferecidos, queremos abrir as portas no mercado de trabalho para que elas sejam inseridas de forma rápida”, afirmou a Secretária da Mulher.
Como funciona o programa?
Cynthia Vieira de Freitas, presidente do Instituto BRB, explica como o programa funcionará. Inicialmente, serão oferecidas 336 vagas para os cursos de bombons e trufas; bolos caseiros; pizzas e esfirras; cozinheiro básico e técnicas de confeitaria. Todos são gratuitos e a carga horária varia de 12 a 120 horas. As primeiras turmas iniciam no dia 2 de agosto. “Com opções nos períodos matutino e vespertino, as aulas serão realizadas pelo Senai, que tem sido um grande parceiro nesse programa”, afirma a presidente do Instituto.
Fernanda Falcomer, subsecretária de Promoção das Mulheres da SMDF, também fala sobre o funcionamento das palestras e dos encontros do projeto. “Além de oficinas práticas, as integrantes do projeto também participarão de encontros no espaço ‘Empreende Mais Mulher’, em Taguatinga ou em Ceilândia”, contou Fernanda. Ela explicou que também serão realizadas palestras e eventos motivacionais voltados a temas como a violência contra a mulher e igualdade de gênero. “Também trabalharemos no desenvolvimento de competências socioemocionais e de gestão”, completou Fernanda.
Todos os cursos de capacitação profissional serão promovidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), de forma online e presencial. Além dos treinamentos, o órgão oferecerá oportunidades extras de conhecimento para as participantes, com palestras de empreendedorismo, inovação, atuação profissional, dentre outros.
Serviço
Apesar de priorizar mulheres acolhidas pela SMDF, o projeto é aberto a todas que quiserem receber a formação completa para empreender nas áreas de gastronomia, moda, beleza. Para fazer a inscrição, as interessadas deverão realizar o cadastro por meio do formulário geral de capacitação da SMDF. Lá, elas definirão as áreas de capacitação de preferência, bem como o interesse em participar, especificamente, do Mão na Massa. Após o envio dos dados, a Secretaria da Mulher realizará entrevista com as interessadas, com o objetivo de encontrar afinidades e vocação empreendedora entre as participantes.
Atualizado em 29/07/2021 – 21:22.
Novembro Azul
Retinopatia diabética afeta mais de 10 milhões de brasileiros
O Novembro Azul também é uma campanha de conscientização sobre o diabetes e suas complicações, como a retinopatia diabética. A doença ocular é causada por lesões nas pequenas artérias que irrigam a retina, danificando o tecido localizado no fundo do olho que capta as imagens interpretadas pelo cérebro. Dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) mostram que a doença é a principal causa de perda de visão entre pessoas de 20 a 64 anos de idade. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), mais de 10 milhões de brasileiros convivem com problemas associados à enfermidade, número que pode ser ainda maior devido à subnotificação dos casos.
Antônio Sardinha, oftalmologista do Hospital de Olhos de Cuiabá (HOC), enfatiza que a retinopatia diabética é uma complicação séria que pode ocorrer em qualquer estágio e tipo de diabetes. “A cegueira está associada à fase avançada da retinopatia diabética, caracterizada pela retinopatia proliferativa e suas manifestações, como neovascularização na retina ou no disco óptico, hemorragia pré-retiniana ou vítrea e proliferação fibrovascular, que pode resultar em descolamento de retina”, explica o especialista.
Entre os sintomas iniciais estão visão borrada, distorcida, presença de manchas flutuantes e áreas escuras na visão. “O problema pode evoluir silenciosamente, causando hemorragias em áreas da retina menos importantes e progredir para glaucoma, hemorragias maiores e descolamento de retina, o que pode levar à perda de visão”, alerta o especialista.
Ele ressalta que o exame de fundo de olho é crucial para o diagnóstico da retinopatia diabética. “Pacientes com diabetes tipo 1 devem realizar o exame anualmente após cinco anos do diagnóstico, enquanto os com diabetes tipo 2 devem ser examinados no momento do diagnóstico e anualmente depois disso. Gestantes com diabetes devem ser avaliadas precocemente, enquanto mulheres com diabetes gestacional apresentam baixo risco para retinopatia diabética”, explica o oftalmologista.
De acordo com o especialista, o tratamento inclui controle rigoroso do diabetes, ajustes nos hábitos alimentares e no estilo de vida, além de tratamento imediato do edema macular diabético, quando necessário, para prevenir a piora da visão e a cegueira. “Acompanhamento médico regular é essencial para determinar a gravidade da retinopatia e orientar o tratamento adequado”, conclui o oftalmologista do Hospital de Olhos de Cuiabá (HOC).
Atualizado em 24/11/2024 – 10:01.
Será enviado à CLDF
Governador Ibaneis Rocha anuncia projeto de lei para reduzir o ITBI no DF
O governador Ibaneis Rocha anunciou, nesta sexta-feira (22), um projeto de lei para alterar a alíquota do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), sendo de 1% na primeira transmissão de imóvel novo edificado e de 2% nos demais casos.
A fala ocorreu durante as comemorações dos 60 anos do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Distrito Federal (Sinduscon-DF), onde o chefe do Executivo foi homenageado pelo trabalho em prol do setor.
O projeto de lei será enviado em breve à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) para votação e, se aprovado, terá validade a partir de 1º de janeiro de 2025.
No discurso, o governador Ibaneis Rocha afirmou que a redução do tributo não vai afetar os investimentos no DF, que terá de R$ 8 bilhões a R$ 10 bilhões de investimentos para o próximo ano. “O compromisso no momento que a gente tivesse com as contas ajustadas era fazer essa redução. Ela tem um impacto muito grande, principalmente na vida das pessoas que compram seus imóveis, seja o primeiro imóvel, seja o primeiro imóvel novo. Porque quando você fala de redução de 3% para 2% você está falando de uma redução de quase 50% desse valor do ITBI. Isso faz uma diferença muito grande na vida das pessoas, porque os imóveis no Brasil são muito caros. E a gente, por outro lado, com essa redução para 1% do imóvel novo, aquele primeiro imóvel, aquela primeira escritura, a gente incentiva também a construção civil, porque os empresários vão investir mais. Então nós vamos ter um retorno disso aí na parte do ICMS, porque nós vamos vender mais ferro, cimento, tijolo, e vamos gerar mais emprego nas cidades, porque a cidade precisa de geração de emprego. A construção civil é muito importante para o Distrito Federal”, disse Ibaneis Rocha.
A redução na alíquota do ITBI faz parte do trabalho do GDF para fortalecer setores importantes da economia e colaborar com a geração de emprego e renda.
“Nós vamos ter uma redução na arrecadação em torno de R$ 500 milhões, mas que está perfeitamente acomodada dentro do nosso orçamento. Isso mostra que nós estamos trabalhando no caminho certo, com organização, sem deixar de fazer os investimentos necessários, mas também pensando no lado da geração de emprego na nossa cidade”, acrescentou Ibaneis Rocha.
Em 2015, o ITBI subiu de 2% para 3%. Em 2022, o Governo do Distrito Federal (GDF) reduziu temporariamente para 1% pelo período de três meses como parte do programa Pró-Economia II, criado para recuperar e fortalecer a economia da capital, afetada pela pandemia de covid-19. Agora, a redução virá por meio de lei, conforme explica o secretário de Economia, Ney Ferraz.
“A determinação do governador Ibaneis Rocha é trabalharmos sempre na construção de um ambiente favorável para o desenvolvimento econômico da nossa cidade. E a redução do ITBI converge nesse sentido, pois estimula as transações imobiliárias, novas construções, gera emprego e renda. Além disso, estamos estimulando também a arrecadação do ICMS, com a venda de material de construção, por exemplo. Ou seja, a redução é na verdade um estímulo para o crescimento da nossa economia. O melhor é que não se trata de uma medida temporária. A proposta do governo é manter as alíquotas de 2% para transações de imóveis usados e 1%, no caso de novos imóveis”, detalhou Ney Ferraz.
A medida foi bem recebida por diferentes setores. Para o presidente do Sinduscon-DF, Adalberto Valadão Júnior, a medida mostra uma visão inteligente do governo.
“Cabe a gente ser bastante grato e reconhecer esse esforço que o governador fez. São basicamente três motivos importantes pelo qual isso nos orgulha e nos agrada muito. Primeiro, é uma demonstração de sensibilidade com os pleitos do setor. Segundo, é a correção de um erro histórico, que como eu falei, aconteceu há cerca de 10 anos, quando numa sanha arrecadatória, o governo anterior aumentou o ITBI, prejudicando não só o setor produtivo, mas também boa parte da população. E terceiro, demonstra uma ideologia pouco presente hoje entre os políticos, mas que deveria estar mais presente e que é muito importante, que é compreender que carregar, que colocar peso sobre o empresário, sobre a população, isso só atrasa a vida de todo mundo”, avalia.
Em visão semelhante, o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), José Aparecido da Costa Freire, comemorou o anúncio. “Há tempos destacamos a necessidade de reduzir a carga tributária como uma medida essencial para impulsionar o investimento, a expansão e a inovação nos negócios. Essa iniciativa do GDF promove benefícios amplos, como a facilitação da regularização de imóveis, a redução de custos operacionais e o estímulo à formalização”, avalia.
Atualizado em 22/11/2024 – 23:37.
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