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Casos de dengue caem 34,3% no Distrito Federal em relação ao ano passado

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Desde janeiro, a Secretaria de Saúde registrou 11.826 suspeitas de dengue em moradores do Distrito Federal até segunda-feira (23), 34,3% a menos que no mesmo período do ano passado, quando foram notificados 18 mil. Quanto a casos confirmados, foram 9.409 em 2015 contra 11.962 em 2014, uma redução de 21,34%. Os números corroboram o que diz o Levantamento Rápido Amostral de Índice de Infestação do Aedes aegypti, lançado nesta semana pelo Ministério da Saúde, segundo o qual Brasília é uma das 10 capitais brasileiras onde o resultado é satisfatório.

O levantamento foi feito entre outubro e novembro de 2015 e mostra dados de até o dia 16. No País, o número de casos prováveis quase triplicou: de 555.462 no ano passado para 1.534.932 neste ano. Brasília fica bem atrás de estados onde o aumento da incidência da doença é considerável. Em Pernambuco, registraram-se 901,1 casos para cada 100 mil habitantes em 2015, face a 99,9 em 2014. Em Goiânia: 2.314,8 contra 1.341,8. A incidência na capital federal baixou de 404 para 323,3.

Plano de ação
Os números são positivos, mas podem ser melhorados, segundo o chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para Prevenção à Dengue, da Secretaria de Saúde, Ailton Domicio. As diretorias da Subsecretaria de Vigilância à Saúde da pasta trabalham na conclusão do plano de ação de enfrentamento à doença que será adotado até meados de 2016. A ideia é diminuir ainda mais os focos do mosquito transmissor desse e de outros dois males — a febre chikungunya e a zika.

O objetivo do documento é organizar as formas de assistência aos possíveis casos e planejar ações de combate ao vetor, além de definir metas de mobilização social. “Tínhamos um plano construído em janeiro com a ajuda do Corpo de Bombeiros e estamos trabalhando para aprimorar o conteúdo”, explica. “A gente avalia e corrige o que for necessário. Ele é dinâmico.”

Parte do que está descrito no material preparado pela subsecretaria — que deve ser concluído até o fim da semana que vem, mas ainda não tem data precisa para ser apresentado — foi colocada em prática. Exemplos são reuniões específicas com a população. Equipes da secretaria se encontrarão ainda nesta semana com síndicos de condomínios de Sobradinho para instruí-los sobre cuidados que devem ser tomados. Escoteiros e estudantes do DF também são vistos como parceiros e multiplicadores de ações de combate à dengue.

Avaliação
As regiões prioritárias nas ações de mobilização e combate são escolhidas com base no trabalho de um grupo técnico. “Toda terça-feira, a equipe analisa áreas de risco e define o itinerário das atuações”, resume Domicio. Segundo ele, são levados em conta dados como casos notificados e até rumores de cada local.

O trabalho do grupo também foi de grande valia para definir os locais visitados pelos militares do Corpo de Bombeiros na segunda etapa da força-tarefa de combate ao mosquito Aedes aegypti. Desde o dia 16, quase 30 militares vistoriam casas no Itapoã. Depois, eles seguirão para outras regiões administrativas.

Baseada nas notificações, a equipe da Subsecretaria de Vigilância à Saúde ainda faz o chamado bloqueio de transmissão, que consiste em definir onde houve a transmissão e avaliar as medidas que precisam ser adotadas a partir do diagnóstico. É possível que haja bloqueio do lugar e uso de larvicida e fumacê ou manejo ambiental, por exemplo.

Veja a íntegra do levantamento publicado pelo Ministério da Saúde.

Mariana Damaceno, da Agência Brasília

Atualizado em 30/11/2015 – 11:59.

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Segurança Pública

Sete RAs do Distrito Federal estão há mais de um ano sem registrar homicídios

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Ao Vivo de Brasília
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Foto/Imagem: Divulgação/Sinpol-DF

O Distrito Federal tem reduzido de forma consistente o número de homicídios. Em 2024, alcançou as menores taxas já verificadas em toda a série histórica, chegando à redução de 35% no total de homicídios registrados em outubro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Como efeito positivo da estabilidade dos dados, algumas regiões administrativas têm se destacado e estão há mais de um ano sem registros desta natureza criminal.

Em novembro, Candangolândia e Sudoeste/Octogonal completaram 12 meses sem registro de homicídios. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, ressalta o esforço das forças de segurança, das demais áreas de governo e da sociedade civil na redução desses crimes: “O planejamento constante de nossas ações, tanto preventivas quanto repressivas, pautadas na integralidade, converge para promover a pacificação das regiões administrativas”.

O monitoramento dos crimes no DF, desenvolvido pela Subsecretaria de Gestão da Informação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), mostra, ainda, que Jardim Botânico, Cruzeiro, Riacho Fundo, Varjão e Arniqueira também integram a lista das cidades sem registro de homicídio em 12 meses.

“Trabalhamos para que todas as regiões administrativas alcancem essas taxas. Reconhecemos que ainda temos a evoluir e estamos constantemente em busca de novas soluções e parcerias com esse foco. No entanto, esses resultados precisam ser evidenciados e demonstram que o programa DF Mais Seguro – Segurança Integral está no caminho certo”, assegura Avelar.

Para a comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Ana Paula Barros Habka, os números refletem as permanentes ações da corporação pautadas em dados e estudos analíticos deste fenômeno criminal. “O policiamento ostensivo do Distrito Federal é permanentemente orientado pelos dados e análises de manchas criminais, sendo determinante para uma maior eficiência das ações de prevenção.”

O delegado-geral da Polícia Civil, José Werick, destaca, ainda, a atuação da instituição na responsabilização dos autores de crimes de homicídio. “Nosso empenho é intenso para que nenhum caso fique sem solução no Distrito Federal. Prova disso é a recente pesquisa divulgada pelo Instituto Sou da Paz, que nos posicionou como a unidade da Federação com a maior taxa de elucidação de homicídios do país”, afirma.

Operações integradas

A Subsecretaria de Operações Integradas da SSP-DF promove sistematicamente reuniões técnicas com as forças de segurança pública e demais agências do Governo do Distrito Federal (GDF) para aprimoramento do planejamento das ações com foco na redução de homicídios. A subsecretária Cintia Queiroz enfatiza que esses encontros são fundamentais para que todos possam atuar com o mesmo foco.

“Reuniões integradas entre diferentes esferas de governo, forças de segurança e sociedade civil são fundamentais para o enfrentamento da violência. Ao promover o compartilhamento de informações, a articulação de estratégias conjuntas e a troca de experiências, essas reuniões contribuem para a aplicação de políticas públicas e planejamento operacional mais eficazes e direcionadas”

Evidências

A Subsecretaria de Gestão da Informação é o setor encarregado da análise de dados e da elaboração de estudos diagnósticos na área de segurança pública. O papel dela é crucial no planejamento tático-operacional, fornecendo informações estratégicas para a execução de ações integradas.

“É imprescindível entender a dinâmica criminal em todo o Distrito Federal, considerando as particularidades regionais e as principais causas dessas ocorrências, para orientar de maneira mais eficaz a atuação conjunta das forças de segurança. Desta forma, estamos sempre em busca de criar ferramentas e análises que possam contribuir com nossas políticas e para servir de base para atuação de nossas forças de segurança”, ressalta o subsecretário de Gestão da Informação, George Couto.

Pesquisas recentes

Segundo o levantamento do Atlas da Violência 2024, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a capital federal tem a segunda menor taxa de homicídio: 13%. A cidade só perde para Florianópolis (8,9%), capital de Santa Catarina. Os dados se referem ao ano de 2022. Salvador (BA), Macapá (AP) e Manaus (AM) figuram entre as capitais com o maior número de assassinatos.

DF Mais Seguro – Segurança Integral

O programa DF Mais Seguro tem sido fundamental para o fortalecimento das políticas de segurança pública, por meio de uma abordagem inovadora, com base na integralidade, ou seja, com a participação de órgãos governamentais e população. Lançado há um ano, o objetivo da reformulação da política era sustentar a redução histórica da criminalidade no DF. A política, que vinha sendo implementada desde o início de 2023, foi oficialmente lançada em novembro do ano passado.

Atualizado em 22/11/2024 – 06:17.

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Secretaria de Justiça e Cidadania

Carreta do Na Hora estará em Samambaia nesta sexta (22) e sábado (23)

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Ao Vivo de Brasília
Unidade Móvel Na Hora
Foto/Imagem: Divulgação/Sejus-DF

Dois dias de atendimento de serviços prestados por órgãos públicos estarão disponíveis para a comunidade na Unidade Móvel do Na Hora em Samambaia. A carreta estará nesta sexta-feira (22), das 9h às 16h, e no sábado (23), das 9h às 12h, em frente à administração regional da cidade.

A unidade móvel oferece à população serviços do BRB, Caesb, Codhab, Detran-DF, INSS, Neoenergia, Procon-DF, Receita Federal, entre outros. O Na Hora é vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF).

“Essa é a grande oportunidade de a comunidade local resolver as suas pendências ao lado de casa. A Carreta do Na Hora concentra os serviços prestados por órgãos públicos aos cidadãos e isso desburocratiza os serviços. E a Sejus trabalha para isso: facilitar a vida da população do DF. O Na Hora traz agilidade e conforto e prioriza a cidadania”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.

Lançada em fevereiro de 2022, a unidade móvel do Na Hora já promoveu 34.452 atendimentos à população. Também chamada de Carreta do Na Hora ou Na Hora Móvel, a iniciativa busca facilitar o acesso do cidadão, especialmente daqueles que vivem nas regiões mais distantes e vulneráveis do Distrito Federal, aos serviços de órgãos parceiros.

Atualizado em 22/11/2024 – 06:16.

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