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Desafogando o trânsito

GDF anuncia investimento de R$ 115 milhões em obras de melhorias nas rodovias

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Foto/Imagem: Uirá Lourenço
Agência Brasília

O Governo do Distrito Federal (GDF) planeja nas próximas semanas lançar pelo menos mais cinco novas licitações, no valor aproximado de R$ 115 milhões, para financiar obras de melhorias nas rodovias.

Constam dos planos a construção de dois viadutos – um no Riacho Fundo I e outro ligando os acessos do Paranoá/Itapoã; a duplicação de cinco quilômetros da DF 250 – entre o Balão do Paranoá e o Núcleo Rural Sobradinho dos Melos; além de dois contratos “coringas” para manutenção de vias – um destinado à recuperação asfáltica e outro, voltado à sinalização.

“De 10 a 15 dias, estaremos com todas as licitações nas ruas. Será uma revolução. Uma série de ações necessárias para melhorar o trânsito serão feitas”, antecipa o diretor-geral do DER-DF, Fauzi Nacfur Jr. Segundo o gestor, além dos benefícios para quem precisa se locomover pelas vias, as obras vão trazer emprego e renda para o DF.

“Após as dificuldades vivenciadas pela pandemia, o governador Ibaneis está focado na retomada da economia e em obras como essas que geram emprego e renda. É hora de fazer o dinheiro circular na economia local”, avalia Fauzi.

De acordo com o diretor do DER-DF, apenas na construção dos dois viadutos – cujos projetos já estão prontos para serem licitados – mais de 600 novos postos de trabalho serão criados. “É uma estimativa, claro. Mas o número pode ser bem maior se somarmos os trabalhadores contratados para os serviços de duplicação da DF-250 ou até mesmo para os dois outros contratos de manutenção”, prevê Nacfur.

Além de fomentar a economia com as obras, o governo atende reivindicações antigas da comunidade. É o caso da interseção viária do Itapoã com o Paranoá, por onde trafegam diariamente cerca de 30 mil carros. “Estamos focados na melhoria da condição de vida da população. Estou certo de que essas obras serão importantes para a fluidez do trânsito e, ainda, para a segurança da população”, avalia o secretário de governo, José Humberto Pires.

“O governador liberou os recursos na sexta (22) e, agora, vamos trabalhar para viabilizar tudo o mais rápido possível e beneficiar toda a comunidade da área leste do DF”, afirma, ao contabilizar mais de 500 mil pessoas beneficiadas diretamente.

O administrador do Paranoá, Sérgio Damasceno, lembra que o novo viaduto será essencial para a segurança das famílias que enfrentam o trânsito no local. “Sou bombeiro militar, e por muitas vezes vi pessoas chorarem a perda de seus entes queridos na DF 250”, recorda.

Para ele, além da comunidade daquela região administrativa, as obras vão atender a milhares de moradores de outras regiões. “É uma obra que vai atender também à comunidade rural do Arapoanga, Planaltina e Sobradinho. Havia décadas que estávamos aguardando esse anúncio. Estamos muito felizes”, declarou nas redes sociais.

Distribuição dos recursos

  • R$ 61 milhões para a construção de dois viadutos
  • R$ 12 milhões para duplicação da DF-250
  • R$ 29 milhões para contrato de manutenção asfáltica
  • R$ 13 milhões para contrato de sinalização preventiva

Atualizado em 25/01/2021 – 06:33.

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Novembro Azul

Retinopatia diabética afeta mais de 10 milhões de brasileiros

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Retinopatia diabética
Foto/Imagem: Freepik

O Novembro Azul também é uma campanha de conscientização sobre o diabetes e suas complicações, como a retinopatia diabética. A doença ocular é causada por lesões nas pequenas artérias que irrigam a retina, danificando o tecido localizado no fundo do olho que capta as imagens interpretadas pelo cérebro. Dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) mostram que a doença é a principal causa de perda de visão entre pessoas de 20 a 64 anos de idade. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), mais de 10 milhões de brasileiros convivem com problemas associados à enfermidade, número que pode ser ainda maior devido à subnotificação dos casos.

Antônio Sardinha, oftalmologista do Hospital de Olhos de Cuiabá (HOC), enfatiza que a retinopatia diabética é uma complicação séria que pode ocorrer em qualquer estágio e tipo de diabetes. “A cegueira está associada à fase avançada da retinopatia diabética, caracterizada pela retinopatia proliferativa e suas manifestações, como neovascularização na retina ou no disco óptico, hemorragia pré-retiniana ou vítrea e proliferação fibrovascular, que pode resultar em descolamento de retina”, explica o especialista.

Entre os sintomas iniciais estão visão borrada, distorcida, presença de manchas flutuantes e áreas escuras na visão. “O problema pode evoluir silenciosamente, causando hemorragias em áreas da retina menos importantes e progredir para glaucoma, hemorragias maiores e descolamento de retina, o que pode levar à perda de visão”, alerta o especialista.

Ele ressalta que o exame de fundo de olho é crucial para o diagnóstico da retinopatia diabética. “Pacientes com diabetes tipo 1 devem realizar o exame anualmente após cinco anos do diagnóstico, enquanto os com diabetes tipo 2 devem ser examinados no momento do diagnóstico e anualmente depois disso. Gestantes com diabetes devem ser avaliadas precocemente, enquanto mulheres com diabetes gestacional apresentam baixo risco para retinopatia diabética”, explica o oftalmologista.

De acordo com o especialista, o tratamento inclui controle rigoroso do diabetes, ajustes nos hábitos alimentares e no estilo de vida, além de tratamento imediato do edema macular diabético, quando necessário, para prevenir a piora da visão e a cegueira. “Acompanhamento médico regular é essencial para determinar a gravidade da retinopatia e orientar o tratamento adequado”, conclui o oftalmologista do Hospital de Olhos de Cuiabá (HOC).

Atualizado em 24/11/2024 – 10:01.

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Será enviado à CLDF

Governador Ibaneis Rocha anuncia projeto de lei para reduzir o ITBI no DF

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Ibaneis anuncia PL para redução ITBI no DF
Foto/Imagem: Renato Alves/Agência Brasília

O governador Ibaneis Rocha anunciou, nesta sexta-feira (22), um projeto de lei para alterar a alíquota do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), sendo de 1% na primeira transmissão de imóvel novo edificado e de 2% nos demais casos.

A fala ocorreu durante as comemorações dos 60 anos do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Distrito Federal (Sinduscon-DF), onde o chefe do Executivo foi homenageado pelo trabalho em prol do setor.

O projeto de lei será enviado em breve à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) para votação e, se aprovado, terá validade a partir de 1º de janeiro de 2025.

No discurso, o governador Ibaneis Rocha afirmou que a redução do tributo não vai afetar os investimentos no DF, que terá de R$ 8 bilhões a R$ 10 bilhões de investimentos para o próximo ano. “O compromisso no momento que a gente tivesse com as contas ajustadas era fazer essa redução. Ela tem um impacto muito grande, principalmente na vida das pessoas que compram seus imóveis, seja o primeiro imóvel, seja o primeiro imóvel novo. Porque quando você fala de redução de 3% para 2% você está falando de uma redução de quase 50% desse valor do ITBI. Isso faz uma diferença muito grande na vida das pessoas, porque os imóveis no Brasil são muito caros. E a gente, por outro lado, com essa redução para 1% do imóvel novo, aquele primeiro imóvel, aquela primeira escritura, a gente incentiva também a construção civil, porque os empresários vão investir mais. Então nós vamos ter um retorno disso aí na parte do ICMS, porque nós vamos vender mais ferro, cimento, tijolo, e vamos gerar mais emprego nas cidades, porque a cidade precisa de geração de emprego. A construção civil é muito importante para o Distrito Federal”, disse Ibaneis Rocha.

A redução na alíquota do ITBI faz parte do trabalho do GDF para fortalecer setores importantes da economia e colaborar com a geração de emprego e renda.

“Nós vamos ter uma redução na arrecadação em torno de R$ 500 milhões, mas que está perfeitamente acomodada dentro do nosso orçamento. Isso mostra que nós estamos trabalhando no caminho certo, com organização, sem deixar de fazer os investimentos necessários, mas também pensando no lado da geração de emprego na nossa cidade”, acrescentou Ibaneis Rocha.

Em 2015, o ITBI subiu de 2% para 3%. Em 2022, o Governo do Distrito Federal (GDF) reduziu temporariamente para 1% pelo período de três meses como parte do programa Pró-Economia II, criado para recuperar e fortalecer a economia da capital, afetada pela pandemia de covid-19. Agora, a redução virá por meio de lei, conforme explica o secretário de Economia, Ney Ferraz.

“A determinação do governador Ibaneis Rocha é trabalharmos sempre na construção de um ambiente favorável para o desenvolvimento econômico da nossa cidade. E a redução do ITBI converge nesse sentido, pois estimula as transações imobiliárias, novas construções, gera emprego e renda. Além disso, estamos estimulando também a arrecadação do ICMS, com a venda de material de construção, por exemplo. Ou seja, a redução é na verdade um estímulo para o crescimento da nossa economia. O melhor é que não se trata de uma medida temporária. A proposta do governo é manter as alíquotas de 2% para transações de imóveis usados e 1%, no caso de novos imóveis”, detalhou Ney Ferraz.

A medida foi bem recebida por diferentes setores. Para o presidente do Sinduscon-DF, Adalberto Valadão Júnior, a medida mostra uma visão inteligente do governo.

“Cabe a gente ser bastante grato e reconhecer esse esforço que o governador fez. São basicamente três motivos importantes pelo qual isso nos orgulha e nos agrada muito. Primeiro, é uma demonstração de sensibilidade com os pleitos do setor. Segundo, é a correção de um erro histórico, que como eu falei, aconteceu há cerca de 10 anos, quando numa sanha arrecadatória, o governo anterior aumentou o ITBI, prejudicando não só o setor produtivo, mas também boa parte da população. E terceiro, demonstra uma ideologia pouco presente hoje entre os políticos, mas que deveria estar mais presente e que é muito importante, que é compreender que carregar, que colocar peso sobre o empresário, sobre a população, isso só atrasa a vida de todo mundo”, avalia.

Em visão semelhante, o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), José Aparecido da Costa Freire, comemorou o anúncio. “Há tempos destacamos a necessidade de reduzir a carga tributária como uma medida essencial para impulsionar o investimento, a expansão e a inovação nos negócios. Essa iniciativa do GDF promove benefícios amplos, como a facilitação da regularização de imóveis, a redução de custos operacionais e o estímulo à formalização”, avalia.

Atualizado em 22/11/2024 – 23:37.

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