Expatriados digitais
Home office: trabalhando para empresas no exterior sem sair do Brasil
A expansão do home office, impulsionada pela pandemia de Covid-19, trouxe grandes transformações ao mundo corporativo e abriu fronteiras para o mercado de trabalho. Nos últimos meses, empresas de várias partes do mundo estão buscando no Brasil talentos para compor seus times. Conhecidos como nômades ou expatriados digitais, esses profissionais não precisam nem de passaporte para trabalhar fora do país e, muitas vezes, nem de inglês fluente. De casa mesmo realizam o serviço e prestam contas para seus superiores.
Entre as demandas de vagas, as principais estão na área de Tecnologia da Informação (TI). “Muitos profissionais da área de TI no Brasil estão sendo requisitados por empresas estrangeiras. O movimento já existia antes da pandemia, mas foi acelerado pelo isolamento social e a desvalorização do real frente ao dólar. Com a moeda nacional mais fraca, contratar mão de obra brasileira virou solução mais barata para as companhias, enquanto para os brasileiros, o salário torna-se relativamente mais alto. Além de impulsionar o currículo, muitos profissionais buscam essa oportunidade como forma de transição, pois já têm o desejo de morar fora e precisam de um estímulo, sendo o trabalho à distância”, explica o professor Alexandre Loureiro, coordenador dos cursos de pós-graduação em Inteligência Artificial e pós-graduação em Aplicativos Móveis, do Centro Universitário IESB. Segundo ele, entre os países mais interessados nos brasileiros estão Canadá, Portugal, China e Estados Unidos.
É o caso do frontend engineer Renan Bandeira. Morador de Fortaleza, desde fevereiro deste ano ele trabalha para a Chili Piper, uma empresa americana remote-first, na qual o trabalho remoto é a principal opção, levando em consideração a cultura, o bem-estar e a tecnologia. Localizada em Nova Iorque, a empresa possui funcionários em toda parte do mundo. “Hoje nós somos 101 pessoas na equipe, divididos em 22 países e 84 cidades”, afirma Renan, que já se adaptou à nova rotina. “Eu trabalho no mesmo horário comercial que trabalhava antes, mas cada um faz a sua agenda. A única exigência da empresa é que todos estejam presentes nas reuniões on-line, normalmente marcadas entre 10h e 13h”, conta o programador.
E os benefícios são tanto para as empresas, quanto para os contratados no Brasil. “Acredito que o principal seja financeiro, uma vez que o dólar, o euro e a libra estão acima de cinco reais. Uma empresa dos EUA, por exemplo, consegue contratar um bom programador brasileiro pagando 50 a 70% do que ela pagaria pela mão de obra americana, e isso equivale a mais do que o dobro do que um programador brasileiro normalmente conseguiria trabalhando para o Brasil. Além disso, eu diria que é um aprendizado parecido com um intercâmbio, onde você tem acesso a diversas culturas e se abre para o mundo, praticando outro idioma e aprendendo mais sobre outras nacionalidades”, afirma Bandeira.
E para quem busca trabalhar de home office para empresas no exterior sem sair do Brasil, Renan Bandeira orienta se preparar bem e acreditar no potencial. “É muito importante a gente não ceder à síndrome do impostor, que normalmente nós temos. Muitas vezes, pensamos que somos incapazes, que não temos inglês bom o suficiente ou que não somos tão bons tecnicamente, e isso deve ser deixado de lado. É claro que as primeiras entrevistas em outro idioma podem nos deixar nervosos, mas logo nos acostumamos. Para isso, uma dica é buscar vagas em sites, como o WeWorkRemotely e Angel List, e se candidatar a algumas vagas. Uma vez que há uma primeira entrevista em outro idioma, o candidato terá um feedback sobre o seu conhecimento e, aos poucos, perderá esse medo”, afirma.
Sobre a forma de pagamento, Renan explica que é feito um contrato e existem duas modalidades. “É possível receber como pessoa física ou jurídica. A maioria das pessoas opta por receber como pessoa jurídica. Ao ser contratado, é necessário ter conta em um serviço que faça remessa do exterior para o Brasil”, orienta Bandeira.
Live para discutir o tema
Quer mais dicas? Para explicar sobre como trabalhar de home office para empresas no exterior sem sair do Brasil, o Centro Universitário IESB convidou Renan Bandeira e um time de experts para uma live nesta quarta, 12 de maio, às 19h30. O evento é aberto ao público e será mediado pelo professor Alexandre Loureiro, coordenador dos cursos de pós-graduação em Inteligência Artificial e pós-graduação em Aplicativos Móveis do IESB. Participam também como convidados: o Data Scientist e mestre em Sistemas Mecatrônicos, Mateus Mendelson; Renê Xavier, desenvolvedor e professor de iOS no IESB; Arthur Andrade, senior Software Engineer at X-Team; e Eduardo Chapola, Technical Recruiter at X-Team.
Atualizado em 12/05/2021 – 18:07.
Segurança Pública
Sete RAs do Distrito Federal estão há mais de um ano sem registrar homicídios
O Distrito Federal tem reduzido de forma consistente o número de homicídios. Em 2024, alcançou as menores taxas já verificadas em toda a série histórica, chegando à redução de 35% no total de homicídios registrados em outubro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Como efeito positivo da estabilidade dos dados, algumas regiões administrativas têm se destacado e estão há mais de um ano sem registros desta natureza criminal.
Em novembro, Candangolândia e Sudoeste/Octogonal completaram 12 meses sem registro de homicídios. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, ressalta o esforço das forças de segurança, das demais áreas de governo e da sociedade civil na redução desses crimes: “O planejamento constante de nossas ações, tanto preventivas quanto repressivas, pautadas na integralidade, converge para promover a pacificação das regiões administrativas”.
O monitoramento dos crimes no DF, desenvolvido pela Subsecretaria de Gestão da Informação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), mostra, ainda, que Jardim Botânico, Cruzeiro, Riacho Fundo, Varjão e Arniqueira também integram a lista das cidades sem registro de homicídio em 12 meses.
“Trabalhamos para que todas as regiões administrativas alcancem essas taxas. Reconhecemos que ainda temos a evoluir e estamos constantemente em busca de novas soluções e parcerias com esse foco. No entanto, esses resultados precisam ser evidenciados e demonstram que o programa DF Mais Seguro – Segurança Integral está no caminho certo”, assegura Avelar.
Para a comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Ana Paula Barros Habka, os números refletem as permanentes ações da corporação pautadas em dados e estudos analíticos deste fenômeno criminal. “O policiamento ostensivo do Distrito Federal é permanentemente orientado pelos dados e análises de manchas criminais, sendo determinante para uma maior eficiência das ações de prevenção.”
O delegado-geral da Polícia Civil, José Werick, destaca, ainda, a atuação da instituição na responsabilização dos autores de crimes de homicídio. “Nosso empenho é intenso para que nenhum caso fique sem solução no Distrito Federal. Prova disso é a recente pesquisa divulgada pelo Instituto Sou da Paz, que nos posicionou como a unidade da Federação com a maior taxa de elucidação de homicídios do país”, afirma.
Operações integradas
A Subsecretaria de Operações Integradas da SSP-DF promove sistematicamente reuniões técnicas com as forças de segurança pública e demais agências do Governo do Distrito Federal (GDF) para aprimoramento do planejamento das ações com foco na redução de homicídios. A subsecretária Cintia Queiroz enfatiza que esses encontros são fundamentais para que todos possam atuar com o mesmo foco.
“Reuniões integradas entre diferentes esferas de governo, forças de segurança e sociedade civil são fundamentais para o enfrentamento da violência. Ao promover o compartilhamento de informações, a articulação de estratégias conjuntas e a troca de experiências, essas reuniões contribuem para a aplicação de políticas públicas e planejamento operacional mais eficazes e direcionadas”
Evidências
A Subsecretaria de Gestão da Informação é o setor encarregado da análise de dados e da elaboração de estudos diagnósticos na área de segurança pública. O papel dela é crucial no planejamento tático-operacional, fornecendo informações estratégicas para a execução de ações integradas.
“É imprescindível entender a dinâmica criminal em todo o Distrito Federal, considerando as particularidades regionais e as principais causas dessas ocorrências, para orientar de maneira mais eficaz a atuação conjunta das forças de segurança. Desta forma, estamos sempre em busca de criar ferramentas e análises que possam contribuir com nossas políticas e para servir de base para atuação de nossas forças de segurança”, ressalta o subsecretário de Gestão da Informação, George Couto.
Pesquisas recentes
Segundo o levantamento do Atlas da Violência 2024, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a capital federal tem a segunda menor taxa de homicídio: 13%. A cidade só perde para Florianópolis (8,9%), capital de Santa Catarina. Os dados se referem ao ano de 2022. Salvador (BA), Macapá (AP) e Manaus (AM) figuram entre as capitais com o maior número de assassinatos.
DF Mais Seguro – Segurança Integral
O programa DF Mais Seguro tem sido fundamental para o fortalecimento das políticas de segurança pública, por meio de uma abordagem inovadora, com base na integralidade, ou seja, com a participação de órgãos governamentais e população. Lançado há um ano, o objetivo da reformulação da política era sustentar a redução histórica da criminalidade no DF. A política, que vinha sendo implementada desde o início de 2023, foi oficialmente lançada em novembro do ano passado.
Atualizado em 22/11/2024 – 06:17.
Secretaria de Justiça e Cidadania
Carreta do Na Hora estará em Samambaia nesta sexta (22) e sábado (23)
Dois dias de atendimento de serviços prestados por órgãos públicos estarão disponíveis para a comunidade na Unidade Móvel do Na Hora em Samambaia. A carreta estará nesta sexta-feira (22), das 9h às 16h, e no sábado (23), das 9h às 12h, em frente à administração regional da cidade.
A unidade móvel oferece à população serviços do BRB, Caesb, Codhab, Detran-DF, INSS, Neoenergia, Procon-DF, Receita Federal, entre outros. O Na Hora é vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF).
“Essa é a grande oportunidade de a comunidade local resolver as suas pendências ao lado de casa. A Carreta do Na Hora concentra os serviços prestados por órgãos públicos aos cidadãos e isso desburocratiza os serviços. E a Sejus trabalha para isso: facilitar a vida da população do DF. O Na Hora traz agilidade e conforto e prioriza a cidadania”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.
Lançada em fevereiro de 2022, a unidade móvel do Na Hora já promoveu 34.452 atendimentos à população. Também chamada de Carreta do Na Hora ou Na Hora Móvel, a iniciativa busca facilitar o acesso do cidadão, especialmente daqueles que vivem nas regiões mais distantes e vulneráveis do Distrito Federal, aos serviços de órgãos parceiros.
Atualizado em 22/11/2024 – 06:16.
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