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Apelo pela vida

GDF detalha restrições e alerta para alta taxa de transmissão da Covid-19

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Foto/Imagem: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília


A população da capital da república precisa se envolver mais para ajudar o governo a conter os avanços do novo coronavírus, que já vitimou quase cinco mil pessoas, só no Distrito Federal. Esse é o entendimento do Governo do Distrito Federal (GDF) apresentado pelo secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, e o secretário adjunto de Assistência à Saúde, Petrus Sanchez, em coletiva à imprensa realizada nesta segunda-feira (8), no Palácio do Buriti.

Após decretar o toque de recolher no período noturno de 22h às 5h da manhã, o Executivo voltou a apelar para a colaboração popular. Segundo o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha é necessário diminuir com urgência as aglomerações e, consequentemente a taxa de transmissibilidade do vírus, que passa de 1,32. “O maior índice de contaminação ocorre justamente no período noturno e, infelizmente, continua ocorrendo. Há pessoas que não se conscientizaram da seriedade do momento que estamos passando – o Brasil, o mundo todo -, e continuam nas suas aglomerações, continuam saindo”, explicou o gestor.

Segundo Rocha, há 10 dias essas taxas estavam bem mais baixas e, a preocupação do governo é com daqui a algumas semanas. “O que está sendo visto hoje nas ruas, será refletido em mais e mais gente contaminada”, afirmou ao se dizer bastante preocupado.

Ele detalhou ainda que o GDF tem intensificado a contratação de novos leitos de UTI, “mas nada será suficiente” se as taxas de infecção e reinfecção não baixarem. “Já foram abertos 264 leitos a mais do que existia. Todos esses leitos já foram ocupados. Na medida que abrem leitos, eles são ocupados no mesmo momento”, lamentou.

Para o secretário Petrus Sanchez, o pedido de colaboração do governo para evitar aglomerações é algo mais temporário que foi no passado. Ele lembrou que com a chegada da vacina, e os bons resultados apresentados, a colaboração será essencial para evitar mais mortes. “A vacinação de idosos, a partir de 80 anos de idade, com 30 dias, surtiu efeito – e já mostrou que esse público já não repercute na internação, quando comparado ao público de 65 a 79 anos”, apontou. “Esse é um dado que ficou bem nítido na nossa equipe de avaliação. A vacinação protege bem, mas enquanto estamos avançando na vacinação, precisamos que todos redobrem os cuidados”, destacou.

Sanchez disse que o governo está fazendo um esforço enorme para recompor os leitos para conseguir acolher quem necessitar da internação, mas precisa que a população volte a se envolver com mais seriedade às medidas restritivas. “Em 2020, tivemos uma taxa de isolamento alta, quando a população se comportou muito bem, mais de 60% de isolamento. Agora, com medidas restritivas, não se consegue chegar a 40% de taxa de isolamento”, lamentou.

Para ele, a melhor gestão no momento não é apenas garantir a ampliação de leitos. “Se não tivermos o controle da disseminação da doença, vamos consumir todos os leitos, de enfermaria e de UTI. Daí a importância do trabalho conjunto com a população, tendo ciência que ela tem um papel fundamental para controlar a disseminação do Covid”, apelou.

Atualizado em 09/03/2021 – 07:10.

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Segurança Pública

Sete RAs do Distrito Federal estão há mais de um ano sem registrar homicídios

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PCDF
Foto/Imagem: Divulgação/Sinpol-DF

O Distrito Federal tem reduzido de forma consistente o número de homicídios. Em 2024, alcançou as menores taxas já verificadas em toda a série histórica, chegando à redução de 35% no total de homicídios registrados em outubro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Como efeito positivo da estabilidade dos dados, algumas regiões administrativas têm se destacado e estão há mais de um ano sem registros desta natureza criminal.

Em novembro, Candangolândia e Sudoeste/Octogonal completaram 12 meses sem registro de homicídios. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, ressalta o esforço das forças de segurança, das demais áreas de governo e da sociedade civil na redução desses crimes: “O planejamento constante de nossas ações, tanto preventivas quanto repressivas, pautadas na integralidade, converge para promover a pacificação das regiões administrativas”.

O monitoramento dos crimes no DF, desenvolvido pela Subsecretaria de Gestão da Informação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), mostra, ainda, que Jardim Botânico, Cruzeiro, Riacho Fundo, Varjão e Arniqueira também integram a lista das cidades sem registro de homicídio em 12 meses.

“Trabalhamos para que todas as regiões administrativas alcancem essas taxas. Reconhecemos que ainda temos a evoluir e estamos constantemente em busca de novas soluções e parcerias com esse foco. No entanto, esses resultados precisam ser evidenciados e demonstram que o programa DF Mais Seguro – Segurança Integral está no caminho certo”, assegura Avelar.

Para a comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Ana Paula Barros Habka, os números refletem as permanentes ações da corporação pautadas em dados e estudos analíticos deste fenômeno criminal. “O policiamento ostensivo do Distrito Federal é permanentemente orientado pelos dados e análises de manchas criminais, sendo determinante para uma maior eficiência das ações de prevenção.”

O delegado-geral da Polícia Civil, José Werick, destaca, ainda, a atuação da instituição na responsabilização dos autores de crimes de homicídio. “Nosso empenho é intenso para que nenhum caso fique sem solução no Distrito Federal. Prova disso é a recente pesquisa divulgada pelo Instituto Sou da Paz, que nos posicionou como a unidade da Federação com a maior taxa de elucidação de homicídios do país”, afirma.

Operações integradas

A Subsecretaria de Operações Integradas da SSP-DF promove sistematicamente reuniões técnicas com as forças de segurança pública e demais agências do Governo do Distrito Federal (GDF) para aprimoramento do planejamento das ações com foco na redução de homicídios. A subsecretária Cintia Queiroz enfatiza que esses encontros são fundamentais para que todos possam atuar com o mesmo foco.

“Reuniões integradas entre diferentes esferas de governo, forças de segurança e sociedade civil são fundamentais para o enfrentamento da violência. Ao promover o compartilhamento de informações, a articulação de estratégias conjuntas e a troca de experiências, essas reuniões contribuem para a aplicação de políticas públicas e planejamento operacional mais eficazes e direcionadas”

Evidências

A Subsecretaria de Gestão da Informação é o setor encarregado da análise de dados e da elaboração de estudos diagnósticos na área de segurança pública. O papel dela é crucial no planejamento tático-operacional, fornecendo informações estratégicas para a execução de ações integradas.

“É imprescindível entender a dinâmica criminal em todo o Distrito Federal, considerando as particularidades regionais e as principais causas dessas ocorrências, para orientar de maneira mais eficaz a atuação conjunta das forças de segurança. Desta forma, estamos sempre em busca de criar ferramentas e análises que possam contribuir com nossas políticas e para servir de base para atuação de nossas forças de segurança”, ressalta o subsecretário de Gestão da Informação, George Couto.

Pesquisas recentes

Segundo o levantamento do Atlas da Violência 2024, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a capital federal tem a segunda menor taxa de homicídio: 13%. A cidade só perde para Florianópolis (8,9%), capital de Santa Catarina. Os dados se referem ao ano de 2022. Salvador (BA), Macapá (AP) e Manaus (AM) figuram entre as capitais com o maior número de assassinatos.

DF Mais Seguro – Segurança Integral

O programa DF Mais Seguro tem sido fundamental para o fortalecimento das políticas de segurança pública, por meio de uma abordagem inovadora, com base na integralidade, ou seja, com a participação de órgãos governamentais e população. Lançado há um ano, o objetivo da reformulação da política era sustentar a redução histórica da criminalidade no DF. A política, que vinha sendo implementada desde o início de 2023, foi oficialmente lançada em novembro do ano passado.

Atualizado em 22/11/2024 – 06:17.

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Secretaria de Justiça e Cidadania

Carreta do Na Hora estará em Samambaia nesta sexta (22) e sábado (23)

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Unidade Móvel Na Hora
Foto/Imagem: Divulgação/Sejus-DF

Dois dias de atendimento de serviços prestados por órgãos públicos estarão disponíveis para a comunidade na Unidade Móvel do Na Hora em Samambaia. A carreta estará nesta sexta-feira (22), das 9h às 16h, e no sábado (23), das 9h às 12h, em frente à administração regional da cidade.

A unidade móvel oferece à população serviços do BRB, Caesb, Codhab, Detran-DF, INSS, Neoenergia, Procon-DF, Receita Federal, entre outros. O Na Hora é vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF).

“Essa é a grande oportunidade de a comunidade local resolver as suas pendências ao lado de casa. A Carreta do Na Hora concentra os serviços prestados por órgãos públicos aos cidadãos e isso desburocratiza os serviços. E a Sejus trabalha para isso: facilitar a vida da população do DF. O Na Hora traz agilidade e conforto e prioriza a cidadania”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.

Lançada em fevereiro de 2022, a unidade móvel do Na Hora já promoveu 34.452 atendimentos à população. Também chamada de Carreta do Na Hora ou Na Hora Móvel, a iniciativa busca facilitar o acesso do cidadão, especialmente daqueles que vivem nas regiões mais distantes e vulneráveis do Distrito Federal, aos serviços de órgãos parceiros.

Atualizado em 22/11/2024 – 06:16.

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